08-02-2024, 06:32 AM
Uma coisa que eu notei observando casos do dia a dia e também conectando com algumas teorias mais amplas da psicologia e da biologia feminina e masculina é a forma diferente como homens e mulheres, de modo geral, encaram a família e o(s) filho(s).
Isso possibilita fazer algumas inferências e raciocínios práticos interessantes do porquê ter filhos pode piorar o relacionamento e não mitiga o profano feminino, na verdade, eu vou tentar propor aqui a hipótese de que ter filhos piora o relacionamento para o homem nos termos que ele quer (carinho e sexo constantes e de qualidade).
Comecemos compreendendo e explicando a experiência da paternidade para os homens padrões.
Quando o homem segue a estratégia sexual padrão de ser o provedor e protetor, e faz investimento parental, o amor dele pela mulher aumenta quando ele transforma essa mulher em mãe de seus filhos. Isso explica por que as mulheres usam a maternidade como ferramenta de aprisionamento do homem em uma relação (ou seja, o tal "golpe do baú"), mesmo antes de haver privilégios judiciais, como pensões e auxílios. Isso funciona porque o homem enxerga a mulher e seus filhos como uma unidade que deve ser protegida e provida, em suma, amada. Então o amor do homem pelos seus filhos aumenta o amor pela mulher.
Por uma questão de ingenuidade e de ignorância, os homens acabam projetando essa experiência nas mulheres e creem que a maternidade também aumenta o amor das mulheres por eles. Porém, o que eu observei na prática é bem diferente. As minhas observações sugerem que o tratamento que as mães dispensam a seus maridos é indiferente, grosseiro ou até pior. Isso contraria a expectativa projetada de que a mulher se torne mais amável e gentil com os pais de seus filhos, mas na verdade isso está em pleno acordo com a biologia e a psicologia feminina, segundo minha opinião, e vou dizer o porquê.
O que eu notei em minhas observações é que o amor da mãe pelo filho não se estende ao marido de qualquer forma que seja e que as mulheres conseguem dissociar muito bem as duas coisas: amar o marido e amar os filhos. Um fenômeno comum é que depois que engravidam e dão a luz, as mulheres simplesmente só postam fotos e se referem às suas famílias enfatizando ou focando exclusivamente em seu(s) filho(s), e o marido fica de fora, é quase como se não existisse. Por outro lado, o homem quando se orgulha de sua família, faz questão de pedestalizar a sua esposa e suas virtudes maternais junto, claro, aos seus filhos lindos.
Ou seja, na minha visão, a família para a mulher é principalmente seus filhos, enquanto para o homem é a mulher e os filhos.
Eu acredito que esse fenômeno esteja em pleno acordo com a biologia e a psicologia femininas. No contexto evolutivo em que nossa espécie se formou, o homem, como protetor e provedor principal de suas proles, precisava investir não apenas em seus filhos, mas em sua frágil mulher. Por outro lado, a mulher precisava usar diversas estratégias para adquirir uma rede de proteção e provisão maior e enfatizar sobretudo o bem-estar de sua prole tendo em vista aumentar suas chances de sobrevivência. Por isso que, para a mulher, não faz sentido psicológico-evolutivo que ela aumente o apego pelo pai de seus filhos, já que a qualquer momento ele poderia morrer, sumir, ser eliminado por um concorrente, etc.
Para a mulher, as chances de sobrevivência pessoal e de sua prole, na verdade, seria maior se ela não tivesse apego ao seu macho e fosse capaz de substitui-lo com algum grau de facilidade. Nesse cenário que surge a hipótese dos parceiros steps (parceiros em potencial que a mulher possui em sua rede de contatos, mas que deixa como opções secundárias e terciárias no caso de perder seu principal protetor-provedor) e a hipótese da descartabilidade do homem (a incrível e cruel capacidade das mulheres de se apegarem/desapegarem facilmente de seus parceiros).
Em minha visão, ter filhos não apenas não aumenta a solidez da unidade familiar, como piora brutalmente os supostos benefícios de se estar em um relacionamento. As principais vantagens de um relacionamento são, supostamente, o fluxo contínuo e barato de carinho e sexo de qualidade. Quando a mulher engravida, muito provavelmente (aqui estou supondo), o sexo se reduz ou até para de acontecer e o carinho será totalmente dispensado ao(s) filho(s), prejudicando totalmente o homem em sua busca de satisfação sexual (que engloba também sua satisfação afetiva pelo carinho, já que a carência masculina afetiva está ligada à sua carência sexual).
Sendo assim, eu recomendo que não se iludam e nem pedestalizem as mulheres só porque elas se converteram em mães de seus filhos, elas não vão ter a sua mesma experiência psicológica. Para elas, provavelmente você se reduzirá total e integralmente à sua função útil de provedor (carteira ambulante), e quanto mais capacho e dependente você for, provavelmente mais desprezado você será (e aqui entra a hipergamia padrão feminina).
Eu acho tudo isso impressionante, de certo modo. Quando eu observei as colegas com recém-nascidos menosprezando seus atuais maridos, eu achei aquilo muito estranho, por outro lado, a experiência dos meus amigos, betas padrões, tornando-se pais, fazia eles chegarem a um nível de betagem e gadice inimaginável.
Bom, logicamente, a seleção por evolução natural é eficientista. O homem precisa se tornar um gado maior quando tem filhos para aumentar as taxas de sucesso da perpetuação de seus genes, a mulher, por outro lado, precisa se tornar mais egoísta e pensar em si e em sua prole. A meu ver, a evolução criou um conflito de interesses e benefícios no relacionamento para homens e mulheres quando estes possuem filhos.
