(08-08-2023, 08:18 AM)Héracles Escreveu: Parem de viadagem! O livro do T. J. Kaczynski é bem interessante sim em diversos aspectos. Vale a pena dar uma olhada. Só idiotas acham que porque o cara foi um terrorista, quem ler o que ele escreveu também será. Típico pensamento de esquerdomacho. Fora que você não precisa publicar nas redes sociais que está lendo um "terrorista fascista". Analisar os argumentos é uma coisa, propagar a mesma ideia é outra. Leia, tire suas conclusões e fique na boa, sem afetação.

Qual a vantagem intelectualmente falando de só se ler coisas que confirmem as nossas próprias opiniões? Justamente esse comportamento de manada que propícia uma visão de mundo puritana (filosoficamente falando), típico de pessoas que chagam a conclusões extremadas. Não sejam idiotas e bundas moles. Precisa-se confrontar ideias, conceitos, visões de mundo... justamente esse processo cria a capacidade de PENSAMENTO PRÓPRIO! Mas de fato não é algo fácil de se fazer pois criamos sentimentos em relação aos nossos ideias.

(08-08-2023, 08:18 AM)Héracles Escreveu: Parem de viadagem! O livro do T. J. Kaczynski é bem interessante sim em diversos aspectos. Vale a pena dar uma olhada. Só idiotas acham que porque o cara foi um terrorista, quem ler o que ele escreveu também será. Típico pensamento de esquerdomacho. Fora que você não precisa publicar nas redes sociais que está lendo um "terrorista fascista". Analisar os argumentos é uma coisa, propagar a mesma ideia é outra. Leia, tire suas conclusões e fique na boa, sem afetação.

Qual a vantagem intelectualmente falando de só se ler coisas que confirmem as nossas próprias opiniões? Justamente esse comportamento de manada que propícia uma visão de mundo puritana (filosoficamente falando), típico de pessoas que chagam a conclusões extremadas. Não sejam idiotas e bundas moles. Precisa-se confrontar ideias, conceitos, visões de mundo... justamente esse processo cria a capacidade de PENSAMENTO PRÓPRIO! Mas de fato não é algo fácil de se fazer pois criamos sentimentos em relação aos nossos ideias.

(25-08-2017, 11:21 PM)Mr. Rover Escreveu: Terminei recentemente o livro A Wolf Called Romeo, que postei aqui, muito interessante aprender sobre a história de um lobo negro que virou uma celebridade na cidade Juneau, no Alaska.


Agora já estou umas 150 páginas adentro do War God: Nights of The Witch do Graham Hancock, é o primeiro livro de uma trilogia, por enquanto. Esse cara geralmente escreve livros de não-ficção sobre civilizações antigas, mas recentemente passou a escrever ficção também, e puta que pariu o cara é bom. Recomendo. Só não sei se tem em português, procurei pra passar o nome aqui e não achei. Acho que nenhuma editora aqui se interessou ainda.

(27-10-2017, 11:08 AM)Temujin Escreveu: Vou postar todos os livros que dei 5 estrelas no Goodreads.com:

Cai o Pano; E Então Não Sobrou Nenhum; O Assassinato de Roger Ackroyd, Agatha Christie. Livros muito originais de história de detetives.

O Chamado da Selva, Jack London. Recomendado pelo Héracles.

Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley; 1984; A Revolução dos Bichos, George Orwell; A Revolta de Atlas, Ayn Rand, Laranja Mecânica, Anthony Burgess. Distopias fundamentais para a compreensão do autoritarismo, do que o mundo moderno é, e de como ele pode piorar.

As Crônicas de Gelo e Fogo, George R R Martin. Espadas, dragões, e muitas tretas por poder.

Flowers for Algernon, Daniel Keyes. O melhor livro que já li na vida.

Economia Numa Única Lição, Henry Hazlitt. Princípios básicos da escola austríaca.

As Armas da Persuasão, Robert B. Cialdini. Estratégias e defesas de manipulação e marketing.

Os Irmãos Karamazov; Crime e Castigo; O Duplo, Fyodor Dostoyevsky. Parricídio, latrocínio e esquizofrenia como ganchos para uma discussão abrangente sobre moralidade.

