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A dinâmica do medo masculino
#1
sapeando na internet encontrei um texto que me foi deveras interessante, por isso compartilho com vcs. 

o primeiro passo para a transformação de menino para o homem adulto (como se fosse um ritual de passagem - processo iniciado na fase da revolta, talvez?) foi a realização de que o valor do homem nunca esteve atrelado à aprovação feminina, seja da mãe, avó, tia ou qq mulher padrão na infância, ou seja da mulher esposa ou companheira romântica da vida adulta. No meu pensar, esse é o cerne do mal que persegue o homem moderno. Enquanto isso não for bem assimilado pelo indivíduo, ele não será um homem livre.

por mais que muitos aqui achem desnecessário falar de relacionamento com mulheres e tudo se resumir a desenvolvimento pessoal, acredito que a forma atual de transformação de meninos em homens livres acontece mais facilmente justamente nas relações com mulheres. vc pode discordar e me refutar, a intenção é justamente essa, abrir discussão. 

segue texto com os devidos creditos:

A dinâmica do medo masculino


March 3, 2017 By Paul Elam - Tradução: Anderson Torres.


Nota: Este artigo é de21 de fev. de 2013.


Recentemente, Andy Man postou uma breve introdução e links para uma série de vídeos produzida por Kelly Jones. Esta mulher articulada e obviamente inteligente teve um grande trato para falar da natureza de homens e mulheres, muito do qual eu concordo com ela.


O que foi de particular interesse para mim, porém, foi sua proposta explanação sobre por que alguns homens, aos quais ela refere-se como manginas, parecem desesperadamente incapazes de resistir em conceder e habilitar a neotenia nalgumas mulheres, ou, com outras palavras, por que esses homens (de fato, todos os homens em suas implicações posteriores) assumem o fardo da hiper-agência em seus relacionamentos com mulheres, efetivamente insistindo que aquelas mulheres levam vidas de incompetência e dependência.


Ela prossegue dizendo que sua explanação também abordou o fenômeno da misandria. A resposta, de acordo com Jones, é preguiça:


Homens têm permitido que as mulheres literalmente se tornassem imbecis. É o próprio homem preguiçoso que deseja ser tão estúpido e irracional quanto puder sem comprometer sua sobrevivência, o que é responsável pela misandria em uma grande parte.


Agora, desde o começo eu achei essa resposta insatisfatória, tanto em termos de explicar a predisposição dos homens em tolerar mulheres infantiloides quanto como gênese da misandria.

Eu falarei mais sobre isso quando concluir, mas penso que é mais importante dizer que simplesmente apontar buracos na teoria de Jones não é o objetivo deste artigo. Eu de fato achei muito de sua apresentação convincente. Melhor que isso, ela eloquentemente tocou em questões que eu gostaria de reformular, dado que penso que elas são cruciais para o discurso comum aqui.

Por que tantos homens toleram e de fato parecem insistir em habilitar um comportamento irracional, materialista, auto-absorto e grosseiramente imaturo por parte das mulheres?


Por que alguns homens vão tão longe para idealizar este tipo de mulher, atendendo a cada vontade caprichosa e aparentemente sem ter limites do que eles terão que suportar ou abrir mão em seus esforços para agradá-la?


E por que, quando questionados, estes homens, em sua maioria, demonstrarão níveis macabros de negação, inépcia nas palavras ou explanações, ou como último recurso uma ira direta contra qualquer um fazendo as perguntas?


Estas, creio eu, são as questões do século para o homem moderno. E este ponto é um dos poucos lugares onde eles têm uma chance de ultimamente encontrar respostas substantivas.


Minha resposta para isso, como a de Jones, é bastante simples. Eu também penso que é bem mais precisa. Medo. Mais precisamente, medo do que a maioria dos inconscientes das mentes masculinas interpreta como o vazio sombrio, doloroso e mortal que eles residem sem a validação de seu valor aos olhos da mulher.


Eu devo reconhecer neste ponto que não ofereço estas observações como empíricas. Não tenho fontes, nem duvido que o suporte empírico para estas ideias seja escasso ou inexistente. Estas observações são submetidas unicamente para o julgamento de sua mente racional e nada mais.


É uma questão complicada, e uma que não pode ser explicada sem um entendimento da experiência coletiva e histórica dos homens, de sua educação, e experiências familiares pessoais.

