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Acho que o último que postei aqui foi o Pulp, do Bukowski.
Falando nisso, foi centenário dele há dois dias. Grande velho bêbado!
Depois de Pulp, li:
CATECISMO CONTRA O ABORTO - Pe. David Francisquini
Nos tempos atuais, onde a agenda abortista avança em todo o mundo, já não interessa qual o segmento do sujeito. Se for cristão, esse tipo de leitura tornou-se obrigatória. No livro o padre coloca as várias formas possíveis de aborto. Coisas brutais, totalmente desumanas e macabras. Não há outros adjetivos.
Interessante também que ele cita as grandes organizações e fundações que financiam a agenda esquerdopata em todo o mundo, como Soros e os Rockfeller.
Depois da França autorizar o aborto até os 9 meses de gestação, há pouquíssimos dias atrás realizaram um procedimento abortivo BRUTAL na menina que foi estuprada pelo tio. O bebê já tinha 6 meses de vida. Injetaram cloreto de potássio no coração do bebê. Queimou todo por dentro.
Sou totalmente CONTRÁRIO ao aborto em QUALQUER SITUAÇÃO.
É muito fácil lutar pelo direito de impedir alguém a nascer quando se está vivo, né?
===========
Iniciei o Fuga do Campo 14.
Queria iniciar esse livro há tempos. Até aqui - li cerca de 20% do livro, é o livro mais assustador que já li na vida.
Ganhou de Noite na Taverna e está um pouco na frente de MAX, da Sarah Cohen, que narra em primeira pessoa o primogênito da raça ariana.
Eu não gosto de reler livros, se fiz isso umas duas vezes na vida foi muito. Mas essa obra, MAX, é para ser lida, relida, rerelida, rererelida, enfim, puta que o pariu.
Para não perder o foco: Fuga do Campo 14 conta a história do jovem que viveu nos centros de concentração da Coréia do Norte por 23 anos e conseguiu fugir. Foi para a China, depois para os Estados Unidos.
ABSURDA AS HISTÓRIAS. SIMPLESMENTE ABSURDAS!
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18-08-2020, 10:03 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 18-08-2020, 10:16 PM por Libertador.)
(18-08-2020, 09:48 PM)hjr_10 Escreveu: Iniciei o Fuga do Campo 14.
Queria iniciar esse livro há tempos. Até aqui - li cerca de 20% do livro, é o livro mais assustador que já li na vida.
Ganhou de Noite na Taverna e está um pouco na frente de MAX, da Sarah Cohen, que narra em primeira pessoa o primogênito da raça ariana.
Eu não gosto de reler livros, se fiz isso umas duas vezes na vida foi muito. Mas essa obra, MAX, é para ser lida, relida, rerelida, rererelida, enfim, puta que o pariu.
Para não perder o foco: Fuga do Campo 14 conta a história do jovem que viveu nos centros de concentração da Coréia do Norte por 23 anos e conseguiu fugir. Foi para a China, depois para os Estados Unidos.
ABSURDA AS HISTÓRIAS. SIMPLESMENTE ABSURDAS!
Esse livro está na minha lista de futuras leituras também. As pessoas ficam horrorizados quando veem filmes contando os horrores nazistas contra os judeus, que de fato foram horríveis, e ficam se perguntando porque ninguém fez nada e como os soldados tiveram coragem de serem participantes daquilo. Mas não percebem que nos dias atuais a Coréia do Norte está fazendo algo pior ainda e quase ninguém está dando a mínima. Seria muito bom se todo esquerdista roxo que tenta implantar o comunismo morasse nesses campos de concentração junto com os prisioneiros por alguns anos para entender na própria pele o que tanto defendem.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.
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(18-08-2020, 10:03 PM)Libertador Escreveu: (18-08-2020, 09:48 PM)hjr_10 Escreveu: Iniciei o Fuga do Campo 14.
Queria iniciar esse livro há tempos. Até aqui - li cerca de 20% do livro, é o livro mais assustador que já li na vida.
Ganhou de Noite na Taverna e está um pouco na frente de MAX, da Sarah Cohen, que narra em primeira pessoa o primogênito da raça ariana.
Eu não gosto de reler livros, se fiz isso umas duas vezes na vida foi muito. Mas essa obra, MAX, é para ser lida, relida, rerelida, rererelida, enfim, puta que o pariu.
Para não perder o foco: Fuga do Campo 14 conta a história do jovem que viveu nos centros de concentração da Coréia do Norte por 23 anos e conseguiu fugir. Foi para a China, depois para os Estados Unidos.
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Esse livro está na minha lista de futuras leituras também. As pessoas ficam horrorizados quando veem filmes contando os horrores nazistas contra os judeus, que de fato foram horríveis, e ficam se perguntando porque ninguém fez nada e como os soldados tiveram coragem de serem participantes daquilo. Mas não percebem que nos dias atuais a Coréia do Norte está fazendo algo pior ainda e quase ninguém está dando a mínima. Seria muito bom se todo esquerdista roxo que tenta implantar o comunismo morasse nesses campos de concentração junto com os prisioneiros por alguns anos para entender na própria pele o que tanto defendem.
Aproveitando o gancho, quando você diz "mas não percebem QUE NOS DIAS ATUAIS A CORÉIA DO NORTE ESTÁ FAZENDO ALGO PIOR AINDA..." (caixa alta por minha conta), você está coberto de razão, pois o que acontece, de fato, é isso.
Essa fuga (do livro) ocorreu em 2003 ou em 2006, não me recordo com exatidão, mas é uma dessas datas. Quando terminar de ler, comento tudo certinho aqui.
Ou seja, as crueldades, torturas e matanças continuam acontecendo por lá. Todavia, a grande mídia e a esquerda se calam em relação a isso.
É por isso que eu afirmo sem pestanejar que comunismo é sinônimo de miséria, fome, crueldade, genocídio, tortura. Se você é comunista, então afirmo que você também é GENOCIDA, ASSASSINO!
Olha mais uma coincidência: acabou de estourar uma notícia da Coréia do Norte: o ditador Kim Jon-un, filho do ditador que na época da fuga do jovem de 23 anos dominava o país, ordenou que todas a famílias que possuem cães de estimação os entreguem na capital da Coréia do Norte, Pyongyang, pois serão executados, devido a onda de fome que deve devastar o país. Essa notícia é de agora e pode ser lida AQUI.