A Autobiografia de Malcolm X; Malcolm X e Alex Haley. "Ninguém pode lhe dar liberdade. Ninguém pode dar-lhe a igualdade ou a justiça, nem nada. Se você é um homem, você tem que consegui-la."

The Creature from Jekyll Island: A Second Look at the Federal Reserve; de G. Edward Griffin. A história da abominação chamada Federal Reserve, e os motivos de sua criação.

O Livro do Riso e e do Esquecimento; A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera. A vida e o sexo na República Checa comunista.

Watchmen, Alan Moore. Um clássico dos quadrinhos, com uma sutil discussão sobre a existência do livre-arbítrio.

Modern Chess Strategy, Ludek Pachman; Xadrez Básico, Orfeu d'Agostini; 101 Chess Endgames Tips, Steve Giddins; Revolution in the 70's, Garry Kasparov; Starting Out: Pawn Endgames, Glenn Flear. Ótimos livros sobre o jogo real.

As Aventuras de Jonas, o Ingênuo, Ken Schooland; A Mentalidade Anticapitalista, Ludwig von Mises; O que o Governo Fez com Nosso Dinheiro, Murray Rothbard. Mais economia austríaca.

O Gato sou Eu; O Encontro Marcado; O Homem Nu, Fernando Sabino. Coleções de conto e um romance do grande escritor mineiro.

As Partículas Elementares, Michel Houellebecq. O 1984 da promiscuidade. Uma história de sexo e destruição da alma ocidental.

A Lei, Frederic Bastiat; Anatomia do Estado, Murray Rothbard; Sem Traição, Lysander Spooner. Definindo a Liberdade, Ron Paul. Democracia, o Deus que Falhou, Hans-Hermann Hoppe. Teorias libertárias e jusnaturalistas.

Cartas a Lucílio, Sêneca. Como alcançar a paz de espírito, este livro é um clássico estoico e superior à Meditações, de Marco Aurélio.

Good Calories, Bad Calories; Porque Engordamos, Gary Taubes. O primeiro é um trabalho monumental de jornalismo, o segundo é uma versão mais "ciência para leigos", sobre nutrição.

A Metamorfose, de Franz Kafka. Uma noite de sonhos perturbadores...

The Paleo Manifesto, John Durant.

Armas, Germes e Aço, Jared Diamond. Um livro não convencional, envolvendo história, geografia e biologia numa teoria abrangente do destino das sociedades humanas.

The Ghosts of Cannae, Robert L O'Connel. O melhor livro de história que já li. Resenha em breve.

In Defense of Smokers!, Lauren A. Colby. Cigarro mata, e todo mundo sabe disso. Mas será mesmo? Colby revisa a ciência do antitabagismo.

Dinosaur Training, Brooks D Kubik. Recomendado pelo Héracles.

O Gene Egoísta, Richard Dawkins. Um clássico revolucionário sobre a teoria da evolução de Darwin.

Defendendo o Indefensável, Walter Block. O traficante, a prostituta, o policial corrupto, dentre outros. Block se dispõe a defendê-los e o resultado é uma obra prima.

O Igualistarismo Como Revolta Contra a Natureza e Outros Ensaios, Murray Rothbard. Não, não somos todos iguais, Rothbard demonstra como o igualitarismo é totalitário.

Rápido e Devagar, Daniel Kahnemann. Um excelente livro sobre o raciocínio lento e a intuição rápida.

O que Deve ser Feito, Hans-Hermann Hoppe. Um guia para a criação de uma sociedade longe da opressão estatal.

O Príncipe, Nicolau Maquiavel. Um clássico sobre o poder.

Pais e Filhos, Ivan Turgeniev. "O lugar insignificante que ocupo é tão minúsculo em comparação com o resto do espaço em que não estou e onde não se importam comigo. A parcela de tempo que hei de viver é tão ridícula em face da eternidade, onde nunca estive e nunca estarei... Neste átomo, neste ponto matemático, o sangue circula, o cérebro trabalha e quer alguma coisa... Que estupidez! Que inutilidade!"

In Defense of Women, H. L. Mencken. Uma crítica mordaz e sarcástica tanto a homens quanto a mulheres.

O Senhor Está Brincando, Sr. Feynman, Richard P Feynman. Aventuras do prêmio nobel de física Richard Feynman, incluindo samba no Brasil e brigas de bar.

