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Como salvar as religiões da influência secular
#1
Como salvar as religiões da influência secular
Postado por The Truth na terça-feira, 20 de dezembro de 2011.

[Image: RSKzYsL8_t.jpeg]
Eu sempre escrevo sobre secularismo aqui. O que escrevo é lógico e não é fundamentado num ponto de vista emocional. É claro, os ateus vão ficar ofendidos, mas não deveriam. As pessoas não deveriam ficar ofendidas com a crítica, mas sim com a agressividade. Uma coisa é você criticar uma ideologia, outra coisa totalmente diferente é você agredir uma pessoa. 

Eu já falei sobre esse assunto e vou repetir. As únicas coisas que mantêm as mulheres na linha são as religiões. Sem as religiões, as mulheres perdem totalmente o controle. As mulheres provaram em poucas décadas que elas não têm condições de conduzir um país. Elas são pensadoras políticas limitadas, visto que não pensam as consequências das coisas ao longo do prazo. 

O que acabou com as religiões foi a indústria do entretenimento. Essa indústria inevitavelmente competiu com as religiões. Antigamente, não havia a cultura de shows, festas e baladas que temos hoje. Hoje em dia, vivemos cercados de entretenimento secular. É um mundo de diversão que atrai os jovens. 

As igrejas evangélicas criaram a cultura gospel para competir com o mundo secular, mas elas fracassaram. Agora, os católicos também imitaram essa cultura gospel. Ou seja, as igrejas estão tentando oferecer um mundo de diversão para que os religiosos não fiquem diminuídos perante as outras pessoas. Porém, a diversão das religiões não tem bebida, nem drogas. Essa diversão é representada por shows, congressos, eventos. Mesmo assim, todas essas coisas são insuficientes para muitas pessoas. 

As igrejas não podem competir com o volume de diversão criado pela vida secular. É uma competição desleal. Enquanto os religiosos possuem um número limitado de atividades em comum, as pessoas no mundo secular possuem milhares de vezes mais opções. É claro que o mundo secular atrai muito mais. E isso corrompe progressivamente os valores das religiões. Ou seja, as pessoas atraídas pelo mundo do entretenimento começam a aceitar coisas que contradizem os valores delas. Então, elas progressivamente abandonam as religiões, ou afirmam uma religião fraca e sem credibilidade. 

A tecnologia inevitavelmente secularizará a sociedade. E isso foi dito em outro post. O Irã limita o acesso à tecnologia, pois esse país possui medo do efeito secularizador da tecnologia. A ideia em si não é absurda. Os lugares onde existem mais tecnologia e consequentemente mais entretenimento e cultura secular, são os lugares que mais acabam com as religiões. 

A vida urbana é outro fator de risco. As cidades urbanizadas contêm mais tecnologia, diversão e entretenimento do que as cidades rurais. Portanto, as cidades urbanas possuem uma atração secular mais forte. As religiões acabarão primeiro nas cidades urbanizadas do que nas cidades rurais. Portanto, a urbanização é um fator fortíssimo de corrupção. A desconcentração populacional é uma excelente forma de evitar a influência secular.

É muito mais fácil achar uma mulher que não tenha sido corrompida pelos valores seculares no meio rural do que no meio urbano. Ter uma família no meio urbano é fator de risco maior, visto que as possibilidades de corrupção de valores são maiores. Nesse caso, não resta dúvidas de que a mulher criada no meio urbano será mais exigente e mais liberal. Os homens religiosos deveriam abandonar as cidades urbanizadas, pois estas são casos perdidos. Esses homens jamais vencerão a influência secular dessas cidades. 

Por uma questão de sobrevivência e oportunidades, muitas pessoas continuam nas cidades urbanas e por causa disso, os filhos delas perdem a vida religiosa e supervalorizam a vida secular. Em poucas gerações, as religiões acabaram nesse meio, pois a influência secular asfixiará fortemente qualquer ética religiosa. 