No livro, ele relata que brigava com sua mãe por comida e que a fuzilaram junto com o irmão mais velho em sua frente.
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@"hjr_10" , sempre atualize esse tópico... suas recomendações são ótimas - você sabe instigar a pessoa a querer ler o livro - .
Comprei esse MAX que tu disse, daqui uns dias posto o que achei.
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram." (Xeones para o rei Xerxes)
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23-08-2020, 07:26 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 23-08-2020, 07:28 PM por Subsolo.)
E hoje mais um livro entrou para a minha lista de favoritos: FUGA DO CAMPO 14, de Blaine Harden. PDF aqui.
Só a título de curiosidade: não o encontrei fisicamente, então li através do kindle paperwhite. Possivelmente, no futuro, tentarei adquiri-la fisicamente.
Estou um pouco perturbado e as ideias encontram-se embaralhadas em minha cabeça para postar aqui, mas gosto de aproveitar a euforia para escrever do que deixar a poeira abaixar.
As comparações com Max foram inevitáveis, pois os livros seguem a mesma linha. Não são iguais, as histórias não se confundem. Mas possuem o mesmo propósito. Achei que o FUGA DO CAMPO 14 foi um pouco menos romantizado. Mas, no fritar dos ovos, são livros perturbadores, chocantes, assustadores e, ao fritar dos ovos, Max acabou mantendo seu posto na prateleira dos épicos que já li. O final desse livro é qualquer coisa de absurdo.
Mas é dada a hora de falarmos de Shin In Geun.
Sabe o que assusta? Shin passou 23 anos no campo de concentração 14, da Coréia do Norte, e só conseguiu fugiu em 2005. 2005 FOI ONTEM, PORRA.
Ninguém diz absolutamente nada sobre o que acontece na Coréia, todos fingem não existir tortura, escravidão, coisas horrendas naquele país comunista desgraçado. SE VOCÊ DEFENDE UMA VÍRGULA DESSA IDEOLOGIA ASSASSINA DESGRAÇADA, SAIBA QUE VOCÊ TEM MINHA RAIVA, MEU ÓDIO, MINHA REPULSA E MINHA REVOLTA, SEU FILHO DA PUTA.
Pessoas vivendo em circunstâncias que eu não consigo descrever aqui. Não tem como.
Shin viu seus familiares serem executados. E ele achou correto. "Eles mereceram". Shin nasceu dentro do campo de concentração 14, então não tinha ideia do que era amor, família, amizade, companheirismo. NADA.
Caralho, tirei tantos prints de passagens dessa obra que se fosse colocar tudo aqui, seria o comentário mais longo da história desse fórum.
Então vou mencionar apenas outras barbaridades, para os camaradas terem a ciência do que traz esse livro.
Os guardas coreanos - que muitas vezes também passavam fome - estupravam as mulheres. Se isso resultasse em gestação, a mulher e o bebê iam para a vala.
Shin viu seu professor espancar sua colega de classe até a morte.
Shin chegou a trabalhar como mecânico de máquinas. Uma vez deixou uma cair e teve o dedo arrancado com faca de cozinha.
Shin foi torturado e colocado na brasa por longos meses (por um motivo surpreendente, não vou dar spoiler).
Enfim, tem mais um zilhão de coisas, mas evito contar aos camaradas.
Outro ponto importante salientar é que o livro confirma o que eu suspeitava: uma família de elite de Pyongyang, capital da Coréia do Norte, não possui nem metade dos luxos que uma família de classe média para baixo possui.
Os guardas da fronteira aceitavam subornos. Sabe o que pediam em troca? Comida.
Surpreendeu-me também uma passagem da obra que conta que os animais de estimação são incomuns, pois em períodos de fome exacerbada, as pessoas esfolam os animais para poderem comer.
Para tanto, no dia 18/08, terça passada, saiu essa notícia de que o desgraçado ditador coreano mandou confiscar caes para que fossem executados e servidos de almoço devido a falta de comida. A mídia se cala, a esquerda se cala, os Direitos Humanos se calam. VÃO PARA A PUTA QUE O PARIU!
Bom, só para encerrar, diante tanta desgraça, tortura, morte e miséria, trazer Deus ao debate. Por vezes aparecem pessoas na nossa vida que nem sequer conhecemos, mas que nos ajudam de uma forma inexplicável e a minha crença é de que isso é obra de Deus. Tenho certeza de que todos já passaram - ou conhecem alguém - por situações complicadíssimas e do nada aparece uma alma iluminada e te ajuda.
Shin só viveu para ser o primeiro refugiado a fugir do Campo 14 pois por várias e várias vezes essas pessoas apareceram em seu caminho.
Tanto no próprio Campo 14, quanto fora dele. Shin só conseguiu viver pois o professor que matou sua colega saiu e o substituto o ajudou bastante.
Para que Shin conseguisse atravessar a cerca de eletricidade, alguém teve de se sacrificar por ele.
Shin só conseguiu passar por China, Coréia do Sul e Estados Unidos, pois enviados de Deus estiveram no seu caminho.
Deus é o Senhor de todas as coisas e me arrepio de terminar esse comentário de um livro tão bárbaro falando Dele.
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@"hjr_10"
Essas versões do Lê Livros são completas?
Em tudo dai graças.
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(25-08-2020, 12:37 PM)Monarca Escreveu: @"hjr_10"
Essas versões do Lê Livros são completas?
Depende muito do livro, camarada.
Muitas versões são disponibilizadas na íntegra, outras nem tanto.
Acontece também da formatação do arquivo ser péssima, quando jogo no kindle e fica penoso para ler, já excluo e tento outro.
Geralmente quando eu baixo algum livro por lá, eu olho no skoob e amazon para comparar as edições, número de páginas, essas coisas.
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(13-07-2020, 11:29 PM)Libertador Escreveu: (06-10-2017, 07:39 PM)Carl Johnson Escreveu: - Um Ateu garante que Deus existe - Antony Flew
Comecei recentemente, um filósofo ateista resolve esfregar para o mundo inteiro que se converteu ao Teismo. Sim, um ateu virou cristão. Engraçado? Pois é, é o que me motivou a ler esse livro.
