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Estarei postando vídeos e dicas para português para concurso. Peço favor quem não for colaborar, também não atrapalhar.
Emprego de "porquês"
Por que ( separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa ( ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nessa caso, pode estar explícito ou não o termo "motivo" ( razão)
Exemplos
Por que razão o homem maltrata a natureza ?
Por que o homem maltrata a natureza ?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza ( indireta)
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza ( indireta)
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
Exemplos
- A estrada por que vim é tranquila. ( por que= pela qual)
- o fax por que enviei a texto é antigo ( por que= pelo qual)
Observação
- Também se usa "por que" quando a palavra "que" funciona como pronome indefinido adjetivo ( equivalendo a "qual'). Nesse caso, "por que" equivale a "por qual".
- Você sabe por que caminho ela está vindo ? ( por qual)
Observação
- Cuidado. Por vezes o segmento " por que" corresponde à seguinte morfologia: a preposição 'por" é exigida por um termo anterior, e "que" é conjunção integrante.
- Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê ( separado e com acento)
- também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes.
Exemplos
- O homem maltrata a natureza por quê ?
- o homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
- ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza
- Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque ( junto e sem acento)
- Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Exemplos
- Não chore, porque me daria pena
- Não chorei porque não tive vontade
- Não chorarei porque não demonstre fragilidade
- Você se assustou porque eu gritei ?
Porquê ( junto e com acento)
- Trata-se de substantivo
Exemplo
- ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza
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ACENTUAÇÃO - PASSO A PASSO
1º Passo:
- Oxítonas terminadas em A(S), E (S), O(S), EM, ENS são acentuadas.
A(S): Cajá, maracujá, verás.
E(S): até, bonés
O(S): cipó, paletós
EM( S): além, parabéns
2º Passo
- Todas as paroxítonas serão acentuadas, exceto as terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS.
Cuidado: Os verbos terminados em "AM" não se encaixam nessa regra.
Exemplos: Cantaram, venderam, partiram.
- Os prefixos paroxítonos terminados em 'i" e "r" não são acentuados: SEMI, SUPER, HIPER.
- Terminações de paroxítonas acentuadas;
l - útil, cônsul
n - pólen, abdômen
r- caráter, dólar
x - tórax, ônix
ps - bíceps, fórceps
i - cáqui, júri
is - grátis, púbis
us- bônus, vênus
um - médium, fórum
uns - médiuns, fóruns
on- próton
nos - prótons
ã(s) - ímãs
3º Passo:
- Todas proparoxítonas são acentuadas
Exemplo:
Química, física, árabe, átomo.
4º Passo:
- Os ditongos abertos ( ei, oi, eu) nos monossílabos e das oxítonas são acentuados
Exemplo: céu, anéis, faróis, chapéu.
Observação: Esses ditongos em posição paroxítona perderam o acento
Exemplo: Jiboia, ideia.
5º Passo;
- O "i" e o "u", quando estiverem na sílaba tônica, sozinhos ou acompanhados de "s", não seguidos de "nh" e formarem hiato, serão acentuados
Exemplo: saída, saúde, saúva, rainha, moinho.
Observação: Se o "i" e o "u" estiverem em posição paroxítona e, na sílaba anterior, houver um ditongo decrescente, não serão acentuados.
Exemplo: feiura, baiuca.
6º passo
- A única palavra que continuou com acento diferencial de tonicidade é o pôr ( verbo)
7º Passo
- O verbo pôde ( pretérito perfeito) continua com o acento diferencial de timbre.
8º Passo
- Os acentos diferenciais de número nos verbos "ter", "vir" e cognatos continuam.
Exemplos: eles têm, eles vêm, eles detêm, eles intervêm.
9º Passo
-Nos hiatos "oo" e "ee", não há mais acento.
Exemplo: creem, enjoo
10º passo
- Os monossílabos tônico terminados em A, E, O, (S) são acentuados.
Exemplos; pá(s), pé (S), pó(s)
11º passo
- o trema caiu
Exemplo: Linguiça
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Estarei aqui postando algumas dicas e macetes para a interpretação de texto, uma das maiores dificuldades dos candidatos. Peço para aqueles que não poderem ajudar, favor ficarem de fora.
Todos tem dificuldades com interpretação de textos. Encare isso como algo normal, inevitável. Importante é enfrentar o problema e, com segurança, progredir. Aliás, progredir muito. Leia com atenção os itens abaixo.
1) Desenvolva o gosto pela leitura. Leia de tudo: jornais, revistas, livros, textos publicitários, listas telefônicas, bulas de remédios etc. enfim, tudo o que estiver ao seu alcance. Mas leia com atenção, tentando, pacientemente, apreender o sentido. O mal é "ler por ler" para se livrar.
2) Aumente o seu vocabulário. Os dicionários são amigos que precisamos consultar. faça exercícios de sinônimo e antônimos.
3) Não deixe levar pela primeira impressão. há textos que metem medo. Na realidade, eles nos oferecem um mundo de informações que nos fornecerão grande prazer interior. Abra sua mente e seu coração para o que texto lhe transmite, na qualidade de um amigo silencioso.
