Um processo por transfobia movido pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) serviu de base para que a militante feminista Isabella Cêpa obtivesse asilo político em um país do Leste Europeu. O caso teve início em 2020, após publicações feitas por ela nas redes sociais sobre a eleição de Hilton à Câmara Municipal de São Paulo.
À época, Isabella fez uma postagem criticando o fato de que a mulher mais votada da cidade “era um homem”, em referência ao fato de que Erika é uma mulher trans. A declaração se insere no escopo do chamado “feminismo radical”, vertente ideológica que não reconhece a identidade de gênero de pessoas trans.