Não adianta as pessoas religiosas lutarem contra a influência secular das cidades grandes. Elas vão perder essa luta. E as mulheres perderão essa luta ainda mais rápido. É mais difícil achar uma mulher casável nas cidades urbanas do que nas cidades rurais. As mulheres das grandes cidades são potencialmente mais promíscuas, pois a vida nas cidades grandes oferece a promiscuidade como uma forma de diversão. A promiscuidade entra no pacote de diversões da vida tecnológica e secular. 

Algumas maneiras de salvar as religiões são: 

1. Limitar a importância da tecnologia e do entretenimento 
2. Limitar a urbanização 
3. Pregar a modéstia e uma vida simples 

Os dois últimos pontos dependem do primeiro. Por outro lado é meio utópico pensar que as pessoas que supervalorizam a tecnologia iriam abandoná-la. A secularização das religiões é uma questão de tempo. E isso terá enormes consequências. Eu penso que todos os ateus não poderiam falar mal das mulheres de hoje, pois eles defendem os valores delas indiretamente. Se você não acredita em deus, como você vai defender as religiões? 

A promiscuidade feminina é um valor do ateísmo, porque é um efeito do secularismo. E o secularismo não produz religiões mortas e ineficazes apenas, mas produz o ateísmo. Os ateus deveriam parar de procurar mulheres nas igrejas, pois desse modo eles estão tirando as mulheres da religião. Eles deveriam desejar as mulheres educadas pelo feminismo, as mulheres liberais, modernas, resolvidas, mulheres que eles apoiam e defendem indiretamente, mesmo que eles não percebam isso.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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#2
(22-10-2023, 08:13 PM)Guardião Escreveu:
Algumas maneiras de salvar as religiões são: 

1. Limitar a importância da tecnologia e do entretenimento 
2. Limitar a urbanização 
3. Pregar a modéstia e uma vida simples 

Discordo do autor. Essas medidas além de autoritárias (o que não seria exatamente ruim), são limitantes, restringem a liberdade individual e não vão resolver o problema.

Primeiro ponto é que as religiões não precisam ser salvas. Elas estão enfraquecendo, mas não vão morrer. A ICAR existes desde 33 d.C. e está viva até hoje. 

A salvação, para os cristãos ao menos, é individual, papo coletivista é coisa de socialista canalha. Cristo já deixou claro que Ele é o caminho, a verdade e a vida. Os fiéis não precisam fazer Deus chegar na baladeira abortista ou no jovem sedento por adrenalina, os pecadores é que precisam (e vão) buscar a ajuda quando a vida hedonista se mostrar insuficiente e a própria existência se tornar intolerável. É tudo uma questão de maturidade.

Agora partindo para o meu ponto de vista, é de que a religião deve ser uma contracultura, não tentar se fazer parte do status quo. Prova do que digo é que as missas tridentinas estão sendo cada vez mais procuradas. Consilho Vaticano II foi, em partes, um tiro no pé.

Para salvar as religões, devemos focar na verdade e na tradição, seguir o caminho oposto do que vem sendo praticado. Aquele que é da verdade, encontrará o caminho. Faço um paralelo com a própria Real: não adianta os cientistas loucos tentarem adaptar o conteúdo, ocupar espaços onde a verdade não é bem-vinda, quem precisa de ajuda chegará até a luz naturalmente.
Um homem com escolhas é um homem livre.
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#3
Concordo com o @Gorlami nessa. Nao tem que limitar nada com pretexto de salvar a religiao. Deus oferece as religioes como caminho de salvação para a alma, cabe a cada um INDIVIDUALMENTE e com discernimento buscar a vida.
"Mas o homem é a tal ponto afeiçoado ao seu sistema e à dedução abstrata que está pronto a deturpar intencionalmente a verdade, a descrer de seus próprios olhos e ouvidos apenas para justificar sua lógica."