Dias na Birmânia, George Orwell. Ainda mais relevante que os clássicos 1984 e Revolução dos Bichos.

Misto-Quente, Charles Bukowski. Autobiografia do poeta da putaria.

Antifrágil, Nassim Taleb. Seja melhor que do resistente.

Espermatozóides são de Homens, Óvulos são de Mulheres, Joe Quirk. A explicação biológica e bem humorada para as diferenças de comportamento de homens e mulheres.

The Shallows, Nicholas Carr. Como a internet modifica nossos cérebros, nos tornando imediatistas e mimados por gratificação instantânea.

Menção honrosa, de 4 estrelas: Genghis Khan and the Making of the Modern World. Grande livro de história, foi a inspiração de meu primeiro nick (Temujin).

Todos altamente recomendados.

(05-02-2018, 11:00 AM)Temujin Escreveu: Livros que finalizei em Janeiro:

Subliminar, já citado acima.

Elogio da Loucura, também citado acima.

El amor en los tiempos del cólera, de Garcia Marquez. Não recomendo.

Starting Out: Rook Endgames, Chris Ward. Excelente para quem está aprendendo xadrez.

Eat. Stop. Eat, Brad Pilon. Sobre jejum intermitente. Decepcionante, o autor fala muita bobagem. Mas ainda valeu um pouco a pena a leitura.

Bitcoin - a moeda na era digital, Fernando Ulrich. Excelente introdução ao bitcoin.

Como Fracassar em Quase Tudo e ainda ser Bem-Sucedido, Scott Adams. Um livro que eu chamaria de meta-auto ajuda, um dos melhores livros que já li na vida. Altamente recomendo.

The Lessons of History. Will e Ariel Durant. Livro bom, nada excepcional.

Lendo: The DAO of Capital: Austrian Investing in a Distorted World, Mark Spitznagel (ex-sócio de Nassim Taleb), passei da metade, recomendo fortemente.

Mentes Perigosas: O Psicopata Mora ao Lado, por recomendação do Héracles.

Gordura sem Medo: Por que a manteiga, a carne e o queijo devem fazer parte de uma dieta saudável., Nina Teicholz. Investigação jornalística, um livro semelhante ao Good Calories, Bad Calories, de Gary Taubes. Li 40%, fortemente recomendado.

Secrets of Attacking Chess, de meu autor predileto de xadrez, Mihail Marin. Quase terminando, esse livro é para jogadores mais avançados. EU recomendaria-o ao confrade @Academo, por exemplo.

(05-02-2018, 11:30 AM)Academo Escreveu: Vou buscar esse Secrets of Attacking Chess, valeu pela indicação. A bem da verdade ando jogando muito pouco, apenas umas blitz de vez em quando no chess.com. Estou muito ocupado com faculdade, trabalho, família, cursos  e meus projetos pessoais, que inclusive, aproveitando o  escopo do tópico, envolvem muita leitura e a publicação de um livro, lançamento previsto para o dia 22/02/2018. Poesias.

Sobre leitura, em janeiro devorei alguns:

A Relíquia - Eça de Queirós
O Estrangeiro - Albert Camus
A Peste - Albert Camus
Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antonio de Almeida
A Guerra dos Mascates - José de Alencar
A Vagabunda de Gabrielle Colette
O Ateneu - Raul Pompéia
Ana Karênina - Tolstói
Eugênia Grandet  - Balzac
E comecei o mês lendo Adolf Hitler - Uma Biografia. Além de estar a fundo no estudo de latim com a Gramática Latina de Napoleão de Almeida.

Para fins "realistas" recomendo fortemente A Vagabunda e Ana Karênina.

(08-02-2018, 10:37 AM)Héracles Escreveu: Estou lendo livros voltados para minha área apenas, nada de livros de lazer...

Estou lendo novamente  "Starting Strength, basic barbell training" do Rippetoe. Bastante didático com informações simples mas importantes para quem está começando, sobre como deve ser a execução dos movimentos básicos. Para quem quer um guia de como executar agachamento, terra e supino minimamente decentemente, fica a dica. Fora que ele explica sobre a superioridade das barras para o treinamento adequado do ser humano. Já tinha lido lá no começo da graduação e resolvi fazer uma releitura agora, para lembrar de alguns pontos importantes que ficam perdidos no tempo. Os veteranos de ferro também deviam ler, pq caso vc se encontre em um platô, as vezes é um detalhe estupidamente simples, esquecido, que fará toda a diferença para te levar a um nível mais alto.