Pense que até a Revolução Industrial famílias estavam mais comumente envolvidas em assuntos de negócios envolvendo todos os seus membros. Seja lá se fossem fazendeiros ou artesãos, a maioria dos homens trabalhava próximo de casa. Eles estavam íntima e continuamente envolvidos nas vidas de seus filhos. Filhos (meninos), as únicas crianças relevantes nesta discussão, eram esperados seguir os passos dos seus pais depois de serem tutorados em suas habilidades durante seu desenvolvimento.


A conexão com o pai, mesmo quando carregada com todos os conflitos esperados na luta pela individuação, era a fonte primária de aprovação e identidade para o filho. Era nos olhos do pai, e ultimamente em seus próprios trabalhos, que ele encontrava seu valor, ou sua falha, como homem.

A relação marital em casa era muito diferente daquela dos tempos modernos. A não ser que fosse uma família influente, e poucas eram, mulheres trabalhavam e labutavam junto com maridos e filhos. Elas eram componentes integrais do sucesso familiar. Não é difícil para mim imaginar que o domínio das “necessidades emocionais” para as mulheres era uma prioridade muito menor que é hoje em dia.


E então os homens inventaram as fábricas.


Enquanto em retrospecto é provavelmente inapropriado chamar isto de uma “revolução” industrial, dado que ocorreu em um intervalo de tempo tão abrangente, era não obstante um grande quantidade de mudança social associada com o desenvolvimento de processos centralizados de manufatura em larga escala. O número de residentes nas cidades americanas dobrou em 40 anos, de 15 milhões para 30 milhões, entre 1860 e 1900. O crescimento foi lado a lado com a proliferação de fábricas.


Isto teve um significativo impacto na família. A primeira mudança monumental na vida dos homens foi que isso removeu o pai de casa.


Pais, que antes comandavam as preocupações familiares, agora deixaram suas famílias para trabalhar nas fábricas, fosse na manufatura ou no gerenciamento dos negócios. Os filhos, claro, continuaram em casa com a mãe.


Agora, estou certo que esta afirmação poderia ter o efeito de incitar uma feminista a registrar-se no site apenas para que elas possam apontar que mulheres trabalhavam nas fábricas também. E sim, elas trabalhavam, mas não eram muitas. A maioria das mulheres, mesmo daquele tempo, não era adequada para a natureza fisicamente árdua do trabalho, e a maioria das famílias precisava de alguém em casa para cuidar dos filhos. Fazia sentido que a pessoa com maior capacidade para a labuta, e que não precisasse cuidar dos infantes, tomasse para si tal responsabilidade.

Como a história claramente ilustra, foi isto o que aconteceu.


Então algo mais aconteceu. Enquanto homens labutavam para cuidar de suas famílias, eles começaram a exportar os produtos dos avanços tecnológicos de volta para casa. Comida nas cidades não era cultivada pelos consumidores. Era comprada e preparada. A garrafa de leite foi desenvolvida e patenteada em 1877, e entregadores de leite engarrafado em domicílio vieram em 1878.


O que isso acarretou foi que quanto mais os homens trabalhavam, menos as mulheres tinham que trabalhar. Pela primeira vez na história as mulheres, ao contrário dos homens, começaram a ter opções sobre o que fazer com o tempo que tinham. Algumas escolhiam trabalhar, muitas outras escolhiam estabelecer-se num novo papel, como donas-de-casa.

Por que isto é importante à discussão? Porque este é o momento da história em que as mulheres começam a experimentar um tempo maior de ócio como nunca antes. Este tempo ocioso, creio eu, foi o começo dos problemas para os homens, e para todos nós.
Com o pai removido a fim de produzir renda, e com a mulher tendo tempo para nutrir “necessidades emocionais” em vez de trabalhar, as crianças, em especial os meninos jovens, começaram a ser postos no papel de marido suplente no caso da ausência contínua do pai. É uma forma de incesto emocional que foi conduzido com o conluio do pai, que geralmente tornava seus filhos “o homem da casa enquanto estou fora”.

Isto efetivamente deixou os meninos sozinhos com mães quietamente desapontadas e ociosas que usavam seus filhos para tampar o vazio emocional que surgia de uma vida com muitas opções e pouco para de fato ser feito.

Então o papel do pai modificou-se significativamente. Ele foi demovido de líder familiar para executor e financiador da mãe. Estou certo que não muito depois de massas de pessoas terem migrado para as cidades o dito “Espera só até seu pai chegar em casa” tornou-se uma ameaça comum para assegurar uma conduta aprovável das crianças, em especial meninos mais jovens.

