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Evidências históricas para a ressurreição de Jesus Cristo
#1
Evidências históricas para a ressurreição de Jesus Cristo
Postado por O Puritano em 27 de abril de 2013.

[Image: Z6RGmy0H_t.jpg]


“O Homem”, escreveu Loren Eisley, “é o Órfão Cósmico”. Ele é, no Universo, a única criatura que pergunta “Por quê?”. Os outros animais têm instintos para guiá-los, mas o homem aprendeu a fazer questionamentos. “Quem sou eu?”, ele pergunta. “Por que estou aqui? Para onde vou?”

O homem moderno pensou que, ao despir-se de Deus, iria se libertar de tudo o que o sufocava e o reprimia. Em vez disso, descobriu que, matando Deus, matara a si mesmo.

Ao contrário desse cenário da mensagem moderna, a tradicional esperança cristã da ressurreição assume brilho e significado bem maiores. Conta ao homem que, apesar de tudo, ele não é órfão, e sim a imagem pessoal do Deus Criador do Universo; a sua vida não está fadada à morte, pois através da ressurreição escatológica ele poderá viver na presença de Deus eternamente.

Esta é uma esperança maravilhosa. Porém, é claro, esperança que não é baseada em fatos não é esperança, mas mera ilusão. Por que deveria a esperança cristã da ressurreição escatológica soar ao homem moderno como nada mais do que mera utopia? A resposta está na convicção cristã de que um homem foi antecipadamente ressurreto, por Deus, de entre os mortos como o precursor e exemplo da nossa própria ressurreição escatológica. Esse homem foi Jesus de Nazaré, e Sua ressurreição histórica dentre os mortos constitui o fundamento factual sobre o qual a esperança cristã é baseada.

Parece-me que há quatro fatos estabelecidos que constituem evidência indutiva para a ressurreição de Jesus:

Fato 1: Após a crucificação, Jesus foi sepultado por José de Arimatéia no túmulo. Esse fato altamente considerável, pois significa que o local do túmulo de Jesus era conhecido por judeus e cristãos, indistintamente. Nesse caso, torna-se inexplicável como a crença em Sua ressurreição poderia surgir e florescer diante de um túmulo contendo Seu cadáver. De acordo com o falecido John A. T. Robinson, da Universidade de Cambridge, o honorável sepultamento de Jesus é um dos “mais primitivos e mais bem atestados fatos sobre Jesus”.

Fato 2: Na manhã de domingo seguinte à crucificação, o túmulo de Jesus foi encontrado vazio por um grupo de seguidoras. De acordo com Jakob Kremer, especialista austríaco na ressurreição, “de longe, a maioria dos exegetas sustentam firmemente a confiabilidade das afirmações bíblicas concernentes ao túmulo vazio”. Como indica D. H. van Daalen, “é extremamente difícil objetar ao túmulo vazio com bases históricas; aqueles que o negam, fazem-no com base em suposições teológicas ou filosóficas”.

Fato 3: Em múltiplas ocasiões e em variadas circunstâncias, diferentes indivíduos e grupos de pessoas tiveram experiências de aparições de Jesus vivo dentre os mortos. Esse é um fato quase universalmente reconhecido entre estudiosos de Novo Testamento, atualmente. Mesmo Gerd Lüdemann, talvez o mais proeminente crítico atual da ressurreição, admite: “Pode-se tomar como historicamente certo que Pedro e os discípulos tiveram experiências após a morte de Jesus nas quais Jesus apareceu a eles como o Cristo ressurreto”.

Por último, o fato 4: os discípulos acreditavam que Jesus fora ressuscitado dentre os mortos, a despeito de terem todos os motivos para não crer. Apesar de terem toda a predisposição para o contrário, é fato histórico inegável que os discípulos originais criam em, proclamavam e estavam dispostos a morrerem por causa da ressurreição de Jesus. C. F. D. Moule, da Universidade de Cambridge, conclui que temos, nesse caso, uma crença a qual nada, em termos de influências históricas prévias, pode explicar — exceto a própria ressurreição.

Portanto, qualquer historiador responsável que procura dar explicações ao assunto deve lidar com esses quatro fatos independentemente estabelecidos: o honorável sepultamento de Jesus, a descoberta de Seu túmulo vazio, Suas aparições como vivo, após a morte, e a própria origem da crença dos discípulos em Sua ressurreição e, portanto, do próprio Cristianismo. Quero enfatizar que esses quatro fatos representam não as conclusões de estudiosos conservadores — nem citei estudiosos conservadores —, mas representam, pelo contrário, a visão majoritária da erudição neo testamentária, atualmente. A questão é: como melhor se explicam esses fatos?

Ora, isso coloca o crítico cético em uma situação um tanto quanto desesperadora.  De fato, as evidências são tão poderosas que um dos principais teólogos judeus da atualidade, Pinchas Lapide, declarou-se convencido, com base nas evidências, de que o Deus de Israel ressuscitou Jesus dentre os mortos!

Logo a fé Cristã é Verdadeira, e Cristo o único caminho para DEUS, e a única esperança da vida após a morte.você pode apostar sua vida nisso!


Conclusão
Em resumo, os Evangelhos não são documentos fidedignos somente de maneira geral, mas quando observamos alguns dos mais importantes aspectos de Jesus nos Evangelhos, como Suas radicais afirmações pessoais, Seus milagres, Seu julgamento e crucificação e Sua ressurreição, a veracidade histórica disso tudo irradia. Deus agiu na história, e podemos saber disso.
Alex Moreno, William Lane Craig.



Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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