O que achou desse livro depois que terminou de ler? Vale a pena a leitura? Vi no livro que citei anteriormente, A história da vida, o autor citando esse daí em alguns trechos e fiquei curioso da sua análise para saber se vale a leitura ou não.
(27-10-2017, 11:08 AM)Temujin Escreveu: Cartas a Lucílio, Sêneca. Como alcançar a paz de espírito, este livro é um clássico estoico e superior à Meditações, de Marco Aurélio.
Estou lendo o Meditações de Marco Aurélio agora e estou achando excelente. Agora, se esse de Sêneca é ainda melhor, então deve ser muito bom mesmo.
Porque achou esse melhor que o Meditações de Marco Aurélio? Compartilha aí uma breve resenha se possível.
Já comprei o "A brevidade da vida" desse Sêneca e pretendo começar a ler em breve, mas nunca tinha ouvido falar do Cartas a Lucílio.
Libertador, na época da postagem não cheguei a ler muito a fundo. Só.o começo mesmo que ele vai explicando que sofreu muito preconceito pq estava deixando de ser ateu (traindo o movimento kkk) aí Dei uma brecada.
Vou reler esse livro esse fim de semana e farei o possível pra trazer uma observação clara Abs Libertador
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(25-08-2020, 12:37 PM)Monarca Escreveu: @"hjr_10"
Essas versões do Lê Livros são completas?
tenta isso:
https://b-ok.lat/s/?language=portuguese&...t=15568136
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01-09-2020, 09:19 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 27-09-2020, 05:25 PM por Libertador.)
Terminei de ler os seguintes livros:
Meditações de Marco Aurélio.
Tive dificuldade de terminar porque de fato o livro é cansativo para se ler como o @ Temujin havia dito. Outro ponto que me incomodou é que alguns trechos são de difícil compreensão, mas não porque eram difíceis pois olhando em outra tradução eram fáceis de compreender e textos difíceis lá eram fáceis nessa tradução que comprei. Mas, eu não estava afim de ler o livro 2x por ficar comparando trechos traduzidos de forma diferentes nos dois livros para entender o real significado e acabei me atendo somente a versão impressa que eu havia comprado.
Se quiser ler sobre estoicismo de forma fácil e direta sugiro o livro de Eclesiastes. Além de mais curto eu achei bem melhor e abordam de forma similar a efemeridade da vida.
Nota 8 de 10.
Li também Na Colônia Penal de Franz Kafka:
Fiquei completamente decepcionado com esse livro. Muita besteira para poucas lições, foi raso, podia ter aprofundado mais, fiquei impressionado de ver no final do livro juízes e outros magistrados idolatrando a obra como se fosse algo esplêndido. Talvez o livro faça mais sentido para quem é da área do direito porque pra mim foi bem raso.
Contou a história de um viajante, um guarda, um prisioneiro e um oficial, o nome de nenhum deles nunca é mencionado, a história se baseia somente nesses 4 personagens isolados no meio do nada. Sendo que só dois deles falam. Uma trama rasa e rápida. E conta a história de um oficial que seria como um ditador, que recebe a denuncia que sempre é tida como verdade e condena a vítima sem sequer a ouvir ou dar a ela o direito de se explicar, por um crime que a vítima nem sequer sabe qual foi e que ela morre sem nunca saber sendo torturada de forma cruel por 12 horas em uma máquina bizarra.
Acredito que muitos desses livros ditos obras-primas só são vendidos e conhecidos porque foram escritos por alguém famoso, se tirassem o nome do Kafka, autor de Metarmofose, e colocassem um nome anônimo em "Na colônia penal" e no "Cartas ao pai" e fosse lido pela primeira vez por juristas que hoje idolatram e outros fãs, e o colocassem como se fosse de um autor qualquer e como única obra dele, os dois livros seriam esquecidos e ignorados tão rápido que nem sequer lembrariam deles algum tempo depois. Mas como foram escritos por alguém famoso, eles exaltam e idolatram a obra enquanto tentam achar significados escondidos onde talvez nem existam.
Nota 4,5 de 10.
E o outro livro que li foi Visões do Céu de Ellen White.
O livro é um compilado das profecias e escritos da Ellen White sobre o céu. Dividido em capítulos por temas, conta como será lá e como funcionará. Elencando passagens bíblicas correspondentes. Achei o livro muito bom. O único problema que me incomodou é que ele é repetitivo em alguns trechos. Eles simplesmente pegam parágrafos inteiros que já tinham sido mencionados há algumas páginas atrás e repetem em outro contexto pois ele serviria para ambos os assuntos de cada capítulo. Achei uma repetição desnecessária que tornou a leitura cansativa em pequenas partes. Mas tirando isso o livro é muito bom.
Nota 8 de 10.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.
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ROMEU E JULIETA - WILLIAM SHAKESPEARE
Terminei de ler esse triste romance clássico do tão genial e estimado Shakespeare.
Acreditem se quiser, mas eu não conhecia a história dessa trama kkkkk.
Bom, ao que parece, Shakespeare não inventou a história, mas melhorou uma já existente, dando origem, então, ao romance da forma como conhecemos.
Não vou me atentar muito à história, pois a maioria dos camaradas já deve conhecer.
O que acontece é que, NA MINHA VISÃO, esse livro é ambíguo pelo seguinte: até a metade é chato demais, por conta de um cidadão chamado ROMEU (falarei daqui a pouco). Do meio em diante, aí sim, muitas reviravoltas, um desgraceira do cacete e o entusiasmo de ler a obra explode. Mas sou suspeito para falar, pois é o tipo de leitura que curto: esgotosfera, obscuridade, dor, desgraceira.
Os confrontos entre as famílias Capuleto e Montéquio só terminaram quando as duas partes constataram que seus filhos estavam, de fato, mortos, por conta de um amor proibido não vivido.
Cabe ressaltar também mais duas coisas, antes de falar do Romeu: os personagens são muito jovens, ele 15 e ela 13. Tudo acontece muito rápido. Se conhecem num dia, casam-se no outro, e por aí vai. A história de amor não vivida mais curta de todos os tempos hehe (olha a desgraceira aí, final feliz é o caraio).
Bom, agora preciso falar do sujeito chamado Romeu.
Eu li a obra pelo kindle, mas o livro físico chegou essa semana e adianto que a versão da editora Penguin é excelente, ao passo que a versão da Saraiva (que foi a que li no kindle) é mais difícil de ler.