4) ao fazer uma prova qualquer, leia o texto duas ou três vezes atentamente, antes de tentar responder a qualquer pergunta. Primeiro, é preciso captar sua mensagem, entendê-lo como um todo, e isso não pode ser alcançado como um todo, e isso não pode ser alcançado com uma simples leitura. Dessa forma, leia-o algumas vezes. A cada leitura, novas ideias serão assimiladas. tenha a paciência necessária para agir assim. Só depois tente resolver as questões propostas.
5) As questões de interpretação podem ser localizadas ( por exemplo, voltadas só para um determinado trecho) ou referir-se ao conjunto, às ideias gerais do texto. No primeiro caso, leia não apenas o trecho ( às vezes uma linha) referido, mas todo o parágrafo em que ele se situa. Lembre-se: quanto mais você ler, mais entenderá o texto. Tudo é uma questão de costume, e você vai acostumar-se a agir dessa forma. Então- acredite nisso- alcançará seu objetivo.
6) há questões que pedem conhecimento fora do texto. Por exemplo, ele pode aludir a uma determinada personalidade da história ou da atualidade, e ser cobrado do aluno ou candidato o nome dessa pessoa ou algo que ela tenha feito. Por isso, é importante desenvolver o hábito da leitura, como já foi dito. Procure estar atualizado, lendo jornais e revistas especializadas.
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Uma coisa básica mas muito importante é a diferença entre Compreensão e Interpretação.
Ou seja a diferença dos enunciados, Difere-se do texto com Compreende-se do texto, Segundo o Texto com Depreense-se do texto
Bom segue o video que ajuda muito
"Há um amplo fosso de aleatoriedade e incerteza entre a criação de um grande romance – ou joia, ou cookies com pedaços de chocolate – e a presença de grandes pilhas desse romance – ou joia, ou sacos de biscoitos – nas vitrines de milhares de lojas. É por isso que as pessoas bem-sucedidas em todas as áreas quase sempre fazem parte de um certo conjunto – o conjunto das pessoas que não desistem." O andar do bêbado.
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Discurso Direto e Discurso Indireto
No Discurso Direto (DD), temos transcrição exata da fala do personagem:
Ex: A aluna afirmou: “Preciso estudar para o teste”.
No Discurso Indireto (DI), temos uma intervenção do narrador no discurso ao utilizar suas próprias palavras para reproduzir a fala do personagem;
Ex: “A aluna afirmou que precisava estudar para o teste.”
Passagem do DD para o DI
Mudança das pessoas do discurso:
A 1ª pessoa no DD, passa para a 3ª pessoa no DI:
Ex: Eu preciso estudar. (DD) Ele disse que precisava estudar. (DI)
Pronomes eu, me, mim, comigo no DD, passam para ele, ela, se, si, consigo no DI;
Pronomes nós, nos, conosco no DD, passam para eles, elas, os, as, lhes no DI;
Pronomes meu, meus, minha, minhas, nosso(s), nossa(s) no DD, passam para seu, seus, suas no DI;
Mudança de Tempos Verbais:
Presente do Indicativo no Discurso Direto (DD), passa para Pretérito Imperfeito do Indicativo no Discurso Indireto (DI):
Ex: Conheço o Direito. (DD) Disse que conhecia o Direito. (DI)
Pretérito Perfeito do Indicativo no DD, passa para Pretérito-Mais-Que-Perfeito do Indicativo no DI:
Ex: Fiz um bolo ontem. (DD) Maria fizera um bolo. (DI)
Futuro do Presente do Indicativo no DD, passa para Futuro do Pretérito do Indicativo no DI:
Ex: Estudarei hoje à noite. (DD) Afirmou que estudaria naquela noite. (DI)
Presente do Subjuntivo no DD, passa para Pretérito Imperfeito do Subjuntivo no DI:
Ex: É conveniente que estudes. (DD) Disse que seria conveniente que estudasse. (DI)
Futuro do Subjuntivo no DD, passa para Pretérito Imperfeito do Subjuntivo no DI:
Ex: Quando ele vier à loja, comprará. (DD) Quando ele viesse à loja, compraria. (DI)
Imperativo no DD, passa para Pretérito Imperfeito do Subjuntivo no DI:
Ex: Informe-o da queda de luz. (DD) - Ordenou que o informasse da queda de luz. (DI)
Frases interrogativas, exclamativas e imperativas no Discurso Direto, passam para frases Declarativas no Discurso Indireto;
Mudança de Advérbios e Adjuntos Adverbiais:
Ontem no DD, passa para No dia anterior no DI;
Hoje e Agora no DD, passam para Naquele dia e Naquele momento no DI;
Amanhã no DD, passa para No dia seguinte no DI;
Aqui, aí, cá no DD, passam para Ali e Lá no DI;
Este, Esta, Isto no DD, passam para Aquele, Aquela, Aquilo no DI
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead
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Objeto Direto e Objeto Indireto
- Objeto Direto: o OD completa o sentido de um verbo Transitivo Direto, sem a presença obrigatória de preposição, respondendo principalmente às perguntas “o quê?”, “quem?”;
Ex: Maria comeu o bolo. (sem preposição – OD é o bolo)
Houve uma grande festa. (sem preposição – OD é uma grande festa)
O Objeto Direto pode ser:
OD Preposicionado: o complemento vem antecedido de uma preposição (que pode ser retirada sem alterar o sentido do verbo); é para dar maior clareza à expressão;
Ex: Judas traiu a Cristo. (OD é Cristo; preposição a é dispensável)
OD Pleonástico: para enfatizar uma ideia contida no OD com a repetição dele próprio. Colocar no início da frase e repetir (pleonasmo);
Ex: As rosas, dei-as para Maria. (OD pleonástico)
- Objeto Indireto: o OI completa o sentido de um verbo Transitivo Indireto, com a presença obrigatória de preposição, respondendo principalmente às perguntas “de quê?”, “a quem?”, “para quem?”, “em quem?”, etc.
