09-07-2023, 05:08 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 09-07-2023, 05:09 PM por Jota Jr.)
(09-07-2023, 02:40 PM)MacGyver Escreveu: Faz tempo que eu não leio um texto dessa qualidade, sobre o resumo do que se vive hoje em dia em termos de totalitarismo ideológico-progressista.
Até desenho animado está passando por re-leituras, e nessa o pepe le gambá, foi acusado de fomentar a cultura do estupro. Vejam só até onde vai a loucura desse povo.
https://www.google.com/amp/s/jovempan.co...html%3famp
Apesar de uma exortação implícita à ação da direita, pode ser que o movimento progressista não acabe ou se enfraqueça por meio de resistência ou luta dos conservadores. É bem possível que imploda sozinho, com essas minorias se matando entre si.
Basicamente é isso que acontece no fim, esses grupos começam a se implodir. Mas isso normalmente demora um pouco mais para acontecer graças à frase de Danilo Gentili:
"O politicamente correto não se trata do que se pode falar, mas sim, de quem pode falar".
Quando a turma progressista fala algo politicamente incorreto, vira só "gafe", ou faz um vídeo falando alguma merda do tipo: "Perdão, sou um homem tóxico em descontrução", ou só pede desculpas, e a mídia progressista abraça e diz que tá tudo perdoado.
Essas empresas, editoras e etc. fazem essa lacração por um único motivo: Acreditam que essa "inclusão" vai trazer um público novo e vão ganhar mais dinheiro com isso.
A regra sempre foi a seguinte: As pessoas conservadoras entendem que as pessoas tem liberdade para serem o que quiser, então faremos campanhas enormes para grupos específicos, assim ganhando o comércio desses grupos, e quanto aos conservadores, estamos tranquilos, eles continuarão a consumir pelos seus costumes.
Quando uma empresa está muito bem financeiramente, ela faz questão de se mostrar uma marca que respeita todos igualmente, investindo pesado na diversidade e tudo mais. Até um dia a grana acabar. Quando a grana acaba, aí o que vale é quem é mais produtivo pelo menor custo, seja homem ou mulher, cisgênero ou não, de qualquer orientação.
São dezenas de exemplos de gente que parecia progressista, mas que quando a coisa aperta, muda de opinião. Vou colocar alguns aqui:
- J K Rowling, escritora do Harry Potter. Casou e teve filho com um tranqueira, e como mulher e Msol, ficou vivendo de auxílio do estado até um dia alcançar o sucesso, e resolveu investir na defesa da mulher, como uma feminista. Muita gente surtou com ela, por ela criticar abertamente mulheres trans no esporte, dizendo que na visão dela elas mulheres trans estariam acabando com a chance das mulheres cis no esporte. Ela que é rica, com um produto incancelável, sofreu ataques, que em pouco tempo a turma percebeu ser fraca, pois dificilmente o chororô vai impactar as vendas de Harry Potter. Feminista mas fortemente contrária à algumas idéias progressistas.
- Maurício do Vôlei, em uma discussão boba (discussão estúpida mesmo) sobre o filho do Clark Kent, novo superman, ser bissexual. Ele disse achar isso errado, sem falar palavrões, sem ofender diretamente qualquer pessoa (humana), sem convocar ninguém para protesto, mas por ser bolsonarista, montaram em cima dele, até ser cancelado. Até ser demitido, até garantir que acabassem com a carreira dele. Não há chance de perdão. Resultado, sem ter o que fazer, jogaram ele no mundo político, e colocaram um novo Deputado federal de oposição ao governo.
Existe uma expressão nos Estados Unidos, "Go Woke, Go Broke".
Empresas que forçam a barra na lacração do marketing, estão começando a perder muita grana, e revendo seus conceitos.
A Gillette fez essa campanha de masculinidade tóxica... e teve que reestruturar o marketing:
https://campaignbrief.com/get-woke-go-br...writedown/
A Disney quando tentou lacrar suavemente no Buzz Lightyear:
https://thedirect.com/article/lightyear-...oss-report
(perda de 100 milhões de dólares com Buzz Lightyear) Mas nem tudo é culpa da Disney. Na época do lançamento de Frozen 2 (grande sucesso), teve uma pressão
forte de alguns setores da mídia que a "Elsa" de Frozen era a grande chance de ser oficialmente a primeira princesa lésbica da Disney.
A Bud Light, da Budweiser, que tem como seu maior público homens conservadores, resolveu fazer um marketing para atrair o público LGBT+, mas sem pensar se isso impactaria em seu maior público consumidor. Acharam que o público conservador seria mantido integralmente, e um novo público seria atraído. Resultado:
https://www.investors.com/etfs-and-funds...7-billion/
Aí você realmente acha que na Gillette, Disney, Budweiser somente pessoas progressistas são afetadas? Claro que não. O que as empresas fazem de melhor é aprender com o erro dos outros. Acontece essa implosão, reestruturação.
Vai lá a Nintendo, faz um filme despretensioso do Mario Bros, sem ter super enredo, sem pensar em focar em ideologia ou querer dar lição de moral nas crianças, e passa a ser uma das animações mais lucrativas dos últimos anos...