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Clichê feminino de que "está faltando homem" - Parte 2
#1
Clichê feminino de que "está faltando homem" - Parte 2
(Por The Truth)

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Tá faltando home, dotô!

Para preparar essa sequência de idéias, resolvi ler alguns blogs femininos. E fiquei absolutamente impressionado com a precisão de algumas análises minhas. É claro que havia lido muito sobre as mulheres até concluir algumas coisas, mas não tinha a noção do alcance das análises até confirmá-las nos inúmeros exemplos da internet.

Nos blogs femininos, as mulheres confessam com ingenuidade os pecados delas, sem perceberem que estão sendo observadas, ou melhor, lidas e lá se encontram materiais abundantes sobre a incoerência feminina.

Pois então, na maior parte dos blogs femininos há muita reclamação, choro e vitimismo. Foi raro encontrar uma análise feminina realmente honesta sobre a questão de faltar homem ou não.

Quase todas as mulheres procuram razões pra explicar o fracasso delas. Algumas razões são até mesmo "objetivas", como estatísticas populacionais que dizem que há mais mulheres do que homens. Mas isso tudo ainda é insuficiente pelo fato de que com tanta liberdade e poder de escolha, nada impede as mulheres de encontrarem um homem. E na prática a dificuldade não existe, o problema é que elas não aceitam as opções visíveis e não possuem as qualidade necessárias pra exigirem tanto quanto acham que merecem.

Para as mulheres "encalhadas" só serve um homem bonito ou com uma estrutura pronta. Na lógica dualista feminina, ou elas têm o que querem, ou são injustiçadas pelos homens e pela sociedade.

Quem lê os meus posts, vai entender perfeitamente tudo o que eu vou dizer nesse aqui. As mulheres de hoje em dia possuem muitos complexos. E um deles é de que é insuportável para elas viverem abaixo dos ideais delas. É uma lógica dualista. Emvários posts eu exemplifiquei como essa lógica dualista funciona. Vou dar exemplos dela pra relembrar um pouco os esquecidos:

1. A mulher só se sente amada por um homem que satisfaz as exigências dela. Por melhor namorado, ou marido que ele seja, tudo o que ele faz ainda será inútil para uma mulher que acha que todos esses esforços estão aquém das exigências dela.

2. A mulher só aceita um homem que tenha pelo menos um conjunto mínimo de características. Se ele não tiver o mínimo dessas características ele é praticamente invisível. O problema é que o mínimo da mulher é um absurdo. A diferença desse ponto para o primeiro, é que nesse a condição é dada de cara, no primeiro ainda existe a esperança da aceitação feminina através do esforço masculino.

3. A mulher, por mais sucesso profissional que tenha, não aceita de modo algum um homem com menos recursos do que ela, ou sem os "compensadores". 

4. A mulher não aceita ter uma vida inferior à das mulheres que ela rivaliza. Por melhor que seja a vida dela, a mulher não suporta ver a rival melhor do que ela. 

Os exemplos acima ajudam a esclarecer um pouco o que é a lógica dualista feminina atualmente. Para a mulher, a vida é um jogo de tudo ou nada. Ou ela tem exatamente o que ela quer, ou ela se sente profundamente infeliz!

As mulheres que dizem que está faltando homem, no fundo vivem de acordo com essa lógica. As outras que não dizem que está faltando homem também! A diferença é que as mulheres que reclamam muito dos homens são a caricatura perfeita da lógica do tudo ou nada.

Todos nós sabemos que um dos feitos da mulher do século XXI é exaltar todas as suas conquistas, no entanto, se um coisa na vida dessa mulher não dá certo, ou não está do jeito que ela esperava, ela faz uma tempestade num copo d'água e passa a supervalorizar esse detalhe como um drama existencial dos mais intensos possíveis do universo.

A intensidade dos dramas femininos corresponde também à intensidade da ilusão e dos ideais delas. As mulheres não conseguem entender, nem aceitar que a realidade é uma coisa e a fantasia delas é outra e elas reagem às frustrações como se fossem profundamente injustiçadas num nível insuportável. Aliás, é impossível satisfazer as exigências de uma mulher que exige cada vez mais pra se sentir feliz.

As mulheres de hoje não sofrem de baixa auto-estima. Existe esse mito ainda, o mito de associar à mulher que sofre por ideais a idéia de que ela está assim porque possui "baixa" auto-estima.. Pelo o contrário, elas padecem de um excesso de egocentrismo. Tudo o que a mulher sabe fazer é lamentar a vida, porque ela acredita que tem valor demais e a realidade é extremamente injusta com ela. Ela acha que merecia muito mais, ser muito mais feliz, estar com um homem muito melhor. Enfim, ela vê o problema do bem e do mal a partir da existência dela. Se ela tem o homem exatamente como ela quer, é porque existe bem, justiça, esperança e finalmente: isso é a prova de que ela tem valor.

Se a mulher realiza o que ela fantasia, então tudo faz sentido, há justiça e ela tem valor. O problema do bem e do mal é "resolvido" no momento em que a mulher acreditar ser feliz. Na cosmovisão da mulher, o mundo só tem sentido se ela é feliz,caso o contrário, alguma coisa está errada. E quando a mulher diz que está faltando homem, ela diz na verdade, que não há justiça no mundo, porque não há o homem que ela procura, o homem que seria a solução do conflito "cósmico" dela.

