30-03-2023, 10:02 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 30-03-2023, 10:20 AM por Héracles.)
Caros confrades, voltemo-nos a esse tópico mais uma vez!
Trago aqui mais uma sugestão que julgo ser bastante pertinente a todos que objetivam evolução na direção de serem "homens inteiros". Para tal, faz-se necessário saber se expressar, e dito mais precisamente, saber escrever de forma clara e objetiva mas sem aparentar ser um sujeito de intelecto restrito a jargões do senso comum... e para ajudar nesse processo o seguinte livro me foi fundamental:
Schop dispensa apresentações, é um dos filósofos mais importantes do ocidente e inclusive dentro dos ambientes masculinistas está frequentemente sendo citado devido a sua habilidade de falar verdades de forma direta e sem rodeios. Sabendo disso, a primeira característica que salta aos olhos neste livro são as pedradas lançadas sem dó nem piedade a cada novo aforismo. Ele faz importantes considerações sobre os ditos "intelectuais" e sua forma porca de escrever, sobre a tendência ainda moderna de "adquirir conhecimento" e na incapacidade que a grande maioria tem em expor as suas ideias, e o fato inegável de que praticamente nenhum autor é original. Ele argumenta que essas tendências são consequência, entre outras coisas, de leituras excessivas, falta de inteligencia mesmo - e esses são os que mais vão dar voltas desnecessárias e irão usar palavras e termos aparentemente complexos para falar o simples - incapacidade de encontrar palavras adequadas aos próprios pensamentos, entre outras coisas.
Quanto a mim, como vocês bem sabem, eu tenho uma certa paixão pela escrita e literatura - pois tinha o blog e possuo dezenas de tópicos aqui - e uma das minhas principais aspirações é melhorar a forma como me expresso e desenvolver um estilo literário que seja leve, objetivo, talvez meio poético, mas que seja original. Dito isso, posso afirmar seguramente que esse livro é espetacular. Além do mais, como se trata de um filósofo, indiretamente somos levados e refletir sobre questões de cunho espiritual e existencial.
Mas você aí que não deseja ser um "escritor" ou semelhantes ... provavelmente você trabalhe em um emprego onde seja necessário escrever relatórios, oficios, laudos, ocorrências e seja lá o que mais. Ou talvez você seja um universitário que mal consegue escrever uma redação com 3 parágrafos sem ficar repetindo compulsoriamente as mesmas palavras estúpidas. Muito bem, esse livro vai te servir também, pois ajuda a nos fazer pensar de uma forma menos turva e de uma maneira que seja mais condizente com o nosso próprio intelecto, auxiliando principalmente no perceber palavras desnecessárias e redundantes que temos o costume de usar em textos formais. Também nos oferece insigts sobre o uso mais adequado da pontuação para o desenvolvimento de um estilo original e sem afetações.
Para instigar vocês, vou citar uns trechos do que vocês irão encontrar nessa obra:
E por fim
![[Image: 41QOThITj1S.jpg]](https://m.media-amazon.com/images/I/41QOThITj1S.jpg)
Schop dispensa apresentações, é um dos filósofos mais importantes do ocidente e inclusive dentro dos ambientes masculinistas está frequentemente sendo citado devido a sua habilidade de falar verdades de forma direta e sem rodeios. Sabendo disso, a primeira característica que salta aos olhos neste livro são as pedradas lançadas sem dó nem piedade a cada novo aforismo. Ele faz importantes considerações sobre os ditos "intelectuais" e sua forma porca de escrever, sobre a tendência ainda moderna de "adquirir conhecimento" e na incapacidade que a grande maioria tem em expor as suas ideias, e o fato inegável de que praticamente nenhum autor é original. Ele argumenta que essas tendências são consequência, entre outras coisas, de leituras excessivas, falta de inteligencia mesmo - e esses são os que mais vão dar voltas desnecessárias e irão usar palavras e termos aparentemente complexos para falar o simples - incapacidade de encontrar palavras adequadas aos próprios pensamentos, entre outras coisas.
Quanto a mim, como vocês bem sabem, eu tenho uma certa paixão pela escrita e literatura - pois tinha o blog e possuo dezenas de tópicos aqui - e uma das minhas principais aspirações é melhorar a forma como me expresso e desenvolver um estilo literário que seja leve, objetivo, talvez meio poético, mas que seja original. Dito isso, posso afirmar seguramente que esse livro é espetacular. Além do mais, como se trata de um filósofo, indiretamente somos levados e refletir sobre questões de cunho espiritual e existencial.
Mas você aí que não deseja ser um "escritor" ou semelhantes ... provavelmente você trabalhe em um emprego onde seja necessário escrever relatórios, oficios, laudos, ocorrências e seja lá o que mais. Ou talvez você seja um universitário que mal consegue escrever uma redação com 3 parágrafos sem ficar repetindo compulsoriamente as mesmas palavras estúpidas. Muito bem, esse livro vai te servir também, pois ajuda a nos fazer pensar de uma forma menos turva e de uma maneira que seja mais condizente com o nosso próprio intelecto, auxiliando principalmente no perceber palavras desnecessárias e redundantes que temos o costume de usar em textos formais. Também nos oferece insigts sobre o uso mais adequado da pontuação para o desenvolvimento de um estilo original e sem afetações.
Para instigar vocês, vou citar uns trechos do que vocês irão encontrar nessa obra:
Citação:"Uma grande quantidade de conhecimento, quando não foi elaborada por um pensamento próprio, tem muito menos valor do que uma quantidade bem mais limitada, que, no entanto, foi devidamente assimilada... só é possível pensar com profundidade sobre o que se sabe, por isso se deve aprender algo; mas também só se sabe aquilo sobre o que se pensou com profundidade".
Citação:"deste modo, o excesso de leitura tira do espírito toda a elasticidade, da mesma maneira que uma pressão contínua tira a elasticidade de uma mola. O meio mais seguro para não possuir nenhum pensamento próprio é pegar um livro nas mãos a cada minuto livre".
Citação:"A pobreza de espírito gosta de usar tal roupagem, da mesma maneira que, na vida, a burrice se disfarça com a solenidade e a formalidade (alô nossa pesquisadora aí kkk) ... Quem escreve de modo afetado é como alguém que se enfeita para não ser confundido e misturado com o povo; um perigo que o gentleman não corre, mesmo usando o pior traje. Assim como se reconhece o plebeu por uma certa pompa no modo de se vestir e pelo jeito embonecado, a mente trivial é reconhecida pelo seu estilo afetado".
Citação:"Em todo caso, é um esforço vão querer escrever exatamente como se fala.Em vez disso, todos os estilos de escrita devem conservar um certo vestígio do parentesco com o estilo lapidar que é seu precursor. Querer escrever como se fala é tão condenável quanto o contrário".
Citação:"Usar muitas palavras para comunicar poucos pensamentos é sempre um sinal inconfundível de mediocridade; em contrapartida, o sinal de uma cabeça eminente é resumir muitos pensamentos em poucas palavras. A verdade fica mais bonita nua, e a impressão que ela causa é mais profunda quanto mais simples for a sua expressão... em contrapartida, nunca se deve sacrificar à concisão a clareza, muito menos a gramática.
E por fim
Citação:"Quem escreve de maneira displicente confessa com isso, antes de tudo, que ele mesmo não atribui grande valor a seus pensamentos. Pois apenas a partir da convicção da verdade e importância de nossos pensamentos surge o entusiasmo que é exigido para buscar sempre, com incansável perseverança, a expressão mais clara, mais bela e mais vigorosa".
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram." (Xeones para o rei Xerxes)
