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Cuckold, o lado psicológico e obscuro por trás do fetiche
#21
(03-12-2022, 07:14 PM)Awaken Escreveu:
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(02-11-2022, 01:06 PM)MacGyver Escreveu: Confrades, 

Fantasiar ser corno e, pior ainda, colocar em prática parece obviamente algo extremamente deletério e destrutivo.

Mas surpreendentemente é a fantasia n. 1 dos brasileiros, perdendo pra tantas outras mais tradicionais e amplamente comentadas nas rodas de amigos: transar com duas mulheres, pegar aquela vizinha ou prima gostosa, etc.

Só que, diferentemente das outras fantasias, essa permanece, via de regra, no anonimato. Quem denuncia a preferência são as barras de pesquisas dos sites pornograficos.

Qualquer quebra de tabu passa por fases: rejeição, curiosidade, aceitação constrangida e, por fim, ampla aceitação.

Todavia, o que me motivou a pesquisar essa questão à fundo, foi a frequência com a qual comecei a me deparar com o assunto na vida real. A fantasia está popularizada e em processo de admissão pública da preferência.

No meu trabalho, soube recentemente que um cara vai com a mulher pro motel, com outro amiguinho. O prazer dele é assistir o alfa fazer as honras da esposa e depois vai embora e deixa ela lá com o cara, e adora ver ela chegando horas depois de manhã toda usada, quando ela conta como foi passar o resto da noite dando pro coleguinha.

Essa porra está sendo comentada de boa pelo cidadão e as pessoas, embora façam uma brincadeira ou outra, não estão chocadas, como, em tese, deveriam. Isso passa por uma série de questões correlatas, como liberdade sexual, feminismo, busca individual pela felicidade, etc. Tudo bem.

As questões que levanto, são: é somente uma fantasia, que de comum acordo, não causará danos? É algo que, mesmo tomando cuidados e de modo consensual, não faz mal psicologicamente, emocionalmente, fisicamente, e socialmente? Se, de fato, é tão excitante, porque o é? Será que tudo que excita deve ser buscado, ou há limites pra nossa própria proteção? 

Minha busca por respostas não foi no âmbito espiritual ou social, mas emocional e psicológico, principalmente.

Adquiri um livro chamado Insatiable Wives, de um psicólogo americano que, em suma, mais parece uma coletânea de histórias pornôs, e que fundamenta suas conclusões na inexistência de malefícios e na naturalidade da prática.

E nessa toada estão inúmeros artigos e matérias, incentivando algo pra mim extremamente nocivo, mas, apesar disso ser óbvio, só consegui bases científicas em dois artigos: um no youtube que sequer reencontrei, rs. E outro que vou indicar pra todos. Muito embora em inglês, pode ser traduzido automaticamente e na minha opinião é a primeira grande voz que oferece uma alternativa e até "cura" pra quem quer se livrar desse fetiche, e base de contra-argumentação aos adeptos da prática, pra pessoas como eu que entendem que se trata de algo pernicioso.

A compreensão é a chave de tudo. 

Em suma, o up de excitação se dá pela produção de endorfina e dopamina pra que seu cérebro corno suporte, sem entrar em colapso, a maior humilhação que um homem pode passar, por isso erotiza a traição, tornando-a "prazeirosa". Uma base de adaptação similar ao masoquismo e outras situações humilhantes.

Mas a essência do ato, provocador da inferiorização, sentimento de inutilidade, medo da perda, ciúmes, faz com que esses e outros e setimentos destrutivos continuem sendo produzidos, daí porque se explica o tal misto de emoções. E pra dissipá-los, mais erotização com mais carga de dopamina e endorfina, até que aquilo, por fim, será quimicamente absorvido, e psicologicamente aceito e justificado. 

