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A Real sobre a Vida Após a Morte!
#1
A Real sobre a Criação do Homem e a Ressurreição dos Mortos
Postado por Libertador no antigo fórum Mundo Realista em 08 de Janeiro de 2014


INTRODUÇÃO

1- A Origem do Mal

[Image: A_QUEDA.jpg]

“Então Satanás e seus anjos foram expulsos para a Terra!” (Apoc 12:7-12)

-Você pode ler a história completa de Lúcifer em Isaías 14:11-18; Ezequiel 28:13-19; e Apocalipse 12:4-12.

A Bíblia diz que existem milhões de anjos criados. (Daniel 7:10) Entre eles havia um querubim que trabalhava próximo do trono de Deus. Ele era considerado bom e perfeito até o dia que pecou contra o Altíssimo. A Bíblia diz que ele elevou o seu coração de forma orgulhosa por causa de sua formosura. (Ezequiel 28:17). Por causa de seus sentimentos malvados ele acabou por corromper a sua sabedoria e sem explicação nenhuma se revoltou contra Deus. Seu objetivo era derrubar Deus do trono e se tornar igual a Ele. (Isaías 14:14). Para poder conseguir isso ele conseguiu convencer 1/3 (um terço) dos anjos do céu a ficar do seu lado. (Veja que em Apocalipse 12:4 a cauda do Dragão arrasta 1/3 das estrelas do Céu. O Livro de Jó, no capítulo 38:4-7 afirma que estrelas são símbolos para anjos). Ele prometeu um governo melhor do que o divino, aonde os anjos não teriam que obedecer a Lei de Deus.

Guerra Total: Então a Bíblia diz que o Capitão do Exército de Deus (Josué 5:13-15), o arcanjo Miguel teve que intervir para acabar com a rebelião. Arcanjo significa: aquele que está acima dos anjos. Miguel significa: Quem é como Deus? Apocalipse 12:7 continua a história dizendo que houve guerra no céu entre Miguel e seus anjos e Satanás e os anjos que ficaram ao seu lado. No entanto, Lúcifer perdeu a guerra e junto com a terça parte dos anjos celestiais foi expulso para a Terra!

Dessa forma, o mal chegou a nosso recém criado planeta que se viu no meio de um conflito de proporções cósmicas. Até nesse ponto da história já se percebe um engano terrível que a Bíblia Sagrada não aprova: a ideia da existência do inferno. A Bíblia não diz que Satanás foi expulso para o inferno, mas sim para a Terra. O próprio Jesus declarou que viu Satanás caindo do Céu como um raio. (Ver Apocalipse 12:9 e Lucas 10:18). A ideia de um inferno a arder eternamente é contra o que a Bíblia ensina do destino dos maus.

Depois de sua expulsão do Céu, Lúcifer usou uma serpente como médium levando Adão e Eva a pecarem contra Deus. Veja Gênesis capítulo 3. Desde então os seres humanos perderam a imortalidade e ficaram sujeitos a influência dos anjos maus ou espíritos de demônios como são popularmente conhecidos. Mas, Deus em sua onisciência já sabia que isso poderia acontecer e formulou um plano de salvação que redimisse os seres humanos e mantivesse todo o universo livre da rebelião e do pecado. Esse plano foi formulado antes da criação da Terra (Ap 13:8, Colossenses 1:26, 2:2) e aplicado na vida e morte de Cristo.

Mas foi na batalha do Éden que Satanás lançou a maior de todas as mentiras que se arraigou na cultura da humanidade. Vamos analisá-la à seguir:

Comentário do Guardião:

Vou postar os trechos postagem por postagem conforme feito no tópico original em 2014. E os principais comentários da época no final. Este tópico foi postado na seção Religião lá no antigo MR e por isso será postado aqui na seção Desenvolvimento Espiritual.

Vale lembrar que esse foi um estudo bíblico e é recomendado que cada texto bíblico que aparece no tópico seja analisado e conferido na sua bíblia durante a leitura para ter certeza se bate com o que o texto fala.

O título do tópico estava "A Real sobre a Vida Após a Morte", mas quando clicava no tópico o título no início do texto era "A Real sobre a Criação do Homem e a Ressurreição dos Mortos", então eu preservei da mesma forma quando estava recuperando o texto para o fórum.

Este tópico faz parte do projeto Segunda das Relíquias Perdidas.
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#2
2- A Primeira Mentira do Querubim Caído

[Image: eva4.jpg?w=468&h=351]

A maior mentira já inventada pelo inimigo de Deus para enganar o ser humano foi pela primeira vez proclamada no Jardim do Éden:

Deus disse: "Se Vocês Comerem do fruto... Morrerão", ou seja, O "Salário do Pecado é a Morte". "A Alma Que Pecar Morrerá"! Genesis 3:3; Romanos 6:23; Ezequiel 18:4 e 20.