O que desenvolveu-se daí foi o prenúncio da ruína familiar; o pai, o ganha-pão arrimo de família e o autoritário-quando-for-necessário, participando em nada além de uma fração da vida familiar em comparação a seus predecessores; a mãe, beneficiária, dependente, isolada e preenchendo o vazio de sua vida com necessidades emocionais que o pai não pode preencher (porque afinal ninguém pode). Mães voltaram-se para seus filhos e começaram a reverter o papel de cuidador, emocionalmente falando.

É um modelo comum ainda hoje, mesmo em famílias pós-divórcio.

E que mudança isso provocou na psiquê dos meninos? Pois em um ato eles foram de medirem a si mesmos agradando o pai com demonstrações de competência em um ofício ou negócio, para medirem a si mesmos agradando a mãe em termos emocionais.

É simples assim.

E é profundo assim.

Em uma sociedade que cunhou a frase “Se mamãe não está feliz, ninguém está feliz”, isto tem profundas consequências no desenvolvimento emocional e psicológico dos homens jovens.
Quando a medida de seu valor, como inculcada todos os dias de sua vida, está em preencher as infindáveis necessidades de um adulto infantilizado, a ausência de aprovação de tal adulto torna-se uma forma de morte.

Pense na norma de como nós percebemos o desrespeito ou mesmo o simples descontentamento de uma mãe nesta cultura. Agora imagine diversas gerações de mães que exploram isso a cada momento, a ponto de transmutar as mentes de seus filhos em maternalistas conformados.
Junte a isso o fato que mesmo quando meninos jovens conseguem um escape temporário de casa na figura da escola, eles entram em um sistema onde a submissão aos desejos femininos é essencial para qualquer medida de sucesso. Imagine o que acontece quando a falha em agradar as mulheres na escola resulta um recadinho da professora.

"Bem, espere até seu pai chegar em casa."

Agora junte isso com milhões de anos do instinto humano masculino em ser aprovado pelas mulheres para reprodução, e as expectativas evolutivas e socializadas mescladas para os homens proteger, prover e sacrificar-se pelas mulheres. 

Seria um sério exagero imaginativo que em 2013 teríamos uma população de homens que literalmente não podem conceber suas próprias existências sem espelhar sua adequação aos olhos de uma mulher?

Isto não oferece uma explicação plausível de por que a absoluta insanidade do feminismo de gênero ter florescido e encontrado apoio praticamente universal dos homens? E eles têm apoiado, ou pública e notoriamente pondo-se a si mesmos prostrados diante do altar do feminismo (mulheres), ou nocivamente habilitando um silêncio advindo do fato que eles estão apavorados demais para falar.

Depois de eu ter posto meu comentário para Jones, ela respondeu, e pareceu inferir de minha afirmativa inicial sobre medo que talvez o problema fosse o velho “ego frágil masculino”.

Você diz, Paul, que manginas auxiliam as mulheres por medo do vazio de identidade advindo de serem rejeitados pelas mulheres. Isto é, você diz que estes homens trabalham como escravos não por preguiça (é claro) mas por medo de não serem agraciados por mulheres. Então seus egos são tão frágeis que eles precisam dessa felação psicológica de terem que ouvir que são escravos bons e úteis?

Eu tenho que rejeitar essa premissa também.

Primeiro, e para clarear rapidamente um detalhe, eu não usei a palavra mangina e nem a tenho usado em meus escritos nesses dias. Não é que eu não ache que estes homens merecem ser envergonhados, mas não no contexto dessa discussão. Eu não estou falando de homens que são conscientemente obsequiosos, mas dos homens médios, muitos dos quais toleram as mais egrégias condutas e amarras parasíticas das mulheres, mas provavelmente nunca conscientes da degradação.

Isto não é uma questão de alguma deficiência inata ou idiossincrática do ego masculino. Egos intactos são produto de um desenvolvimento emocional e psicológico saudáveis. A maioria dos homens, desde a revolução industrial, tem tido o desenvolvimento da saúde de seu ego sabotado desde o nascimento. Nunca houve uma chance de eles se defenderem da dependência da aprovação feminina. De fato, a sociedade como um todo aderiu à ideia de fazer os homens tão servis quanto possível.