Também estou lendo o livro do Dr Scally, "Anabolic steroids, a questoion of muscle", que tem muita informação importante para quem está nesse meio, mas é um pouco mais técnico.

(12-09-2023, 09:00 PM)candango Escreveu: Confesso que pensei em desistir do livro em alguns momentos, mas finalmente consegui terminar Walden, de Henry David Thoreau, por indicações de vocês confrades.

A leitura começou bem interessante, onde o autor expõe seus motivos que lhe fizeram escrever o livro e as experiências que teve ao passar dois anos "quase" completamente longe da sociedade.

Ao longo da leitura é possível notar que Thoreau consegue tornar a vida o mais simples possível, construindo sua própria casa(cabana), plantando e vivendo da natureza. O interessante é perceber como as vezes complicamos a vida com coisas supérfluas, sempre querendo comprar e consumir mais, muitas vezes para agradar o próximo e tentar pertencer a algo e não para satisfazer uma necessidade.

Em alguns momentos é possível enxergar assuntos como o ego, o minimalismo, anarquismo e desapego, este último, no entanto, bem presente no livro, visto que o autor deixa claro que tudo em sua vida é passageiro e que ele tem muitas vidas a viver.

Não é um livro que vai agradar a todos, talvez é preciso uma maturidade maior para ler as mensagens, as entrelinhas do texto.

(14-09-2023, 08:08 AM)Melancton Escreveu: E tambem porque ele perde muito tempo observando detalhes inuteis da natureza, fica falando dos passaros cantando e migrando, das brigas de formigas, da toupeira que destruiu a horta e fica se demorando muito tempo nessas observaçoes da natureza, essa parte que eu achei chata do livro

Spoiler Revelar

"Vivemos na Era do Algoritmo. Cada vez mais, as decisões que afetam nossas vidas ― onde estudamos, se obtemos um empréstimo para comprar um carro, quanto pagamos pelo seguro saúde ― estão sendo tomadas por modelos matemáticos. Em teoria, isso deveria nos conduzir para um mundo mais justo: todos são julgados de acordo com as mesmas regras e o preconceito é eliminado. Mas, como Cathy O'Neil revela neste livro urgente e necessário, a verdade é justamente o contrário. Os modelos usados hoje são opacos, não regulamentados e incontestáveis, mesmo quando estão errados. O mais preocupante é que eles reforçam a discriminação: se um estudante pobre não consegue obter um empréstimo porque o modelo matemático o considera muito arriscado (graças ao endereço onde mora), ele também é recusado na universidade que poderia tirá-lo da pobreza. Os algoritmos criam uma espiral discriminatória. Os modelos amparam os privilegiados e punem os oprimidos, criando um “coquetel tóxico para a democracia”."

Spoiler Revelar

"Enquanto o mundo se preparava para os swinging sixties, ao Norte da África não se ouvia falar de revolução sexual ou de contracultura; mais fácil era ouvir o marchar das tropas da Legião Estrangeira, ou seus tiros ecoando nas montanhas da Argélia. Entre 1960 e 1965, Simon Murray esteve entre as linhas da Legião, o plurinacional exército paralelo da França – à época, o país europeu enfrentava forte resistência ao seu domínio na Argélia, que culminaria, após anos de guerra, com a independência daquele país. A história de Murray é o relato incomum de um jovem inglês bem-educado que, aos dezenove anos, num arroubo romântico, se tornou uma presença improvável entre mercenários de origem variada – homens que de modo geral buscavam na Legião uma fuga, uma expiação ou uma carreira. Bem longe das aspirações comuns ao seu meio e idade, Murray se viu lutando contra ferozes rebeldes argelinos, abrindo estradas no deserto ou suportando um rígido treinamento que marcaria seu caráter para o resto da vida."

(26-10-2023, 02:38 PM)Fernando_R1 Escreveu: @Callahan   o Simon Murray é brabo!

... eu gosto desses malucos, o cara podia ficar de boa e resolveu sair para arrumar emoção para vida e trocar tiros no norte da África.