Isso possibilita fazer algumas inferências e raciocínios práticos interessantes do porquê ter filhos pode piorar o relacionamento e não mitiga o profano feminino, na verdade, eu vou tentar propor aqui a hipótese de que ter filhos piora o relacionamento para o homem nos termos que ele quer (carinho e sexo constantes e de qualidade).
Comecemos compreendendo e explicando a experiência da paternidade para os homens padrões.
Quando o homem segue a estratégia sexual padrão de ser o provedor e protetor, e faz investimento parental, o amor dele pela mulher aumenta quando ele transforma essa mulher em mãe de seus filhos. Isso explica por que as mulheres usam a maternidade como ferramenta de aprisionamento do homem em uma relação (ou seja, o tal "golpe do baú"), mesmo antes de haver privilégios judiciais, como pensões e auxílios. Isso funciona porque o homem enxerga a mulher e seus filhos como uma unidade que deve ser protegida e provida, em suma, amada. Então o amor do homem pelos seus filhos aumenta o amor pela mulher.
Por uma questão de ingenuidade e de ignorância, os homens acabam projetando essa experiência nas mulheres e creem que a maternidade também aumenta o amor das mulheres por eles. Porém, o que eu observei na prática é bem diferente. As minhas observações sugerem que o tratamento que as mães dispensam a seus maridos é indiferente, grosseiro ou até pior. Isso contraria a expectativa projetada de que a mulher se torne mais amável e gentil com os pais de seus filhos, mas na verdade isso está em pleno acordo com a biologia e a psicologia feminina, segundo minha opinião, e vou dizer o porquê.
O que eu notei em minhas observações é que o amor da mãe pelo filho não se estende ao marido de qualquer forma que seja e que as mulheres conseguem dissociar muito bem as duas coisas: amar o marido e amar os filhos. Um fenômeno comum é que depois que engravidam e dão a luz, as mulheres simplesmente só postam fotos e se referem às suas famílias enfatizando ou focando exclusivamente em seu(s) filho(s), e o marido fica de fora, é quase como se não existisse. Por outro lado, o homem quando se orgulha de sua família, faz questão de pedestalizar a sua esposa e suas virtudes maternais junto, claro, aos seus filhos lindos.
Ou seja, na minha visão, a família para a mulher é principalmente seus filhos, enquanto para o homem é a mulher e os filhos.
Eu acredito que esse fenômeno esteja em pleno acordo com a biologia e a psicologia femininas. No contexto evolutivo em que nossa espécie se formou, o homem, como protetor e provedor principal de suas proles, precisava investir não apenas em seus filhos, mas em sua frágil mulher. Por outro lado, a mulher precisava usar diversas estratégias para adquirir uma rede de proteção e provisão maior e enfatizar sobretudo o bem-estar de sua prole tendo em vista aumentar suas chances de sobrevivência. Por isso que, para a mulher, não faz sentido psicológico-evolutivo que ela aumente o apego pelo pai de seus filhos, já que a qualquer momento ele poderia morrer, sumir, ser eliminado por um concorrente, etc.
Para a mulher, as chances de sobrevivência pessoal e de sua prole, na verdade, seria maior se ela não tivesse apego ao seu macho e fosse capaz de substitui-lo com algum grau de facilidade. Nesse cenário que surge a hipótese dos parceiros steps (parceiros em potencial que a mulher possui em sua rede de contatos, mas que deixa como opções secundárias e terciárias no caso de perder seu principal protetor-provedor) e a hipótese da descartabilidade do homem (a incrível e cruel capacidade das mulheres de se apegarem/desapegarem facilmente de seus parceiros).
Em minha visão, ter filhos não apenas não aumenta a solidez da unidade familiar, como piora brutalmente os supostos benefícios de se estar em um relacionamento. As principais vantagens de um relacionamento são, supostamente, o fluxo contínuo e barato de carinho e sexo de qualidade. Quando a mulher engravida, muito provavelmente (aqui estou supondo), o sexo se reduz ou até para de acontecer e o carinho será totalmente dispensado ao(s) filho(s), prejudicando totalmente o homem em sua busca de satisfação sexual (que engloba também sua satisfação afetiva pelo carinho, já que a carência masculina afetiva está ligada à sua carência sexual).
Sendo assim, eu recomendo que não se iludam e nem pedestalizem as mulheres só porque elas se converteram em mães de seus filhos, elas não vão ter a sua mesma experiência psicológica. Para elas, provavelmente você se reduzirá total e integralmente à sua função útil de provedor (carteira ambulante), e quanto mais capacho e dependente você for, provavelmente mais desprezado você será (e aqui entra a hipergamia padrão feminina).
Eu acho tudo isso impressionante, de certo modo. Quando eu observei as colegas com recém-nascidos menosprezando seus atuais maridos, eu achei aquilo muito estranho, por outro lado, a experiência dos meus amigos, betas padrões, tornando-se pais, fazia eles chegarem a um nível de betagem e gadice inimaginável.
Bom, logicamente, a seleção por evolução natural é eficientista. O homem precisa se tornar um gado maior quando tem filhos para aumentar as taxas de sucesso da perpetuação de seus genes, a mulher, por outro lado, precisa se tornar mais egoísta e pensar em si e em sua prole. A meu ver, a evolução criou um conflito de interesses e benefícios no relacionamento para homens e mulheres quando estes possuem filhos.