Para a mulher dos dias de hoje, complexada e exigente num nível delirante, só há justiça se existir um homem bonito, ou com uma estrutura financeira pronta, disponível e pronto para um relacionamento com ela. A solução do conflito mais importante do universo é alcançada quando esse homem especial, de caráter messiânico aparece diante dela e a convida para um relacionamento perfeito.

Não é somente isso. Além dela ter esse homem bonito ou bem de vida (financeiramente) , ela exige dele fidelidade e total compatibilidade com os projetos dela. Isso significa que ela tem o direito de ser egoísta, chata, caprichosa, ter um marido bonito ou "bom" nos negócios, mandar no cara e obrigá-lo a ser o troféu dela na sociedade.

Mas o que acontece quando elas não encontram esse homem? Elas reagem da seguinte maneira:

1. Negam a responsabilidade pela solidão e atribuem a responsabilidade aos outros, tanto homem quanto mulher.

2. Supervalorizam o próprio sofrimento e criam uma teoria sociológica com a finalidade de explicar o porquê delas serem tão injustiçadas, de acordo com os critérios fantasiosos delas de justiça.

3. Atacam todos os homens, atribuindo a todos os homens as características dos poucos escolhidos, que não as salvaram da solidão injusta e imerecida.

4. Inventam uma dominação machista generalizada com base nas paranóias feministas delas e justificam o fracasso amoroso pelo "machismo" dos homens. 

5. Inventam uma metafísica da mulher sem opção e poder de escolha. Elas justificam a falta de poder a partir do fato de não terem exatamente o que querem.


A competição feminina
Algumas frases típicas de mulheres que reclamam da falta de homens:

"Homem bonito é casado, ou é viado, ou é frouxo!"

"Para cada homem há 5 mulheres na fila!"

"As mulheres não respeitam os namorados e maridos das outras. É tanto mulher dando mole, que fica fácil a traição masculina!"

Nesses exemplos de frases femininas, fica patente que o problema da mulher é que ela alucina que o homem da outra é sempre melhor do que aqueles que estão solteiros!

Para a mulher solteira, a amiga, ou a rival possem um homem que é melhor do que todos os que estão solteiros. Ainda para as mulheres solteiras, um solteiro badalado e disputado é melhor do que um solteiro sozinho e esquecido.

O valor de um homem para a mulher numa sociedade, onde as mulheres competem entre elas, consiste na valorização desse homem por outras mulheres. Não há a valorização do homem em si mesmo. O homem que a mulher quer é um troféu e um sinal infalível de que ela é melhor e possui mais poder do que as outras, numa competição de vaidades, frescuras e futilidades.

Outra coisa que fica evidente, é que para as mulheres, a felicidade da outra incomoda demais! Ver outra mulher bem casada ou feliz no amor é como um tapa bem dado na cara de uma mulher solteira. A mulher simplesmente não aceita que a outra seja mais amada, mais valorizada, principalmente por um homem que ela acha o tipo ideal pra relacionamento. Se a outra tem um namorado ou um marido bonito, a mulher se mata de inveja, se tortura com isso. Para ela a infelicidade consiste em ter menos do que essa mulher que ela inveja.

Nos EUA, já foi provado através de pesquisas que as mulheres acham um homem casado muito mais atraente do que os solteiros. Saiu uma reportagem sobre isso no New York Times e como sempre, as mulheres entraram em conflito com a revelação da preferência delas por homens casados. No Brasil, as mulheres ainda são hipócritas e dizem que preferem os solteiros. Mas os blogs femininos comprovam que as mulheres brasileiras sofrem muito mais pelos namorados e maridos das outras do que por qualquer homem solteiro.

Numa rápida procura pelo google, pude constatar que as mulheres do mundo inteiro acham mais interessantes homens comprometidos do que solteiros. Ainda li relatos interessantes de mulheres casadas que disseram que desde que casaram, os maridos delas passaram a ser assediados. A verdade é uma só. A independência da mulher é uma fraude, visto que ela dá importância demais àquilo que os outras pensam dela. A mulher é tão "dependente" que precisa ficar chamando atenção da sociedade inteira para a felicidade artificial amorosa dela.

As mulheres odeiam a felicidade anônima, comum, simples, silenciosa, ao lado de um homem sem grande apelo social. A felicidade da mulher moderna é barulho, emoção, espetáculo, teatro com ibope, exibicionismo social feliz, vitória em competições de vaidades e exposição obsessiva de troféus e poder.

Não faltam homens, faltam mulheres realistas, humanas e solidárias. Faltam mulheres tolerantes, capazes de aceitar os homens com condições mais limitadas do que as delas. As mulheres não ajudam, não crescem junto com o homem, não investem no homem. Elas querem um sonho delirante, falso, distorcido. Elas querem um filme romântico cheio de clichês femininos egocêntricos. Elas querem ilusão e não realidade. Elas querem uma felicidade pronta, artificial, preguiçosa, sem esforço e sem mérito.

Continua...

Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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