Porém, obviamente, passado o prazer momentâneo, ainda que normalizada a prática, sobram os danos de toda ordem em virtude dessa adaptação e um relacionamento disfuncional que não encontra mais prazer e êxtase na intimidade unicamente do casal, que paradoxalmente começa a se distanciar um do outro. 

O argumento de maior conexão inicial entre o casal se deve unicamente ao fato de ambos compartilharem algo íntimo. É a mesma conexão que se estabelece ao se compartilhar um segredo com alguém, e não há mistério ou magia alguma nisso. E é claro que tais resultados podem ser igualmente obtidos se o casal, de fato, compartilhar intimidades, inclusive fantasias, mas com a consciência de que tais pensamentos, embora aproximadores do casal pela confiança do compartilhamento, quando levados à realidade podem ser deletérios e muitas vezes o são.

Com muito custo encontrei relatos, subnotificados por razões óbvias, em que o rastro de destruição na vida da pessoa foi exposta. E o pior é que tais relatos ainda vem culpando o praticante por não ter tido maturidade pra lidar com algo tão "evoluído" e glamourizado. Foi preconceituoso; fraco.

O cuckoldismo está sendo assustadoramente glorificado.

Que seja aqui, neste fórum, um local onde aqueles que procuram o entendimento, a crítica, a contrariedade, possam se refugiar e fortalecer seus pontos de vista contrários à prática, buscando conhecimento e relatos que deram errado pra fortalecimento das suas convicções.

Não somos obrigados a aceitar a propoganda massiva de qualquer tipo de merda.

Segue o site

howtostopbeingacuckold.com
Connor McGonigal

Resultado direto da pornografia.

O cara assiste tanto pornô que já prefere assistir sua mulher ser comida que comer.

Confrade, vc está certo ao afirmar que é resultado direto do pornô pq é isso mesmo na maioria amplamente esmagadora dos casos.

Mas, só pra acrescentar, nessas minhas pesquisas, li conteúdos que abordavam a história e retratam que o fetiche é muito mais antigo do que a própria pornografia, da forma como a conhecemos hj (revistas, fotos e vídeos).

Ela acaba por estimular e até tornar conhecido pra muitas pessoas, mas o surgimento do cuckoldismo data da antiguidade, e psicólogos relatam tb que há pessoas que iniciaram a prática pq já fantasiavam e sem qq histórico de pornografia, embora sejam raros esses casos.
Pelo poder da verdade, eu, ainda vivo, conquistei o universo

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#22
(03-12-2022, 09:03 PM)MacGyver Escreveu:
(03-12-2022, 07:14 PM)Awaken Escreveu:
Spoiler Revelar

Resultado direto da pornografia.

O cara assiste tanto pornô que já prefere assistir sua mulher ser comida que comer.

Confrade, vc está certo ao afirmar que é resultado direto do pornô pq é isso mesmo na maioria amplamente esmagadora dos casos.

Mas, só pra acrescentar, nessas minhas pesquisas, li conteúdos que abordavam a história e retratam que o fetiche é muito mais antigo do que a própria pornografia, da forma como a conhecemos hj (revistas, fotos e vídeos).

Ela acaba por estimular e até tornar conhecido pra muitas pessoas, mas o surgimento do cuckoldismo data da antiguidade, e psicólogos relatam tb que há pessoas que iniciaram a prática pq já fantasiavam e sem qq histórico de pornografia, embora sejam raros esses casos.

Concordo, sem problemas.



