01-04-2024, 09:57 PM
Enfim, terminei de ler O Eterno Marido, do Dostoiévski.
É a história de um (re)encontro entre o Eterno Marido, Pávlovich, com Veltchaninov, seu antigo amigo (e que não o vê há quase 10 anos) e também amante de sua donzela. E não o único, inclusive.
Veltchaninov era um playboy na adolescência, gostava de humilhar a quem ele julgava inferior. Já na "entrada da velhice", começa a ter crises de consciência.
O pontapé inicial dessas crises foi começar a se deparar, na rua, com um homem usando um chapéu com uma fita de luto. Ele não reconhece de cara o sujeito, mas sabe que o conhece. Sabe também que a figura desse homem, até então estranho, causa sentimentos ruins nele.
Até que o homem, um dia, praticamente invade sua casa.
O homem é ele, Pávlovich. Depois de quase 10 anos sem se verem, ele aparece na casa de Veltchaninov e anuncia a morte de sua amada, Natália Vassílievna.
Até aqui, não dá para saber o que quer Pávlovich. Ele sabe do caso de sua donzela puritana com Veltchaninov? Sabe de outras traições? Ele quer vingança?
Mas uma coisa dá para saber: Pávlovich é um baita de um corno. Se fosse disputar o campeonato de maior mangina do ano, com certeza seria favorito ao título.
Com o desenrolar da história, surgem várias facetas ocultas dos personagens. Facetas parecidas, dentre suas diferenças.
Para piorar essa desonrosa história, surge Lisa, filha de Natália Vassílievna.
Veltchaninov faz algumas contas e percebe que a criança tem grandes chances de ser sua. O ponto é: até que ponto da história pervertida da esposa, Pávlovich, o Eterno Marido, conhece?
Esse livro é até uma boa obra de entrada para quem quer começar a ler Dostoiévski.
Porém, tendo em vista que existem outros livros bem melhores e que podem servir para o mesmo objetivo, indico (para quem quer começar e não necessariamente nessa ordem):
- Duas Narrativas Fantásticas
- Noites Brancas
- Memórias do Subsolo.
Bom livro, mas confesso que não me causou nenhum tipo de espanto ou surpresa (sentimentos comuns, quando se trata de Dostoiévski). Não sei se é pelo fato do livro não ser lá uma grande obra prima do autor ou se é pelo fato de que já estou acostumado e, por isso, já espero merdas acontecerem no desenrolar da história.
Na real, acredito ser as duas coisas.
É a história de um (re)encontro entre o Eterno Marido, Pávlovich, com Veltchaninov, seu antigo amigo (e que não o vê há quase 10 anos) e também amante de sua donzela. E não o único, inclusive.
Veltchaninov era um playboy na adolescência, gostava de humilhar a quem ele julgava inferior. Já na "entrada da velhice", começa a ter crises de consciência.
O pontapé inicial dessas crises foi começar a se deparar, na rua, com um homem usando um chapéu com uma fita de luto. Ele não reconhece de cara o sujeito, mas sabe que o conhece. Sabe também que a figura desse homem, até então estranho, causa sentimentos ruins nele.
Até que o homem, um dia, praticamente invade sua casa.
O homem é ele, Pávlovich. Depois de quase 10 anos sem se verem, ele aparece na casa de Veltchaninov e anuncia a morte de sua amada, Natália Vassílievna.
Até aqui, não dá para saber o que quer Pávlovich. Ele sabe do caso de sua donzela puritana com Veltchaninov? Sabe de outras traições? Ele quer vingança?
Mas uma coisa dá para saber: Pávlovich é um baita de um corno. Se fosse disputar o campeonato de maior mangina do ano, com certeza seria favorito ao título.
Com o desenrolar da história, surgem várias facetas ocultas dos personagens. Facetas parecidas, dentre suas diferenças.
Para piorar essa desonrosa história, surge Lisa, filha de Natália Vassílievna.
Veltchaninov faz algumas contas e percebe que a criança tem grandes chances de ser sua. O ponto é: até que ponto da história pervertida da esposa, Pávlovich, o Eterno Marido, conhece?
Esse livro é até uma boa obra de entrada para quem quer começar a ler Dostoiévski.
Porém, tendo em vista que existem outros livros bem melhores e que podem servir para o mesmo objetivo, indico (para quem quer começar e não necessariamente nessa ordem):
- Duas Narrativas Fantásticas
- Noites Brancas
- Memórias do Subsolo.
Bom livro, mas confesso que não me causou nenhum tipo de espanto ou surpresa (sentimentos comuns, quando se trata de Dostoiévski). Não sei se é pelo fato do livro não ser lá uma grande obra prima do autor ou se é pelo fato de que já estou acostumado e, por isso, já espero merdas acontecerem no desenrolar da história.
Na real, acredito ser as duas coisas.
Mateus 21:22