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Que livros estão lendo?
(19-09-2022, 10:44 AM)Libertador Escreveu: [Image: jocko.jpg]

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Terminei de ler o livro Discipline equals freedom - Field Manual do Jocko Willink. Esse aí eu li em inglês porque quando comprei ainda não tinha a versão em português.

É um livro que recomendo aqui para os realistas do fórum. Tem muita coisa útil para nos ensinar.

O título do livro já evidencia bem a mensagem dele. A pessoa verdadeiramente livre é aquela disciplinada e não a que é escrava dos seus vícios e desejos flutuantes. Porque o disciplinado faz o que quer, aquilo que precisa ser feito, sempre pensa no longo prazo no que seja melhor para si. Já o indisciplinado, fica adiando as coisas importantes e fazendo o que é fácil e o que dá prazer no curto prazo, o que no fundo ele não quer, e o que acaba gerando grandes prejuízos no longo prazo. As vezes o indisciplinado até começa a fazer o que é para o seu bem e que no ele fundo quer, mas como as coisas ficam flutuando de acordo com seu humor e motivação, quando passa a empolgação ele desiste. Por isso várias vezes começam e desistem.

Ele diz para não se basear em motivação e em sentimentos flutuantes e sim em disciplina porque com ela você faz o que precisa ser feito estando disposto ou desanimado, feliz ou triste. E ensina como desenvolver a disciplina (de forma simples e direta como: se quer levantar cedo, coloque o despertador no horário que quer levantar e quando ele tocar levante, é só isso, não existe segredo, nem truque, nem fórmula mirabolante).

Ele explica que não existe caminho fácil, não existe truque, não existe atalho, que isso tudo é uma mentira. As pessoas passam a vida toda buscando por esses atalhos para não terem que pagar o preço que precisa ser pago, sendo que o melhor caminho é sempre o caminho longo e difícil. É o caminho do trabalho duro. É caminho que foca nos fundamentos. É o caminho do suor, do sangue, das cicatrizes e da disciplina. 

Eu fiz um tópico sobre isso, não foi inspirado nesse livro (até porque só o li agora), mas a mensagem é muito parecida, o tópico se chama: Não pegue atalhos, eles demoram demais.

E ele defende que a disciplina é a base de todas as boas qualidades. Por isso vale a pena investir tempo para desenvolver a disciplina. Ela não é um dom que uns nasceram com ela e outros sem como ocorre com alguns talentos ou características físicas como altura. Todo mundo pode se tornar mais disciplinado se realmente quiser.

Outro ponto muito interessante que ele explica é sobre assumir a responsabilidade por tudo que ocorre no seu mundo. Ser o exato oposto daquelas pessoas que estão sempre se esquivando, sempre colocando a culpa nos outros, sempre justificando os seus fracassos. Ele defende a auto-responsabilidade extrema, ou seja, não inventar desculpas, não ficar arrumado culpados. Assumir os seus erros. Reavaliar como poderia ter agido melhor em cada situação em que falhou e que acertou. Fazer tudo que está ao seu alcance para fazer o seu melhor. E deixar que os fracos reclamem que o mundo não é justo, culpando seus pais, chefes e governo.

[Image: 22222jocjo.jpg]




Tem o pdf dele?
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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(02-09-2022, 11:55 AM)Héracles Escreveu:
I

Depois de um tempo, vou postar sobre 2 livros que me chamaram a atenção recentemente. Porém eu gostaria de fazer 2 observações importantes antes de falar sobre os livros em si. 

II

A primeira observação que é direcionada aos mais jovens, e consiste em alegar que esse tópico é sem dúvida uma das minas de ouro do fórum, conforme já falei em outras oportunidades. Muitos dos dilemas e dos problemas que enfrentamos rotineiramente estão respondidos aqui, para quem tiver a perspicácia de observar com cuidado. 

Outra é uma consideração pessoal que o tempo e a vivência me ensinaram. Hoje em dia, minhas leituras são mais espaçadas, feitas ao ar livre, mais demoradas e eu confio que de melhor qualidade. Abandonei o hábito de ler - ou seja, consumir idéias de outros - nas melhores horas do meu cérebro e passei a refletir e a escrever ... passei a criar. E quando digo criar, não me refiro a "ser produtivo" - como está na moda - algo que se tornou vazio, pejorativo, sinônimo de uma atividade inútil maquiada de virtude. Aos homens que buscam de fato o conhecimento, o tempo nos ensina a priorizar a qualidade e não a quantidade... por isso eu deixo de lado toda leitura prolixa, ou a leitura de coisas que vão me agregar pouco ou quase nada e que são feitas unicamente para massagear o meu próprio ego e exaltar uma ideia de intelectualidade pela prática da leitura obsessiva. Eu leio quando minha alma sente sede. Esse hoby - se assim posso chamar - não deixou de ser menos importante, na verdade é ainda mais importante que nunca... por isso priorizo as coisas boas. Toda leitura cansativa ou a feita num estado de ânimo do tipo "estou fazendo algo", numa espécie de "produtividade dos campeões" eu tendo a evitar.