Satanás Disse: Podem Pecar a Vontade... "É Certo Que Não Morrereis". Genesis 3:4.

Para apoiar sua pretensão de controlar o nosso planeta e impedir as pessoas de se preparar para a Volta de Jesus, que é o dia que os santos serão ressuscitados e serão imortalizados, Satanás inventou a idéia de que existe vida após a morte, de que a alma é imortal e que ninguém precisa se preparar para se encontrar com o grande Juiz. Ao lado desta grande mentira está o espiritismo, a Nova Era e a idéia oriental da reencarnação:

Para saber tudo sobre o que biblicamente ocorre após a morte e sobre a ressurreição dos mortos leia os capítulos a seguir.

[Image: criacao-explicativa.jpg%3Fw%3D468%26h%3D359]

Observação sobre a ilustração acima: as escrituras afirmam que através de Cristo o Pai criou todo o Universo. Ver João 1:3, 10, Colossenses 1:15-17. Repare no plural “façamos” usado em Gênesis 1:26.

Capitulo 1 A alma humana é mortal ou imortal?

1- COMO FOI CRIADO O HOMEM? MORTAL OU IMORTAL¹?

a. Homem é mortal
“Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva?” Isaias 51:12
b. Homem foi criado do pó da Terra.
A ciência comprova que os elementos encontrados no pó da terra: oxigênio, fósforo, cloro, flúor, cálcio, ferro, magnésio‚ potássio e manganês se encontram presentes no organismo humano.

"Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente." Gênesis 2:7.

c. Homem passou a ser alma vivente
Note que ao receber o fôlego da vida o homem passou a ser alma vivente (ser vivo). O Senhor não colocou dentro do homem uma alma. Ele se TORNOU alma vivente, e NÃO RECEBEU A ALMA. Podemos concluir que: PÓ DA TERRA+ FOLÊGO DA VIDA = ALMA VIVENTE. A alma é o corpo com o fôlego da vida.

¹ A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23) e a alma que pecar morrerá (Ezequiel 18:4). Adão e Eva foram criados imortais, mas pecaram e perderam o direito a vida eterna. Todos os seus descendentes pecaram e por isso a morte veio a todos como retribuição. (Romanos 3:23) O único que jamais pecou foi Jesus Cristo, que sendo o cordeiro imaculado morreu não para pagar a sua pena, mas a pena daqueles que cressem nEle. (Hebreus 4:15, 7:26 e 9:28).

2- QUEM É O ÚNICO SER IMORTAL?

Deus Pai Todo Poderoso

...Que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, a qual em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A Ele honra e poder eterno. Amém. I Tim 6:14-

3. A ALMA É IMORTAL?

Não.

“Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá”. Ezeq. 18:4
“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”. Ezeq. 18:20

4. COMO MORRE A ALMA? O QUE É A MORTE?

A alma morre quando Deus retira o fôlego da vida do corpo, que entra em estado de decomposição e se torna novamente pó.

“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”. Ecles 12:7

“No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”. Gen 3:19

CORPO - FOLÊGO DA VIDA = MORTE

Note que em Eclesiastes o escritor usa o termo espírito. O que significa isto? A palavra espírito, usada neste verso, é traduzida como "fôlego da vida" em Eclesiastes 3:19. Ela vem da palavra hebraica ruach, que quer dizer "alento", "fôlego", "respiração".

Não é como pretendem os espíritas uma parte espiritual consciente e viva do homem que se separa do corpo por ocasião da morte. Note que em Eclesiastes 3:19 o autor iguala a morte de homens com a dos animais:

“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó”. Ec 3:19

5. A QUE ESTADO A MORTE É COMPARADA?

Ao estado sono. Na Bíblia, a morte é chamada "sono" 54 vezes. A morte é um sono sem sonhos, no qual não temos consciência de nada.

Os escritores bíblicos tinham em mente a correta concepção do que é a morte, neste caso aquilo que conhecemos como a primeira morte, (primeira morte é aquela que sofremos antes do juízo final onde os ímpios finalmente irão sofrer a Segunda morte e nunca mais voltarão a vida). Para eles esta morte era comparada a um sono. O próprio Cristo, fez esta comparação, ao se referir a Lázaro, como se ele estive dormindo, quando o mesmo já se encontrava morto.

"Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” João 11:11-14.

Paulo também sempre que se referia a morte como um sono. Não mencionava que as pessoas estavam mortas, mas sim dormindo.

a. I Coríntios 15:6: Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem.
b. I Coríntios 15:20: Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.
c. I Coríntios 15:51: Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos,
d. I Tessalonicenses 4:13: Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.
I Tessalonicenses 4:14: Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.
I Tessalonicenses 4:15 Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.

