Desmascarei joguinho de garota

[Wild]

1 - Não acho que deva ser tão ao pé da letra assim. A não ser que a mulher tenha te traído ou feito alguma parada muito errada na sua frente, sempre a melhor opção é conversar depois.

Numa dessas de querer impor respeito ali no momento pode acabar gerando uma discussão entre o casal e acabar com o clima do rolê, aí sim é melhor ir embora do que ficar um olhando pra cara do outro emburrados (coisa que novamente repito, não faria na situação do Conde).

2 - Nesse caso aí acho que foi tirado de otário quando levantou da mesa. A mina teve a certeza de que ele era inferior ao cabeça branca dono do bar neste exato momento. 

@Wild, precisamos ser mais fortes emocionalmente que as mulheres, ou pelo menos tentar demonstrar ser. É muito mais benéfico pra ambos, chamar ela pra conversar depois num momento tranquilo e expor sua opinião sobre o caso como um homem, resolver a situação como um homem, tomar a decisão de cabeça fria e racionalmente como um homem. 

Chilique é coisa de mulher, elas sempre apelam para a emoção em momentos como esse, igual o Conde fez. 

Será que o Conde quando discutia com a namorada na rua largava a mão dela e saia andando na frente?

1. Então, conversar em tese é bom, boa comunicação ajuda muito o casal, mas a depender da mulher, é dar mais munição pra ela. Vá por mim, sei o que falo, pois sou o mais conversador que existe, e simplesmente vejo que não se paga sempre, com a mais compreensiva das mulheres. Tem coisas que não são para serem discutidas, só comunicadas unilateralmente e inequivocadamente, pra não dar brecha ou motivo para ela reverter aquilo. Eu falo no sentido de que conversar depois é sinal de que o cara ainda poderia estar remoendo aquilo, ao invés de já estar com a cabeça em outra.

2. Concordo. Mas se o cara perdeu o temperamento, ele já perdeu o jogo, não concorda que é melhor deixar o ambiente para fazer controle de danos?

Também concordo que tenhamos que ser mais fortes emocionalmente, mas aí é tentar vencer elas no jogo delas. Não vai ser fácil.

E de novo, tem coisas que não é dar opinião, é comunicar de maneira final e efetiva, em outras palavras, estabelecer limites, dizer o que vai acontecer em caso de reincidência, etc.

Apesar de que decidir da maneira mais racional é o correto, não temos garantia de que a mulher irá acatar ou em muitos casos sequer entender isso. Mas ela precisa aprender a respeitar certas situações e certos limites. E as vezes você só consegue fazer isso com a linguagem que elas entendem. (aberto a interpretação...)

Temos que ser muito mais flexíveis e adaptáveis do que apenas agir de maneira racional. Agir racional também, claro, mas ir além. O ideal é saber usar táticas difusas e desconcertantes, de todo o arsenal que podemos ter. Ser imprevisíveis, saca? Era o que NA recomendava, nunca polarizar em nada.

Eu até concordo que no caso do nosso Conde, ele poderia ter feito muito melhor, tenho certeza que hoje ele já agiria muito melhor.

O que estou dizendo é além do caso do Conde, de maneira genérica: nem sempre é possível manter a cabeça fria, e que nem sempre conversar é a melhor escolha.

Mas no geral acho que concordamos no grosso, só estamos falando de coisas um pouco diferentes nos detalhes.