Como no aparelho aparece a porcentagem já lida, por volta de 45% cheguei a comentar com o camarada @ Libertador a mesma coisa que ele postou ali em cima, a respeito do livro do Kafka, que a obra só é considerada boa pelo cacife de quem a escreveu.
É óbvio que a minha opinião sobre a peça mudou, é excelente (claro que eu também não me atreveria a falar mal de Shakespeare), mas o Romeu faz a leitura ser muito penosa. Por isso que digo que depois da metade o livro embala, pois é quando o fdp morre
Os conhecimentos da Real influenciam nessa crítica ao Romeu, pois o sujeito é um verdadeiro mangina bobalhão.
O cara é tão chato que perguntam "e aí, Romeu, beleza?" e o filho da puta começa a filosofar tristemente, com o coração em pedaços, um sofrimento terrível por uma mulher (menina) que ele acabara de conhecer.
Puta que o pariu, Romeu é chato demais, CARALHO
Sabe aquela camarada sofrendo por mulher, que dá vontade você dar um tapa na fuça de dizer "caralho, velho, vira homem filho da puta"? Então, é isso que dá vontade fazer com o Romeu.
Enfim, é uma baita história, um baita amor que não aconteceu hehe.
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Terminei Os Segredos da Mente Milionária.
Como já tem um ótimo tópico resumindo a obra aqui no fórum, não tenho nada de muito impactante a acrescentar sobre o livro especificamente.
Sobre as leituras em geral, foi o primeiro livro que li aplicando uma dica que aprendi esses dias atrás, que é usar post its para fazer marcações.
Não tinha pensado nisso antes, mas é uma baita ideia. Marquei as páginas e ensinamentos mais importantes para agilizar as buscas futuramente, caso precise.
No mais, foi o 26º livro do ano de 2020. Essa quantidade expressiva se dá pelo fato de que li muitos clássicos menos volumosos e acho que foi uma estratégia acertada. Aos poucos você vai ganhando caixa para poder partir para os clássicos mais complexos e volumosos.
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20-09-2020, 12:25 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 27-09-2020, 05:26 PM por Libertador.)
Terminei de ler Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley:
Que livro ruim. Foi o @ Indomável que sugeriu ele no clube de leitura e o infeliz nem participou. Foi o pior livro que li esse ano. Fico imaginando esse povo que fica dando prêmios para livros como esse dizendo que são obras-primas, devem ser os mesmos que dão prêmio nobel da paz para ditadores genocidas ou Oscar por motivos ideológicos em vez de qualidade do trabalho, esses prêmios e honrarias são corrompidos não dá para se levar nada a sério, enfim, vou comentar melhor sobre porque achei ele tão ruim lá no próprio tópico da discussão complementando o que já escrevi por lá. Link AQUI.
Nota 1 de 10.
Terminei de ler também Mamba Mentality do Kobe Bryant:
O livro não é ruim, mas eu esperava bem mais. Algo como uma auto-biografia como o do livro do fundador da Nike que li, algo como o video que vou postar abaixo. No início podemos tirar alguma lições boas, mas o livro acaba se tornando mais um compilado de agradecimentos dele para as pessoas que passaram por sua carreira e fica por isso mesmo. É basicamente um momento de despedida da carreira e nostalgia do que viveu. Também conta um pouco das estratégias que ele usou para marcar algumas grandes estrelas da NBA. Se você não assiste os jogos de basquete, conhece pouco os jogadores e nem joga profissionalmente, posso afirmar que o livro não ajuda muito. Dá pra se aprender 10x mais no documentário que deixo no final da postagem do que lendo o livro do próprio autor. Mas, como não tem tanta coisa útil eu aproveitei e compilei todas as informações úteis já que são poucas e postarei em spoiler abaixo pra facilitar a vida dos curiosos de plantão que não sabem ler em inglês.
Outra parte chata é que o livro não segue uma cronologia lógica nem nada do tipo, vai agradecendo um treinador, depois passa para o agradecimento de uma fisioterapeuta e de como ela ajudou a curar as lesões, depois já pula para agradecer um parceiro de equipe, depois fala de um jogo importante e volta a agradecer outra pessoa, vai assim migrando totalmente.
Nota 5 de 10.
Vou citar aqui em Spoiler os trechos interessantes que compilei.
Ele fala que se preparava para os jogos mentalmente e enquanto os outros jogadores gostavam de colocar fones de ouvido e músicas, ele gostava de ouvir o ambiente, sentir a energia da torcida, sentir o clima, mas para ninguém ficar incomodando, ele colocava um fone de ouvido sem som para acharem que estava ouvindo música como os outros e assim ele mantinha o pessoal longe e sem tentar contato. Era uma espécie de processo meditativo. Eu também acho bem melhor se concentrar assim quando tenho algum evento importante do que ouvindo música alta. Por isso achei esse trecho interessante.
Ele também forçava todos os jogadores e parceiros de equipe a se tornarem a melhor versão de si mesmos. Não tentava fazer isso só consigo mesmo, mas buscava ver formas de estimular os outros a fazer o mesmo e criava uma abordagem específica para cada um de acordo com a personalidade e habilidade deles. Continuou fazendo isso até o final com todos.
Conforme ele foi envelhecendo ele foi focando mais no pré-treino e aquecimentos para evitar lesões nos jogos, sempre ouvindo seu organismo e se adaptando ao que ia surgindo. Dizia que não seguia um cronograma rígido, mas ouvia o corpo e via o que precisava treinar naquele dia, e se o corpo estava muito exausto e pedindo descanso ele simplesmente descansava.
Outra coisa, ele diz que não era obcecado pela vitória e não ficava desesperado em ganhar, na verdade, o objetivo dele era jogar o melhor que fosse capaz, independente de ganhar ou perder, ele queria sair da quadra com o sensação e a certeza que deu o seu melhor. Dizia que isso não era sobre ganhar, era um estilo de vida. Fazia isso nos campeonatos, como nos treinos, na musculação, na recuperação, no estudo dos jogos anteriores pelos videos e até mesmo enquanto os outros estavam de férias fora de temporada e sem jogos ele continuava treinando como se estivesse em plena temporada de campeonatos. E ele adaptou a sua rotina e a da família inteira para convergir em mantê-lo focado. E ele separava um horário para passar com as filhas, e alterou seu horário de treino para ter tempo para elas mesmo durante seu estilo de vida intenso, então ele nunca abriu mão da família, mas aprendeu a conciliar as coisas de forma saudável e planejada. Tanto que todos sabiam que ele só descansaria quando se aposentasse e que o tempo que tinham com ele era esse horário que ele reservou na agenda todos os dias para elas. Então, enquanto nas férias os outros jogadores iam para festas, viagens com a família para compensar a falta de contato durante a temporada de jogos, ele continuava treinando intensamente sem se abalar porque já tinha uma rotina saudável e bem definida e não queria mudar ela.
