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[ATENÇÃO] Como conseguir um bom advogado?
#1
Simples e direito, temos advogados aqui no forum e imagino que alguns confrades tenham seus advogados de confiança.

Gostaria de que vocês postassem como podemos evitar picaretas e como encontrar advogados que realmente entendam de direito.

Conheço alguns, recém formados(2~4 anos de profissão), mas gostaria de aprender como saber se posso confiar coisas jurídicas(processos, contratos, etc) neles.
Bode velho gosta de Capim Novo.
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#2
Eu poderia te dar vários critérios aqui, tais como: experiência, anos de mercado, trabalhos científicos publicados, se além de advogado também é professor universitário, se tem especialização, mestrado ou doutorado na área onde você precisa, mas há um que supera todos os anteriores:

Referências pessoais.

De nada adiantam títulos acadêmicos/experiência se você não conhecer a índole do sujeito e essa você só conhece após indicações de clientes.
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#3
Picaretas existem em todos os ramos profissionais.

Ratifico o que disse o Loki, as referências dizem muito do que vc precisa saber, embora não sejam tudo e aqui especifico.

Há certamente advogados com muita experiência por aí, mas não é menos certo que há, também, prodígios que estão ingressando agora no mercado. Evidente que, por melhores que sejam os recém chegados, só a prática vai lhes dar cancha, mas a base do advogado envolve ser também um bom psicólogo, um bom confidente e, especialmente, saber ouvir. Falastrões cedem ao ego, ao desejo de se mostrar e quem costuma perder é o cliente.

Sem falsa modéstia, digo com segurança que, mesmo estando "apenas" no terceiro ano de profissão, estou entre os advogados que melhor argumentam escrita e oralmente na minha cidade. Prezo pela técnica e pela organização; nada de latinório desnecessário, vou "no rim" da questão e pronto. Evidente que não saio alardeando isso, menciono apenas para ilustrar o que disse sobre alguns dos novos profissionais.

Um bom advogado te dá espaço para que conte do seu problema e se interessa por vc; ele larga do computador e do celular para te ouvir, questiona quando é necessário, mas sem te impedir de falar. Porque, afinal de contas, quem dá o material de trabalho pra ele é vc, cliente. Leis e lições doutrinárias não passam disso se não houver um fundamento concreto para aplicá-las.

O profissional de qualidade ouve a pessoa e aponta as possíveis soluções com base no que foi apresentado. Evite advogados famintos por "processar" ou "botar no pau"; ideal é que ele te apresente possibilidades e especifique qual(is) dela(s) pode(m) ser a(s) com melhor chance de retorno.

Ainda, o advogado realmente bom é aquele que não vê o cliente de cima. Não faltam rábulas com o nariz empinado, desfilando por aí com seus códigos debaixo do braço e vomitando expressões jurídicas só para se aparecerem. Quando procurar um profissional, observe o tratamento que ele te dispensa; se ele te cumprimenta de forma cordial, se presta atenção na sua narrativa, se realmente se importa em te ajudar e não apenas ganhar dinheiro. Dá pra identificar isso muito bem, até mesmo na forma de falar do advogado; caso ele seja turrão ou grosso, acenda a luz amarela. Entretanto, todos têm dias ruins, lembre-se.

Basicamente, procure contratar com aquele que se interesse por te ajudar e te trate de forma igualitária, sem focar apenas no proveito que pode tirar com o seu caso. As referências ajudam, bem como a experiência profissional, mas o advogado está aí (ou pelo menos deve estar) para ajudar e não para se autopromover. É como penso.
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead
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#4
Obrigado Loki e Roland, irei utilizar suas sugestões para escolher um advogado.

Obrigado!
Bode velho gosta de Capim Novo.
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#5
destruidor, pq vc nao contata algum realista advogado?!

eu penso que a real pode ser mais que um movimento onde se aprende valores morais e eticos, virilidade, desenvolvimento pessoal, politica e como lidar com as mulheres.

penso que a real pode ser uma sociedade onde todos se ajudam. similar a maçonaria, sem as coisas bizarras q eles tem.

penso que será muito mais confiavel um advogado realista do que qualquer idiota por ai.
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#6
A ideia do clube dos veteranos é exatamente essa, seja no Forum do Bufalo como no Mundo Realista.

