Avaliação do Tópico:
  • 0 Voto(s) - 0 em Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
Provando que o “amor” que te ensinaram não existe
#1
Provando que o “amor” que te ensinaram não existe
(Por Batman, Blog do Batman)

[Image: Gohj7GQ.jpg?2]

A palavra amor sempre foi e sempre será um sinônimo direto de egoísmo. É impossível pensar em amor sem que o egoísmo seja a mola mestra desta palavra. Muitos pensam que amar uma pessoa só pela aparência é sinal de superficialidade , não é um amor “profundo verdadeiro”. Tanto faz amar uma pessoa pela sua parte externa, ou, ama-lá pela sua personalidade, seu modo de ser, ; ambos são sinônimos de egoismo, ambos são superficiais, ambos tem como recurso primeiro a capacidade do outro de nos dar prazer. Ou pela beleza, ou pela personalidade – capacidade de entreter pela oralidade.

Nunca se ama aquele individuo. Isto é algo muito amplo para a pequenez irrelevante de um ser humano. O individuo é dividido em partes, tal como objetos, o que se ama são estes objetos. A beleza externa como um objeto, os músculos pode ser considerado um objeto, a personalidade, ou, partes da personalidade pode ser considerado um objeto; os objetos externos que aquela pessoa possui como dinheiro, status social.. O amor é fragmentado, e não se ama a totalidade, mas somente a parte que as interessa. O resto é um estorvo, a qual precisa ser destruído, não se aceito o outro como ele é. Ele sempre é colocado num molde, e que egoisticamente, precisa caber nos interesses delas. E se ele não se encaixa em um dos princípios delas, poderão se generalizar de maneira tirânica e dizer: ”Todo homem é cafajeste. Nenhum homem presta”. Estas generalizações demonstram um egoismo diabólico de quem quer controlar o outro, de quem quer que o outro se transforme num reles fantoche, para satisfazer certas necessidades, ou melhor, para satisfazer determinadas INCAPACIDADES, daquele que exigem um outro para sanar os próprios e monstruosos defeitos internos.

Se até o amor que é considerado uma emoção divina que diferencia os bons dos maus, é maculada pelo instinto pernicioso do egoismo, da simples possessividade, e da coisificação de um ser humano, ou transformação dele em objeto tal como uma ferramenta usada exclusivamente para a nossa satisfação. O que se pensar das outras emoções negativas. A diferença é a seguinte o mal, o monstro, por mais monstruoso que ele seja, ele também é HONESTO, no sentido de que sabe que está fazendo o mal, e compartilha este sentimento consigo mesmo, ou com os outros, quando isto se faz necessário.

O desabafo por exemplo é uma forma de defecação emocional, se quer tirar o que há de mais horroroso em nós, e jogar na cara do outro. O outro suporta isto por varias motivos, um para que o elo de ligação fique mais forte entre ambos – desta forma pode-se lucrar mais, dois porque no futuro poderemos se utilizar deste recurso sujo, três, muitas vezes é necessário ceder em nosso egoismo, em partes daquilo que nos incomoda, para se beneficiar do resto da personalidade do outro, também pode-se usar está informação como chantagem, quando o outro não estiver nos satisfazendo. Enfim, tudo deve ser considerado pela visão do utilitarismo egoísta, e da possessividade de bens materiais que nós dão prazer e saciedade. O amor como principio de bondade, caridade, integridade não existe.

O amor romântico <Checar tópico> também é considerado um rompante extremo de possessividade e desvalorização cronica do objeto amado. E porque? No amor romântico há uma tentativa sempre falha de destruir o objeto amado. Como? Fazendo com que o objeto do nosso amor entre para o nosso “eu”, introjetando ele no nosso campo de ação… E para fazer isto é sempre necessário destruir o objeto amado como principio de inteligencia e dotado de livre arbitro e liberdade. O amor romântico quer beleza do objeto amado para dentro de si, independente da vontade do objeto amado, a vontade do objeto amado precisa ser destruída, esmagada, para que “aquela” beleza esteja disposta para os nossos anseios. A beleza do objeto amado é apenas um exemplo, mas está possessividade exclusiva não precisa tomar posse somente da beleza, mas qualquer parte do objeto amado que nos é caro.

O amor deve ser considerado como uma forma ardilosa de roubo. Se quer roubar do objeto amado as suas qualidades, o seu bem estar, a sua felicidade, alegria, o seu jeito de ser, a sua beleza. É uma guerra para dominar o território inimigo. Porque todo aquele que não é o “eu” é sempre considerado um inimigo.

É claro que estou me referindo ao amor humano e não ao amor Divino (ágape).

Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
Responda-o


Pular fórum:


Usuários visualizando este tópico: 1 Visitante(s)