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[REFLEXÃO] Geração Dom Quixote
#1
Sei que vai parecer coisa de um cara "velho" e saudosista de seus tempos de jovem, mas sou jovem ainda, sou um cara da geração 80 e 90, cresci pegando o fim do legado de heróis como Ayrton Senna, via a seleção dando surra em timaços, via furiosas decisões nos campeonatos nacionais com jogadores folclóricos com suas citações polêmicas sem o odor do politicamente correto via Tokusatus na TV, peguei o começo dos animes e ouvi os grandes mamonas assassinas.

O engraçado que mesmo com tudo que citei acima pareça estranho para você se você tiver seus vinte e três, vinte e dois,vinte e um anos ou menos, você pode ma chamar de velho, mas o engraçado que de idade estou bem próximo a você e não tão longe de um jovem de dezenove anos, mas o mais engraçado ainda é que eu me assemelho mais a quem tem trinta e três anos ou mais, até na linha de pensamento.

Não gosto da geração atual, olha que tem muitos jovens dessa geração que admiro o esforço e inteligência, mas eles são raros.

O que eu reclamo da geração atual é que é uma geração que tem e teve de tudo do bom e do melhor em sua maioria, do pobre ao rico, do negro ao branco, mas mesmo assim é uma geração perdida, não digo perdida de não aproveitada e sim no significado de deslocada, temos milhares de jovens imersos em matrix servindo de alimento(gado) para o sistema, é uma geração que tem acesso a boas roupas, bons eletrônicos, pegaram a sociedade em sua maior parte de tempo "estabilizada", talvez por isso tenham se tornado mimados, egoístas, hedonistas e politicamente corretos.

São jovens que se tornaram hedonistas pelo avanço de redes sociais, que servem mais de vitrines ou jogos de pegação, com essa exposição todo mundo quer ser famoso, todo mundo quer registrar um momento, chegando ao ponto de expor intimidades.

Muitos são mimados, pois são filhos de uma geração de pais que para mostrar que são bons oferecem bens materiais do bom e do melhor se esquecendo ou colocando em segundo plano a presença e educação de um verdadeiro genitor.

Temos uma geração egoísta do ponto de cada um se achar especial, como se fosse um protagonista de uma história, já que são cercados por pais e parente que mais os tratam como príncipes e princesas de contos de fadas do cobram responsabilidades, fora nosso sistema estatal que cuida de infratores que já dá um ar de impunidade para meliantes adultos quanto mais para os jovens.

É uma geração politicamente correta, são bondosos, relativistas e alguns ficam tão encima do muro que acreditam que estão acima do bem e do mal com sua moral artificial, já que se você escolher um lado e achar ele o correto será taxado de extremista, eles têm virtudes calcadas em frases feitas, palavras bonitas e na censura daquilo que julgam errado, são intolerantes que dizem lutar pela tolerância, mas nem se questionam o porquê ou buscam a verdade por trás do que lutam ou do que contra estão lutando, muitas vezes lutam contra um inimigo imaginário como nosso glorioso Don Quixote.

Muitos chegam ao ponto de não se conhecer e nem conhecer o que estão pregando, como não se olham no espelho para ver o quanto são tão demagogos e hipócritas quanto aqueles a quem seguem. O pior é não ver que lutam por causas vazias, quando deveriam lutar contra o pior dos inimigos que é o que domina suas mentes.

Lembrando que o que eu expus não é um retrato de toda uma geração e sim de sua grande maioria, ainda há sim bons pais,filhos e famílias, mas nesse louco mundo eles estão virando raridade, quase que uma exceção.
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#2
Já eu penso de uma forma bem mais positiva.
Essa geração atual está sendo fortificada pelo caos econômico e pelo acesso a meios inéditos de obtenção de conhecimento. Essa nova geração assiste menos TV, se interessa mais por política e é menos romântica.

Quando começou a popularização da televisão todo mundo saiu reclamando que as pessoas iriam ficar burras, alienadas e blablabla. Essa geração que cresceu ouvindo essa conversa pessimista acabou inventando robôs industriais, satélites de telecomunicações, computadores, tablets, softwares, GPS, celulares, internet, modelo padrão da física de partículas, como manipular o DNA, inteligência artificial e uma enxurrada de livros sobre tudo o que existe.

