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O verdadeiro sentido de se conhecer a Real
#1
O verdadeiro sentido de se conhecer a Real
Publicado por Conde de Monte Cristo no seu blog Nobres Homens em 26 de agosto de 2012

Caros e ilustres confrades da Real.

Vemos nos últimos anos um crescimento, mesmo que de forma lenta e pequena (mas gradual e contínua) de homens que têm acesso as comunidades/blogs/fóruns da Real, bem como a participação destes nos mesmos. Ou seja, o sujeito procura na internet formas de lidar com seus problemas pessoais e principalmente no âmbito dos relacionamentos ou por indicação de amigos e acaba por desembocar nos canais da Real.  A partir daí, nota-se que muitos, através de suas constantes postagens/frequência começam a entender melhor, a ver sem as vendas nos olhos, como de fato são as mulheres, os amigos, a sociedade em um todo, cada qual dentro de seu contexto. Muitos se revoltam, passam a ficar céticos, se tornam agressivos/arredios, se isolam em seu meio de convívio, se sentem como um estranho no ninho.

Fora os casos de alguns que se tornam misóginos/lunáticos e até coisas piores, como todos aqui já viram acontecer. Se utilizam dos meios da Real simplesmente para extravasar todo a sua revolta, frustração por seus fracassos até então, e começam a praticamente polarizar com tudo e todos a sua volta. Começam a se comportar tal qual aqueles pastores que clamam em praça pública, a pregar ódio às mulheres, a ter atitudes violentas e intempestivas em seu cotidiano.

Mas aonde eu quero chegar com tudo isso exposto acima? Bom, nesse tempo todo em que acompanho, participo da Real, pude constatar que ao se absorver bem todos os ensinamentos, há um impacto, um choque de realidade da qual estávamos iludidos, inebriados e acostumados até então. Passamos a ver a vida, em um contexto geral, de uma outra expectativa/ponto de vista, de outra forma. É aí onde eu quero chegar. Conhecer a Real não significa se tornar um rambo dos teclados destilando seu ódio em comunidades/fórum e meio social. Conhecer a Real não significa ter ódios das mulheres e se tornar um misógino doente. Conhecer a Real não significa que, por conta disto, tu se isoles do restante da sociedade e se torne um náufrago em uma ilha deserta. Não significa polarizar e pregar aos quatro cantos que todos estão errados e você certo. No meu ponto de vista, o verdadeiro sentido de se conhecer a Real é acordar diante da realidade ilusória e alienada que até então estávamos acostumados e sair de fato de dentro daquele “Castelo da Disney”.

É se tornar mais crítico, a questionar coisas que até então se acreditavam ser inquestionáveis. É não querer mudar os outros e sim mudar a si mesmo. É saber lidar de forma justa com as mulheres e até com os amigos (pois a matrix vai muito além das mulheres, não se esqueçam disso), sendo um espelho, sendo respeitoso e cordial com quem o é contigo e desprezando aos que te tratam como palhaço, otário, que querem te humilhar, te usar apenas para fins próprios, sem um mínimo de respeito, decência e honradez. Há de se fazer ser respeitado sempre, tem que se impor, fazer valer os seus valores e ideais.

Outra coisa fundamental, é focar em si de forma prioritária e não querer agradar/priorizar terceiros simplesmente para se fazer média, auto-afirmação/aceitação em seu meio. Muito melhor do que fazer média com os outros é fazer para si mesmo. Ou seja, priorizar seu desenvolvimento e crescimento pessoal. Cuidar de si, de sua aparência, fazer uma academia/esportes. Se voltar com muita ênfase em seus estudos e formação profissional. Aprender a usar seu dinheiro,  pensar no seu futuro. Enriquecer seu lado culto, fazer cursos. Crescer como homem, em caráter, retidão, ser um homem correto e cumpridor de seus deveres e fazendo sempre valer seus direitos.

E no caso específico das mulheres e relacionamentos, deve-se sim se relacionar com elas, colocar em prática o que se absorveu da Real, aprendendo a lidar de fato com elas. Não polarizando apenas em uma. Não deu certo, começou a ver que ela não presta, tem atitudes que não condizem com um mulher decente, desmascarou seus joguinhos de inversão de culpa/valores? Caia fora e parta para outra, assim sucessivamente, desapegado, sem se prender a nenhuma, deixando de tê-las como finalidade e sim apenas como consequência de seu crescimento e desenvolvimento pessoal e de atitudes.