Com essa prática de focar em coisas profundas e de grande extensão para minha constituição, eu percebo como a grande maioria das coisas publicadas não passa de tagarelice, da falsidade, de embuste. Qualquer coisa que não pareça original deve ser deixado de lado, ou seja, quem não escreve com sangue não merece ser lido. Dito isso, vamos aos livros: 

III

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Dostoiévski dispensa apresentações. O simples fato de ser um relato autobiográfico do tempo em que ele passou encarcerado numa prisão Siberiana já é motivo suficiente para ser lido. Uma das considerações que me chamaram mais a atenção, que podemos fazer um paralelo com a real é a percepção do fato de que nenhum criminoso, por mais cruel e sanguinário que tenha sido, se arrepende do seu crime. Todos tem a consciência limpa quanto ao ato cometido, inclusive fazem menções e recordações da cena numa espécie de terceira pessoa que só tinha como único caminho óbvio, cometer a transgressão. O arrependimento que alguns sentem não é do crime mas da descoberta do crime. Isso sim é um martírio para quem se encontra privado da liberdade, a descoberta, o julgamento público.

A reflexão que temos é a seguinte: todo ato de crueldade e violência cometido contra outra pessoa é uma espécie de instinto de sobrevivência. A valoração de certas almas é completamente distinta do que encontraremos na maioria das pessoas que vivem em uma sociedade organizada balizada por regras de conduta. A sobrevivência destes depende do sofrimento alheio - que é bom lembrar, apresenta-se em muito níveis - e até da subtração da vida de algum ser vivo. Muitos consideram sem nenhum sinal de remorso que o crime foi na verdade um favor feito a vítima, o ato cometido é uma representação da força do agressor que pode ter um efeito inebriante sobre a sua presa - dito de outra forma, algumas pessoas precisam ser vítimas como uma espécie de justificação da própria existência. Fica claro, ao decorrer a narrativa como essas considerações são apresentadas factivelmente.

O autor faz profundas digressões sobre como o espírito humano é profundo e insondável, paradoxalmente como é similar e parecido entre si. Como as aparências podem e vão enganar. Puxando para a realidade, fica a observação que cada pessoa com a qual você interage é um universo único cheio de falhas, que vive balizado pelo instinto de sobrevivência próprio, crueldades e mesmo atos de benevolência não dizem respeito ao objeto em si, mas a própria consciência do individuo que os faz. 

IV

A minha segunda observação diz respeito  ao trabalho forçado. Quem vê de fora, pensa que a grande pena dos condenados a prisão na Sibéria é o labor desumanamente penoso e bruto, mas não é exatamente isso. Existe sim esse trabalho forçado, mas ao que é descrito não é tão duro assim, pelo menos não tanto quanto à de qualquer mujique da época que com certeza trabalhava muito mais arduamente que os presidiários. A grande pena, a grande tortura, que poderia destruir até o melhor dentre eles era o trabalho forçado INÚTIL. Isso era precisamente a grande horror dos condenados, que dada essa situação o suicídio era algo a ser considerado seriamente.

O trabalho inútil é capaz de destruir por completo a alma de qualquer homem, o destruindo de dentro para fora da maneira mais torturante possível. O autor nos relata coisas como ficar o dia todo cavando um buraco, para no final do dia tampá-lo de novo, pintar paredes para depois lixá-las e deixá-las como no início, carregar pedras de um monte para outro, etc... todo homem submetido a esse tipo de tortura psicológica virá a sucumbir. Os presos faziam vários tipos de trabalho, e os que tinham uma finalidade real eram até disputados por eles, mesmo sendo muito mais penosos que esses sem objetividade, afinal, davam algum sentido de utilidade para a pessoa.

