Que livros estão lendo?

[worthxsw']

Recentemente estou lendo O Caminho, de São Josémaria Escrivá, recomendo aos confrades católicos deste fórum, é um ótimo livro para uma reflexão profunda, além do direcionamento que ele traz, que é excepcional.

 

[candango]

Vou falar de um livro que comecei no final do ano passado e só fui terminar recentemente (sim, leio e abandono vários livros de uma vez).

Trata-se do livro "Tempo: O sonho de matar Chronos", do físico italiano Guido Tonelli.

O livro aborda de uma maneira bem convidativa as terias da relatividade e de como a percepção do tempo foi se moldando ao longo da história humana. A leitura começa bem leve e vai escalando em termos de dificuldade e complexidade, mas nada que qualquer leigo em física não possa entender.

Para aqueles que pretendem seguir a carreira como físico é uma excelente porta de entrada, já para os que leem apenas por curiosidade, vão se impressionar com o quão vasto é o assunto e como, mesmo após décadas de estudo, ainda não sabemos de nada sobre.

[eremita_urbano]

Atualizando as leitura. 

Temos aqui gênero maravilhoso que esse país já conseguiu produzir que são as crônicas de jornal.

Peguei uma do já conhecido aqui do fórum Nelson Rodriguês:

O livro é ótimo para quem quer ter uma ideia de como era o futebol no Brasil em décadas passadas, é uma reunião da coluna esportiva do Nelson em alguns jornais.

Bons tempos onde um ingresso de jogo era algo acessível a um proletário de salário mínimo. Hoje ainda é possível, mas só em jogos abaixo da primeiro divisão. Era uma época mais perigosa também, afinal, não havia a regulamentação das torcidas organizadas. Mas ainda era um programa para o pai levar o filho.

Minha infância foi nos anos 90 e 2000 e lembro do meu velho dizendo que não me levaria num estádio, porque era um ambiente perigoso. Hoje acho que não é mais o caso, só é um ambiente caro mesmo. 

Época de ouro do futebol. Sempre digo que o esporte não está nem de longe entre o maiores problemas desse país. Apesar dos contratempos, ainda é uma coisa boa de nossa nação.

Como ao estilo do texto, acho fantástico o jeito do Nelson escrever: embora simples, é interessante como ele consegue utilizar referências de clássicos da literatura para descrever ao leitor o aspecto humano e social das partidas; a experiência humana e social que ocorre, inclusive, fora dos palcos.

Leitura mais que aprovada.