Não finjo ter uma solução para isso também. Reconhecidamente a pílula vermelha está agora disponível para a minoria dos homens que podem digeri-la. E quanto mais homens digerirem então mais os seguirão. Pode levar uma centena de anos ou mais para reverter dessa forma.
Mas, como todo respeito à Sra. Jones, não há nenhuma resposta a ser encontrada para o homem médio nos clichês misândricos. Preguiça, ego fraco, e o resto todo são apenas mentiras cobrindo uma realidade básica: homens patologicamente temem a rejeição das mulheres porque nós os criamos para ser patologicamente dependentes da aprovação feminina.
Isto não foi criado por homens e mulheres em um vácuo. Foi um produto cultural de uma sociedade cujos avanços tecnológicos ultrapassaram a capacidade humana de adaptar-se e ajustar-se funcionalmente.

Se existem respostas, e acredito que eventualmente elas aparecerão, elas serão encontradas em um entendimento matizado da condição humana que vá mais profundamente que rotular todo o comportamento disfuncional como falha de caráter.

Se existir um caminho para sair da misandria, é este.
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#2
interessante
"A paixão é como o álcool. Entorpece a consciência, elimina a lucidez, impede o julgamento crítico e provoca alucinações, fazendo com que o ser amado seja visto como divino." Como lidar com Mulheres - Nessahan Alita
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#3
Penso que o homem historicamente comete o erro de endeusar a mulher, pelo fato de ela ter o sexo. Não apenas porque o sujeito quer ter uma chance de relacionamento, mas também porque teme criticar a fêmea e, com isso, perder qualquer oportunidade de aproximação.

Veja que esse mecanismo psicológico é uma verdadeira fábrica de manginas.

A minha mãe mesmo sempre dizia: "não faça com as irmãs dos outros o que vc não quer que façam com a sua". E assim muitos de nós somos doutrinados, desde pequenos, a sermos educados, polidos, gentis com as mulheres; o que não é errado, só não pode descambar para a subserviência (física e emocional), que engloba justamente o endeusamento e o certo "temor reverencial" diante das moças.

As coisas pioraram quando a mulher passou a trabalhar fora de casa. Não ignoro o fato de que, em certa medida, isso foi benéfico, por representar a afirmação delas; e também porque realmente há sujeitos que abandonam as famílias, fazendo com que a mulher precise sustentar a casa, o que torna o trabalho fora uma necessidade. Mas, quando a mulher ganha esse espaço profissional, ela conquista (ou deve conquistar) mais autonomia, e isso não raras vezes intimida o homem. A ponto de surgir a polêmica sobre se a mulher deve ou não ganhar mais do que o homem.

Já posso afirmar que o título do tópico é perfeito.

Retomando o raciocínio, passamos a temer as mulheres: a) porque endeusamos o sexo maravilhoso que elas detêm; ou b) porque criticá-las nos tiraria qualquer chance de termos acesso ao, nas palavras do Doutrinador, pastel de pelo tão especial.

Vem a época moderna e vemos ganhar força a primeira hipótese, a partir das redes sociais, com uma horda de escravocetas postando elogios às fotos das mulheres, com seus tradicionais bicos de cu e decotes-bunda à mostra. Mesmo quando elas não recorrem a esses expedientes, os manginas continuam elogiando, agradecendo por elas os terem adicionado, chamando em chat (quando têm coragem), etc. Ou seja, o medo masculino persiste.

E, ao mesmo tempo em que o que vou denominar de "temor vagino-reverencial" persiste e aumenta, a necessidade de as mulheres realmente nos conquistarem, realmente se mostrarem/tornarem interessantes, só decai. O resultado disso é que somos como cães babando por bifes, que se resumem a meros pedaços de carne neste açougue social de cada dia. É triste. E muitas vezes o "cão" se contenta ou com um bife velho e solado (coroas, barangas) ou com um já mastigado (M$ol). Nos reduzimos a isto.

A dinâmica do medo masculino é a da afirmação estéril da fêmea. Uma valorização vazia, simplista, calcada na importância exacerbada que se dá a uma simples vagina. Em nome do calor e da umidade de um buraco, há sujeitos que jogam a própria dignidade na lata do lixo sem pensar.

Somos tachados de machistas, misóginos, estupradores e afins, porque rompemos esse ciclo vicioso ao abrirmos nossos olhos. Enfim passamos a exigir mulheres que sejam minimamente decentes, que tenham algo além da buceta pra oferecer; focamos em nosso desenvolvimento pessoal e crescemos. Isso as incomoda, e ao mesmo tempo as pode encantar, afinal não deixa de ser um tipo de poder; e é disso mesmo que elas gostam. Penso que justamente por isso é verdadeiro dizer que mulher vem, que mulher é consequência.