Acho que não é preciso muito esforço para fazer um paralelo com a nossa contemporaneidade. Quanta gente se encontra nessa situação de desamparo, trabalhando mesmo que em um emprego bem remunerado, mas que ao final das contas não se vê utilidade prática. Quantos jovens - e velhos - não chegam aqui se sentindo desprezíveis e inúteis. Talvez a resposta seja essa falta de objetividade. O único destino possível de uma pessoa nessa condição é a angustia e a auto flagelação. Provavelmente as observações feitas pelo autor sobre esse trabalho sem finalidade é em si mesmo uma crítica ao avanço da sociedade comercial pautada exclusivamente em transações financeiras. Em todo caso, o que se pode dizer é que se o homem não ver sentido no trabalho que estiver fazendo ele irá sim se autodestruir, começando por um regresso psicológico que procura amparo a qualquer custo em coisas e pessoas até ao estágio anterior a própria vida em si. 

V

Para não cometer o erro de ser demasiado cansativo, em outra ocasião mais oportuna comentarei sobre o outro livro que eu ACHO que pode ser de valia ao conhecimento realista como um todo.

Muito foda mano Herácles, lerei esse livro o mais breve possível, gostei bastante da reflexão acerca de trabalho inútil
Oitavo anjo do apocalipse
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(19-09-2022, 12:09 PM)Temujin Escreveu:
(19-09-2022, 10:44 AM)Libertador Escreveu: [Image: jocko.jpg]

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Terminei de ler o livro Discipline equals freedom - Field Manual do Jocko Willink. Esse aí eu li em inglês porque quando comprei ainda não tinha a versão em português.

É um livro que recomendo aqui para os realistas do fórum. Tem muita coisa útil para nos ensinar.

O título do livro já evidencia bem a mensagem dele. A pessoa verdadeiramente livre é aquela disciplinada e não a que é escrava dos seus vícios e desejos flutuantes. Porque o disciplinado faz o que quer, aquilo que precisa ser feito, sempre pensa no longo prazo no que seja melhor para si. Já o indisciplinado, fica adiando as coisas importantes e fazendo o que é fácil e o que dá prazer no curto prazo, o que no fundo ele não quer, e o que acaba gerando grandes prejuízos no longo prazo. As vezes o indisciplinado até começa a fazer o que é para o seu bem e que no ele fundo quer, mas como as coisas ficam flutuando de acordo com seu humor e motivação, quando passa a empolgação ele desiste. Por isso várias vezes começam e desistem.

Ele diz para não se basear em motivação e em sentimentos flutuantes e sim em disciplina porque com ela você faz o que precisa ser feito estando disposto ou desanimado, feliz ou triste. E ensina como desenvolver a disciplina (de forma simples e direta como: se quer levantar cedo, coloque o despertador no horário que quer levantar e quando ele tocar levante, é só isso, não existe segredo, nem truque, nem fórmula mirabolante).

Ele explica que não existe caminho fácil, não existe truque, não existe atalho, que isso tudo é uma mentira. As pessoas passam a vida toda buscando por esses atalhos para não terem que pagar o preço que precisa ser pago, sendo que o melhor caminho é sempre o caminho longo e difícil. É o caminho do trabalho duro. É caminho que foca nos fundamentos. É o caminho do suor, do sangue, das cicatrizes e da disciplina. 

Eu fiz um tópico sobre isso, não foi inspirado nesse livro (até porque só o li agora), mas a mensagem é muito parecida, o tópico se chama: Não pegue atalhos, eles demoram demais.

E ele defende que a disciplina é a base de todas as boas qualidades. Por isso vale a pena investir tempo para desenvolver a disciplina. Ela não é um dom que uns nasceram com ela e outros sem como ocorre com alguns talentos ou características físicas como altura. Todo mundo pode se tornar mais disciplinado se realmente quiser.

Outro ponto muito interessante que ele explica é sobre assumir a responsabilidade por tudo que ocorre no seu mundo. Ser o exato oposto daquelas pessoas que estão sempre se esquivando, sempre colocando a culpa nos outros, sempre justificando os seus fracassos. Ele defende a auto-responsabilidade extrema, ou seja, não inventar desculpas, não ficar arrumado culpados. Assumir os seus erros. Reavaliar como poderia ter agido melhor em cada situação em que falhou e que acertou. Fazer tudo que está ao seu alcance para fazer o seu melhor. E deixar que os fracos reclamem que o mundo não é justo, culpando seus pais, chefes e governo.

[Image: 22222jocjo.jpg]

Tem o pdf dele?

Comprei a versão impressa dele.