The absence of virtue is claimed by despair






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#23
(02-11-2022, 03:00 PM)Penoso Escreveu: Não vou nem me aprofundar muito no assunto, transformar homem em cuckold é FETICHE de toda mulher, um cafajeste pra comê-la gostoso e um otário pra bancar, observar e ser humilhado por ela e pela situação, ser cuckold é fetiche de homem fraco que pensa que o fato de ter uma mulher é um privilégio e que a satisfação dela está acima de tudo, mesmo que ele não faça parte dessa satisfação mas seja o provedor de alguma forma, homens assim se acham sortudos por respirar o mesmo ar de uma mulher e lamber o chão que elas pisam. A fraqueza psicológica que leva a esse fetiche é consequência de diversos fatores que vem desde a criação criação do sujeito, criação superprotegida com dominância feminina, falta de uma figura paterna, loteria genética, fatores que contribuíram formação psicológica deficitária, personalidade, várias vulnerabilidades que o transformam em um ser fraco, manipulável, sem nenhuma autoestima, presa fácil para a mulherada satisfazer seu sadismo e sugar suas energias pro lado obscuro com um otário que se acha sortudo só por ter esmolas de atenção dela e se satisfazem até com sofrimento desde que esse sofrimento seja proveniente de uma mulher.

Cansei de falar que homem tem fetiche em drama e sofrimento.

Falar que isso é cada vez mais presente na vida real não significa muito, não me surpreende, estamos em uma geração que hoje ergue bandeira de seus retardos para validar e romantizar suas fraquezas, muitos fazem isso apenas para chocar, serem aceitos pelas pessoas mas não necessariamente praticam as coisas que defendem, nem todo mundo que coloca bandeira colorida no dia do orgulho gay dá a bunda ou bota a aranha para brigar, essa é mais uma bandeira que mulher defende e homens abraçam por motivos óbvios.

Compartilhar a esposa ou namorada comigo ninguém quer, né. trollface Mas se alguém ai quiser pagar 400 reais to aceitando Yaoming

[Image: 4876876.jpg]

Eu não preciso de material pra me convencer dos malefícios do cuckoldismo pra vida do homem honrado, é só não ser otário trollface.

Verdade. Sem contar a falta de amor próprio do cuck que se submete a isso.
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#24
Lembrando que ser cuckold não é somente no âmbito sexual, mas também no comportamento submisso do homem em atender a todas vontades da sua parceira, muitas vezes perdendo sua dignidade. Só aí já vai 90% dos homens.
"Escola? E o aprendizado com os próprios erros? A experiência te faz professor de si próprio".
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#25
Ainda bem que larguei a pornografia
"A critica não tem sobre a psicologia das massas o poder sugestivo que tem as crenças afirmativas, mesmo falsas." - Olavo de Carvalho

"Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a existência." - Arthur Schopenhauer

"Se você quer namorar, ela quer ser sua amiga, se você telefona aí é que ela nem te liga, mas se você joga duro, quando cruza por ela, finge que não vê, aí ela fica de quatro, te beija o sapato, quer casar com você." - Casseta e Planeta
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#26
Citação:Pará lidera pesquisa sobre traição

Pesquisa revela que 53% dos paraenses relataram participar do fetiche de ser traído, o maior índice entre todos os estados

[...]

Nesta segunda (25/4), quando se comemora o “Dia dos Cornos”, o portal Sexlog divulgou que pelo menos 30% dos entrevistados sentem vontade em ver o parceiro ou parceira fazendo sexo com outra pessoa.

https://www.metropoles.com/brasil/dia-do...re-traicao


Claro que esta pesquisa inclui homens e mulheres, mas é muita gente com vocação pra ser corno.
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#27
(29-12-2022, 06:34 PM)Vital Escreveu:
Citação:Pará lidera pesquisa sobre traição

Pesquisa revela que 53% dos paraenses relataram participar do fetiche de ser traído, o maior índice entre todos os estados

[...]

Nesta segunda (25/4), quando se comemora o “Dia dos Cornos”, o portal Sexlog divulgou que pelo menos 30% dos entrevistados sentem vontade em ver o parceiro ou parceira fazendo sexo com outra pessoa.

https://www.metropoles.com/brasil/dia-do...re-traicao


Claro que esta pesquisa inclui homens e mulheres, mas é muita gente com vocação pra ser corno.

Paraense e maranhense é tudo corno, boi gaiudo. Não atoa as mulheres desses estados se jogam pra qualquer um que não seja paraense/maranhense
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#28
Fetiche = perversão.

