18-01-2016, 08:41 PM
(18-01-2016, 07:50 PM)THOTH Escreveu: Bom texto. Não lembrava dele.Um pedaço do meu texto que fiz sobre esse assunto:
Vai pros meus backups do Fênix!!!
Sobre o vazio existencial. O homem precisa de um sentido para a própria vida e é ele quem deve dar sentido à ela.
A respeito disso, para aprofundamento, recomendo o livro do Viktor Frankl: "Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração".
Para mim, descobri que o sentido da vida, a minha, é crescer pra deixar pra humanidade algo que trancenda-me, que me faça ser lembrado após essa curta vida terrena. É esse o ideal que os grandes homens sempre buscaram. Não por orgulho para serem lembrados, mas para terem um sentido de propósito e responsabilidade com a própria existência. Criando seu sentido de vida ao mesmo tempo que alcança os objetivos pessoais e consegue deixar sua marca na humanidade.
Pretensão demais? Não sei rsrs. Mas é o que me motiva acordar toda a manhã.
Sobre o vácuo existencial, Viktor Frankl, um médico psiquiatra austríaco afirma em seu livro "Um homem em busca de um sentido":
" Como se sabe, o termo latino finis tem dois significados: fim e meta. A pessoa cuja situação não permite prever o final de uma forma provisória de existência também não consegue viver em função de um alvo. Ela também não consegue mais existir voltada para o futuro, como o faz a pessoa numa existência normal"
"Em vez de transformar as dificuldades externas da vida no campo de concentração numa prova de sua força interna, elas não levam a sério a existência atual, e depreciam-na para algo sem real valor. Preferem fechar-se a esta realidade ocupando-se ainda apenas com a vida passada"
Frankl afirma que pessoas sem um sentido forte de vida, sem uma vocação e objetivos fortes, tendem a entrarem em um vácuo existencial e serem infelizes em sua vida. Ele pôde observar isso quando esteve um tempo em Auschwitz(campo de concentração nazista). Ele observou que os judeus que tinham um forte sentido de vida conseguiram suportar o inferno de Auschwitz. Com essas observações e sua própria experiência no campo de concentração, desenvolveu a logoterapia no ramo da psiquiatria.