6. OS MORTOS TEM CONSCIÊNCIA? OS MORTOS SABEM O QUE ACONTECE NO MUNDO DOS VIVOS? PODEM ELES INTERFERIR NOS ASSUNTOS DESTE MUNDO? PODEM OS MORTOS PREVER O FUTURO?

Por que esta comparação da morte com o sono? Por que quem está dormindo está inconsciente em algum momento irá despertar. Se os mortos estão dormindo, não podem revelar o futuro nem auxiliar os que estão vivos. Vários textos bíblicos indicam que os mortos não sabem de nada e não interferem nas coisas deste mundo.

Vejamos abaixo:

a. Não sabem o que se passa entre os vivos:
"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol... Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. Ec 9:5,6, 10.
b. Não louvam ao Senhor
“Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio”. Salmo 115:17
c. Não pensam
“Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos”. Salmos 146:4.

7. ONDE ESTÃO OS MORTOS?

Os bons Não estão no Céu

Se os mortos estivessem no Céu, certamente louvariam a Deus; mas este texto declara que eles partiram para o silêncio.
"Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem a região do silêncio." Salmos 115:17.

Os maus não estão no inferno

Pois ainda ninguém recebeu a recompensa por seus atos, nem os bons nem os maus. Isto acontecerá no futuro, quando Cristo voltar a Terra, em duas etapas, os justos receberem sua recompensa na ressurreição da vida e os ímpios na ressurreição da condenação [o juízo final] (ver pergunta 8)
E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Apocalipse 22:12 (Galardão significa recompensa)

Estão dormindo no pó da terra. Estão nos túmulos!

“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz”. João 5:28
A palavra cemitério significa dormitório. Remontando à etimologia da palavra cemitério (do grego koimetérion, 'dormitório'; pelo latim coemeteriu, recinto onde se enterram e guardam os mortos)
Quando Jesus ressuscitou ao terceiro dia, disse a Maria: "Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai ..." S. João 20:17. Ele morreu, Seu corpo ficou descansando na sepultura.

Comentário do Guardião:

Não consegui recuperar nenhuma imagem do tópico. Então, postei o texto sem as imagens que eram meramente ilustrativas e a falta delas não interfere em nada do texto. EDIT: Consegui recuperar as imagens originais do tópico.

Essa foi a segunda parte. Vou postar todas as outras abaixo e no final da última eu faço mais um comentário.
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#3
Capitulo 2 A Ressurreição dos Mortos


A) A Ressurreição dos santos (Para a vida Eterna)

[Image: ressurreicao3.jpg?w=468&h=351]

“Não vos maravilheis disto; porque vêm a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; ...” João 5:28-30.

“...e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos... Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. Apocalipse 20:4-6.

8- OS MORTOS VÃO VOLTAR A VIVER? VÃO ACORDAR DE SEU SONO ALGUM DIA?

Sim. O próprio Jesus afirmou isto!

“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou”. João 5:28-30.

Paulo também afirma isto:

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”. I tess. 4:16

9- QUANDO RECEBERÁ O HOMEM O DOM DA IMORTALIDADE?

[Image: jesusvolta1.jpg?w=303&h=396]

I Tessalonicenses 4:13-18 tem a resposta:

"Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda o Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras."

"A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista de imortalidade." I Corintios 15:52 e 53.

B) A Ressurreição dos ímpios (Para destruição)

10- E A RESSURREIÇÃO DA CONDENAÇÃO CITADA POR JESUS EM JOÃO 5:28-30?

Ocorrerá mil anos após a segunda vinda. Quem ressuscitar nela não terá a vida eterna, mas sofrerá o juízo da segunda morte. Abaixo em verde sublinhado está narrada a sorte dos que participam da 1° ressurreição e em vermelho itálico dos que participam da 2° ressurreição.

"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram.

Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.

E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.

E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. (Apocalipse 20:4-10).

Após este acontecimento é feita a Nova terra para os que foram ressuscitados na primeira ressurreição, durante a segunda vinda. Deles, dos salvos, esta escrito:

"O VENCEDOR, DE NENHUM MODO SOFRERÁ DANO DA SEGUNDA MORTE". Apocalipse 2:11.

O objetivo desse tópico não é estudar sobre a segunda vinda, o milênio e a Nova Terra. Peça um estudo bíblico se tiver interesse em saber mais. No entanto a primeira e a segunda ressurreição são acontecimentos históricos definidos pela Bíblia como estando no futuro. Abaixo vai um resumo dos eventos finais para que o leitor entenda a ordem dos acontecimentos. Leiam os textos bíblicos, se possível, pois eles não são dados para enfeite:

Resumo dos Eventos Finais:

1- Na Segunda Vinda, Jesus aparece nas nuvens do Céu com o exército angelical (Apoc 1:7, Mateus 24:31).