Mas, pesquisei aqui e achei a versão em PDF nesse link: https://pt.br1lib.org/book/5626850/9b36b9

E em português achei só esse outro livro dele (que também comprei em inglês e está na fila de espera pra ler): https://pt.br1lib.org/book/18259062/b367ea
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Ellen White, Educação, Pág 57.
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A Condessa Vésper, do Aluísio Azevedo.
Como obra literária em si é bem meia-boca, mas me impressiona a personagem feminina que ele construiu: narcisista, manipuladora, bissexual e que usa os homens apenas para extrair vantagens. Em 1882 já tinha gente ligada no lado sombrio das fêmeas.
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(02-09-2022, 12:08 PM)Temujin Escreveu: Atualmente não estou lendo nada, mas recentemente li um livro ainda melhor que os do Dostoievsky, do também russo Mikhail Bulgakov: Anotações de um Jovem Médico e Outras Narrativas. Meu irmão me deu esse livro de presente há alguns meses, e ele fala da experiência do autor sendo médico num vilarejo pequeno e isolado da Rússia do começo do século passado. As dificuldades com falta de experiência, equipamento, frio, pacientes e aldeões ignorantes e por aí vai. Traz perspectiva a nós de quanto somos bebês chorões, com tudo na mão e mesmo assim reclamando de tudo. Também o conto "Morfina" considerei excelente, trazendo uma epifania de como a minha própria mente viciada funciona (mal). O adicto (seja em drogas, pornografia, jogos, internet etc.) nunca percebe enquanto se afunda cada vez mais no vício, enquanto sua mente cria racionalizações para indulgir na fraqueza.

Este misto de autobiografia e ficção é um dos 10 melhores livros que li na vida, já adicionei o romance "Coração de Cachorro" do mesmo autor à minha lista para ler, e recomendo fortemente sua leitura.

Recomendo o livro O Mestre e Margarida.
Nada como um dia após o outro.
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[Image: libMqTN.jpg]
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Atualmente tô lendo a Bíblia.
"Antes de mas nada, saiba que você morrera e sera esquecido. Portanto, Busque  a felicidade dentro de sua alma e não fora. Entregue-se ao seu espirito. Somente ele estará com você depois da morte." (Nessahan Alita)

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"Desenvolver apenas algumas camadas, negligenciando outras, mais cedo ou mais tarde, a vida cobrara o preço da negligencia." (Mandrake)

"Como eu sempre digo, o homem que não conhece a Real sempre acaba se dando mal." (Conde de Monte Cristo)
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Neste ano não li nenhum livro novo, exceto 2 livros técnicos, sobre a área que atuo e que contribuíram e contribuem para o lado profissional. Contudo, semanalmente revisito meus livros de cabeceira. Aliás, vários livros do quais não me trouxeram algo de mt útil e/ou que já está amplamente divulgado na internet, foram doados. Mantenho aqueles que acredito serem atemporais e me servem como um "segundo cérebro".

Dos livros de cabeceira que revisito com muita constância são: As 48 leis do Poder, A arte da guerra, a Bíblia e os 4 livros de Nessahan.
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(04-05-2021, 02:12 PM)Villefort Escreveu: Eu estou lendo a Bíblia, estou lendo Josué.
Essa viagem começou em Salmos lendo em voz alta e dando o REC no gravadorzinho do celular.
Depois li Provérbios e Eclesiastes e em seguida voltei para Gênesis e fui até a metade de Josué até então.

(25-03-2022, 11:58 AM)Villefort Escreveu:
(28-10-2021, 06:03 PM)Villefort Escreveu: Lidos: Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel e 2 Samuel, agora estou em 1 Reis.

Lidos:  1 Reis, 2 Reis.
Lendo: 1 Crônicas

Lindos: 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras
Lendo: Neemias
"O mais forte espadachim não necessariamente é o que vence. É a velocidade! Velocidade da mão, a velocidade da mente." Abade Faria
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Terminei de ler mais alguns livros.

[Image: sabado-para-domingo.jpg]

Do Sábado para o Domingo de Carlyle B. Haynes, que conta porque os cristãos pararam de guardar o sábado bíblico que Deus ordena e começaram a guardar erroneamente o domingo. Livro muito bom e com muitas referências bíblicas e históricas.

[Image: oracao-radical.jpg]

A Oração Radical de Derek J. Morris. O livro é um sermão curto e simples.

[Image: passos-para-reavivamento.jpg]

Passos para o Reavivamento Pessoal de Helmut Haubeil. Ensina a importância de duas medidas práticas para ter uma comunhão real e forte com Deus e como colocá-las em prática. Basicamente é a importância de se pedir diariamente o batismo do Espírito Santo e de entregar diariamente e completamente a vida à Deus.

