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Complexo de Israel: comunidades do RJ têm traficante que persegue quem não pratica sua religião; vídeo mostra freira sendo agredida

[color=var(--glb-theme-clr-text-aux)]O dono do Complexo, Álvaro Malaquias Santa Rosa, o traficante Peixão, se diz evangélico, não permite a prática de religiões de matrizes africanas nas comunidades nem de celebrações católicas.[/color]

Na última quinta-feira (24), moradores do Rio viveram uma manhã de terror. Trabalhadores e crianças a caminho da escola ficaram encurralados em ônibus, carros e atrás de muretas da principal avenida da cidade. Eles tentavam se proteger de um tiroteio intenso entre a polícia e traficantes. Três pessoas inocentes morreram.

Os bandidos ocupam o Complexo de Israel, um conjunto de favelas onde um traficante se cerca de conforto, enquanto persegue e pune quem não pratica a mesma religião que ele. Veja no vídeo acima.

[color=var(--glb-theme-clr-title)]Rotina de medo e violência

O Complexo de Israel é o nome dado a um conjunto de favelas na Zona Norte do Rio que foi criado pelos traficantes da facção Terceiro Comando Puro (TCP). Durante a pandemia, o grupo expandiu seu território, assumindo o controle de cinco favelas.

Como todas as facções criminosas, o TCP impõe uma rotina de medo e violência aos mais de 130 mil moradores que vivem ali, mas vai além: no Complexo de Israel, religiões diferentes da seguida pelo chefe do tráfico não são toleradas.
O dono do Complexo de Israel é Álvaro Malaquias Santa Rosa, o traficante Peixão. Ele é um dos criminosos mais procurados e é alvo de sete mandados de prisão. Peixão se diz evangélico, não permite a prática de religiões de matrizes africanas nas comunidades nem de celebrações católicas.
Em um vídeo, um traficante da facção aparece agredindo violentamente uma freira.
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"Se você não compactua, se você não está junto, não adere ao novo comando e às normas que são estabelecidas, muitas vezes você é expulso ou assassinado. Nesse caso, você tem também uma nova expressão, uma nova dimensão que é uma certa violência vinculada à prática de não adequação à sua linha religiosa adotada nesses territórios", explica Eduardo Ribeiro, pesquisador da UERJ.

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Um levantamento da Polícia Civil mostra que o grupo de Peixão é suspeito de desaparecer com pelo menos 28 pessoas desde 2017. Até hoje ninguém foi encontrado.[/size][/color]

[color=var(--glb-theme-clr-text-aux)][size=undefined]Nas ruas, os criminosos fizeram barricadas e abriram valas enormes para impedir a passagem da polícia, além de usar câmeras e drones para monitorar as comunidades.
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No último dia 10, as polícias Civil e Militar entraram em uma das comunidades para tentar prender o Peixão, mas ele fugiu.
[color=var(--glb-theme-clr-text-aux)][size=undefined]A polícia descobriu que a rede criminosa financia uma vida de luxo e bem-estar exclusiva para os criminosos, que possuem imóveis com piscina, sauna e até uma lagoa artificial.[/size][/color]

[color=var(--glb-theme-clr-text-aux)][size=undefined][color=var(--glb-theme-clr-title)]Reação do governo

Na operação no Complexo de Israel, a polícia admitiu que não tinha dados de inteligência para prever o tamanho da reação dos criminosos, mas o governador do Rio nega falhas na política de segurança pública.[/color][/size][/color]

[color=var(--glb-theme-clr-text-aux)][size=undefined]Fonte: Complexo de Israel: comunidades do RJ têm traficante que persegue quem não pratica sua religião; vídeo mostra freira sendo agredida | Fantástico | G1[/size][/color]

Isso só pode ser obra do MOSSAD