29-12-2023, 05:57 PM
Um relato sobre um fenômeno que já aconteceu comigo e vem acontecendo com vários homens em função da lesbianização das mulheres jovens.
Eu conheço a Real desde os meus 16 anos, o primeiro fórum que frequentava era o Homens Honrados e, naquela altura do campeonato, os mais antigos já davam conselhos que a única faculdade que valia a pena era Medicina.
Eu nunca fui de me perder com as vadias, então botei na minha cabeça que iria estudar pra caralho e passar naquela porra, embora não gostasse da ideia de ser médico porque acho uma atividade pouco exigente.
Quase gabaritei o ENEM, mas houve uma confusão envolvendo o Ministro Fernando Haddad (outrora Ministro da Educação) e a correção das redações, o famoso evento da Redação da Receita de Miojo - pode pesquisar nas notícias políticas - e eu tive que postergar o objetivo por mais 1 ano da vida. Isso foi duro, porque meus pais eram pobres e não botavam Fé que eu fosse passar em porra nenhuma, então catei meus livros velhos e passei quase 1 ano trancado no quarto com o objetivo de passar na FUVEST.
Infelizmente, não passei na USP Pinheiros e esse foi mais um golpe que doeu no meu orgulho. Tive que ir para uma Universidade Federal e, chegando lá, vi a latrina que era o lugar e pensei "caralho, vou me fuder por 6 anos seguidos nesse lugar, mas vou segurar o rojão nessa merda".
O Ensino na UF é bem ruim e os professores são tarja preta. Isso foi acumulando uma pressão na minha cabeça porque eu passava muitas noites em claro pra sustentar o rojão nos estudos e no hospital. Junto a isso, eu não tinha dinheiro pra nada além da passagem de ônibus.
Havia uma mulher muito linda na minha sala de aula. Era um absurdo de beleza, daqueles que poucas no Brasil podem ter. Branquinha, magra, cabelos pretos e olhos absurdamente azuis. Era a Neotenia em forma de pessoa.
Como essa mulher foi muito simpática comigo uma única vez e o meu senso de autorrespeito estava absolutamente minado pela falta de sono, pela falta de dinheiro e pela falta de tempo, eu desenvolvi um fetiche maluco pela mulher que me acompanhou durante 6 anos seguidos. Entretanto, no 3º ano a mulher começou a dar sinais que estava perdendo o controle e começou a aparecer com tatuagens pelo corpo e símbolos de arco-íris, se apresentando como "bissexual".
Eu conheço a Real desde os meus 16 anos, o primeiro fórum que frequentava era o Homens Honrados e, naquela altura do campeonato, os mais antigos já davam conselhos que a única faculdade que valia a pena era Medicina.
Eu nunca fui de me perder com as vadias, então botei na minha cabeça que iria estudar pra caralho e passar naquela porra, embora não gostasse da ideia de ser médico porque acho uma atividade pouco exigente.
Quase gabaritei o ENEM, mas houve uma confusão envolvendo o Ministro Fernando Haddad (outrora Ministro da Educação) e a correção das redações, o famoso evento da Redação da Receita de Miojo - pode pesquisar nas notícias políticas - e eu tive que postergar o objetivo por mais 1 ano da vida. Isso foi duro, porque meus pais eram pobres e não botavam Fé que eu fosse passar em porra nenhuma, então catei meus livros velhos e passei quase 1 ano trancado no quarto com o objetivo de passar na FUVEST.
Infelizmente, não passei na USP Pinheiros e esse foi mais um golpe que doeu no meu orgulho. Tive que ir para uma Universidade Federal e, chegando lá, vi a latrina que era o lugar e pensei "caralho, vou me fuder por 6 anos seguidos nesse lugar, mas vou segurar o rojão nessa merda".
O Ensino na UF é bem ruim e os professores são tarja preta. Isso foi acumulando uma pressão na minha cabeça porque eu passava muitas noites em claro pra sustentar o rojão nos estudos e no hospital. Junto a isso, eu não tinha dinheiro pra nada além da passagem de ônibus.
Havia uma mulher muito linda na minha sala de aula. Era um absurdo de beleza, daqueles que poucas no Brasil podem ter. Branquinha, magra, cabelos pretos e olhos absurdamente azuis. Era a Neotenia em forma de pessoa.
Como essa mulher foi muito simpática comigo uma única vez e o meu senso de autorrespeito estava absolutamente minado pela falta de sono, pela falta de dinheiro e pela falta de tempo, eu desenvolvi um fetiche maluco pela mulher que me acompanhou durante 6 anos seguidos. Entretanto, no 3º ano a mulher começou a dar sinais que estava perdendo o controle e começou a aparecer com tatuagens pelo corpo e símbolos de arco-íris, se apresentando como "bissexual".