[Image: processo.jpg]

O Processo de Franz Kafka, li esse livro devido ao tópico do @hjr_10, chamado O Processo de Kafka e o Inquérito Kafkiano do STF. Realmente esse livro é muito atual porque me fez lembrar situações absurdas que passei com a justiça e até com a receita federal. 

Uma vez colocaram meu nome como se tivesse pendência lá na Receita e não liberavam meu nada consta no site. Eu precisava desse nada consta para outro órgão do governo. 

Fui lá pessoalmente e disseram que continham pendências mas não diziam quais eram. Marquei um horário com o auditor fiscal para que alguém finalmente conseguir me explicar qual era o raio da pendência para eu apresentar o documento e resolver. Chegando no horário o infeliz do auditor continuava não me dizendo qual era a pendência e dizia que eu devia trazer todos os comprovantes que tinha daquele ano para eles verificarem. Exigi algo mais específico do que trazer tudo o que tinha e que me explicasse exatamente o que estava errado. Mas por algum motivo isso deixou ele ofendido que me disse que eu estava tentando sonegar imposto e roubar o estado. Eu fiquei indignado e comecei a falar que imposto era roubo e que eles é que estavam tentando me roubar ao me acusar de algo e nem me dizerem do que era. Aí ele chamou os guardas de lá acusando desacato e querendo me prender e acabei saindo de lá sem resolver nada e sem nem conseguir entender o que tinha de errado. E larguei mão de resolver e deixei o nome com pendência.

Lendo o livro do Kafka me dava bastante raiva em alguns momentos porque eu lembrava de situações absurdas como essa que tinham ocorrido comigo. 

[Image: tropas.jpg]

Tropas Estelares de Heinlein. Livro de ficção cientifica muito bom. Conta a história de um rapaz ingressando no serviço militar de uma terra do futuro que não existia mais exércitos entre nações e sim um exército mundial interestelar que protegia o império da terra contra ameaças vindas de outras raças. O livro foca na participação do rapaz no curso de formação e na vida militar e de pano de fundo conta a luta contra uma raça alienígena de insetos que tentam destruir a raça humana. O filme não tem quase nada haver com o livro. O livro é extremamente superior.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Ellen White, Educação, Pág 57.
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Recentemente terminei de ler o livro "Os Demônios" do saudosíssimo Fiódor Dostoiévski

Conheci a obra num vídeo em que é recomendada pelo, também saudosíssimo, Olavo de Carvalho. Recomendo demais o livro, amigos. Tratasse do grande romance politico do Dostoievski (Acho que só isso já é mais que motivo suficiente para fazerem a leitura.).

Materialismo, niilismo e revolução são os principais temas trabalhados na obra. Dostoievski, através dos seus complexos personagens, apresenta a psique revolucionaria e a nocividade das mesma, assim deixando claro sua posição conservadora face ao desenvolvimento histórico. è de fato uma obra fundamental das letras cristãs!

O livro foi inspirado (pelo menos em parte.) por um crime que realmente aconteceu, um crime politico que culminou num homicídio. O crime em questão, ocorreu a mando de um homem chamado Serguei Netchaiev, líder carismático de uma organização estudantil. Um texto intitulado "Catequese do Revolucionário" foi redigido por esse tal Serguei, um trecho da "catequese" esta presente no Prefacio do grande tradutor Oleg Almeida. Vou deixar o trecho para os senhores lerem; vale a pena para vermos o quão bizarra as ideias revolucionarias podem ser.

