15-10-2016, 01:49 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 15-10-2016, 01:53 PM por Mandrake.)
Putin tomou como preparativos para um ataque contra a OTAN. O problema é a Síria: Putin defende a manutenção de Assad para manter uma zona de influência no Oriente Médio.
Já os EUA querem trocar o ditador sírio por alguém mais alinhado aos interesses americanos na região do Oriente Médio. Enquanto os EUA permitem o avanço do ISIS sobre o governo de Assad, os Russos tem atacado sistematicamente os rebeldes sírios contrários ao regime de Assad, o que naturalmente também tem isolado o avanço dos radicais islâmicos na região.
O plano americano era simples: assim que os radicais derrubassem Assad, a OTAN empurraria os radicais novamente para o Iraque criando uma área de isolamento próxima a fronteira turca.
O que os Russos não pretendem é extirpar os rebeldes, mandar os radicais islâmicos de volta para o Iraque e manter Assad na região.
As tensões entre EUA e Rússia aumentaram na Síria exatamente por essa briga de poder. Mas essa é apenas mais uma gota em um copo que já está bem cheio.
Desde 2013, Obama (tem gente que acha que ele é comunista), deseja reativar a Guerra nas Estrelas (o antigo projeto do escudo anti mísseis da Era Reagan, sim confrades, democratas tomando pra si uma idéia republicana, pois se tem alguém que ainda não sabe, quem manda nos EUA são seus militares, fieis defensores da Constituição Americana, independente se o presidente que está la é democrata ou republicano).
A insistência do governo americano em construir um escudo anti misseis na Polônia e Romênia (coincidência que queiram fazer isso no leste europeu), para proteger a Europa da suposta ameaça norte coreana e de terroristas do Oriente Médio, assim como a construção do Domo de Ferro (o mega escudo antimísseis israelense que permite pegar 90% dos misseis lançados a menos de 200 km de distância), foram um recado claro:
EUA-Europa-Israel (um dos 3 eixos mundiais) estão preparando a defesa e sobretudo aperfeiçoando a tecnologia de defesa contra artefatos nucleares através do desenvolvimento desses dois escudos (Europa e Israel), com o objetivo de criar uma muralha intransponível exatamente nos Estados Unidos, tendo antes disso duas "barreiras de contenção" no leste europeu e oriente médio que também poderiam anular ataques vindos na direção da costa leste (capital Washington e Ny), ainda que a costa oeste ficasse menos guarnecida a um ataque pelo estreito de Boering, exatamente o projeto final (um escudo anti misseis a partir da costa oeste americana), simplesmente colocando os EUA na posição de potência bélica imbatível do planeta.
A maneira que Putin enxerga, de conter essa escalada, é forçar uma acordo diplomático com a Europa.
Através de uma ameaça de guerra próxima da região, que elimine os escudos do leste europeu, permitindo tempo para que Putin reorganize novas estratégias, já que ele contava com a eleição de Trump, e sabe que isso não vai acontecer, precisando de mais tempo para conter o avanço americano na reativação do Projeto da Guerra nas Estrelas (escudo anti misseis).