Alguem aqui seria capaz de lesar um companheiro de forum por causa de dinheiro?!
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#7
(19-02-2016, 08:35 AM)Roland Escreveu: Picaretas existem em todos os ramos profissionais.

Ratifico o que disse o Loki, as referências dizem muito do que vc precisa saber, embora não sejam tudo e aqui especifico.

Há certamente advogados com muita experiência por aí, mas não é menos certo que há, também, prodígios que estão ingressando agora no mercado. Evidente que, por melhores que sejam os recém chegados, só a prática vai lhes dar cancha, mas a base do advogado envolve ser também um bom psicólogo, um bom confidente e, especialmente, saber ouvir. Falastrões cedem ao ego, ao desejo de se mostrar e quem costuma perder é o cliente.

Sem falsa modéstia, digo com segurança que, mesmo estando "apenas" no terceiro ano de profissão, estou entre os advogados que melhor argumentam escrita e oralmente na minha cidade. Prezo pela técnica e pela organização; nada de latinório desnecessário, vou "no rim" da questão e pronto. Evidente que não saio alardeando isso, menciono apenas para ilustrar o que disse sobre alguns dos novos profissionais.

Um bom advogado te dá espaço para que conte do seu problema e se interessa por vc; ele larga do computador e do celular para te ouvir, questiona quando é necessário, mas sem te impedir de falar. Porque, afinal de contas, quem dá o material de trabalho pra ele é vc, cliente. Leis e lições doutrinárias não passam disso se não houver um fundamento concreto para aplicá-las.

O profissional de qualidade ouve a pessoa e aponta as possíveis soluções com base no que foi apresentado. Evite advogados famintos por "processar" ou "botar no pau"; ideal é que ele te apresente possibilidades e especifique qual(is) dela(s) pode(m) ser a(s) com melhor chance de retorno.

Ainda, o advogado realmente bom é aquele que não vê o cliente de cima. Não faltam rábulas com o nariz empinado, desfilando por aí com seus códigos debaixo do braço e vomitando expressões jurídicas só para se aparecerem. Quando procurar um profissional, observe o tratamento que ele te dispensa; se ele te cumprimenta de forma cordial, se presta atenção na sua narrativa, se realmente se importa em te ajudar e não apenas ganhar dinheiro. Dá pra identificar isso muito bem, até mesmo na forma de falar do advogado; caso ele seja turrão ou grosso, acenda a luz amarela. Entretanto, todos têm dias ruins, lembre-se.

Basicamente, procure contratar com aquele que se interesse por te ajudar e te trate de forma igualitária, sem focar apenas no proveito que pode tirar com o seu caso. As referências ajudam, bem como a experiência profissional, mas o advogado está aí (ou pelo menos deve estar) para ajudar e não para se autopromover. É como penso.




Fechou o tópico.
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#8
Hummmm, estou sem tempo agora, mas depois vou fazer um coment sobre essa postagem do Roland.

Já adianto que não concordo com quase NADA dela, rs.
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#9
Na minha experiência pessoal: boas referências, experiênciabastante tempo na área e nome. As últimas três características (experiência, bastante tempo advogando e nome) provavelmente significam que o cidadão já tem um bom network, ou seja, conhece muitas outras pessoas no ramo que podem ajudar a resolver o problema.


Agora falaram ai sobre só contratar advogado realista. Eu discordo. Acho que vc tem que procurar o melhor profissional que estiver disponível e vc tiver condições de contratar. Não contrataria alguém que está há, por exemplo, menos de 5 anos advogando só pq o cara é realista, quando tenho acesso à um advogado que já está na área há mais de 30 anos e é macaco velho na profissão. Só escolheria o realista se ele fosse o melhor disponível.


Acho que a Real serve para muitas coisas positivas, principalmente aprendizado e abrir os olhos dos confrades sobre as armadilhas da nossa sociedade (e algumas poucas coisas negativas). Mas quando vc precisa de pessoas que podem definir seu futuro, como um advogado, um médico, um funcionário para trabalhar na sua empresa, etc, vc tem que escolher o melhor possível e não pq o cara está aqui ou em outro forum da Real. Pois senão vc corre o risco de acabar pagando gato por lebre.

Mas essa é só minha humilde opinião.
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#10
Quem é o cliente ?um pobre de merda,um sovina em busca de garantia de resultado ou um safado 171.

Quais serviços o doutor pode oferecer na terra da injustiça e da corrupção?