Trecho da "Catequese do Revolucionário":
O revolucionário é um homem condenado. Não tem interesses próprios, nem ocupações, nem sentimentos, nem afetos, nem propriedades, nem sequer nome. Tudo nele é absolvido por um só interesse exclusivo, por um só pensamento, por uma só paixão - pela revolução. No âmago de seu ser, mas não verbalmente e, sim, realmente, ele rompeu todo e qualquer vínculo com a orem cívica e toda a sociedade civilizada , com todas as leis, conveniências e condições aceitas por todos, com a moral desta sociedade. É seu inimigo inexorável e, se continua vivendo nela, faz isso apenas para destruí-la da maneira mais certa possível. O revolucionário despreza qualquer doutrinação e abriu mão das ciências pacificas, deixando-as para as gerações por vir. Conhece apenas uma ciência, a ciência da destruição. Para isso, tão só para isso, estuda agora a mecânica, a física, a química e, talvez, a medicina. Para isso, estuda dia e noite, aquela viva ciência das pessoas, das índoles, das situações e de todas as condições do presente regime social, em todas as possíveis camadas dele. Mas seu objetivo é o único, a destruição mais rápida e mais certa desse regime abominável. ele despreza a opinião pública. Despreza e odeia a hodierna moral pública em todas as suas pretensões e manifestações. Tudo quanto contribuir para o triunfo da revolução é moral para ele; tudo quanto o estorvar é imoral e criminoso. O revolucionário é um homem condenado. (...) Severo consigo mesmo, ele deve ser severo também com os outros. Todos os sentimentos ternos e enternecedores, os de parentesco, de amizade, de amor, de gratidão e até mesmo de honra, devem ser esmagados nele por uma só paixão fria pela causa revolucionária. Para ele só existe um gozo, um consolo, uma recompensa e uma satisfação - o sucesso da revolução. Precisa ter, dia e noite, uma só ideia, uma só meta - a destruição implacável. Visando, com sangue-frio e sem cansaço, àquela meta, ele deve estar sempre pronto para morrer e para matar, com suas próprias mãos, tudo quando o impedir de alcança-la. A natureza do verdadeiro revolucionário exclui qualquer romantismo, qualquer sensibilidade, exaltação e empolgação. Exclui mesmo o ódio pessoal e a vingança (pelo menos uma coisa boa kkkk). Sua paixão revolucionária ao tornar-se uma realidade cotidiana, a de cada momento, para ele, deve unir-se a um calculo frio. Nunca, em lugar algum, ele deve ser o que lhe impuserem seus desejos pessoais, mas sempre o que lhe prescrever o interesse geral da revolução. (..) O revolucionário ingressa no (...) chamado mundo civilizado e vive nele com o único objetivo de destruí-lo por completo e o mais depressa possível. Não é um revolucionário se tiver pena de qualquer ciosa naquele mundo, se puder desistir de eliminar uma situação, uma relação ou uma pessoa pertencente àquele mundo em que tudo e todos são igualmente odiados por ele. 

Assustador, não? Amigos, se forem ler a obra, peço que comprem a tradução de Oleg Almeida, da editora Martin Claret. A tradução do Paulo Bezerra deturpou o objetivo da obra, então não comprem a tradução da editora 34. 

Que Deus abençoe vocês!
"Portanto, se há  na alma um caráter nobre e no corpo algo equiparável a beleza, estando com a alma harmonizando (de modo que ambos participam do mesmo modelo), não seria essa a mais bela visão a ser experimentada por todos aqueles capazes de ver?"
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Terminei o livro do Dave grohl o contador de histórias, que ele fala sobre histórias da vida e carreira dele nas antigas bandas, fala um pouco sobre o kurt tbm. Gosto de biografias e principalmente sobre bandas. Agora estou lendo a revolução dos bichos do George orwell, estou na metade do livro, livro bem curto na vdde tem só 100 e poucas páginas, já o do Dave tem 400 mas li bem rápido pq tem bastante fotos no livro tbm e a leitura é bem fácil.
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To lendo o livro do Humberto Gesinger, o vocalista do engenheiros dl hawaii. 6 segundos de atençao. Leitura bem leve, o autor ta sempre demonstrando estar pensando fora da caixa assim como em suas musicas e tem uns insights magnificos. To curtindo.

Tvm estou lendo meditações que é um livro referente ao diario do Imperador romano Marco Aurelio. Vou cair de cara nessa filosofia. Estou focado nesse livro.
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Começando assim que acabar de digitar aqui , vou ler o livro do Daniel Goleman...
Inteligência Emocional , se o livro for bacana volto para falar a respeito do mesmo.
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(28-09-2017, 02:28 PM)Madroox Mx Escreveu:
(27-09-2017, 10:30 AM)MacalisteR Escreveu: Ótima recomendação, esse livro vai ser o próximo da minha lista.

Li um tempo atrás esse. Mas a mim me pareceu uma livro de charlatões. Não vai direto ao ponto e faz uma mistura com o mito do Graal,  fica meio que subentendido à todo momento que você já tem que ter um conhecimento prévio sobre psicologia principalmente  junguiana . Alguém já leu?

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li este o She e o We , realmente uma bosta os 3
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[Image: 91imwEiwxBL._AC_UL600_SR600,600_.jpg]
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(22-10-2022, 10:22 PM)Libertador Escreveu:
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Terminei de ler mais alguns livros.