Um ponto interessante foi quando ele quebrou o dedo e isso comprometeu totalmente o arremesso dele, o dedo nunca se recuperou e ele teve que aprender a jogar com a dor, e ele não podia mais arremessar como antes, então, ele aprendeu a arremessar de uma nova maneira que não precisasse usar o dedo quebrado e trabalhou pesado nisso, treinou sem parar de forma focada até se tornar tão bom nesse novo arremesso quanto era no arremesso antigo. Ele simplesmente se adaptava a realidade rapidamente em vez de ficar se lamentando. Na vida da gente é assim também, as vezes surgem imprevistos que nos obrigam a criar novas maneiras do zero para conseguir manter o ritmo, é fazer isso, ou ficar se lamentando pra todo mundo de como você era bom antes e agora sofreu um problema que estragou tudo.
Quando ele lesionou o tendão de aquiles, ele disse que foi para ele como escalar o everest, foi o momento mais difícil e doloroso para superar. Mas, com muito esforço ele conseguiu.
Ele conta também que depois que alcançou um patamar de consistência que nada, seja emocionalmente, mentalmente, fisicamente e estrategicamente, podiam parar ele ou tirar ele do foco, não importava o que acontecia, ele se adaptava rapidamente e se mantinha em um nível de excelência absurdo. Dizia que alguns não conseguiam entender como ele se mantinha por tanto tempo no ápice do rendimento e não caia de forma alguma, sendo que alguns chegavam nesse ápice por curtos períodos e depois o rendimento caia rapidamente e era difícil voltar a isso. Menos pra ele, entrou nesse ápice e nunca mais saiu, não importava o quanto tivesse sido bom no jogo passado, ele tentava ser ainda melhor no próximo, não importava quantos jogos tinha perdido, ele tentava entrar na quadra e dar o seu melhor no próximo jogo. Ele diz que não consegue realmente explicar isso, mas só acabou quando ele se aposentou. (Inclusive no último jogo dele antes de aposentar ele também jogou absurdamente deixando todo mundo boqui-aberto). O cara realmente era uma lenda.
O engraçado é que ele era perfeccionista com todos os detalhes, até mesmo o tênis que usava ele ligava na fábrica e pros engenheiros e mandava alterar vários detalhes para melhorar o amortecimento, o material, o interior e etc, e que enquanto uns focavam em tênis bonitos e estilosos ele procurava um que melhorasse a performance ao máximo dando um trabalho imenso aos engenheiros (ou designers, não sei como se chama quem projeta os tênis). E se o tênis fosse feio ele não estava nem aí.
Na juventude ele se preocupava muito com o que ia falar a mídia e com a sua imagem, depois de mais experiente ele decidiu tacar o foda-se e ser ele mesmo e agir de forma totalmente franca sem se estressar se iam gostar dele ou não, porque concluiu que não importa o que acontecesse as pessoas iam gostar dele ou não.
Ele dizia que era importante conhecer os oponentes, então assistia vários videos de jogos antigos e estudava os oponentes e a forma como eles agiam, e treinava táticas para neutralizar e derrubar eles. Cada jogo ele estudava os jogos antigos daquele time para entender o padrão de jogo de cada rival importante. Ele se preparava, se antecipava aos problemas e mudava o seu jogo caso algum deles fosse forte em um ponto que ele usava muito, pegando assim os rivais de surpresa e quando eles treinavam para se adaptar ao novo método dele ele já tinha treinado outro novo e pegava eles de surpresa de novo. Os caras nunca conseguiam marcar ele corretamente porque ele estava sempre um passo a frente. E mesmo quando alguém estudava e conhecia o jogo dele e ele percebia, ele mudava e fazia jogadas completamente inusitadas só pra quebrar a confiança do rival e deixar claro que não importava o quanto ele estudasse nunca conseguiria prever seus comportamentos. Ele construiu seu jogo para não ter um padrão fixo. E ainda afirmava que não importava se você tivesse jogado contra ele por anos, não conseguiria o marcar. Porque ele não tinha uma forma definida para você se basear. (Acho que ele queria dizer que era como o conceito da água do Bruce Lee, se adaptava ao que estava acontecendo e mudava de jogo e estilo tão rápido quanto necessário)
E ele relata como ele aprendeu a neutralizar os melhores dos melhores dos outros times, fala um pouco sobre os padrões deles e estrategias eficazes que usou. E tinha um lá chamado Dwyane que era extremamente dificil e ele sentou e estudou toneladas de jogos antigos junto com outros jogadores do time até conseguirem entender como agir. E eu achava que o basquete era treino e não tinha esses estudos de videos dos rivais.
Ele deixou claro que tudo que ele lia, assistia e fazia era unicamente focado para melhorar o seu jogo, ele não perdia tempo vendo coisas que não tinha relação com o seu objetivo principal, sendo assim, se dá a entender que ele não acompanhava política, economia, como ia investir o seu dinheiro e acompanhar bolsa de valores para saber se está ganhando ou perdendo dinheiro, noticias diárias de jornal e televisão, entretenimento e coisas que tomam muito tempo e não agregariam em nada na melhora do seu jogo. Isso sim é um foco extremo, e deu a entender que para fazer isso ele optou em estar temporariamente alienado ao que acontece ao redor até se aposentar.
E ele também conta que quando se lesionava, ele não permitia que o abalasse de forma alguma e já pensava "O que eu preciso fazer para voltar aos 100%?" Esse era o mindset dele. Dizia que nunca deixava o medo ou pânico tomar conta da mente dele e trabalhava na solução do problema com dedicação total. Se questionava: "Isso vai se tornar pior se eu jogar?" se a resposta fosse que ia doer mas não ia piorar, ele jogava e treinava em 100% da capacidade.