E como disse o salmista: um abismo chama outro abismo.
Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força. Agir com sabedoria assegura o sucesso. - Salomão em Eclesiastes 10.10.
Muito cara legal foi parar debaixo de uma ponte por causa de uma mulher. - Bukowski.
As maiores redpills ouvimos da boca de mulheres.
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#29
Na minha opinião, todo cuck é bybha enrustida! Ele fantasia estar no lugar da honradinha na hora da martelada!
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#30
galera tenho bagagem demais pra falar sobre isso mas resumindo. nao quero dar muitos detalhes mas ja tive esse fetiche mts anos atras quando eu era dependente emocional. e depois que tudo acabou etc por outros motivos. eu me curei da dependencia com antidepressivo e tal e hoje posso ver de uma maneira mais clara oq realmente acontece. eu nao ligo pro que ninguem faz de suas vidas mas o que pega pra mim eh o fato de que a pessoa que vai ''trair'' ela ta se aproveitando da sua fantasia do seu fetiche sabe? eh complexo porque isso eh algo que a pessoa pode sim fazer pra te agradar mas eh igual ganhar dinheiro. eh facil dizer que voce vai agradar alguem ganhando dinheiro dela. entao acho que eh mais uma questao de oportunismo. hoje jamais faria de novo. eu acho que se fosse algo que os dois fizessem de maneira sei la bem conversada com limites etc. de uma forma q nao seja sempre ok. mas acho que os dois tem que se permitir a isso. isso de so um poder eh oportunismo que rola de ambas as partes. e claro sem falar que eh pura otarice mas enfim o que pega pra mim eh que muitas e muitos usam desse fetiche pra poder se aproveitar de seus parceiros e fingir que esta apenas agradando quando na verdade esta se aproveitando. e isso nao tem submissao que resista. saber que simplesmente nada ali existe de verdade. ou seja. voce ta la solteiro namorando sozinho e a pessoa vivendo. nao eh mais uma fantasia. eh simplesmente unir o util ao agradavel!
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#31
Pra mim esse negócio do cara gostar de ver a mulher dele dando pra outro é incrivelmente incompreensível.
O relato recente que eu tenho é de um casal de amigos que estão na faixa dos 40 anos ele e 30 e pouquinho ela.
Os dois desde o começo do casamento eram adeptos do ménage com outra mulher na parada, sendo que a mulher dele tinha tendências bissexuais, digamos assim.
Isso pra mim já era beeem estranho, mas não é nenhum sacrifício trazer outra mulher pra relação, se a sua mulher nem se importa de te ver socando a jeba em outra. Até aí vá lá, mas também não vejo como ter filhos misturado com isso (eles não têm).
A doidera começou no final do ano, quando, POR INICIATICA DO CARA aderiram ao swing. POR INCRÍVEL que pareça a mulher estava super resistente, o cara que insistiu!!
Enfim, me embrulha o estômago imaginar ver aquela mulher dele estilo mignon com lindos peitos, muito bonita por sinal, sendo penetrada e rasgada por outro cara na frente do marido...que desgraça...
É muito zoado.
Imagino que o próximo passo pelo jeito vai ser o cara pedindo pra ver ela sendo fodida por outro sem troca de casal nem nada, só ela dando mesmo.
Credo.
Confesso que quando fiquei sabendo dos detalhes da vida sexual recente deles (eles não fazem a mínima questão de discrição, falam mesmo) já comecei discretamente a me afastar do convívio. Uma pena, pois são muito gente boa.
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#32
Eu ein
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#33
Come a mulher dele @Berzerk GargalhadaGargalhadahaahah
Isso pra mim é muito pornô, não vejo isso terminando bem a longo prazo, mas cada um que saiba de si.
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#34
(31-01-2024, 12:30 PM)Novo Mundo Escreveu: Come a mulher dele @Berzerk GargalhadaGargalhadahaahah
Isso pra mim é muito pornô, não vejo isso terminando bem a longo prazo, mas cada um que saiba de si.

