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O amor saudável
Postado por The Truth na Quinta-feira, 17 de novembro de 2011.
Eu resolvi escrever esse texto, porque eu vou diminuir o ritmo das atualizações. Nesse breve período de descanso, vocês poderão ler esse texto, que será suficiente para compensar a falta de outros textos.
Mas o que seria amor saudável? O amor saudável é o amor racional. Esse post será bem didático. Vou utilizar o contraste entre amor racional e amor emocional.
A feminilização do amor!
A ideia de que o amor se concretiza no sexo é o resultado da nossa cultura sexualizada. Os filmes, os livros, os romances modernos colocam o sexo como o ápice do amor. Mas esses romances modernos apenas retratam o amor emocional.
Hoje está ocorrendo uma feminilização do amor. O amor que era racional está cada vez mais emocional. O amor moderno é feminino, porque é um amor emocional. Nesse amor emocional, o sexo está cada mais confundido com amor! O padrão amoroso dos filmes atuais é um padrão feminino, pois esse padrão confunde claramente o sexo com amor.
Apesar da mídia tentar manipular os homens com um padrão feminino de amor, muitos homens continuam separando amor do sexo, enquanto as mulheres confundem cada vez mais as duas coisas. A questão é: uma vez que as mulheres amam de maneira emocional, elas tornam incompatível o modelo racional, pois os dois modelos são mutuamente exclusivos. O modelo feminino acaba conquistando terreno através da monopolização progressiva.
A experiência midiática do amor emocional deseduca as mulheres totalmente. Elas valorizam os cafajestes cada vez mais, visto que elas confundem o desejo sexual dos cafajestes com amor. Quanto mais as mulheres amam de maneira emocional, mais elas confundem o amor com o sexo. Nesse sentido, elas acabam amando os homens pelos motivos errados e se afastam totalmente do amor verdadeiro e saudável.
O amor racional é moralmente saudável. O amor emocional é amoral.
O amor emocional não conhece moralidade. O termo técnico é amoralidade. Eu já disse que o amor emocional é imoral. Porém, isso é uma interpretação exagerada. A verdade é que o amor emocional é amoral. A amoralidade é sinônima de risco puro e imprudência. Quanto mais vivemos sob o signo do perigo, mais nos aproximamos de atos moralmente questionáveis. A moral saudável promove a paz e o equilíbrio, mas a moral nociva promove a imprudência, o risco e o perigo.
Você pode ser um relativista moral. Contudo, quem acha realmente que o perigo é uma coisa boa, provavelmente não pensa nisso num nível extremo. Não pense no risco como um risco controlado. O risco não é uma brincadeira, mas é uma situação de ameaça real. As pessoas não levam a sério as coisas enquanto elas não imaginam o pior. Mas a moral saudável não brinca com os limites do saudável. A moral saudável busca o equilíbrio e paz e não necessita de testes emocionais.
Agora vamos falar de amor. O amor emocional é amoral. Isso é fato. Porém, o risco da imoralidade é extremamente alto quando a amoralidade está em jogo. A razão disso é simples. A moral saudável exige controle contínuo. A paz e o equilíbrio também dependem de esforços. Na amoralidade, esse controle simplesmente não existe. Nesse caso, os efeitos morais das ações são pura loteria e o risco da imoralidade é severamente maior!
O amor emocional representa um risco altíssimo de imoralidade, justamente porque esse amor não respeita riscos. Esse amor brinca com os limites do saudável. Esse amor não aceita controle. Esse amor transgride o bom senso. Se o amor emocional sofre todas as oscilações ambientais possíveis, ele é facilmente corrompido.
Nosso mundo atual possui milhões de ideologias diferentes. O amor emocional é facilmente manipulado por muitas dessas ideologias. A mulher que ama de maneira emocional segue a moralidade moldada pelo ambiente. Ela é um fantoche das ideologias dominantes do meio. Por outro lado, as emoções femininas podem contrariar qualquer ordem. Por isso, o amor emocional é perigoso até mesmo nos contextos de boa educação.