Enfim, o verdadeiro sentido de se conhecer a Real, então, não é mudar o meio e as pessoas em que está inserido e sim mudar a si mesmo, suas atitudes, em benefício próprio para aprender a conviver e a lidar com os desafios que é imposto todos os dias pela sociedade. É ter amor próprio, se valorizar e se priorizar, se fazer se respeitado. É ter sucesso na vida e minimizar e desprezar pessoas que não te deram o devido valor e não querer ser violento e querer se vingar destas. E valorizar quem sempre esteve do seu lado em todos os momentos (pais principalmente). É parar de viver de ilusões e encarar de frente a realidade,com força e honra.

Sem Mais,

O Nobre Conde de Monte Cristo.

Esse tópico faz parte do projeto Segunda das Relíquias perdidas.
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#2

Por mais que o 'realista' não caia nas armadilhas das mulheres como antes, de nada adianta se continuar vivendo de segunda a sexta para curtir um pouco no fim de semana sem procurar melhorar.  Aquela vida pacata do brasileiro povão, trabalha só pra beber e fazer um churras no fds.

Outro erro fatal é achar que por conhecer a Real vai pegar mais mulheres ou mulheres mais bonitas. Neste campo você se blinda de frustrações e aprende a não cometer os erros de novatos, a não bajular, não cair em testes idiotas; porém, achar que vai sair por aí seduzindo modelos é doidice. Por isso se chama realidade, você simplesmente aceita seu lugar no mundo e melhora ali o pouco que conseguir. 
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#3
Eu sou dos que acham que se o cara não souber usar do conhecimento disposto pela Real da forma certa, ele terá apenas a mesma vida miserável. Isto é, terá a mesma miséria que antes na Matrix, só quem com menos ilusões e mais desilusões, se isso é melhor ou não (ser um iludido feliz do que um lúcido depressivo) eu deixo pra vocês, mas o que quero dizer aqui é que todo conhecimento pode trazer poder e mudanças se você souber capitalizar.

Se não, vai ficar na mesma merda e ainda vai ter desperdiçado o tempo com algo que não rendeu nenhum fruto. Essa é a dualidade da real, saber usar o conhecimento adquirido aqui de maneira responsável e sábia lá fora, senão, bau bau.

Quanto ao texto, quando pensar que não faz 10 anos, e a realidades das comunidades virtuais passou por várias fases (Oh, desgraça do Snapchat que não falta falta nenhuma) e agora está totalmente diferente. Como as pessoas se comportam, o que elas consomem. Sai a geração que aprendeu a conviver com a internet e entra a que nasceu com ela já rodando a todo vapor, e muitos são ineptos sociais completos que confiam na internet para todas as suas relações sociais, o que cria homens com bases muito fracas de entender como as pessoas funcionam.

Some-se isso ao fenômeno dos MGTOW, coachs de Youtube e Instagram, que são a pílula mágica para acabar com todos os problemas masculinos e nosso sério analfabetismo funcional e pouca leitura e raciocínio crítico do cidadão médio nacional que temos a massa de manobra perfeita para entrar nessa onda, que na verdade JÁ É OUTRA BOLHA, já é outra MATRIX. Saímos da panela pra saltar direto no fogo.

A Real que nasceu da reflexão filosófica de Nessahan e do esforço de compreensão e sofrimento de muitos homens (das quais o Conde também faz parte do time seleto dos melhores escritores) perde a cada dia mais as suas bases, já que o público dos espaços de discussão como este recinto apenas diminuem e os debates se perdem mais ainda pois os veteranos que ficam na casa não estão dispostos a re-re-rever os mesmos temas com os novatos, que a cada dia são menos (quem quer parar pra ler algo? esse é um dos problemas que aponto), nem tem arcabouço para trazer novos ou aprimorar as coisas.

Enquanto isso, alguns conhecimentos isolados são vendidos no kilo no fast food da esquina dos MIGUÉLAU(mgtow) de YouTube, que ao se apresentar como salvação no fim só vai afundar ainda mais os homens na merda e numa vida solitária e sem sentido.