Mano, a mulher do cara é muito gostosinha, magrinha com bunda, peitos perfeitos. 
Por isso que dói no cérebro vc imaginar ter uma mulherzinha gostosinha daquelas e os caras passarem a rola... inconcebível.
Pra contextualizar: é uma turma de amigos (eu sou casado também) e o pessoal acha graça mas está se afastando. Por outro lado eles devem estar começando a se enturmar mais com outros casais que gostam disso...
Se eu fosse solteiro e amigo deles ia ficar cercando pra comer ela na frente do marido também, kkkk...
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#35
Porra, @Berzerk, entra na brincadeira Risada

Daqui a pouco estão fazendo suruba de anão albino besuntado no azeite.
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#36
(31-01-2024, 04:13 PM)Penoso Escreveu: Porra, @Berzerk, entra na brincadeira Risada

Daqui a pouco estão fazendo suruba de anão albino besuntado no azeite.

Gargalhada...
Fico aqui imaginando...
O que deve ter de cara solteiro de olho na mulher do cara e arruma uma "namorada" pra "dar na troca"...
Vamos ver quanto tempo dura esse relacionamento...
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#37
Pra mim esse negócio do cara gostar de ver a mulher dele dando pra outro é incrivelmente incompreensível.

Até o casamento o que os olhos não veem o coração nao sente, castidade e virgindade não são mais requisitos para casamento, mas o que é um peido para quem está cagado nadando no mar de bosta,  Big Grin se começou errado pode ser e deve continuar errado, a natureza depravada e pervertida de ambos poderá render vitimismo na vara de familia... 




Por incrivel que pareça tem cuiéres que se vitimizam e dizem que eram obrigadas a fazer tais coisas nos processos de divorcio, rende belos barracos..... E o pior ou o melhor é que elas dão para os advogados e os ex-maridos ficam emputecidos sentindo-se traidos, coisas de bostil....

Facepalm  



A cornitude passa por um processo de ressignificação e normalização no Bostil, gourmetização semantica e romantica através do termo Cuckold e Trisal, se quiser respeito via gatilho terminologico declare-se liberal Gargalhada

O nível de retardadice mental do bostileiro nas redes sociais não tem limites.....

@Berzerk  pelo visto está no estagio curioso/simpatizante....









Só Jesus salva, vá e não peques mais...
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#38
Quando li na Internet a respeito, fui ver alguns sites adultos para tentar entender o que se passa na cabeça dessas pessoas!

Percebi que a maioria dos 'cucks' são gays enrustidos, que usam a esposa como isca, para que o então homem heterossexual transe com ela e com ele!

A maioria dos casais acabam se separando (provavelmente a mulher pede separação), exceto as mulheres que se dizem bi e as que ganham um vidão do marido (percebesse isso pelo nível da casa do casal e motéis que frequentam).