A amoralidade é inerente ao amor emocional! Mesmo que a mulher seja conduzida por boas ideologias, a amoralidade do amor emocional falsifica automaticamente o poder da educação. O amor emocional é anárquico. Ora, ele aceita qualquer tendência ideológica dominante, ora ele simplesmente desafia toda ordem! O que é fundamental, é que esse amor é loteria. Nesse caso, a loteria privilegia a imoralidade, pois a moralidade envolve controle, enquanto a imoralidade se beneficia da aleatoriedade.
O amor racional é saudável porque é consciente dos riscos. Ele respeita limites. Ele não testa emoções. Ele não desafia o bom senso. Ele aceita o controle, pois entende que o controle faz parte da paz e do equilíbrio. O amor racional possui referências certas. Ele não vive da aleatoriedade e do acaso.
O amor racional é duradouro. O amor emocional é efêmero!
Esse aspecto é uma conclusão imediata da crítica anterior. O amor racional é duradouro justamente porque ele não sofre as oscilações do destino. O amor racional não sofre oscilações ideológicas, nem sofre oscilações emocionais. O equilíbrio e a paz que norteiam o amor racional o tornam sóbrio e eficaz.
O amor emocional sofre todas as oscilações ambientais possíveis. Além disso, esse amor vive da aleatoriedade e não conhece critério fixo. O amor emocional precisa experimentar milhares de coisas diferentes até decidir “definitivamente”. Porém, essa decisão nunca é acertada, pois esse amor é incapaz de diferenciar o que é verdadeiro do que é simplesmente emocional. O amor emocional padece do próprio vício e sucumbe à própria incapacidade de diagnóstico.
A mulher não consegue amar durante muito tempo, pois o amor dela é condicionado pela ilusão emocional. Enquanto o terreno das emoções permanece estável e agradável, o amor feminino prossegue. Porém, qualquer alteração ambiental perturba a ilusão emocional da mulher e isto converte automaticamente o amor em tédio contínuo. Então, a mulher procura outras emoções, como se estivesse jogando na loteria até achar o bilhete premiado.
O amor feminino dura enquanto durar os efeitos das emoções. Como esses efeitos são muito fracos e efêmeros nos dias atuais, o amor feminino acaba rapidamente, pois o combustível desse amor é a ilusão emocional. O amor emocional é marcado pela instabilidade perpétua. Esse amor é incapaz de estabilizar, pois o seu combustível é a instabilidade. A estabilidade do amor emocional é a manutenção das emoções fortes. A instabilidade do amor emocional é o enfraquecimento das emoções. Porém, as emoções femininas sempre enfraquecem, pois essas emoções precisam continuamente de novas tensões, visto que isso é necessário para manter as emoções num nível continuamente forte. Portanto, o amor emocional sempre padecerá do enfraquecimento emocional no seu ciclo.
O amor emocional sempre fracassará e ainda trará sofrimento e imoralidade consigo. Na medida em que o amor emocional perde a estabilidade, ele experimenta transgressões até encontrar vício nas emoções mais estranhas e esquisitas. Por isso, não é surpreendente que muitas mulheres terminem amando homens que as maltratam, pois os vícios emocionais delas as conduziram lentamente ao caminho “imoral”.
Na loucura de ultrapassar as fracas emoções efêmeras, muitas mulheres encontram no masoquismo amoroso, o vínculo quase perfeito do amor contínuo, pois fora desse extremo, elas não conseguem mais amar.
Reações fisiológicas são apenas reações fisiológicas!
Existem algumas reações que comprovam o amor. Mas cuidado, essa conclusão é falsa! Ainda que você acredite nisso fielmente, essa conclusão é falsa. Pense nisso como uma espécie de ilusão de ótica, ou ilusão reflexa. Ou simplesmente efeito do hábito.
Quando você fica nervoso perto de uma pessoa, isso não significa que você a ama. Essa reação é simplesmente uma reação como qualquer outra. Tendemos a interpretar tudo o que ocorre numa esfera fisiológica como reação afetiva. Mas uma reação emocional não quer dizer absolutamente nada. Taquicardia, falta de ar, tremores. Não confunda isso com amor! Isso é qualquer coisa, menos amor. Isso é apenas reação fisiológica!
