05-07-2021, 12:08 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 05-07-2021, 12:09 AM por Guardião.)
[Relato] Descobrindo o lado obscuro de minha mãe
(Por um Soldado e Um cara)
Perdi minha mãe há uns 5 anos atrás. Baque duro para mim, meu pai (que veio a falecer pouco tempo depois) e irmã. Ainda mais quando se é moleque. Pois bem, vendo como era a relação entre meus pais, eu confesso que não era das mais felizes, aliás era o típico casal que permanecia junto por causa dos filhos. Apesar disso eu nunca tinha percebido eventuais casos de traições entre ambos, embora sempre tivesse essa desconfiança.
O lixo oculto do passado passado começou a surgir numa conversa que tive com minha irmã a respeito dessas minhas desconfianças. Meu pai nunca falava nada mas como minha mãe e irmã eram confidentes, resolvi perguntá-la a respeito. Antes não tivesse perguntado.
Primeiro, descobri que meu pai tinha traído minha mãe com uma amiga de clínica, isso era algo que já desconfiava e me conformei mas só não sabia que minha mãe tinha dado o troco com um dentista. Tudo isso bem confidenciado entre elas. Fiquei mais puto que marido traído quando sabe a verdade. E era apenas o começo de algo maior.
Meses depois eu conversei com minha tia paterna a respeito dessas coisas, então ela me puxou para uma conversa bem reveladora. minha mãe já traia meu pai desde os primeiros anos de casamento, e se meu pai pulou a cerca, foi porque ele não aguentava mais. Antes de contar-lhes o que me foi dito deixe me mostrar lhes o 'background' da criação da minha mãe:
"Ela era uma garota criada a base do chicote, literalmente. Já que meu avô foi boiadeiro e punia os filhos usando o mesmo chicote que ele usava para acoitar o gado. Educação duríssima à moda antiga que teve como resultado, uma garota doida para arranjar um casamento com um cara mais gentil e delicado para sair da aba de meu avô, então eis que surge o matrixiano do meu pai. E pronto lá estava a garota doida para curtir a vida que ela sempre quis curtir."
"Para vocês terem uma ideia, nos meus primeiros 2 anos de vida, fui criado pela minha avó. Enquanto meu pai ainda era residente de medicina, dava plantões e plantões em cidades vizinhas enquanto minha mãe fazia sabe-se lá o que já que não estudava e nem trabalhava fora."
Bom, voltando a minha conversa com minha tia, ela me falou que ainda no noivado meu pai desistiu de casar com minha mãe, dizendo que ela era meio temperamental, mas voltou atrás pois minha mãe prometeu que iria cometer suicídio. Pois bem, casaram-se, eu nos primeiros anos de formado, meu pai confidência a minha tia que estava decepcionado com o casório pois, segundo ele, minha mãe só lhe causava vergonha perante os colegas de trabalho. Quando ocorriam confraternizações de formandos de medicina e outros eventos em que reuniam o pessoal do trabalho, minha mãe virava copos direto e reto e, .... muita coragem para escrever isso agora ... minha mãe fica com umas 'brincadeiras estranhas' com os homens da festa, brincando de ...segurar nas genitálias!
Depois de um tempo, os colegas de trabalho aconselharam meu pai a não levar mais minha mãe nessas festas. Quando meu pai ainda era residente e ficava fora uns tempos de plantão em outras cidades vizinhas, eu lembro que minha mãe gostava muito de conversar com um sujeito alto, ela vivia na casa dele e ele na nossa. Eu não me lembro devê-los se atracando, não na minha frente apesar de eu ser muito pequeno na época, mas notava que meu pai ficava irritado com a convivência da minha mãe com aquele sujeito.
Tempos depois, quando eu era pré-adolescente, lembro que estavam, minha mãe e eu tomando banho numa cachoeira, quando um negão todo forte passou passou de passagem por perto e minha mãe comentou na minha frente:
"Nossa que negro gostoso!" Adora negões assim. Em tempo, o vizinho com a qual minha mãe era bastante amiga e que causava ciúmes no meu pai era um negão alto e forte, tal qual ela gostava.