Já li dentro da Real (não sei se o Lobo Sagrado ou 1 leitor dele) dizendo que o cuckoldismo seria uma forma de desapego, por ver a mulher, literalmente, como um corpo! Facepalm
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#39
Refletindo sobre isso, eu cheguei a uma conclusão interessante: acredito que o cuckholding é pura projeção psicológica. Nesse caso, eu percebi que o ato de cuckholding é mt próximo, mt similar ao ato de adoração de heróis; a humanidade sempre teve necessidade de heróis, vc vê isso em todas as mitologias, são arquétipos (Jung).
Acontece que adoramos os heróis por projetarmos neles muitas qualidades e faculdades que não possuímos. E na verdade, este é o sentido do herói: pura projeção psicológica; a humanidade têm necessidade de heróis pois projeta neles todas as qualidades que lhe faltam.
E tudo aquilo em que se projetam as qualidades que se faltam geram fascínio, superioridade, distância. No geral, semore tendemos a sofrer pela perda de alguém pq nos fascinamos por ela, e nos fascinamos pq projetamos nessa pessoa todas as qualidades que nos faltam e que possam suprimir essa carêcncia.
O Cuck não foge muito disso: a necessidade de que ele tem (assim como pessoas em relacionamentos abertos) de ouvir o que a parceira fez, o que fizeram com ela, como comeram, é fruto da projeção psicológica que ele fez no outro sujeito como forma de reprimir a sua falta de autoestima; então ele ouve para se fascinar e se deparar com um herói que possui todas as qualidades que ele não tem. E vou mais longe: muito se fala sobre o lance do passado sexual da parceira, bem como os ciúmes; estou tentado a pensar que a necessidade de saber sobre essas coisas revela uma profunda necessidade de tomar conhecimento de coisas que comprovem a sua inferioridade (que comprovem a sua falta de autoestima). 
Tive esse insight por ficar refletindo mt tempo no que N. A e Eliphas Levi quiseram falar sobre "fascínio", bem cm fiquei tentando entender o q caralhos era a projeção psicológica, e pq é um mecanismo tão controverso e sutilmente feito (por mais que não queiramos acreditar).
No geral, tendemos a projetar no outro as qualidades que nos faltam para comprovar a nossa falta de autoestima e inferioridade. De alguma forma o fascínio por heróis consegue remediar e anestesiar a nossa falta de autoestima e qualidades.
As batalhas mais difíceis são internas. 
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#40
(12-12-2022, 02:44 AM)Bilidequidi Escreveu: Lembrando que ser cuckold não é somente no âmbito sexual, mas também no comportamento submisso do homem em atender a todas vontades da sua parceira, muitas vezes perdendo sua dignidade. Só aí já vai 90% dos homens.

kakakakak, o cuckholding moral (mas real, é isso msm)

(03-12-2022, 07:14 PM)Awaken Escreveu:
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(02-11-2022, 01:06 PM)MacGyver Escreveu: Confrades, 

Fantasiar ser corno e, pior ainda, colocar em prática parece obviamente algo extremamente deletério e destrutivo.

Mas surpreendentemente é a fantasia n. 1 dos brasileiros, perdendo pra tantas outras mais tradicionais e amplamente comentadas nas rodas de amigos: transar com duas mulheres, pegar aquela vizinha ou prima gostosa, etc.

Só que, diferentemente das outras fantasias, essa permanece, via de regra, no anonimato. Quem denuncia a preferência são as barras de pesquisas dos sites pornograficos.

Qualquer quebra de tabu passa por fases: rejeição, curiosidade, aceitação constrangida e, por fim, ampla aceitação.

Todavia, o que me motivou a pesquisar essa questão à fundo, foi a frequência com a qual comecei a me deparar com o assunto na vida real. A fantasia está popularizada e em processo de admissão pública da preferência.

No meu trabalho, soube recentemente que um cara vai com a mulher pro motel, com outro amiguinho. O prazer dele é assistir o alfa fazer as honras da esposa e depois vai embora e deixa ela lá com o cara, e adora ver ela chegando horas depois de manhã toda usada, quando ela conta como foi passar o resto da noite dando pro coleguinha.

Essa porra está sendo comentada de boa pelo cidadão e as pessoas, embora façam uma brincadeira ou outra, não estão chocadas, como, em tese, deveriam. Isso passa por uma série de questões correlatas, como liberdade sexual, feminismo, busca individual pela felicidade, etc. Tudo bem.

As questões que levanto, são: é somente uma fantasia, que de comum acordo, não causará danos? É algo que, mesmo tomando cuidados e de modo consensual, não faz mal psicologicamente, emocionalmente, fisicamente, e socialmente? Se, de fato, é tão excitante, porque o é? Será que tudo que excita deve ser buscado, ou há limites pra nossa própria proteção? 