A maioria dos antigos, quando vai falar sobre política já joga a conversa pra corrupção, como se isso não fosse uma mudança de assunto. O jovem atualmente sabe diferenciar as duas coisas, é claro que a maioria deles são esquerdistas, mas já é constatado que, conforme a pessoa cresce profissionalmente ela se torna mais direitista, é fácil ser esquerdista quando não se tem dinheiro. Então essa é uma questão que eu perdoo os jovenzinhos pois eu mesmo já tive meu momento de fazer um discurso contra a existência do dinheiro quando ainda estava lá no ensino médio   Big Grin

A nova geração assiste menos televisão, lê mais livros, lê mais notícias, e interagem mais um com o outro nas redes sociais. O conhecimento humano está sendo dobrado várias vezes, e isso é em TODAS as áreas.
[Image: slide_19.jpg]

Moralmente falando, a moralidade do brasileiro é um lixo em todas as gerações. Daqui a 100 anos o brasileiro vai continuar sendo um povo que vive intensamente a alegria e a raiva, a mesma pessoa que comemora um gol e assiste o carnaval mata ou rouba por algum assunto banal. 
Mas olhe só para o Japão, daqui a 100 anos aqueles viadinhos afeminados vão continuar sendo corteses com os idosos, jogando o lixo no lixo, se ajudando e tendo uma criminalidade baixa.
A tecnologia basicamente é a mesma, o ano é o mesmo, mas as redes sociais e a mídia faz com que a educação dos povos seja evidenciada. A moralidade do brasileiro não caiu, continua a mesma! E a do japonês também, mesmo depois deles terem sofrido uma invasão gayzista-feminazi novordista.

A geração atual está tendo acesso a várias opiniões diferentes no que tange ao mesmo assunto, antigamente era difícil ver 2 especialistas defendendo pontos de vista diferentes. A nova geração muda de lado, se torna extremista de um lado, depois vai pro outro, depois fica no meio. Quem quer encontrar a verdade é obrigado a mudar de opinião ao longo da vida. Há muitas boas pessoas defendendo barbaridades, nem todas elas terão acesso à verdade nesse mar de informações, mas a chance de uma pessoa dessas encontrar a verdade é muito maior hoje do que a 15 anos atrás!

Todo mundo gosta de se imaginar ou de imaginar sua sociedade ou geração como se fosse o supra sumo da inteligência, da moral, e da normalidade. Se a nova geração é um lixo ou não é uma questão que depende do assunto específico em questão, depende do tamanho do ego de quem pergunta, e depende também da imprevisibilidade que só o futuro oferece.

Como pode ser constatado, eu sou um defensor da nova geração, e aliás invejo aqueles que estão nascendo agora ou que ainda vão nascer. O futuro é incerto, e as expectativas são grandes.

Ah, mas as mulheres estão cada vez mais vadias, a criançada não fica na rua e só fica nas redes sociais ou nos joguinhos, a criminalidade só aumentou. Meu, isso é tudo coisa que VOCÊ pode se livrar. Aproveite o que a nova geração tem de bom e descarte da sua vida tudo o que for podre.
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#3
O ponto principal do meu texto é de que a maioria das pessoas da geração atual de jovens e adolescentes lutam contra inimigos imaginários, lutam contra alegorias, por alegorias pego como exemplo o machismo, o cristianismo, a raça branca, os imperialistas, os industriais, os empresários exploradores e etc. Dentro da real também, ao invés do cara lutar contra os próprios vícios e manias ele luta contra vadias, feministas, alfas físicos ou as vezes somente alegorias.

Quantos jovens você vê sofrendo de depressão e outros transtornos como antes nunca vimos? Muitos. As pessoas lutam contra inimigos criados por lideres e ideologias que seguem fielmente, mas não lutam contra os próprios problemas e querem salvar o mundo. Como aquela cena do Tropa de Elite onde os maconheiros e esquerdistas fazem uma passeata pela paz, mas após tirar a camisa branca e guardas faixas e cartazes continuam com os mesmos vícios, manias e pensamentos danosos a eles mesmos.

As pessoas seguem cartilhas do que devem fazer e não fazer para ser bons, do que devem "ler" para ser inteligentes, mas não refletem os sobre os próprios atos.

Ele é mais uma reflexão, pois os fóruns tem muitos jovens e até adultos com os vícios citados.
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#4
Pra esta geraçao de agora o remedio seria servir nas forças armadas. Lá o cara obtém o seu atestado de macho de verdade.

Quem serviu sabe do que estou falando. Lá o filho chora e a mae nao vê e ele aprende a virar homem.
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#5
Concordo com o confrade AndreSantos, os inimigos são de fato imaginários. Por mais que se diga que estamos em tempo de crise, estamos em um tempo de prosperidade, há alimento para todos, sobra dinheiro para os pais darem brinquedinhos inúteis e caros a seus filhos. Se não houvesse a doutrinação marxista estabelecida pela infiltração no sistema educacional, o potencial desse tempo seria muito melhor aproveitado.