2- Santos são ressuscitados e santos vivos são transformados.

3- Ambas as classes são levadas aos Céus I Tessalonicenses 4:14-17).

4- A Terra é destruída e fica sem habitantes humanos (Jeremias 25:30-33).

Durante o Milênio

5- Santos julgam o mundo (impios e anjos maus) e reinam com Cristo no Céu. (Cor 6:2-3, Apoc 20:6).

6- Satanás e seus anjos ficam presos a Terra desolada que voltou a ser um abismo, (Apoc 20:3) a mesma qualidade que tinha antes da criação. (Gen. 1:2)

Fim do Milênio

7- Nova Jerusalém desce do céu com todos os santos (Zacarias 14:4-6)

8- Jesus ressuscita os impios. Esta é a ressurreição da condenação que leva a segunda morte. (João 5:29, Apoc 2:11 e 20:5)

9- Satanás seduz os impios ressuscitados para invadir a Nova Jerusalém conquistando o Reino pela força. (Apoc 20:7-8)

10- Eles marcham pela superfície da Terra, fogo desce do céu e são consumidos. Cada um sofrerá de acordo com o julgamento que os santos fizeram durante os mil anos. (Apoc 20:9)

Nova Terra

11- Deus faz a Nova Terra (Apoc 21) após a destruição dos impios, de Satanás e seus anjos.

11- RESSURREIÇÃO É O MESMO QUE REENCARNAÇÃO? A REENCARNAÇÃO É UM ENSINO BÍBLICO?

Não são a mesma coisa. A ressurreição é o corpo voltar a vida. Os mortos voltarão à existência mediante a ressurreição. A ressurreição‚ uma nova criação do homem.

Deus vai novamente soprar o fôlego da vida sobre o pó e ele novamente se tornará alma vivente. Os salvos ressuscitaram com seus corpos transformados. Já a doutrina da reencarnação ensina que o homem é composto de matéria (corpo físico) e espírito/alma. Por ocasião da morte o espírito se separa da matéria (desencarna). Como os espíritas crêem que o espírito necessita viver muitas vidas para se aperfeiçoar, este necessita reencarnar várias vezes, nascendo em corpos diferentes, mas a palavra de Deus é clara em dizer que o homem morre uma única vez, e não muitas vezes como ensina a doutrina da reencarnação.

"E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo," Hb 9:27
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#4
Capitulo 3 Quem são os Espíritos do Espiritismo?

[Image: velfinho.JPG]

12- Podem os vivos se comunicar com os mortos? Com quem os espíritas se comunicam em suas sessões? O que a Bíblia diz sobre a prática de consultar os mortos para saber o futuro (necromância)

Como vimos nas perguntas 5 e 6 os mortos, estão dormindo, sem consciência e não sabem o que ocorre neste mundo, não podendo se comunicar com os vivos, tão pouco prever o futuro. Então com quem realmente se comunicam as pessoas que buscam nas sessões espíritas entrevista com seus parentes falecidos?

a. A Palavra de Deus identifica o culto aos mortos como culto aos demônios:

Salmo 106:28, 36-38: “Também se apegaram a Baal-Peor, e comeram sacrifícios oferecidos aos mortos... Serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço; sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios; e derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e de suas filhas, que eles sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi manchada com sangue”.

I Cor. 10:20: "As coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios."

b. Portanto Deus deixou várias advertências contra a pratica da necromância (arte de adivinhar pela invocação do espírito dos mortos.), pois esta prática coloca o homem em contato com os demônios.

Lev. 19:31: “Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus”.

Deut. 18:10-12: “Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, 11 nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti”.

Lev. 20:6: “Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, Eu porei a Minha face contra aquela alma, e a extirparei do meio do seu povo."

Lev 19:26: “Não comereis coisa alguma com o sangue; não usareis de encantamentos, nem de agouros”.

Isa. 8:19: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; – não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?".
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#5
Capitulo 4 Tirando Dúvidas de Passagens do Novo Testamento

Embora seja verdade que os santos só ressuscitarão no dia da volta de Jesus, há certas exceções mencionadas na Bíblia Sagrada, ou seja, pessoas que subiram aos Céus, sendo os primeiros a serem levados as mansões celestiais. Primeiro veremos a regra bíblica sobre a morte e depois e exceção.

14 - SENHOR JESUS, QUANDO OS MORTOS RESSUSCITARÃO?

a) João 6:39: E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia.

b) João 6:40: Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

c) João 6:44: Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.

d) João 6:54: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

e) João 12:48: Quem me rejeita, e não recebe as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o julgará no último dia.