Dizia que a agonia de perder era baixa e a alegria de ganhar campeonatos e jogos era imensa. Mesmo assim, isso era a mesma coisa pra ele, porque mesmo perdendo 50 jogos ou ganhando um campeonato ele treinava com a mesma intensidade na academia e nas quadras no dia seguinte. Para ele não mudava nada.
Tudo isso está no início do livro, os 30% iniciais, que é a parte útil, todo o restante foi o que relatei acima de majoritariamente ser agradecimentos e elogios a jogadores e outras pessoas que passaram por sua carreira.
Lendo o livro fiquei imaginando que alguns fazem um esforço tão grande, dão literalmente tudo de si, por um prêmio perecível e temporário, algo efêmero, esse ano um ganha o campeonato, ano que vem outro, e por aí vai, e quando morre não leva nada. Imagina então a importância para quem é cristão de buscar com a mesma seriedade que esses atletas de alto nível buscam troféus e anéis passageiros buscarmos a salvação que é algo que acreditamos ser uma recompensa eterna que durará para sempre. Não deveríamos levar com seriedade e compromisso ainda maior do que eles que buscam coisas terrenas e passageiras? Com certeza. Postei uma reflexão exatamente sobre isso no fórum aqui: Chamado a mais elevada norma. Para quem é cristão é leitura indispensável.
Agora, segue o excelente video que citei no início do texto:
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.
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24-09-2020, 12:44 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 27-09-2020, 05:26 PM por Libertador.)
Terminei de ler Desobediência Civil do Henry Thoreau:
O livro foi indicado pelo @ Fernando_R1 neste tópico: Desobediência Civil Pacífica.
E também indicado pelo @ Gorlami neste tópico: Desobediência Civil.
Comprei o livro nessa última remessa depois que li ambas as indicações e estava na fila esperando eu terminar os dois livros que postei anteriormente aqui. Terminei de ler hoje.
Não imaginava que um livro tão curto pudesse ser tão bom. Um dos melhores livros que li. Se aprofunda muito bem na solução do dilema entre obedecer a lei que te ordenam ou em obedecer a própria consciência quando ambos se opõem. Para mim o livro fez muito sentido e abordou um ponto que eu acho muito importante. Você deve fazer o que acredita ser certo ou deve obedecer calado tudo que te mandam por medo das consequências? Será que deve obedecer quando te mandarem cometer injustiças em nome da lei só porque o governo diz que é legítimo mas que no fundo você considera errado? Seguir a própria consciência moral ou se render a vontade da maioria? O autor aborda soluções a esses dilemas humanos.
Não é atoa que influenciou personalidades como Mahatma Gandhi e Martin Luther King. E Eu acredito que muitos massacres e genocídios como os perpetrados pelos nazistas teriam sido evitados se os soldados soubessem e levassem a sério o que ele escreveu e passassem a se recusar a cometer injustiças mesmo se fossem mortos por isso. Levassem o próprio código moral acima das leis humanas.
Isso também se conecta com o livro que li e comentei aqui sobre mártires cristãos nos países comunistas e islâmicos nos dias atuais. Homens que decidiram que era melhor ser considerado um criminoso e transgredir a lei do que abrir mão dos valores morais que realmente acreditavam. Homens que decidiram que era melhor morrer do que pecar. E aí entra a questão que o autor trabalha: O governo tem autoridade para violar a liberdade de consciência do indivíduo?
Nota 10 de 10.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.
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(24-09-2020, 12:44 PM)Libertador Escreveu: Você deve fazer o que acredita ser certo ou deve obedecer calado tudo que te mandam por medo das consequências? Será que deve obedecer quando te mandarem cometer injustiças em nome da lei só porque o governo diz que é legítimo mas que no fundo você considera errado? Seguir a própria consciência moral ou se render a vontade da maioria? O autor aborda soluções a esses dilemas humanos.
Tomar esse tipo de decisão dentro das nossas vidas não é nem um pouco fácil, por isso é importante refletir bem sobre esses assuntos e formar SIM opiniões bem embasadas.
É esperado de um homem que ele tome decisões, ficar em cima do muro não é opção válida, e a melhor forma de fazer isso sem se arrepender é refletindo e assumindo princípios e valores pessoais e inegociáveis.
Um homem com escolhas é um homem livre.
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30-09-2020, 12:25 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 30-09-2020, 07:23 PM por Libertador.)
Terminei de ler o livro Fuga do Campo 14:
Eu li esse livro por indicação do @"hjr_10" aqui no fórum. E ele tinha razão, é um baita livro. Nota 10 de 10.
Ao contrário do Hjr_10, vou falar aqui com alguns spoilers do livro, para comentar algumas coisas com quem já leu que achei pertinente. Se você não gosta de spoiler e ainda vai ler, então só pula esse comentário. Você foi avisado.
Eu acho que nunca vi uma situação de vida tão absurda. Ter nascido dentro de um campo de concentração, no qual seus pais eram escravos e praticamente só ficaram juntos poucos dias (como recompensa dos guardas por bom comportamento). Ter sido criado sem a presença do pai (ele só podia dormir com a "mulher" 5x por ano), sem ter conhecido o irmão mais velho (escravizado no mesmo campo), competindo por comida com a mãe, ver ela sendo estuprada pelos guardas. Ser colocado pra ver o primeiro assassinato de escravos que tentaram fugir aos 4 anos de idade e ser educado e aprender como viver pelos próprios torturadores. Isso é surreal. Já é absurdo um adulto passar por isso imagina uma criança inocente.
Mais surreal ainda é o silêncio dos movimentos feministas, dos direitos humanos que defendem bandidos, e de todos os movimentos que atormentam os países livres por pautas sem sentido. Protestam e causam confusão justamente onde as pessoas são mais livres, enquanto se calam totalmente sobre os horrores que acontecem lá.
O que me impressionou é que normalmente quando vemos filmes de campos de concentração nazistas, união soviética e coisas do tipo as pessoas são arrancadas de suas vidas e colocadas no inferno. Nesse caso, o rapaz nasceu no inferno e o chamava de lar. Achava aquilo normal, aceitava todos os valores deturpados, porque aquilo era tudo o que conhecia, não tinha expectativas.