[Image: sabado-para-domingo.jpg]

Do Sábado para o Domingo de Carlyle B. Haynes, que conta porque os cristãos pararam de guardar o sábado bíblico que Deus ordena e começaram a guardar erroneamente o domingo. Livro muito bom e com muitas referências bíblicas e históricas.

[Image: oracao-radical.jpg]

A Oração Radical de Derek J. Morris. O livro é um sermão curto e simples.

[Image: passos-para-reavivamento.jpg]

Passos para o Reavivamento Pessoal de Helmut Haubeil. Ensina a importância de duas medidas práticas para ter uma comunhão real e forte com Deus e como colocá-las em prática. Basicamente é a importância de se pedir diariamente o batismo do Espírito Santo e de entregar diariamente e completamente a vida à Deus.

[Image: processo.jpg]

O Processo de Franz Kafka, li esse livro devido ao tópico do @hjr_10, chamado O Processo de Kafka e o Inquérito Kafkiano do STF. Realmente esse livro é muito atual porque me fez lembrar situações absurdas que passei com a justiça e até com a receita federal. 

Uma vez colocaram meu nome como se tivesse pendência lá na Receita e não liberavam meu nada consta no site. Eu precisava desse nada consta para outro órgão do governo. 

Fui lá pessoalmente e disseram que continham pendências mas não diziam quais eram. Marquei um horário com o auditor fiscal para que alguém finalmente conseguir me explicar qual era o raio da pendência para eu apresentar o documento e resolver. Chegando no horário o infeliz do auditor continuava não me dizendo qual era a pendência e dizia que eu devia trazer todos os comprovantes que tinha daquele ano para eles verificarem. Exigi algo mais específico do que trazer tudo o que tinha e que me explicasse exatamente o que estava errado. Mas por algum motivo isso deixou ele ofendido que me disse que eu estava tentando sonegar imposto e roubar o estado. Eu fiquei indignado e comecei a falar que imposto era roubo e que eles é que estavam tentando me roubar ao me acusar de algo e nem me dizerem do que era. Aí ele chamou os guardas de lá acusando desacato e querendo me prender e acabei saindo de lá sem resolver nada e sem nem conseguir entender o que tinha de errado. E larguei mão de resolver e deixei o nome com pendência.

Lendo o livro do Kafka me dava bastante raiva em alguns momentos porque eu lembrava de situações absurdas como essa que tinham ocorrido comigo. 

[Image: tropas.jpg]

Tropas Estelares de Heinlein. Livro de ficção cientifica muito bom. Conta a história de um rapaz ingressando no serviço militar de uma terra do futuro que não existia mais exércitos entre nações e sim um exército mundial interestelar que protegia o império da terra contra ameaças vindas de outras raças. O livro foca na participação do rapaz no curso de formação e na vida militar e de pano de fundo conta a luta contra uma raça alienígena de insetos que tentam destruir a raça humana. O filme não tem quase nada haver com o livro. O livro é extremamente superior.

O processo do Kafka é um clássico indispensável do século XX. Li ele em alemão há uns 10 anos mas como meu alemão é bem básico eu não absorvi tanto quanto poderia. A Metamorfose é outro clássico do Kafka e excelente para realistas entenderem relações familiares.
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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 Esse livro me desafiou... "O silêncio de Adão"


[Prefácio]

O autor parte de um "what if" sobre o pecado original. Segundo ele, Adão estaria junto de Eva, lado a lado, frente a frente com a Serpente. Viu Eva ser enganada pela Serpente e não falou nada. Se calou. Não repreendeu a Serpente. Daí o "silêncio de Adão". Ele mesmo não foi enganado, mesmo assim comeu do fruto proibido. Deixou a pica na mão da Eva e ainda disse, posteriormente, "foi ela que meu deu de comer", querendo tirar a sua responsabilidade - segundo o autor. Todos esses males vistos no homens da bíblia teria partido desse silêncio.

[Resenha]

Esse livro dá na sua cara, dizendo te que és omisso quando as coisas ficam feias ou quando o homem não sabe o que fazer. É o famoso não "comprar o barulho", portanto, permanecendo em silêncio = omissão. Uma vez que não quer estresse, críticas, responsabilidades, que não afetam ou não são suas diretamente. É literalmente isso: ser responsável por algo que não é para benefício próprio, na maioria da vezes, embora sempre acaba voltando para o homem, seja a ordem ou a desordem.

Diz que quando o homem se omite da sua função, papel e responsabilidade, os outros - a mulher na maior maioria das vezes, "adentra nos caos" (palavras do autor), para tenta resolver a pica que é. Na maioria da vezes é um fardo para ela, gerando tal estresse, que volta para o homem (irônico), tirando a sua paz. Logo, Afastando-se ou se calando para não ter que "comprar o barulho" e resolver.