O TESTEMUNHO DE MARTA:

f) João 11:24: Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.

O Ultimo Dia = Dia da Segunda Vinda. LER I TESSALONICENSES 4:15-18 ou pergunta 8.

15- QUAIS OS SERES HUMANOS QUE JÁ FORAM PARA O CÉU?

1- Enoque, foi trasladado vivo antes do Dilúvio. Gênesis 5:22-24.
2- O Profeta Elias, também foi levado vivo. II Reis 2:9-14.
3- Moisés, que foi ressuscitado após a sua morte quando o arcanjo Miguel enfrentou Satanás pela disputa de seu corpo. Judas 1:9. Tanto Elias, quanto Moisés descem do Céu para conversar com Jesus em Mateus 17:3.
4- Algumas pessoas que ressuscitaram na morte de Jesus na Cruz e que não são identificadas pela Bíblia. Mateus 27:52.
5- E é claro Jesus, o pré-existente Filho, que desceu do Céu e voltou ressurrecto para lá. João 3:13, Atos 1:9.

Para mostrar novamente como os casos acima são exceção a regra, veremos 2 casos de homens santos que a Bíblia declara que não estão no Céu:

O Rei Davi subiu aos Céus?

"Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado e o seu túmulo permanece entre nós até hoje". Atos 2:29 - o texto continua comparando Davi com Jesus que não está morto porque ressuscitou.

O Profeta Daniel, querido por Deus, subiu aos Céus?

"Vai, Daniel porque essas palavras (a sua profecia) estão encerradas e seladas até o tempo do fim. Tu porém segue o teu caminho até o fim, pois descansarás e, ao fim dos dias te levantarás para receber a sua herança". Daniel 12:9 e 13.

Como podemos ver Daniel só se levantará no TEMPO DO FIM, no fim dos dias. É como a irmã de Lázaro falou a Jesus: "Sim eu sei que ele ressuscitará no ultimo dia". Caso Jesus não tivesse ressuscitado Lázaro ele só iria acordar de novo no ULTIMO DIA.

16- SE TUDO ISTO É VERDADE, COMO EXPLICAR O FATO DE CRISTO TER DITO AO LADRÃO NA CRUZ QUE AMBOS ESTARIAM NO CÉU NO MESMO DIA?

Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso. Lucas 23:43.

Certamente o texto não foi traduzido da maneira correta. O novo testamento foi escrito em grego e os originais não traziam nenhuma pontuação. A pontuação foi colocada ao longo dos séculos e quando a Bíblia foi traduzida para outras línguas. A passagem do ladrão na cruz precisa ser traduzida de maneira lógica para estar de acordo com o que Cristo disse a Maria Madalena no primeiro dia da semana, ou seja, 3 dias depois:

Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai ... S. João 20:17.

Veja que 3 dias depois ele ainda não havia subido aos céus. Ora, então Cristo mentiu ao ladrão na cruz? Em uma única frase demoliu todas as dezenas de passagens que fala da morte como um sono? È claro que não, por isto o motivo da passagem ter sido traduzida levianamente para favorecer o ponto de vista baseado na filosofia grega da maioria das igrejas. Tanto que o correto seria:

Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso.

Caso ainda tenha dúvidas é só você pesquisar as diferentes traduções da Bíblia e verá que cada tradutor arroja a vírgula em algum lugar da frase como lhe convém e não baseado em outras passagens bíblicas. Certas traduções ainda trazem a expressão “que” no lugar da vírgula, que não consta no texto grego.

A cópia do Códice Vaticano nos comprova que nos Manuscritos primitivos unciais não havia separação das palavras e nenhum sinal de pontuação. A conhecida e muito útil obra História, Doutrina e Interpretação da Bíblia do autor batista Joseph Angus, traduzida para o português por J. Santos Figueiredo no Volume 1, pág. 38 nos informa o seguinte a respeito da pontuação na Bíblia:

No oitavo século foram introduzidos outros sinais de pontuação. No nono foram introduzidos o ponto de interrogação e a vírgula.

O livro Arte de Pontuar de Alexandre Passos, página 22 nos afirma que estudando a história da pontuação através dos séculos, vemos que no V ou VI séculos os textos dos Evangelhos não apresentam nem ponto nem vírgula. Afirma ainda, este mesmo autor, que a separação das palavras na Bíblia torna-se mais freqüente no VII século. A ausência de pontuação deixa os tradutores na possibilidade de colocarem a pontuação de acordo com suas idéias preestabelecidas.