O conhecimento humano aumenta, mas poucos o detém. A grande massa continua não sabendo de nada de diferente dos tempos de Newton e, quando aprende algo mais recente, há pouquíssimas oportunidades de aplicar.
Membro Associado da Marmito Man Corporation

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#6
A nova geração de brs é a mais idiotizada de todos os tempos.

O sentimentalismo que impera nos arrasta ao hedonismo, relativismo moral e emburrecimento das massas.

Para os que tem esperança em mudanças por conta do crescimento do conservadorismo br, basta você entrar em seus redutos e observar o comportamento de seus líderes como percebe que muitos ou são alienados da verdade ou apenas aproveitadores surfando nessa onda.

Pouca gente que realmente fazer uma diferença nesse mundo.

Conformem-se.
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#7
(05-01-2016, 01:01 AM)AndreSantos Escreveu: O ponto principal do meu texto é de que a maioria das pessoas da geração atual de jovens e adolescentes lutam contra inimigos imaginários, lutam contra alegorias, por alegorias pego como exemplo o machismo, o cristianismo, a raça branca, os imperialistas, os industriais, os empresários exploradores e etc. Dentro da real também, ao invés do cara lutar contra os próprios vícios e manias ele luta contra vadias, feministas, alfas físicos ou as vezes somente alegorias.

Quantos jovens você vê sofrendo de depressão e outros transtornos como antes nunca vimos? Muitos. As pessoas lutam contra inimigos criados por lideres e ideologias que seguem fielmente, mas não lutam contra os próprios problemas e querem salvar o mundo. Como aquela cena do Tropa de Elite onde os maconheiros e esquerdistas fazem uma passeata pela paz, mas após tirar a camisa branca e guardas faixas e cartazes continuam com os mesmos vícios, manias e pensamentos danosos a eles mesmos.

As pessoas seguem cartilhas do que devem fazer e não fazer para ser bons, do que devem "ler" para ser inteligentes, mas não refletem os sobre os próprios atos.

Ele é mais uma reflexão, pois os fóruns tem muitos jovens e até adultos com os vícios citados.

Ótima resposta. Penso dessa forma também.

O que me parece é que antigamente as pessoas, de um modo geral, eram mais ignorantes no que se refere a conhecimentos gerias e teorias, mas com relação a prática no mundo REAL eram muito mais inteligentes e produtivas. Podiam não saber sobre marxismo, mas sabiam concertar uma máquina. Não sabiam sobre teologia, mas sabiam arar uma terra, trabalhar na roça, fazer fogo, pescar, e etc. 

Como vc e alguns outros confrades falaram, o que se perdeu, e está se perdendo, é o nosso relacionamento com a vida real cotidiana, que passa em frente aos nossos olhos diariamente. Estamos sendo desconectados da realidade, para viver um mundo imaginário. Assim, deixamos de ser senhores de nós mesmos, e seguimos a correnteza das informações. Esse é o problema. Não acho que as pessoas em termos de inteligência são mais burras que antigamente, o problema é que as pessoas hj perderam a afinidade, o relacionamento e o gosto pela vida real. 

Veja a quantidade de tralhas tecnológicas, de drogas alucinógenas, a popularidade dos filmes e seriados, dos jogos eletrônicos, das redes sociais que inebriam nossas mentes e nos deixam paralisados em um mundo imaginário, enquanto nossa vida real segue largada. Por mais conhecimento que tenhamos, não estamos aplicando isso de forma prática. Ai lutamos contra inimigos imaginários, alegorias, como foi observado, e vamos deixando nossas vidas nas mãos de outras pessoas. Só queremos prazeres instantâneos que amenizem a dor do nosso vazio existencial, pois não temos a consciência de nós mesmo no mundo.