[Revolta e 1° Impressão]

O que me deixou mais puto e que me desafiou a lê-lo, e compra-lo posteriormente, é que parece que tudo cai nas costas do homem. Se a casa do casal está uma desordem é CULPA DO HOMEM. Sobretudo, o que me deixou mais revoltado foi, se a casa do casal está em ORDEM, o homem não parece levar louros ou poder orgulhar-se disso. Pois, "não é mais do que a sua obrigação manter a casa funcionando, em ordem, provida e segura".

A impressão que tive é:

"Se o casamento vai mal, É CULPA DO HOMEM!"
"Se a mulher está briguenta, É CULPA DO HOMEM!"
"Se o casal passa por dificuldades financeiras, É CULPA DO HOMEM!"
"Se os filhos estão rebeldes, É CULPA DO HOMEM!"
"Se o casamento do fulano com sicrano está mal, É CULPA DO HOMEM!"

"Se o homem traz mais dinheiro para casa, "não é mais do que a sua obrigação". Esse esforço de aumentar a renda não é premiado, é o preço que o homem tem que pagar porque tem que pagar.

Entendo que todo homem detesta ter que se esforçar para não ter nada em troca. E é justamente nesse ponto que me deixa puto. Porque muito dessas responsabilidades que o homem teria para com a casa, casamento e esposa não é valorizado, mas sim "nada mais do que a obrigação dele". 

[Conclusão]

Não concluir o livro. Estou na metade dele. Aliás, irei recomeça a leitura uma vez que comprei o livro físico. Lendo com mais calma e menos má vontade.

[Image: 81nkvKyr9nL.jpg]

Segue a descrição da contracapa:

Citação:Um dos traços mais notáveis da personalidade masculina é a omissão. Sempre que as coisas ficam confusas ou apavorantes os homens se contraem, se calam, se afastam... Esse comportamento fica muito claro no casamento, mas não apenas nele; também se manifesta nos demais ambientes do universo masculino. Por que a omissão é uma marca tão forte entre os homens? Por que a maioria deles não assume com naturalidade, a liderança que Deus lhes deu? Dr. Larry Crabb, psicólogo e conselheiro cristão, uniu-se aos outros dois terapeutas, Don Hudson e Al Andrews, para investigar as razões pelas quais os homens quase sempre se escondem. Eles partiram dos relatos bíblicos da queda do homem, relata em Gênesis e chegaram a conclusões inusitadas e desafiadoras. O resultado: um retrato incômodo, porém, revelador da natureza do comportamento masculino.

[Opinião alheia]



"...os homens se corrompem, o sistema quebra, mas DEUS CONTINUA SENDO DEUS!"  
Spoiler Revelar
Autor Desconhecido
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Comecei a ler 3 livros, deixei um no trabalho, um na mesa de estudos e um (no kindle) na cabeceira da cama:

CONSERVADORISMO - Roger Scruton

1984 - Orwell

A ARTE DE ARGUMENTAR - Schopenhauer
Mateus 21:22
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Comprei 5 livros indicados pelo canal metaforando (meditações marco Aurélio, o corpo fala, 38 estratégias do Schopenhauer,á coragem de não agradar, e o poder da presença) desses eu li o 38 estratégias do Arthur shopenhauer e o a coragem de não agradar do fumitake koga, agora estou lendo o poder da presença da Amy cuddy.

São livros sobre linguagem corporal, ensina como lidar em situações adversas e como vencer os medos, comprei o 12 regras do Jordan peterson e em busca de sentido do viktor frankl, esses dois já li no celular e kindle, mas agora vou ler no físico e poder marcar, tá pra chegar os irmãos Karamazov do dostoievsk e Ana Karienina do tolstoi.

No Kindle terminei "o velho e o mar" do hemingway, agora tô lendo Hitler e Stalin os tiranos e a segunda guerra mundial e o livro o mundo de sofia
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Finalizado semana passada: 12 regras para vida, Jordan B. Peterson
Lendo: Nação dopamina: Por que o excesso de prazer está nos deixando infelizes e o que podemos fazer para mudar (Dra. Anna Lembke)
Para ler agora em Janeiro:
Grandes Mestres do Estoicismo:
- Meditações - Marco Aurélio
- Manual Estoicismo - Epicteto
- Sobre a brevidade da vida - Sêneca
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