A Real é sofrimento, a Real é a luta do dia a dia. O verdadeiro sentido da real está em aprender a compreender e aceitar isso, mas isso quer não dizer que você apenas deve falar OK e concordar quieto com isso e sim, com base nesse saber, se catapultar para a frente, alavancar seu desenvolvimento pessoal, não ficar estancado em meio a esse mundo louco pronto pra moer a gente que nem carne de quinta.

Aos confrades... Força e honra,
Citação:“Fortuna Perdida? Nada se perdeu... Coragem perdida?
Muito se perdeu... Honra perdida? Tudo se perdeu...”

(Provérbio Irlandês)
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#4
As palavras do nobre Conde são sábias e verdadeiras. A Real serve como um guia para nos ajudar a enxergar a realidade da vida, nos proporcionando ferramentas para enfrentar os desafios e as manipulações que podem surgir no caminho. O objetivo não é disseminar ódio ou nos tornarmos misóginos, mas sim despertar e evoluir como homens.

Concordo plenamente que o verdadeiro sentido da Real é focar no autodesenvolvimento, na retidão e no caráter, aprendendo a lidar com as relações interpessoais e enfrentando os desafios da vida com sabedoria e discernimento. Devemos buscar aprimorar nossa mente, nosso corpo e nossos valores, tornando-nos melhores em todas as áreas da vida.

A Real não é sobre mudar os outros, mas sim sobre mudar a nós mesmos, adaptando-nos à realidade e melhorando constantemente. A conquista do sucesso e do respeito deve ser uma consequência natural do nosso crescimento e desenvolvimento pessoal.
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#5
Confrade Wild, você levantou pontos importantes sobre o uso correto e a evolução do conhecimento proporcionado pela Real. É verdade que todo conhecimento pode ser uma ferramenta poderosa se utilizado corretamente, e o mesmo se aplica à Real. Caso contrário, como você mencionou, a pessoa pode acabar tendo uma vida miserável e sem sentido.

Concordo com suas observações sobre as mudanças nas comunidades virtuais e a crescente onda de MGTOW, coaches de YouTube e Instagram que prometem soluções mágicas para os problemas masculinos. Isso pode levar muitos homens a se distanciarem das raízes da Real, que se fundamentam na reflexão filosófica, no autoconhecimento e no desenvolvimento pessoal.

A Realidade é, de fato, uma luta diária, e seu verdadeiro propósito é nos ajudar a compreender e aceitar isso. O conhecimento adquirido por meio da Real deve ser usado como uma alavanca para impulsionar nosso crescimento pessoal e nos ajudar a enfrentar os desafios do mundo, em vez de ser usado como uma desculpa para se isolar e se resignar à miséria.

Aos confrades, é importante lembrar que a Real não é apenas um conjunto de informações, mas sim uma filosofia de vida que exige dedicação, esforço e a busca constante pelo autoaperfeiçoamento. Não devemos nos deixar levar pelas soluções rápidas e superficiais oferecidas por gurus modernos, mas sim buscar a verdadeira essência da Real e aplicá-la de maneira sábia e responsável em nossas vidas.
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#6
Foram só 2 anos pra um novo reply no tópico, mas tudo bem.

"Só os canalhas precisam de uma ideologia que os absolva e justifique." (Rodrigues, Nelsson)
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#7
(07-05-2023, 10:53 PM)Baralho Escreveu: Foram só 2 anos pra um novo reply no tópico, mas tudo bem.

Pá de Diamante!

(07-05-2023, 03:43 AM)João de Barro Escreveu: Confrade Wild, você levantou pontos importantes sobre o uso correto e a evolução do conhecimento proporcionado pela Real. É verdade que todo conhecimento pode ser uma ferramenta poderosa se utilizado corretamente, e o mesmo se aplica à Real. Caso contrário, como você mencionou, a pessoa pode acabar tendo uma vida miserável e sem sentido.

Concordo com suas observações sobre as mudanças nas comunidades virtuais e a crescente onda de MGTOW, coaches de YouTube e Instagram que prometem soluções mágicas para os problemas masculinos. Isso pode levar muitos homens a se distanciarem das raízes da Real, que se fundamentam na reflexão filosófica, no autoconhecimento e no desenvolvimento pessoal.