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#4
A unica forma de salvar a religião é adequala de acordo com as contextos modernos mesmo.
A religião atual, é um resquicio histórico, não adaptado a realidade e as novas filosofias e teorias que surgiram.
Inclusive existem filosofos cristãos que não são aceitos nem utilizados, mas que contribuiram enormemente no status quo religioso moderno, como kierkergaard.
A maior contribuição dele foi o pensamento sobre relação intima do homem com Deus, fato ignorado pelas seitas, simbologias, e rituais dogmáticos modernos.
É preciso então transcender tais conotações, e permitir ao homem esse contato íntimo, aumentando a importancia do quarto em detrimento da igreja.
O homem que se prostra de joelhos no silêncio do seu quarto e ora, deveria ser mais valorizado que o irmãozinho acumulador de cargo na igreja.
Uma outra visão importante seria a ''psicologização'' da religião, como um entrelaço entre essas duas entidades poderia fomentar uma ''cura'' para além do milagrismo?
Eu acredito muito na cristificação da psicologia, das formas como isso podem ser feitas, tendo Cristo como referencial e realizado a desconstrução de uma serie de outros conceitos.
Mas isso seria muito mais complexo para ser discutido aqui rs.
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#5
(24-10-2023, 10:46 AM)Spextro Escreveu: O homem que se prostra de joelhos no silêncio do seu quarto e ora, deveria ser mais valorizado que o irmãozinho acumulador de cargo na igreja.

Partindo do pressuposto que estamos falando do cristianismo: definitivamente não, esse irmãozinho que se ajoelha no quarto é apenas um preguiçoso.

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  • Fé sem obras é morta - Thiago 2
  • «Como hão-de invocar aquele em quem não creram? Ou como hão-de crer sem o terem ouvido? Como poderão ouvir se não houver quem pregue? E como se há-de pregar se não houver quem seja enviado?» (Rom. 10, 14-15).

Isso não quer dizer que o que cada um faz em seu particular não é valido, ou que não garante nenhum tipo de retorno espiritual ou salvação, mas jamais sera suficiente. Comunhão com a comunidade é intrínseco à religiosidade cristã.
Um homem com escolhas é um homem livre.
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#6
Esse conceito de obra foi deturpado creio eu.
Não obras factíveis, nem materiais, a obra seria um OBJETIVO de vida. A fé se manifesta através da eudamonia, de ter uma motivação para viver, um alvo a ser alcançado:

Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda. (2 timóteo 4:7-8)

Exatamente minha critica, partindo do pressuposto do cristianismo está plenamente errado não congregar, acredito que suplantando tal ideologia que considero antiga, o congregar deve ocorrer com pessoas que se tem afinidade, que se tem amizade, que gosta e não forçosamente com uma corja.

A minha critica é que a religião torna o que é natural no ser humano em algo anômalo.
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#7
É bom para quem busca, mas não deve existir a imposição, já não bastam os políticos e os iluminados do estamento burocrático impondo regras e coisas sem sentido.

Nas Escrituras você não encontra Jesus enfiando cura goela abaixo nos doentes, ele pergunta antes: Queres ser curado?; Queres enxergar?

As Ideologias sim, precisam de um conjuntos de intelectuais orgânicos, aparatos de mídia, propaganda, Investimento em comunicação e um conjunto de ações políticas, senão elas caem em descrédito.
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[Image: 5fDM8n.gif]
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#8
No caso da Igreja Católica Apostólica Romana, a única maneira, é separar o jóio do trigo, ou seja, distinguindo o que é católico e o que não é...Em outras palavras, excomungar ou suprimir o poder dos clérigos apóstatas que pregam idéias opostas à doutrina tradicional da Igreja. Por exemplo, os marxistas bispos da CNBB, seguidores da teologia da libertação, tem que suprimir o poder deles ou até, se for necessário, excomungá-los.
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#9
(27-10-2023, 07:08 PM)Vital Escreveu: No caso da Igreja Católica Apostólica Romana, a única maneira, é separar o jóio do trigo, ou seja, distinguindo o que é católico e o que não é...Em outras palavras, excomungar ou suprimir o poder dos clérigos apóstatas que pregam idéias opostas à doutrina tradicional da Igreja. Por exemplo, os marxistas bispos da CNBB, seguidores da teologia da libertação, tem que suprimir o poder deles ou até, se for necessário, excomungá-los.

Um problema... o próprio Papa.
Que figura triste.
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#10
(29-10-2023, 04:12 PM)Aricton Escreveu:
(27-10-2023, 07:08 PM)Vital Escreveu: No caso da Igreja Católica Apostólica Romana, a única maneira, é separar o jóio do trigo, ou seja, distinguindo o que é católico e o que não é...Em outras palavras, excomungar ou suprimir o poder dos clérigos apóstatas que pregam idéias opostas à doutrina tradicional da Igreja. Por exemplo, os marxistas bispos da CNBB, seguidores da teologia da libertação, tem que suprimir o poder deles ou até, se for necessário, excomungá-los.

Um problema... o próprio Papa.
Que figura triste.

O problema é o modernismo (condenado pelo Papa São Pio X) que tomou conta da Igreja nos últimos 60 anos. O atual Papa é parte do problema...
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#11
Os jovens no interior em cidade pequenas já estão vivendo o mesmo estilo do jovem da cidade grande. Hoje mesmo, passei por um povoado e vi na praça som alto e bebida rolando solto.

Me lembro que havia uma briga entre católicos e protestante nas décadas passadas mas poucos falavam mal do conteúdo que assistiam na televisão aberta. Todos criaram seu filhos expostos a filmes e novelas da rede globo.

Acho que igrejas tem seu valor, mas a degradação também esta dentro delas. Basta participar da vida social presente em cada igreja que você logo vê o que o fiel brasileiro frequentador assíduo de igreja anda fazendo. Sempre tem aqueles que levam uma vida séria mas a bolha social é predominantemente um espelho da degradação que está do lado de fora.

Hoje em dia só recomendo ir em uma igreja para fazer o necessário e não interagir socialmente. A única exceção são projetos evangelísticos e de caridade e já percebi que poucas igrejas cristãs tem projetos de caridade.

Vital tocou em um ponto interessante sobre a degradação na igreja Católica. Particularmente, não acredito que vá mudar; o núcleo progressista venceu. Acho que o que o católico bem-intencionado deve fazer e procurar um lugar onde consiga viver sua fé católica de forma íntegra. Ser esse tipo de católico é basicamente viver em um nicho hoje em dia.
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#12
Concordo com o autor do texto. Essas medidas simples que ele falou ajudam muito a diminuir os danos do mundo na vida individual do cristão.

Com certeza é muito mais saudavel criar os filhos em uma chacara do que em uma cidade grande

E a tecnologia nao deve ser evitada a todo custo, pois pode tanto ser usada pra destruir como para pregar a salvação. Os cristãos devem se esforçar pra usar a tecnologia para alcançar mais pessoas e ir onde elas estão e ao mesmo tempo se cuidarem pra não serem influenciados negativamente por elas

Em vez de resistir as mudanças devem abraçar-las.
"A paixão é como o álcool. Entorpece a consciência, elimina a lucidez, impede o julgamento crítico e provoca alucinações, fazendo com que o ser amado seja visto como divino." Como lidar com Mulheres - Nessahan Alita
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#13
Estou lendo uns pontos de vista interessantes do mario ferreira dos santos
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#14
Não há como mudar essas influências porque os ensinamentos não mudam, mas as pessoas e a sociedade sim. O que leva a um contraponto: por qual motivo o Islã não foi corrompido pelo modernismo e a lacrolândia ? É só observar e comparar os tipos de fiéis das duas religiões e tirar as conclusões. 

Particularmente falando, eu prefiro praticar a minha fé no meu próprio espaço, ler a bíblia e rezar, jejuar e fazer caridade quando eu posso. Isso não muda que eu sou um pecador miserável, mas se com isso eu puder buscar a salvação, que assim seja.
Louvado seja o SENHOR, minha rocha; ele treina minhas mãos para a guerra e dá a meus dedos habilidade para a batalha. Ele é meu aliado infalível e minha fortaleza, minha torre segura e meu libertador. Ele é meu escudo, em quem me refugio; faz as nações se sujeitarem a mim. Salmos 144:1-2

強さと名誉と尊厳
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