Minha busca por respostas não foi no âmbito espiritual ou social, mas emocional e psicológico, principalmente.

Adquiri um livro chamado Insatiable Wives, de um psicólogo americano que, em suma, mais parece uma coletânea de histórias pornôs, e que fundamenta suas conclusões na inexistência de malefícios e na naturalidade da prática.

E nessa toada estão inúmeros artigos e matérias, incentivando algo pra mim extremamente nocivo, mas, apesar disso ser óbvio, só consegui bases científicas em dois artigos: um no youtube que sequer reencontrei, rs. E outro que vou indicar pra todos. Muito embora em inglês, pode ser traduzido automaticamente e na minha opinião é a primeira grande voz que oferece uma alternativa e até "cura" pra quem quer se livrar desse fetiche, e base de contra-argumentação aos adeptos da prática, pra pessoas como eu que entendem que se trata de algo pernicioso.

A compreensão é a chave de tudo. 

Em suma, o up de excitação se dá pela produção de endorfina e dopamina pra que seu cérebro corno suporte, sem entrar em colapso, a maior humilhação que um homem pode passar, por isso erotiza a traição, tornando-a "prazeirosa". Uma base de adaptação similar ao masoquismo e outras situações humilhantes.

Mas a essência do ato, provocador da inferiorização, sentimento de inutilidade, medo da perda, ciúmes, faz com que esses e outros e setimentos destrutivos continuem sendo produzidos, daí porque se explica o tal misto de emoções. E pra dissipá-los, mais erotização com mais carga de dopamina e endorfina, até que aquilo, por fim, será quimicamente absorvido, e psicologicamente aceito e justificado. 

Porém, obviamente, passado o prazer momentâneo, ainda que normalizada a prática, sobram os danos de toda ordem em virtude dessa adaptação e um relacionamento disfuncional que não encontra mais prazer e êxtase na intimidade unicamente do casal, que paradoxalmente começa a se distanciar um do outro. 

O argumento de maior conexão inicial entre o casal se deve unicamente ao fato de ambos compartilharem algo íntimo. É a mesma conexão que se estabelece ao se compartilhar um segredo com alguém, e não há mistério ou magia alguma nisso. E é claro que tais resultados podem ser igualmente obtidos se o casal, de fato, compartilhar intimidades, inclusive fantasias, mas com a consciência de que tais pensamentos, embora aproximadores do casal pela confiança do compartilhamento, quando levados à realidade podem ser deletérios e muitas vezes o são.

Com muito custo encontrei relatos, subnotificados por razões óbvias, em que o rastro de destruição na vida da pessoa foi exposta. E o pior é que tais relatos ainda vem culpando o praticante por não ter tido maturidade pra lidar com algo tão "evoluído" e glamourizado. Foi preconceituoso; fraco.

O cuckoldismo está sendo assustadoramente glorificado.

Que seja aqui, neste fórum, um local onde aqueles que procuram o entendimento, a crítica, a contrariedade, possam se refugiar e fortalecer seus pontos de vista contrários à prática, buscando conhecimento e relatos que deram errado pra fortalecimento das suas convicções.

Não somos obrigados a aceitar a propoganda massiva de qualquer tipo de merda.

Segue o site

howtostopbeingacuckold.com
Connor McGonigal

Resultado direto da pornografia.

O cara assiste tanto pornô que já prefere assistir sua mulher ser comida que comer.
Concordo, mas o pornô não é a causa: é a consequência. O Camarada já possui autoestima baixa, daí ele vê pornô e pratica cuckholding como uma forma de projetar as qualidades que ele queria ter em outro, se fascina com isso, e tbm serve como uma espécie de lembrete/revelação da inferioridade dele. Ou seja, ele já se sente inferior, daí vê pornô e pratica isso só pra ficar confirmando isso.
As batalhas mais difíceis são internas. 
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