É evidente, que a mudança de pontuação, pode alterar totalmente o significado de uma frase, como nos comprovam as afirmações de Rui Barbosa na Réplica, vol. II, pág. 195:

Bem é que saiba o nosso tempo quanto bastará, para falsificar uma escritura. Bastará mudar um nome? Bastará mudar uma cifra? Digo que muito menos nos basta. Não é necessário para falsificar uma escritura mudar nomes, nem palavras, nem cifras, nem ainda letras, basta mudar um ponto ou uma vírgula.

A questão é: Quis Jesus dizer, literalmente, 'Verdadeiramente eu te digo hoje', ou 'Hoje estarás comigo no paraíso'? A única maneira de conhecer o que Cristo queria indicar é descobrir respostas escriturísticas para algumas outras questões, tais como:

1ª) Foi Jesus ao paraíso no dia de Sua crucifixão?

Sabemos que Jesus não foi ao Paraíso no dia da crucifixão, pois ele mesmo declarou a Maria Madalena, três dias após a morte: "Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai.. . " João 20:17.

Se Jesus não esteve no Paraíso naquele dia, é evidente que o ladrão também lá não esteve.
Uma leitura atenta de S. João 19:31-33 nos científica que o ladrão não morreu naquela sexta-feira:

"Então os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que cem ele tinha sido crucificado: chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas”

O estudioso J. B. Howell, em seu Comentário a São Mateus, pág. 500 declara:

O crucificado permanecia pendurado na cruz até que, exausto pela dor, pelo enfraquecimento, pela fome e a sede, sobreviesse a morte. Duravam os padecimentos geralmente três dias, e, às vezes, sete.

2ª) O que ensinou Jesus concernente ao tempo em que os homens teriam a recompensa?

A Bíblia está repleta de claros exemplos mostrando que o galardão dos justos será apenas após a volta de Jesus. Dentre as muitas passagens destaquemos esta DUAS:

a) Apoc. 22:12 – "Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras."

b) Mateus 16:27 – "Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos e então retribuirá a cada um conforme as suas obras.

Como vimos o Novo Testamento foi escrito originalmente em grego. Assim sempre será bom pesquisar traduções da Bíblia feitas por pessoas diferentes para chegarmos a uma conclusão sobre qualquer assunto controvertido. Sendo assim, vejamos outras traduções das sagradas escrituras de João 20:17:

a) Tradução Trinitariana, em português, editada em 1883, pela "Trinitarian Bible Society" de Londres. Diz: "Na verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso."

b) Emphasized New Testament, de Joseph Bryand Rotherham, impresso em Londres, em 1903, assim reza: "Jesus! Lembra-te de mim na ocasião em que vieres no Teu reino. E Ele disse-lhe: Na verdade, digo-te neste dia: Comigo estarás no Paraíso."

c) The New Testament, de George M. Lamsa, de acordo com a Texto Oriental, traduzido de fontes originais aramaicas, diz: "Jesus lhe disse: Na verdade te digo boje, estarás comigo no Paraíso."

d) A chamada Concordant Version, em inglês, assim traduz: "E Jesus lhe disse: 'Na verdade a ti estou dizendo hoje, comigo estarás no Paraíso."

e) O famoso manuscrito curetoniano da Versão Siríaca, existente no Museu Britânico assim reza: "Jesus lhe disse: Na verdade te digo hoje, que comigo estarás no Jardim do Éden."

Diante destes fatos, porque dizer que as pessoas que seguem a Bíblia “torcem o sentido?" Que é interpretação "fútil e capciosa?"

E há mais ainda: o comentário da Oxford Companion Bible, que diz:
" 'Hoje' concorda com 'te digo' para dar ênfase à solenidade da ocasião; não concorda com "estarás'."

17- A PARÁBOLA DO RICO E DO LÁZARO (LUCAS 16:19-31)

A Parábola do Rico e do Lázaro conta a história de um mendigo doente que jazia na porta de um rico. O rico não o ajudou na sua miséria. Quando ambos morreram o rico foi levado ao “inferno” e Lázaro ao “seio de Abraão”. No entanto ambos podem conversar a certa distância. O rico pede que Abraão mande Lázaro para avisar os irmãos dele, que eram ricos, para que mudem de atitude e não tenham o mesmo destino que ele. Abraão responde que os vivos possuem “os profetas”, ou seja, as escrituras, que ensinam seus deveres. E se não ouvem as escrituras não ouvirão nem que um morto ressuscite.