Cabe ao realista ter o conhecimento das teorias, mas agir no mundo. Uma união dos dois mundos. A real é na rua. Sejamos o exemplo de pessoas que gostaríamos de ver nas próximas gerações.
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram."  (Xeones para o rei Xerxes)

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#8
(04-01-2016, 11:11 PM)Aragons Escreveu: Moralmente falando, a moralidade do brasileiro é um lixo em todas as gerações. Daqui a 100 anos o brasileiro vai continuar sendo um povo que vive intensamente a alegria e a raiva, a mesma pessoa que comemora um gol e assiste o carnaval mata ou rouba por algum assunto banal. 
Mas olhe só para o Japão, daqui a 100 anos aqueles viadinhos afeminados vão continuar sendo corteses com os idosos, jogando o lixo no lixo, se ajudando e tendo uma criminalidade baixa.
A tecnologia basicamente é a mesma, o ano é o mesmo, mas as redes sociais e a mídia faz com que a educação dos povos seja evidenciada. A moralidade do brasileiro não caiu, continua a mesma! E a do japonês também, mesmo depois deles terem sofrido uma invasão gayzista-feminazi novordista.
A parte do brasileiro eu concordo, pois existe aquela frase famosa de Ruy Barbosa, de séculos atrás demonstrando que o brasileiro é um bicho que nunca prestou:
[Image: rui%2Bbarbosa%2B1.jpg]
Agora no caso dos japoneses, apesar de admirá-los muito enquanto nação, eu tenho minhas dúvidas de que eles não irão se corromper depois de ler essa notícia:
Após eleições, Partido Comunista é a legenda que mais cresce no Japão
Por CdB em abril 26, 2015

[Image: comunismo-japao.jpg]
O Partido Comunista é, hoje, a segunda maior força política do Japão
Que as idéias de esquerda estão ganhando espaços eleitorais em diferentes países europeus não é novidade. A ascensão do Syriza na Grécia ou na Espanha é testemunha desta mudança política em direção a posições anti-capitalistas. No entanto, este desenvolvimento tem começado a extrapolar para fora da Europa. Especificamente, o Partido Comunista do Japão está rompendo as barreiras na preferência dos eleitores.
Esta formação política, que tem como objetivo “reunir trabalhadores e agricultores”, vem de um grande resultado nas eleições municipais que foram realizadas durante este fim de semana. O Partido Comunista Japonês bateu recordes de votos no plano nacional. O Partido liderado pelo camarada Kazuo Shii tornou-se o segundo maior na conservadora sociedade japonesa.
Nenhuma pesquisa previu o boom da esquerda entre o eleitorado. Esperava-se que o principal partido da oposição melhorasse seus resultados e reduzisse distâncias na formação do governo. Pesquisas recentes mostram que quase 50% dos japoneses preferem o comunismo e acreditam que o capitalismo leva à pobreza e à fome. Diante deste quadro, o Partido Comunista tornou-se o segundo no Japão, o que alarmou analistas e investidores.
Segundo a revista semanal de ultradireita The Economist, “nunca se imaginou que os comunistas japoneses poderiam chegar ao poder…”.
A principal proposta do PC do Japão e o ponto central de seu programa de governo é o desmembramento a economia de mercado. Outras propostas incluem o fim da aliança com os Estados Unidos, o fechamento das centrais nucleares e a aprovação de medidas fiscais confiscatórias contra empresas.
Apesar da relevância, a notícia ficou praticamente escondida nos principais meios de comunicação europeus, norte-americanos e brasileiros.
Os eleitores japoneses foram às urnas nas eleições locais com a menor abstenção já registrada e o Partido Liberal Democrático (LDP), o parceiro dominante na coalizão governista do Japão, chegou a uma vitória previsível, ganhando mais de metade das prefeitura. Mas o que surpreendeu mesmo foi o volume de votos no Partido Comunista Japonês (JCP), que agora emerge como a maior força de oposição do país.
O JCP conquistou 136 assentos, batendo o Partido Democrático do Japão (PDJ, de centro) – que governou o país há apenas cinco anos, ficando em quarto lugar, atrás do Komeito, parceiro de coligação do PLD. O resultado seguiu ganhos notáveis feitos pelo JCP em uma eleição geral em dezembro, quando levou mais de 6 milhões de votos, trazendo à tona a sua quota de assentos parlamentares 8-21: do partido melhor que mostra em quase duas décadas.
Embora o Partido Comunista não tenha chegado perto de tomar o poder (o seu melhor desempenho eleitoral ainda foi em 1979, quando ganhou 39 assentos de um total de 511 no Congresso), segue agora como uma força relevante na política japonesa. O partido tem mais de 300 mil membros, incluindo 10 mil recrutados em 2014 (o LDP afirma em torno de 790 mil). Também publica um jornal mensal, Akahata (Bandeira Vermelha), que tem uma circulação diária de cerca de 1,2 milhão de exemplares.


http://www.correiodobrasil.com.br/apos-e...-no-japao/
O que me preocupa não é nem o grito dos esquerdistas, das feminazis, das mães solteiras, dos corruptos, dos maconheiros, dos cachorrentos, dos LGBTs, dos sem caráter e sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons.
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#9
Ótimo post....

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