O suicídio lá é comum entre os que vieram de fora e tinham o contraste de realidade. E todos eram advertidos que quem se suicidasse os seus familiares sofreriam as consequências. Quem nascia lá raramente pensava em se matar. Afinal, não tinha nenhuma esperança a perder. E esse é um contraste que me chamou a atenção.
Só como curiosidade os campos de concentração norte-coreanos já duram 2x mais tempo que o Gulag e 12x mais tempo que os campos de concentração nazistas. Já funcionam a mais de 50 anos ininterruptos.
A comida de todos os escravos era uma dieta de fome de milho, repolho e sal. Só. Comiam isso todos os dias em quantidades mínimas para sobreviver. Os que não nasceram lá, sonhavam com arroz quentinho e outras comidas que conheciam de tanta fome que passavam. O rapaz do livro não sonhava com nada disso porque nunca tinha visto. Ele nem sequer sabia que existia EUA, China ou Coreia do Sul. Nem mesmo o que existia fora do campo de concentração dentro da própria Coreia do Norte. Não sabia nem quem eram os ditadores. Ele e os outros eram considerados tão inúteis que nem foram doutrinados como os outros sobre o líder e as propagandas comunistas.
Fazem jornadas de 15 horas de trabalho diárias, e não é trabalho simples, é trabalho de escravos, carregar muito peso, transportar carrinhos cheios de carvão, e fazem isso até morrerem por doenças e exaustão. A maioria morre antes dos 40 anos.
Eles são enviados aos campos sem nenhum processo judicial e muitos morrem sem saber do que foram acusados. Normalmente são presos por serem cristãos ou algum parente ter conseguido fugir do país ou simplesmente ser acusado sem provas e sem saber o motivo.
Já não sendo absurdo suficiente, ainda tem o fato que a culpa por associação é legal lá. Se seu pai cometeu um crime ou o seu avó, você vai para o campo de concentração. É dito que o crime dura 3 gerações. O crime do rapaz era ser filho do seu pai e de sua mãe. Por isso, já nasceu condenado a trabalho escravo até a morte no campo de concentração. E o crime do pai foi ter dois irmãos que fugiram para o sul durante a guerra das coreias.
O rapaz e as outras crianças aprenderam a caçar e comer ratos, rãs, cobras e insetos para não morrer de fome. Também vasculhava estrume de vaca a procura de grãos de milho não digeridos. Sem contar que mesmo os que não nascem no campo, 1/4 da população norte-coreana é desqualificada para ser recruta nas forças armadas devido ao retardo mental causado pela desnutrição infantil precoce.
Só para terem ideia parcial das crueldades uma colega dele de escola (a suposta escola era mais trabalho do que aulas) de uns 10 anos de idade estava trabalhando carregando um carrinho pesado de carvão que acabou escorregando e passando em cima do pé dela, o dedão foi dilacerado e foi para uma sala de primeiros socorros onde amputaram o dedão sem anestésico com uma faca. A outra que tinha 6 anos foi espancada até a morte pelo professor por ter encontrado 5 grãos de milho no bolso dela que roubou de algum lugar para não morrer de fome. Outra vez tiveram que transportar varas de aço no inverno e como não tinham luvas, as mãos grudam no aço e, quando iam entregar, a pele das palmas da mão por vezes eram arrancadas fora. Esse era o tratamento e educação que eles recebiam quando crianças.
Quando não cumpriam as cotas de trabalho por doença ou exaustam eram espancados ou mortos.
Ele foi doutrinado junto com todas as outras crianças a denunciar uns aos outros quando cometessem delitos. Eles viviam sobre terror e vigiando um ao outro e muitas vezes sofrendo punições severas ou causando isso nos outros. Ele aprendeu a odiar os pais com todas as forças. Diabólico como diria o @ Patrulheiro.
As aulas das crianças eram praticamente fazer trabalhos pesados e gastar tempo em sessões de auto-censura encontrando defeitos em si mesmos e nos outros. Aprenderam só a somar e subtrair porque ajudava no trabalho e a ler o básico. E a decorar os 10 mandamentos do campo. Já multiplicação, ou coisas assim, nunca aprenderam, porque não era necessário para o trabalho forçado.
Uma coisa que me impressionou foi a total falta de igualdade lá. É o lugar mais desigual do planeta. Foi criado no país, por Kim Il Sung, um sistema hierarquico neofeudal, baseado em relações consanguíneas. Segregando a população inteira em 3 grupos rígidos. No topo ficava a elite, trabalhavam para o governo, politica, oficiais do exercito e inteligencia. O segundo grupo eram os agricultores, famílias de soldados mortos na guerra da coreia e funcionários do governo. Também incluía soldados, técnicos, professores. E o terceiro grupo, a base, era a classe hostil, pessoas suspeitas, parentes de fugitivos, cristãos e supostos opositores, ou quem cometia qualquer infração mínima. Esses estão em campos de concentração, e os "soltos" estão nas fábricas e minas e não podem ir a universidade. Uma vez definido sua categoria pelo que seus pais ou avós fizeram é praticamente impossível mudar.
Eis a igualdade do comunismo na sua verdade face.
Quem tenta fugir e consegue, o governo manda a família inteira que ficou para o campo de concentração, torturam e tentam descobrir tudo, muitas vezes, matando os parentes. Então, as pessoas tinham medo de tentar fugir por amor a família. E os que fugiam carregavam essa culpa. Uma jogada ardilosa do governo e o livro descreve várias outras.
O rapaz fez uma coisa horrível no campo que não convém falar para não estragar a história. Mas foi muito bárbaro. Tanto que mesmo depois que saiu de lá ele mentiu para todos ocultando a informação e demorou muitos anos de luta interior para contar a verdade.
As mulheres eram estupradas sistematicamente pelos guardas. Quando elas acabavam engravidando eram assassinadas juntamente com o bebê em seu ventre.
Por incrível que pareça, existia meritocracia lá também, mas aos moldes comunistas. Os guardas ganhavam o direito de ir a universidade se flagrassem alguém tentando fugir e eles forçavam situações para isso. E eles podiam surrar qualquer prisioneiro até a morte sem precisar dar nenhum motivo para superiores. O que os fazia extravasar sem medo qualquer sentimento de ira e mau humor quando quisessem.