O relato do Rico e do Mendigo é uma parábola. Como a do joio e do trigo, da pérola de grande preço, do tesouro escondido, dos lavradores maus, etc. As parábolas não eram fatos verídicos, eram estórias que serviam como ilustrações para lições importantes. Tal homem rico e tal mendigo, jamais existiram. O objetivo desta parábola, não era ensinar sobre a imortalidade da alma, e sim uma reprovação ao fariseus que eram avarentos e tinham desprezo pelos pobres. Moisés deixou várias instruções sobre o cuidado com os pobres, e o sistema de ofertas dado por Deus, através de Moisés, tinha por objetivo, combater a pobreza e a avareza. Os fariseus se diziam tão zelosos e cuidadosos em obedecer os ensinos de Moisés, mas através desta palavra Jesus, mostrou que por causa de sua avareza os fariseus não estavam seguindo realmente os ensinos de Moisés. É isto que propõe a parábola, que nem mesmo que algum dos antepassados famosos de Israel ressuscitasse, não conseguiria persuadir os fariseus a abandonar a avareza, como vemos no seu verso final: “Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. Lucas 16:31

Existem outros detalhes que comprovam ser este relato uma parábola. Não é real, pois na parábola o Seio de Abraão e inferno estão tão distantes um do outro, ou seja, separados por um grande e intransponível abismo (verso 26) entretanto, o Rico e Abraão podem conversar como se estivessem face a face, e o rico pede que Lázaro molhe a ponta do dedo na água e lhe refresque os lábios. Outro relato bíblico usa também uma linguagem figurada para explicar uma verdade é o apólogo de Jotão. (Juizes 9:7-21) onde as árvores saem a procura de um rei. No apólogo as árvores falam, pensam e tem sentimento . O fato do apólogo dar as árvores caracteres humanos, não significa que as árvores tem personalidade e sentimento. O mesmo princípio se aplica a 1° parábola.
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#6
CONCLUSÃO

"Irmãos, não queremos que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, como os que não tem esperança...porquanto o Senhor mesmo dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, o Senhor descerá dos céus e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, depois nós os vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para o encontro do Senhor nos ares e assim estaremos para sempre com o Senhor".

I Tessalonicenses 4:13-18.

Os santos subirão no céu no dia da volta de Jesus quando serão ressuscitados. O Rei Davi e o Profeta Daniel, assim como Maria, não foram ressuscitados ainda. Apenas um seleto grupo de pessoas foram ressuscitadas antes da segunda vinda. Não podemos nos esquecer que o céu não está vazio por causa disso. Os seus habitantes naturais são os anjos que contam milhões de milhões (Daniel 7:10).

Dessa Forma
Qualquer aparição fantástica dessas pessoas mortas não passa do anjo de Luz de
 I Coríntios 11:14 e Galátas 1:8:

"E não é de se admirar porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz". "Mas ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja maldito".

O Paganismo Dentro das Igrejas e sua Decisão!

Atualmente o paganismo satânico está impregnado dentro da Igreja Católica e de quase todas as igrejas protestantes. A idéia de que o homem vai para algum lugar após a morte (Céu – Purgatório – Inferno) advém da filosofia grega e do paganismo da antiguidade e está presente nas religiões budistas atuais. A Bíblia condena a idéia de uma alma independente do corpo e da reencarnação (Hebreus 9:27). Apenas no dia da volta de Jesus os mortos serão ressuscitados e glorificados, e junto com os santos vivos serão levados ao Céu.

Salvo citação em contrário, os textos bíblicos foram retirados da Bíblia Sagrada, traduzida por João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada no Brasil SBB 1989. (A versão Almeida tem mais de 200 anos de existência e é a tradução mais fiel dos originais, equivalente a versão King James da língua inglesa.)

PS: Não fui eu que fiz esse texto. É parte de um estudo bíblico feito pela Igreja Adventista do 7° Dia. No qual eu gostei muito e resolvi transcrever aqui para o fórum.

Comentário do Guardião:

Uma nova versão desse texto está sendo desenvolvida pelo Libertador neste tópico: Estudo Completo - A Vida após a Morte.

O objetivo era restaurar esse tópico que havia sido perdido e não estava sendo possível recuperar. Mas, agora que esse tópico está restaurado aquele novo tópico começou a ser feito de forma muito mais aprofundada e completa, importante conferir quem gostou do estudo atual e se interessa em aprender mais ainda sobre o tema.

É a conclusão mais não acabou, vou postar abaixo os complementos que ele postou alguns dias depois.

Este tópico faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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#7
APENDICE

a) Conceitos de “Alma” e “Espírito”

As palavras "alma" e "espírito" nas Escrituras provém de palavras hebraicas e gregas, línguas em que a Palavra de Deus foi escrita. Vejamos:

Alma - No Antigo Testamento, vem do hebraico vpn (nephesh). Ocorre aproximadamente 755 vezes, sendo traduzida de diferentes formas, dependendo do contexto. No Novo Testamento, a palavra grega é quch (psyche) e ocorre aproximadamente 105 vezes.

Espírito - No Antigo Testamento, são usadas as palavras Mwr (ruach) e hmvn (neshamah). Aparece 377 vezes. No Novo Testamento, a palavra grega para espírito é pneuma (pneuma); ocorre 220 vezes.