Ex: Paguei ao médico. (OI com a preposição “a”)
Confio em João. (OI com a preposição “em”)
Mas, o que são verbos Transitivos e Intransitivos?
- Verbo Intransitivo: é aquele que tem sentido completo, não precisando de complementos;
Ex: Todos chegaram.
O assaltante morreu.
- Verbo Transitivo: é aquele que tem sentido incompleto e, por isso, precisa de complementos. Pode ser:
- Transitivo Direto – exige Objeto Direto (complemento sem preposição);
Ex: Os alunos fizeram a lição de casa. (fizeram o quê? A lição de casa = OD)
- Transitivo Indireto – exige Objeto Indireto (complemento com preposição);
Ex: Precisamos de descanso. (precisamos de quê? De descanso = OI)
- Transitivo Direto e Indireto – exige dois objetos, um Direto (complemento sem preposição) e um Indireto (complemento com preposição);
Ex: Emprestei meu carro ao vizinho. (emprestei o quê (OD), e a quem? (OI))
Alguns verbos peculiares muito cobrados em concursos:
Verbo “informar”:
É verbo Transitivo Direto e Indireto (eu informo o que e a quem?).
Seu emprego correto é assim:
(...) informar alguém à informá-lo de alguma coisa (informar DE QUE? = Objeto Indireto que deve levar preposição)
Ex: Vocês devem informá-lo da falta de luz.
(...) informar a alguém à informar-lhe alguma coisa (informar O QUE? = Objeto Direto, sem preposição)
Ex: Vocês devem informar-lhe que faltou luz.
OBS: Só se pode ter, em cada oração, apenas um OD e apenas um OI.
Vejam:
Informou a população (OD – quem?) de que faltaria luz (OI – de quê?).
Informou à população (OI – a quem?) que faltaria luz (OD – o quê?).
Outros verbos sacanas são Avisar e Comunicar (usa-se a mesma lógica):
Avisou aos filhos (A QUEM? = OI) que chegaria tarde (O QUE? = OD).
Avisou os filhos (QUEM? = OD) de sua chegada tardia (DE QUE? – OI).
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead
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Considerando que interpretação de texto faz parte da disciplina de língua portuguesa, ficam unidos os tópicos do Solomon, eis que mais prático.
Up.
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TIPOLOGIA TEXTUAL
- Descrição
- Injunção
- Narração
- Disseração
Descrição = Ato de descrever.
Características da Descrição
- Recursos formais: adjetivos e verbos e ligação
- Geralmente aparece dentro de um texto narrativo ou dissertativo, com linguagem clara, em uma enumeração
- Pode ser objetiva ou subjetiva
Injunção = Tem o objetivo de instruir
Características da Injunção
- Recursos formais: Verbos no imperativo ou com tom de imperativo
- Objetivo: instruir o leitor a agir de uma determinada maneira
- Gênero textuais: livros de autoajuda, manual de instruções, receitas culinárias
Narração = Ato de narra, é contar uma história.
Característica da Narração
- O tempo verbal predominante é o passado
- Narrador - 1P Narrador e personagem - 3P Narrador não participa
- Personagem
- Espaço/ Tempo
- Clímax
- Enredo ( Inicio - Meio - Fim)
- Gênero textuais: poemas, piadas, fábulas, contos, crônicas, romances.
Dissertação= Fala sobre um determinado tema, assunto.
Características da Dissertação
- Tese ( conceito relativo ao texto) = ponto de vista, não é uma verdade absoluta
- Tópico Frasal ( conceito relativo ao §)= Frase que sintentiza sobre um assunto que você está falando
- Estratégia argumentativa ( persuasão) Persuadir alguém sobre o assunto
- Progressão temática
- Conclusão
- Verbo no presente predominante
- Normalmente há impossibilidade, modalização, clareza pensamento de pensamento e linguagem culta.
- Gênero textuais: redações de concurso, editoriais...
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Falando em Português alguém tem dica dos melhores livros de Português para Banca FGV?
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(28-02-2017, 08:18 PM)Viking Escreveu: Falando em Português alguém tem dica dos melhores livros de Português para Banca FGV?
Muito tempo atrás eu tinha comprado um compilado da Degrau, com provas antigas e resoluções no final.
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