Uma coisa que achei interessante é que uma família de elite lá vive pior que uma família de classe média baixa aqui no Brasil. Eles não tem entretenimento, posses, bens, educação de verdade, nem liberdade. Muito menos acesso a notícias do mundo exterior. São escravos como o rapaz, só que na capital e trabalhando em cargos importantes do governo.
A sobrevivência e fuga dele só pode ter sido por intervenção divina. Impossível dar outra explicação. Várias vezes ele foi salvo milagrosamente em situações improváveis. Acho que Deus queria usá-lo para que o mundo conhecesse o que acontece lá.
Só quando ele saiu que foi conhecer o que era dinheiro e outras coisas básicas que nunca tinha visto. Se sentia um extra-terrestre caído na terra. E depois da fuga o livro não deixa de ser interessante ao mostrar como ele ficou em estado de choque vendo a liberdade dos cidadãos nos primeiros dias que estava fugindo entre as cidades. Nunca tinha visto algo assim.
Uma curiosidade bacana é que pastores ativistas de igrejas sul-coreanas inventaram um negócio de fuga. Criaram uma rede de tráfico humano para libertar parentes de dentro da coreia do norte e levar até a coreia do sul e o autor do livro descreve um pouco desse processo. No final, os cristãos sempre estão ajudando de alguma forma.
Uma parte hilária, já pro final do livro, que mostra como é grande a estupidez humana é a história do Jenkins, sargento do exercito americano, que serviu na coreia do sul em 1965 e encheu a cara de cerveja decidindo ir na fronteira e entregar sua arma e entrar na coreia do norte. Virou prisioneiro e não podia mais sair. Está aí mais uma prova clara que bebida estupidifica o homem.
Quando o rapaz finalmente foge, você acha que o livro vai acalmar, mas é aí que você se surpreende de novo. É mostrado como os fugitivos começam a sofrer de problemas emocionais sérios como paranoia, culpa de ter deixado outros para trás, medo de confiar, vergonha de como são comparados com os sul-coreanos. E o autor trabalha bem essa parte.
Mesmo quando foi pra Califórnia e passou a viver muito bem, o rapaz não conseguia desfrutar a vida sabendo que havia pessoas sofrendo lá nos campos. Via a felicidade como uma forma de egoísmo. Ele fugiu de lá mas sua mente ainda estava presa lá. Além de ser atormentado pela vergonha, ódio de si mesmo e um sentimento de fracasso. Uma espécie de síndrome pós-traumática que durou anos. Achei muito interessante esse ponto abordado pelo autor. O livro surpreende até o final.
Além disso, descreve o processo dele deixando de ser um animal e se tornando mais humano, aprendendo a contar em público o que passou lá, e toda essa mudança gradativa dele tentando entender o que é amor, ter sentimentos como os outros. E no final, quando encontrou a Deus, é surpreendente a transformação e a forma como ele supera tudo.
Quando acho que o livro está encerrando vem uma lição realística no final. Incrível como a real está em tudo.
Uma americana-coreana linda ligada a ideias de direitos humanos de norte-coreanos ouviu falar dele e o via como uma celebridade e se mudou para lá e se aproximou dele. Começaram a namorar, foi a primeira namorada que ele teve em toda a sua vida. E ela o convenceu a sair da ONG que conseguia o aluguel e comida dele, além de palestras e financiamento para ajudar outros. O afastou de todos e o levou para morar com ela em outro estado na casa de seus pais. Seus amigos o alertaram para não se isolar assim.
O autor do livro que o entrevistava frequentemente começou a ter sérios problemas para fazer perguntas e ela ia junto nas entrevistas. Não deixou ele conhecer a nova casa deles nem nada e as entrevistas foram ficando cada vez mais curtas e rasas.
Ela o convenceu e formaram uma ONG própria para arrecadarem dinheiro em que eles mesmos administrariam. Todos disseram que era melhor trabalhar em uma ONG já existente e bem estruturada como a que ele estava antes. Mas ela implantou na cabeça dele metas ambiciosas de criar abrigos para desertores na China perto da fronteira e introduzirem panfletos antirregime na Coreia do Norte. O infeliz viajou duas vezes para a China na fronteira com a Coreia do Norte (suponho que ela não foi junto) para desenvolver o projeto dela. O problema é que lá tem vários agentes norte-coreanos que caçam e sequestram desertores. Os amigos o alertaram disso preocupados e o pediram para parar e não voltar mais a China. Mas, ele indo na ideia dela achou que não tinha perigo e dizia que ela o fazia feliz.
Por um milagre divino, do nada, o relacionamento fracassa. Provavelmente ela enjoou dele ou algo do tipo, por sorte dele, caso contrário, eu acho que ele acabaria sendo morto ou levado de volta aos campos de concentração nessa loucura. Assim que terminaram o relacionamento ele voltou para a ONG séria que o ajudou em tudo desde o início e aí realmente deslanchou na sua missão de ajudar e alertar os outros.
Incrível o poder que uma mulher pode ter de ferrar com a vida do cara. O coitado escapou do campo de concentração mais cruel existente e quase volta pra lá por conta de uma buceta.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.
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Estou lendo O Poder do Agora, do Eckhart Tolle. Tinha ignorado ele anos atrás por achar que se tratava de mais um punhado de regras de desenvolvimento espiritual ditadas por um religioso meia-boca, mas percebo como estava equivocado à medida que vou lendo o livro.
O autor compilou algumas das principais dúvidas e perguntas que são feitas a ele nos seminários que ele faz e as responde de forma objetiva usando a sabedoria milenar acumulada de diversos povos, pensadores e entidades espirituais. O autor usa o conhecimento do comportamento humano para libertar as pessoas que entram em contato com a sua obra, promovendo uma clareza e evolução pessoal em todos os níveis, principalmente espiritual.
Chegando na metade do livro e até agora está excelente. Fica a sugestão.
Aquele que sabe pelo que viver pode enfrentar qualquer desafio de como viver - Friedrich Nietzsche
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30-09-2020, 10:34 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 30-09-2020, 10:35 PM por Filho de Krypton.)
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david harvey - produção capitalista do espaço
henry lefebvre - direito a cidade
to lendo livros marxistas mas nao tenho nada a ver com comunismo kkkk
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Estou lendo "A revolta de Atlas"
Livro
Estou na página 100, mais ou menos, ainda falta umas mil.
É um livro para ser lido com calma.
Em tudo dai graças.
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