23-11-2015, 11:16 AM
(22-11-2015, 03:25 PM)Rooster Escreveu: Assim nasce um nanico
(Coluna de Bernardo Mello Franco - Folha de São Paulo)
BRASÍLIA - A salada política do Congresso ganhou mais um ingrediente. Nasceu o Partido da Mulher Brasileira, a 35ª sigla registrada no Tribunal Superior Eleitoral. Apesar do nome, a legenda estreou com uma bancada 100% masculina. Tem sete deputados, todos homens.
"Eles vieram para ser cúmplices do nosso projeto", diz a presidente do PMB, Suêd Haidar. Nos próximos dias, ela promete anunciar a filiação de duas deputadas, que se elegeram pelos nanicos PTC e PMN.
Suêd também vem de uma legenda pequena, o PT do B. Em 1998, ela disputou uma vaga de deputada estadual no Rio. Ficou em 334º lugar, com apenas 3.490 votos. Em 2006, tentou concorrer ao Senado pela mesma sigla, mas teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral.
Perguntei se ela teme que o PMB seja visto como mais uma legenda de aluguel. "Isso nós jamais vamos admitir", respondeu. "Agora, se nos chamarem de nanicos, eu não vou me incomodar", acrescentou.
O estatuto do partido defende a "não submissão da mulher em relação ao poderio ainda dominante do homem brasileiro". Isso não quer dizer que será solidário às bandeiras feministas. "Sou contra a legalização do aborto", diz a dirigente. Dos sete deputados filiados, quatro são da Frente Parlamentar Evangélica.
Segundo a presidente, o PMB não tem opinião formada sobre os temas mais quentes em Brasília. Governo ou oposição? "Seremos independentes", ela responde. Ajuste fiscal? "Vamos votar caso a caso". Cassação de Eduardo Cunha? "Não temos nenhum posicionamento".
A nova sigla já foi usada pelo empresário Silvio Santos, que tentou disputar a Presidência pelo extinto Partido Municipalista Brasileiro. Agora era cobiçada pelo deputado Capitão Augusto, que circula na Câmara de farda da PM. Ele queria registrar o Partido Militar Brasileiro, inspirado nas ideias do golpe de 1964, mas terá que escolher outro nome. "O PMB já é nosso", diz Suêd.
PRONTO, A PIADA ERA ESSA
E a piada não acaba por aí. A "filósofa" Márcia Tiburi achou que um partido feminista era pouco e resolveu fundar mais um.
Filósofa Marcia Tiburi cria partido feminista: 'Para mulheres, crise de representação sempre existiu'
A #partidA é um movimento e uma proposta de partido por e para mulheres, explica Tiburi: 'questões concernentes aos direitos humanos, à solidariedade, à defesa das pautas do campo da esquerda entram no nosso feminismo'
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/sa...stiu.shtml
O festival de pérolas tá ótimo:
"Os feminismos e a democracia feminista é uma superação da dicotomia direita/esquerda".
O que me preocupa não é nem o grito dos esquerdistas, das feminazis, das mães solteiras, dos corruptos, dos maconheiros, dos cachorrentos, dos LGBTs, dos sem caráter e sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons.