Avaliação do Tópico:
  • 0 Voto(s) - 0 em Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
É possível aceitar o passado da mulher?
#1
É possível aceitar o passado da mulher?
(Postado por The Truth na Quarta-feira, 9 de março de 2011)

[Image: OGOLsZ60_t.jpg]

A maioria das mulheres brasileiras com mais de 18 anos possuem algum tipo de experiência sexual. Alguns estudos dizem que mais de 80% das brasileiras não casam com o primeiro parceiro sexual. Isso coloca a questão do passado da mulher como um problema importante nos relacionamentos, já que essa questão está cada vez mais presente. 

A principal razão pela qual o homem tem dificuldade de aceitar uma mulher com passado sexual, é porque ele possui um mecanismo biológico que avalia as mulheres promíscuas como mulheres menos confiáveis para a geração de filhos e constituição de uma família. Hoje, já existe exame de DNA, mas isso é não anula a função e a existência desse mecanismo biológico. 

Uma teoria interessante para explicar isto é a teoria da poligamia. Se uma mulher tiver vários parceiros ao mesmo tempo, ela não terá a certeza de quem será a pai, mas isso não será importante para ela mais do que a maternidade. Já os homens que fazem parte do harém de tal mulher jamais terão a certeza absoluta de quem é o pai legítimo da criança. Logo, o conflito se instalaria entre homens, pois inevitavelmente alguns criarão um filho que não são deles. 

Na poligamia masculina, a situação é confortável para o homem, pois ele possui a certeza de que é o pai dos filhos que faz, porque as mulheres só podem engravidar dele. Se um homem poligâmico tiver 5 mulheres e as 5 engravidarem, ele saberá que ele é o pai dos filhos das cinco mulheres. Nesse sentido, ele mantém o poder dele e a hereditariedade dele. 

A questão da poligamia demonstra que o relacionamento com uma mulher promíscua é mais arriscado, porque ela teve contato com outros “machos” e pode engravidar deles. Nesse caso, há um risco alto de um “macho” estar assumindo um filho que não é dele e estar afirmando a dominância de outros genes ao invés dos genes dele. Assumir os filhos de outro macho, ao invés de assumir somente os próprios filhos é um comportamento autodestrutivo para o macho, mas não para a espécie. 

Esse tipo de mecanismo pode atuar “irracionalmente” (não leia animalescamente) na espécie humana. Aceitar uma mulher promíscua significa a possibilidade de aceitar um filho que não é seu. E isso do ponto de vista da natureza é um comportamento desvantajoso para o “macho”. Mas é claro que a estrutura das sociedades atuais permite suportar várias situações que são naturalmente desvantajosas. Numa condição natural, a criação dos filhos sem um pai tem um custo biológico altíssimo para a mulher, que dificilmente conseguiria desempenhar várias funções ao mesmo tempo. Na sociedade tecnológica atual, o esforço da mulher diminuiu bastante e o custo biológico da criação de filhos sem pais diminuiu. Claro, as leis de proteção à mulher também ajudaram a baixar esse custo. 

A defesa que as feministas fazem da promiscuidade feminina só é possível numa sociedade artificial. Sem pensão de alimentos, camisinha, pílula anticoncepcional e um mundo de tecnologia para facilitar o trabalho feminino, jamais haveria a defesa da promiscuidade feminina como há hoje. O Estado e a sociedade de uma forma geral bancam o custo biológico dos erros sexuais femininos. A mãe solteira é um erro do ponto de vista biológico, visto que o custo biológico da criação dos filhos sem o pai, em condições totalmente naturais e sem a ajuda da tecnologia, seria alto demais para a mulher. Logo, a mulher se apropria das conquistas tecnológicas e dos benefícios jurídicos para viver numa condição artificial e saturar a sociedade de mecanismos de compensação para seus erros sexuais. A mulher que escolhe mal na natureza paga caríssimo por isso, mas numa sociedade tecnológica e juridicamente favorável à mulher, a mulher pode agora cometer erros que acabaria certamente com a vida dela numa condição natural. 

O mundo de “facilidades tecnológicas” e divisão do trabalho criou a ilusão de que as mulheres podem errar, já que o erro delas é absorvido pelo Estado e pelas políticas compensatórias do Estado. Além disso, o custo biológico da criação de filhos sem pais diminuiu consideravelmente numa sociedade tecnológica, então as mulheres possuem a ilusão de que a promiscuidade não é um ato irresponsável, pois elas vivem numa sociedade que anula o papel da responsabilidade delas! 

Aceitar a mulher promíscua na natureza é um comportamento arriscado, já que na natureza não há DNA. O fato de existir exame de DNA para comprovar a paternidade com 99% de certeza não anula a função do mecanismo biológico. O homem se sente angustiado ao aceitar uma condição naturalmente desvantajosa. Em regiões mais pobres do país o DNA ainda é um exame caro, logo o passado sexual da mulher se torna ainda mais importante nesse caso. O que garante que uma mulher não tenha engravidado do parceiro anterior, uma semana antes de começar um novo relacionamento? 

Esse argumento ainda é insuficiente hoje para justificar a rejeição das mulheres mais promíscuas para relacionamentos de longo prazo, já que o Estado e as leis jurídicas absorveram parcialmente o custo da criação dos filhos das mães solteiras. Elas agora recebem a pensão de alimentos como uma forma de compensação. Além disso, sustentar os filhos de uma mulher de outro casamento se tornou socialmente mais aceitável. 

Então temos dois cenários: no primeiro cenário, a mulher possui experiências sexuais, mas não possui filhos. No segundo cenário, a mulher possui filhos. Teoricamente o primeiro cenário seria melhor do ponto de vista biológico do que o segundo. Mas em ambos os casos há o sentimento de prejuízo natural. Nesse sentido, a mãe solteira sofre mais preconceito do que a mulher promíscua. 

A supervalorização sexual da mulher, combinada com o instinto biológico de preferir as mulheres menos promíscuas para a constituição de uma família, torna os homens muito possessivos. Essa possessividade significa que o homem não suporta o conflito entre dois interesses: o interesse sexual/hormonal e o interesse genético. Encontrar uma mulher que não tenha passado sexual é a melhor maneira de satisfazer os dois interesses. 

Por outro lado, o padrão natural masculino é que a mulher mais interessante para relacionamento sério é a mulher sexualmente mais atraente e menos promíscua. Esta mulher atende de uma só vez a dois requisitos. Ela satisfaz as demanda hormonal do homem e satisfaz a demanda de confiabilidade na preservação dos genes masculinos. 

Na sociedade secular, como foi dito no começo do tópico, todos esses padrões naturais são criticados como injustos e desumanos, porque são padrões que limitam a liberdade das mulheres. Mas se o homem for realmente obrigado a aceitar uma condição desvantajosa para agradar o politicamente correto, é possível que ele se sinta frustrado e reprimido. Para as sociedades de hoje, essa frustração será vista como desajuste. Então o homem será tratado como um ser depressivo, que está inseguro e infeliz com a vida. Os homens que não aceitam o passado sexual das mulheres são vistos pelos sexólogos e terapeutas como homens depressivos. A natureza do homem é negada em função da norma politicamente correta! 

O homem possui dois interesses conflitivos. Um é hormonal e o outro é a manutenção dos genes dele. Na sociedade atual, o conflito na preservação dos próprios genes é cada vez maior, pois o homem está angustiado com o fato da futura mãe de seus filhos ser possivelmente uma mulher muito promíscua. Ainda que seja possível ele comprovar a paternidade dos filhos, ele sempre se sentirá um pouco frustrado de estar agindo numa condição biologicamente desvantajosa. De alguma forma, a monogamia não é compatível com esse cenário de angústia e insegurança biológica. A insegurança está do lado masculino, porque o homem sempre pode duvidar da paternidade de seus filhos. Mas a mulher nunca terá um filho sem saber que ela é a mãe. 

A sociedade secular aumentou a promiscuidade feminina e destruiu a monogamia, pois esse modelo é incapaz de ser compatível com um estilo de vida monogâmico. Deste modo, o único interesse que sobrou para o homem é o hormonal, que é justamente a valorização do desejo sexual. A sociedade secular supervalorizou o sexo porque frustrou os planos de constituição de família de um homem com uma mulher biologicamente mais confiável. Logo, as mulheres que se apresentam como candidatas a função de futuras esposas e mães, não são as melhores do ponto de vista biológico. Por isso, os filhos nascem cada vez mais em condições inseguras, pois os homens não suportam a convivência durante muito tempo com uma mulher que é biologicamente desinteressante para a monogamia. 

A mulher com passado sexual certamente namora e casa, mas dificilmente terá estabilidade nos relacionamentos, porque ela está afirmando um padrão antinatural. É claro que em prol da liberdade dela e de uma ética igualitária, ela afirmará esse padrão antinatural como o mais justo e correto. Então, a mulher que quiser assumir a promiscuidade como ideal de vida terá que assumir os riscos de não conseguir mais nenhum relacionamento estável durante a vida. 

A frustração do padrão “monogâmico” criou a supervalorização do sexo e a instabilidade nos relacionamentos. Se os homens reduziram a mulher a um objeto sexual, isso aconteceu porque a supervalorização desse interesse se tornou uma forma de compensação para a frustração do interesse genético. O homem compensa a frustração de um padrão biológico supervalorizando outro padrão biológico. Ainda que o homem tenha certeza de que ele é o pai dos filhos de uma mulher com passado sexual, ele provavelmente continuará ressentido com isso. Ele continuará ressentido porque o clima de insegurança e inconfiabilidade permanecerá. O fato da mulher ter um filho dele não a torna mais confiável. Nada impede que ela transe com terceiros. A questão é que do ponto de vista biológico, a promiscuidade feminina é vista como uma tendência para a poligamia e a poligamia feminina é naturalmente um rebaixamento do homem. 

A mulher com passado sexual conseguirá namorar e casar como qualquer mulher, mas certamente será boicotada dentro dos relacionamentos. Ela será boicotada como? Ela será super exigida sexualmente e certamente será traída. O homem frustrado no seu “interesse monogâmico” usa a supervalorização hormonal como uma forma de compensação. Então ele usa o excesso de desejo sexual para justificar a traição e as exigências de todo tipo de capricho sexual. Isso é uma forma de compensação para um ideal frustrado. 

A negação desses padrões masculinos criou o machismo secular, que é o “machismo de boicote”. As mulheres acham que o machismo é apenas rejeitar mulheres por causa do passado sexual delas. O homem pode fazer tudo que ele não é machista, mas se ele rejeitar a mulher por causa do passado sexual dela, pronto, ele se tornou machista. O feminismo da maioria das mulheres modernas é pura apologia da promiscuidade feminina. Se a promiscuidade feminina for totalmente aceita, logo existe igualdade. 

A questão inicial precisa ser reformulada. É possível aceitar o passado da mulher? Sim, é possível, mas não é possível aceitar sem algum tipo de compensação. O homem aceitará o passado da mulher na condição de afirmar o padrão hormonal. O homem criará um “machismo substituto” para a frustração instintiva. O homem não aceitará uma situação biologicamente desvantajosa para ele sem alguma compensação. Ou melhor, ele aceitará essa situação na condição de supervalorizar o sexo. 

Não há como fugir desse impasse. A mulher promíscua casará, mas será banalizada sexualmente e será potencialmente traída e os relacionamentos dela serão sempre inseguros e instáveis. Em alguns casos, algumas mulheres serão mais toleradas do que outras, mas na maioria dos casos, elas dificilmente conseguirão um relacionamento estável por muito tempo. Esse é o preço que a mulher paga para afirmar ideais ilusórios. Sem dúvida o igualitarismo sexual das mulheres de hoje não é compatível com a monogamia estável e respeitosa. Então, as mulheres precisam reavaliar o quanto este monogamia é importante para elas, porque a monogamia secular é falsa e não existe respeito mútuo nela.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
Responda-o


Pular fórum:


Usuários visualizando este tópico: 1 Visitante(s)