O homem deve se valorizar e buscar se melhorar. Não com o objetivo de conseguir mulheres, mas por ele mesmo. Essa é a cura para o temor vagino-reverencial, uma doença que nos é inoculada desde pequenos.
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead
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#4
O autor do texto, para quem não sabe, é parte do movimento dos direitos dos homens, mas na verdade é um feministo (um da geração mais antiga, ao invés do feminismo pós-moderno). O mundo ideal dele é um onde homens são iguais a mulheres, e tudo é andrógino. Li o AVfM por muito tempo antes de perceber que eles querem que os homens também tenham direitos a serem flores delicadas, vítimas da sociedade como as mulheres são...

Fica o alerta para quem não o conhece ainda.
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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#5
"Somos uma geração de homens criado por mulheres"

Essa geração não tem muito o que se preocupar, pois a sociedade esta ai, prontinha e de mão beijada para todos. Os homens fortes do passado que lutaram e sempre carregaram a sociedade nas costas não sabiam que "de certa forma" iriam criar uma geração molenga. Essa geração ocidental esta incrivelmente doente, frágil, dócil, com os sentimentos aflorados.

Creio que a principal luta e dever dessa geração é justamente fazer o que aqui tentamos e defendemos... LUTAR PELA SANIDADE MENTAL, lutar, lutar e lutar.
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#6
(25-08-2017, 04:18 PM)Temujin Escreveu: O autor do texto, para quem não sabe, é parte do movimento dos direitos dos homens, mas na verdade é um feministo (um da geração mais antiga, ao invés do feminismo pós-moderno). O mundo ideal dele é um onde homens são iguais a mulheres, e tudo é andrógino. Li o AVfM por muito tempo antes de perceber que eles querem que os homens também tenham direitos a serem flores delicadas, vítimas da sociedade como as mulheres são...

Fica o alerta para quem não o conhece ainda.

Temujin. Inclusive esse cara é meio critico da real, mesmo assim nao invalida o texto incrivelmente conectado com a realidade.
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#7
(25-08-2017, 08:33 PM)Trglodita Escreveu:
(25-08-2017, 04:18 PM)Temujin Escreveu: O autor do texto, para quem não sabe, é parte do movimento dos direitos dos homens, mas na verdade é um feministo (um da geração mais antiga, ao invés do feminismo pós-moderno). O mundo ideal dele é um onde homens são iguais a mulheres, e tudo é andrógino. Li o AVfM por muito tempo antes de perceber que eles querem que os homens também tenham direitos a serem flores delicadas, vítimas da sociedade como as mulheres são...

Fica o alerta para quem não o conhece ainda.

Temujin. Inclusive esse cara é meio critico da real, mesmo assim nao invalida o texto incrivelmente conectado com a realidade.

Claro, só postei para alertar quem não o conhece mesmo.
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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#8
Up. bom pra juvenada que esta chegando dar uma lida, não para aumentar a revolta, mas para entender essa dinamica e sair dela sem prejuizos.
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"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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#9
Pra mim o maior problema do homem moderno é falta de altoestima e baixa testosterona
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#10
O maior problema do homem moderno na minha opinião é a sua própria libido pois sem transar o camarada só pensa em mulheres aí ele não consegue trabalhar,estudar ou fazer alguma coisa de útil.
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#11
O problema não é a libido, ela é orgânica; é o que se faz com ela o busilis da questão.
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead
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#12
Nao adianta o cabra ter alta autoestima e testo, ser transante, ter dinheiro e bom shape se o objetivo fim de sua vida é mulher, ele.vai cair
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"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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#13
Pelo que deu pra entender desse [muito bom] texto é:

Nos tempos pré-revolução industrial, algumas instituições eram seguras e para sempre. Depois, quando deixa de ser assim, tudo se torna potencialmente transitório, redundando em dois processos:
> formação de um caráter competitivo, desejado pelas estruturas econômicas que proliferaram especialmente desde 1800.
> formação de um caráter dependente de aprovação, não só de comandar uma casa, mas apto para estudar, se formar, conseguir emprego, status.
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#14
(22-12-2017, 04:54 PM)Trglodita Escreveu: Nao adianta o cabra ter alta autoestima e testo,  ser transante, ter dinheiro e bom shape se o objetivo fim de sua vida é mulher, ele.vai cair