Quando você achar que está apaixonado por alguém, analise suas reações como elas realmente são: apenas reações fisiológicas. Não busque explicações sofisticadas, avançadas, médicas para isso. Pode até ser que exista algum fundamento científico, mas tudo está na sua cabeça. O terreno do amor é fundamentalmente projetivo. Você simplesmente interpretou de maneira totalmente supersticiosa, a taquicardia que você sente quando vê a foto de uma mulher, ou fica ao lado dela. Essa taquicardia é apenas taquicardia.
Para amar racionalmente é necessário superar o vício dos silogismos enganosos. Vivemos amando com bases em superstições reflexas. Tudo é uma coincidência, ou no máximo efeito do hábito. Você tem as mesmas reações diante da mulher que supostamente você ama. Depois que isso acontece 3 vezes, você induz uma lei a partir dessas experiências. Porém, a conexão está apenas na sua cabeça.
Se você ama uma mulher porque tem tais reações fisiológicas perto dela, então você a ama por razões puramente emocionais. Seu amor é loucura. Na melhor das hipóteses, seu amor é uma doença. Enquanto a doença continua, você ama. No dia em que você estiver perto da mulher e não tiver mais essas reações, então o seu amor acabará automaticamente. Quem precisa sentir coisas para amar são as mulheres. São elas que são incapazes de amar sem doses altas de emoções alienadoras.
Emoções e reações fisiológicas são coisas alienantes. Enquanto confundimos o amor com isso, limitamos o amor a um conjunto de reações efêmeras e passageiras. O amor emocional é ilusão e superstição. O amor emocional é uma reação reflexa. O amor racional é totalmente diferente disso. No amor racional, a pessoa não precisa de ilusão. Ela não precisa de superstição, reação fisiológica, ou reação reflexa. No amor racional, não existe a necessidade de criar um mundo fantasioso para camuflar a realidade.
Rápidas conclusões!
Esse post não é uma teoria, mas uma tentativa de teoria. Gostaria de esclarecer alguns pontos. O que nós chamamos de honra é algo que perde totalmente o significado no contexto emocional. As emoções não conhecem honra, pois as emoções são impregnadas de relativismo moral. A honra é determinada. A honra não suporta a variação moral das experiências emocionais.
A pessoa que ama por razões emocionais renuncia a honra, pois o amor dela é pura loteria e a honra não segue a aleatoriedade! Por outro lado, a honra não pode ser dissociada do que é saudável. A honra implica em equilíbrio e esse equilíbrio não pode ser alcançado no amor emocional.
Quando amamos segundo emoções, deixamos de lado uma vida saudável e priorizamos a loucura das superstições. Esse tipo de coisa alcança resultados catastróficos nos casos femininos, pois as mulheres viciadas em emoções fortes perdem totalmente o senso do ridículo. Assim, observamos a situação tosca das meninas de família que querem casar com promíscuos midiáticos que transaram com milhares de mulheres. A desonra dessas mulheres é tamanha, que elas sentem um forte glamour ao lado de homens que são conhecidos popularmente pelas suas perversões sexuais.
As mulheres atualmente distorceram totalmente o significado do amor, pois elas confundiram o amor com uma loucura emocional que despreza qualquer critério moral saudável. Quanto mais as mulheres se alimentam dos produtos emocionais que a mídia vende, mais elas se afastam do que é saudável. Elas estão tão maravilhadas e hipnotizadas pelos vícios emocionais, que não suportam a existência fora desses vícios, tamanha é a alienação causada pelas “drogas” emocionais!
As mulheres que ainda têm jeito devem fugir dos vícios emocionais, pois esses vícios turvam a mente feminina e escravizam a mulher totalmente. Não podemos acreditar na felicidade ilusória das “drogadas”, pois elas estão tão embriagadas pelas emoções que não percebem o quanto estão destruídas. Essas mulheres só contabilizaram os efeitos negativos das suas experiências, depois que os efeitos das “drogas” emocionais passam. Até lá, o estrago será grande.
Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.