O leigo busca garantia de resultado sem risco com todo o desespero psicológico, o que ele quer é comprar uma sentença favorável em todas as instâncias.

Quem tem influência para negociar sentenças? Escritórios com mais de 50 anos de atuação, ex desembargadores, ex ministros, peixes  grandes da oabosta, ex procuradores etc.

A linguagem da justiça brasileira é o dinheiro nas varas e cartórios, o assistente que recebe um para fazer a sentença e o juiz assina, a diretor do esquema, o oficial de justiça tudo gira na base da caixinha, e a mala preta come solta nos bastidores. Os analistas e assessores dos desembargadores adoradores de satanás também fazem esquema.

Advogado não pode ser psicologo de leigo, geralmente o cliente se volta com quem trata bem e com atenção, se o sujeito da corda se fode, vira babá em tempo integral, tendo que ouvir um monte de paiaçada e gabolagem.

Quanto aos professores de merda juridica bostileira, a maioria não advoga e os que advogam fazem esquema e trafico de influencia, a maioria não presta e são comunistas ladrões.

Se você busca justiça e não pode comprar,contrate um cara que te inspire honestidade e algum conhecimento técnico e ore a Deus.
Só Jesus salva, vá e não peques mais...
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#11
Como em qualquer profissão, existem os bons e maus profissionais. O diferencial para evitar ser enganado, é a sua tolerância e a sua persistência para ficar em cima e fiscalizar. Te garanto, os casos notórios de profissionais que passarão a perna em cliente, só lograram êxito pela exploração da ignorância alheia, além da índole do mau profissional.
O contrato de honorários não é diferente do que comprar um carro, você pesquisa, testa, se informa, vai atrás e por último decide. Ele tem que durar e dar certo.

Não é difícil investigar a competência e qualidade de um profissional. Sendo sincero, não difere em nada do que investigar a de qualquer outra pessoa. Mecanismos de pesquisa como o Google são essenciais. Com ele, você consegue pesquisar publicações em nome do advogado, processos em que ele atua/atuou e demais informações como trabalhos publicados, títulos e ainda se ele possui alguma cadeira em alguma faculdade ou universidade.

Sobre o perfil, uma dica que lhe dou é que dê preferência por um profissional que preze pela conciliação. A figura do advogado litigioso (aquele que vai brigar, literalmente, pelos seus direitos) começou a dar declínios, e o perfil conciliatório tem se estabelecido, principalmente após a sanção da Lei 13.140/2015 que revisou e instituiu a mediação no âmbito do Judiciário.
Como a Justiça é morosa, os acordos são a solução para muitos litígios, não apenas do ponto de vista da velocidade em resolver o conflito, como também dos custos que o envolvem.

Com o nome do advogado em mãos, no caso de uma indicação, procure algum cliente ou ex-cliente e converse sobre o perfil do procurador. Um bom profissional não é aquele que entope de jargões jurídicos e latim em uma conversa, mas sim que é capaz de fazer você entender a dinâmica de um processo e os direitos envolvidos. É você que está no centro do conflito, são os seus direitos envolvidos, nada mais justo de que tu compreenda tudo que está ao seu alcance.
Uma dica de ouro é levantar a ficha do advogado. Você pode requerer frente a OAB de seu estado, à emissão de certidões contendo informações do procurador e da sociedade a qual ele está vinculado. Lá eles poderão lhe informar melhor se consta ou não representações contra aquele advogado, ou processos administrativos em aberto ou arquivados. 

Por derradeiro, muito cuidado com essa questão do "nome". Muitos advogados, hoje, advogam só com o nome. Principalmente após a promulgação do Estatuto da OAB, que no meu ponto de vista, privilegia a formação de monopólios dos grandes escritórios, atualmente há profissionais que na prática vivem só do nome, transformando a sua fama em uma marca, não mais apresentando nenhum conteúdo jurídico.
Outro merecido destaque, nesse caso voltado para a parte criminal e tributária, é que existem advogados notórios, conhecidos apenas por apresentar um tipo de tese e nada mais, ou seja, só reproduzem aquele conteúdo e não possuem nenhum outro recurso técnico. No caso do criminal, há advogados que apenas alegam nulidades em inquéritos policiais e nada mais, incapazes de apresentar uma defesa mais robusta. Já na parte tributária, há advogados fixados apenas em teses exóticas, desconectados da realidade.
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