No fim o problema é a mulé
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#15
O problema sempre esta em nos mesmo. Sempre. Nossas expectativas, carencias afetivas e idealizações.
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"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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#16
Entra ano sai ano e a discussão é sempre a mesma: a impotência masculina diante do desejo pelo sexo feminino;
Gostei da retrospectiva histórica do post; Mas, queiramos ou não, a sociedade hoje é assim; as mulheres conseguiram novo status e vão conseguir cada vez mais; Nâo é lutando contra isso, ou criticando o feminismo que se consegue vencer. Manginas sempre existiram e sempre existirão. E homens de honra existiram sempre e existem hoje, na sociedade atual, com feminismo e tudo. Nâo é o comportamento feminino que pauta a coisa. É a atitude do próprio homem. É saber se postar, ter atitude. Nâo dá prá viver no século passado,q uerendo submissão total da mulher ou, como diz o Alita, na minha opinão infantilmente, que devemos praticar o "encurralamento". "Se vc não me ligar pelo menos uma vez por dia, acabou". Coisa mais mangina não existe. Se o homem tem atitude não precisa encurralar mulher alguma, a relação flui. Basta olhar pro lado e perceber os homens de sucesso, os que se dão bem. Nâo ficam de mimimi choramingando contra as mulheres; eles estão é comendo elas. Tem muito bebê chorão aqui.
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#17
(22-12-2017, 10:04 PM)MarDon Escreveu: Entra ano sai ano e a discussão é sempre a mesma: a impotência masculina diante do desejo pelo sexo feminino;
Gostei da retrospectiva histórica do post; Mas, queiramos ou não, a sociedade hoje é assim; as mulheres conseguiram novo status e vão conseguir cada vez mais; Nâo é lutando contra isso, ou criticando o feminismo que se consegue vencer. Manginas sempre existiram e sempre existirão. E homens de honra existiram sempre e existem hoje, na sociedade atual, com feminismo e tudo. Nâo é o comportamento feminino que pauta a coisa. É a atitude do próprio homem. É saber se postar, ter atitude. Nâo dá prá viver no século passado,q uerendo submissão total da mulher ou, como diz o Alita, na minha opinão infantilmente, que devemos praticar o "encurralamento". "Se vc não me ligar pelo menos uma vez por dia, acabou". Coisa mais mangina não existe. Se o homem tem atitude não precisa encurralar mulher alguma, a relação flui. Basta olhar pro lado e perceber os homens de sucesso, os que se dão bem. Nâo ficam de mimimi choramingando contra as mulheres; eles estão é comendo elas. Tem muito bebê chorão aqui.

A real é que as mulheres evoluíram e os homens involuíram

Falta pouco pros papéis se inverterem, mulher indo trabalhar e sentando na rola de geral e os homens tomando conta da casa e dos filhos.

Não , pera...
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#18
Juiz: Pelo amor de deus é autoestima... instale um corretor automático como extensão/aplicativo... acerca da testosterona nada que não possa ser revertido com uma alimentação e atividade física minimamente decentes.
Opressor: Isso se resolve com uma namoradinha, assim você deixa de ficar atrás de uma bucetinha e faz o seu trabalho... a real está ai para isso: evitar ao máximo os pontos negativos e maximizar os benefícios de um relacionamento... cada um usa como quer.
Juiz, novamente: Como bem disse o Trglodita, os nossos problemas são sempre nossos nunca de outrem.

MarDon: O "encurralamento" deve ser usado dentro de um contexto específico e determinado, assim como todos os contras jogos propostos por NA, o que mais tem são "homens de sucesso" chorando por mulher principalmente aqueles que supostamente se deram bem(pesquise no google).
Não é a atitude do homem que pauta as coisas o texto demonstra algumas mudanças nas sociedades e suas consequência que pautaram as coisas.

As coisas são como são, não é uma atitude que vai reverter todo o processo, compreender como são ou tentar entender não é choramingar e há uma grande distância entre isso e comê-las.

Lasker: Muitos buscam o direito de subir na mesa e gritar quando virem uma barata, logo adquirem esse direito.

Meloncoton: interessante (2).
"Há um amplo fosso de aleatoriedade e incerteza entre a criação de um grande romance – ou joia, ou cookies com pedaços de chocolate – e a presença de grandes pilhas desse romance – ou joia, ou sacos de biscoitos – nas vitrines de milhares de lojas. É por isso que as pessoas bem-sucedidas em todas as áreas quase sempre fazem parte de um certo conjunto – o conjunto das pessoas que não desistem." O andar do bêbado.
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#19
Muito bom!
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