A Realidade é, de fato, uma luta diária, e seu verdadeiro propósito é nos ajudar a compreender e aceitar isso. O conhecimento adquirido por meio da Real deve ser usado como uma alavanca para impulsionar nosso crescimento pessoal e nos ajudar a enfrentar os desafios do mundo, em vez de ser usado como uma desculpa para se isolar e se resignar à miséria.

Aos confrades, é importante lembrar que a Real não é apenas um conjunto de informações, mas sim uma filosofia de vida que exige dedicação, esforço e a busca constante pelo autoaperfeiçoamento. Não devemos nos deixar levar pelas soluções rápidas e superficiais oferecidas por gurus modernos, mas sim buscar a verdadeira essência da Real e aplicá-la de maneira sábia e responsável em nossas vidas.

Agradeço pelo call back.

Hoje já penso um pouco diferente.

Infelizmente estou vendo cada vez mais gente usando a Real como um fim, e não como um meio. Galera que pegou o Matrix 1, o Clube da Luta ou outro e assistiu até rolar os créditos achando que o aprendizado acabava alí.

Que acha que ter o conhecimento atual que tem é mais que o suficiente, e se muito, vê bem, se muito agora só focam em coisas específicas, perdendo a visão do todo, e depois refazem seu mundo em função daquilo. 

Quer um exemplo? Vou atacar especialmente os ditos "liberalecos" que em nome da "liberdade", não sabem a que interesse ou a quem estão defendendo no fim das contas, e não fazem nem ideia, os bons e velhos idiotas úteis. São os caras que saem duma matrix pra cair direto em outra. Mais tarde eu venho aqui pra comer o rabo de outros tipinhos, mas acho que já deu pra sacar, né?

A verdade é que a Real é o COMEÇO, ela é o chamado pra LUTA. A luta NÃO é o desenvolvimento pessoal, o desenvolvimento pessoal é apenas o TREINO

O cara já conhece sua realidade, já trabalhou seu eu interior e fez a lição de casa. O cara já arrumou a sua cama antes de sair. Mas agora tem duas novas opções (ou pills pra quem gosta dessas alegorias):

1. Se conformar que a realidade é essa merda mesmo, dar uns cope brabo, tentar se adaptar e sobreviver.
2. Batalhar pra poder tentar entender melhor o mundo e quem sabe mudar alguma coisa pra melhor (ou menos ruim!)

Creio já ter falado isso antes, mas a galera quase que invariavelmente escolhe a primeira, ou ela em maior parte. Se fecha em si por que é necessário pra se desenvolver, mas se acomoda, achando que o desenvolvimento pessoal é o fim da linha. A pessoa no máximo, no máximo, tenta mudar sua realidade, o que confesso que já é um trabalho colossal, o cara tem contas pra pagar, uma vida com várias demandas que abafam o sujeito. Mas se o cara se contentar apenas em viver uma "boa vida" ele efetivamente não vai estar fazendo nada além de servindo de outra engrenagem do grande sistema que esmaga e mói os homens diariamente. A diferença é só que ele mudou de posição, mas a média geral da situação continua a mesma.

Não vou dizer que tenho respostas para o que deve ocorrer no final desse "segundo filme", mas já deixei em minhas postagens aqui todo tipo de advertência, de que o pessoal precisa se ligar de que o que temos aqui na real é muito pobre ainda pra poder compreender o mundo, como as coisas realmente funcionam, e principalmente o que pode ser feito. Vou revisitar algumas dessas minhas postagens nos próximos dias.

Força e honra,
Citação:“Fortuna Perdida? Nada se perdeu... Coragem perdida?
Muito se perdeu... Honra perdida? Tudo se perdeu...”

(Provérbio Irlandês)
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#8
Eu não consigo ver a real além de algo, uma ferramenta voltada a alertar os homens sobre os relacionamentos modernos. Acho até muita pretensão ser algo além disso.
E se fizer esse papel direitinho, já está pra lá de bom.
Não consigo ver como uma "filosofia de engrandecimento da alma" ou coisa que o valha. Ou uma ferramenta para "mudar o mundo"
Se o cara conseguir chegar aqui e entender como proteger o patrimônio dele, o tempo dele, as coisas dele, o trabalho dele, a saúde mental dele... das modernetes que têm por ai, que maravilha vai ser.
Não vejo como mudar o mundo não. Essa porra vai até a destruição e QUEM SABE, das cinzas pode ser que saia uma mentalidade nova nas próximas gerações.
Eu já sou da turma que aposta que essa sociedade ginocêntrica vai ATÉ O FIM desse jeito e será dominada por outra com energia masculina forte, tipo o Islã ou asiáticos, sei lá. e Só ver a nossa taxa de natalidade e a deles... imagine isso aqui daqui 100 anos...
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#9
(17-08-2023, 04:08 PM)Berzerk Escreveu: Eu não consigo ver a real além de algo, uma ferramenta voltada a alertar os homens sobre os relacionamentos modernos. Acho até muita pretensão ser algo além disso.
E se fizer esse papel direitinho, já está pra lá de bom.
Não consigo ver como uma "filosofia de engrandecimento da alma" ou coisa que o valha. Ou uma ferramenta para "mudar o mundo"
Se o cara conseguir chegar aqui e entender como proteger o patrimônio dele, o tempo dele, as coisas dele, o trabalho dele, a saúde mental dele... das modernetes que têm por ai, que maravilha vai ser.
Não vejo como mudar o mundo não. Essa porra vai até a destruição e QUEM SABE, das cinzas pode ser que saia uma mentalidade nova nas próximas gerações.
Eu já sou da turma que aposta que essa sociedade ginocêntrica vai ATÉ O FIM desse jeito e será dominada por outra com energia masculina forte, tipo o Islã ou asiáticos, sei lá. e Só ver a nossa taxa de natalidade e a deles... imagine isso aqui daqui 100 anos...

Vou até complementar aqui o confra, antes que alguém venham me tacar 500 pedras e chamar de sabe-se lá o quê.

Real não é militância, nunca foi, nem nunca deve ser.

Real é a ferramenta que dá meios do cara agir no mundo a sua volta tentando melhorar as condições pro seu lado e, com sorte, a de pessoas próximas que a mesma estima.

Sim, você está certo de que o cara fazer o dele já tá de bom tamanho. Mas esse é o começo, você pode escolher ficar por aí ou continuar a estrada.

O problema é que no fim do dia isso não muda mais nada pra ninguém, os problemas vão continuar do jeito que estão, ou seja, piorando a cada dia.

Não me arrogo ser nenhum super gênio que pode resolver os problemas da humanidade, o mais longe o possível disso. Mas é possível ter ações concretas e efetivas que ao menos não fazem mal nenhum tentar.

O que me questiono é, pra que serve a inteligência senão pra resolver problemas complexos? Sobreviver, perdão a grosseria, qualquer animal na selva consegue, já sabe muito bem o que precisa fazer.

A real é o que dá a luz, mas o que muda as coisas é utilizar de outras ferramentas, eu sugeri a política (que pouco tem a ver com políticos e eleições, que fique claro, falo na acepção original da palavra). Isso por que acredito que é possível conseguir vitórias numa guerra assimétrica sabendo como jogar.

Outras ferramentas são a economia alternativa e descentralizada (criptomoedas), outras pessoas sugeriram evadir financiar o Estado (tirar grana do país), esses são ótimos exemplos de coisas que ajudam. Há muitos outros meios por descobrir e tentar.

Então por isso que eu disse que o cara pode ter a escolha de fazer só o feijão com arroz, ou dar um passo um pouco maior pra tentar tornar a vida dos outros um pouco menos miserável. Como nunca canso de falar, enquanto a gente descansa, tem gente 24h por dia arrumando jeitos de ferrar a gente. 

O que prego não é mudar o mundo, é apenas autodefesa.

Imagina que a gente mora num prédio, mas que depois descobrimos que a construtora sacaneou, fez uma cagada monumental e agora vai ter que demolir tudo, todo mundo é expulso de lá e essa empresa está enrolando pra ressarcir os moradores, construir outro prédio ou compensar de alguma outra forma. É essa a situação análoga a que a gente vive, onde um só é fraquinho contra uma empresa multimilionária com bons advogados; só se ganha alguma coisa contra essa empresa se juntar os moradores numa ação coletiva. Entende?
Citação:“Fortuna Perdida? Nada se perdeu... Coragem perdida?
Muito se perdeu... Honra perdida? Tudo se perdeu...”

(Provérbio Irlandês)
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