Ambas são traduzidas de diversas formas nas Escrituras; eis alguns exemplos:
Alma - vida (Gn 9:4,5; 35:18; Sl 31:13, etc), pessoa (Gn 14:21; Dt 10:22; At 27:37, etc), cadáver (Números 9:6); apetite (Ec 6:7) coração (Ex 23:9) ser vivente (Ap 16:3) pronomes pessoais (Sl 3:2; Mt 26:38)

A palavra “alma” aparece na Bíblia aproximadamente 1600 vezes, e em nenhum caso refere-se a uma entidade fora do corpo, ou que seja “imortal”.

Espírito - vento (respiração - Gn 8:1), espírito (no sentido de alento - Jz 15:19), atitude ou estado de espírito (Rm 8:15; I Co 4:21, etc), sopro ou hálito de Deus (II Ts 2:8, etc) consciência individual (I Co 2:11, primeira parte).

Possui também outras definições: anjos e demônios (Hb 1:14; I Tm 4:1, etc) aplica-se como apelativo a Cristo (II Co 3:17) a Divina natureza de Cristo (Rm 1:4), a Terceira Pessoa da Divindade (Rm 8:9-11; I Cor. 2:8-12)

O termo "espírito", em todas as vezes que aparece nas Escrituras referindo-se ao ser humano, não expressa o conceito de que o mesmo seja uma entidade imaterial consciente capaz de sobreviver fora do corpo.

b) A Palavra “Inferno” na Bíblia Sagrada

Muitas pessoas têm duvidado da existência de Deus, quando ouvem o ensino errôneo de que a Bíblia ensina que Deus criou um lugar de tortura eterna para castigo dos maus. Queremos com esta pesquisa esclarecer nossos estudantes para estes dois aspectos:

1º) Quais as palavras hebraicas e gregas que foram impropriamente traduzidas por inferno.

2º) Que significavam no original e as dificuldades em bem traduzi-las.

A doutrina de um inferno para tormento eterno é de origem pagã, foi aceita pela igreja dominante, nos séculos escuros da Idade Média, para intimidar os pagãos a aceitar as crenças católicas.

O que levou o jovem Lutero para dentro do convento, a fim de tornar-se sacerdote foi o medo do inferno. Pensava ele que aderindo às crenças e práticas da Igreja Católica Romana, encontraria o único meio de escapar à morte eterna.
Na mitologia greco-romana o inferno era o reino de Plutão. A idéia de um lugar debaixo da Terra para tormento dos maus nasceu da mitologia romana (basta ler a Eneida de Virgílio para nos cientificarmos desta realidade), daí a origem da palavra inferno – do latim inferi, inferior, que vai para baixo.

Esta palavra normalmente foi usada pelos tradutores para expressar o sentido do termo hebraico sheol e dos gregos "Hades", "Geena" e "Tártaro".

Sheol

Este vocábulo aparece 62 vezes no Velho Testamento. Sheol era o lugar para onde iam os mortos, por isso é sinônimo de sepultura, ou lugar de silêncio dos mortos. Sheol nunca teve em hebraico a idéia de lugar de suplício para os mortos. Sendo difícil traduzi-los porque nenhuma palavra em português dá exata idéia do significado original, o melhor é mantê-la transliterada como fazem muitas traduções. A tradução brasileira não a traduz nenhuma vez.

Experimente traduzir Sheol por inferno nestas duas passagens: Gên. 42:38 e Jonas 2:1-2.

Hades

É usada apenas 10 vezes no Novo Testamento, Mat. 11:23; 16:18; Luc. 16:23; Atos 2:27, 31; Apoc. 1:18; 6:8; 20:13, 14 (I Cor. 15:55).

Sobre o emprego desta palavra em 1 Cor. 15:56, Edilson Valiente numa Monografia sobre a palavra Hades, pág, 27 (1978), declarou:

"A passagem de Paulo de 1 Cor. 15:56 apresenta um problema de crítica textual. Na leitura feita na Septuaginta, encontramos também neste verso a palavra hades, no vocativo. As traduções mais antigas da Bíblia, antes das descobertas do século XIX para cá, traziam a palavra 'inferno' como sendo a tradução de hades.

"Com estudos feitos na área da crítica textual, valendo-se das importantíssimas descobertas de Tishendorf, verificou-se que a palavra usada não era hades, mas a palavra yanate (morte). Este estudo foi baseado nos mais fidedignos MSS descobertos até hoje.
"Com tudo isto ficou claro que Paulo não usou nem uma vez o termo hades em seus escritos, provavelmente para não confundir com os conceitos deturpados do hades que existiam em sua época. Outra razão é dada por Edwards, dizendo que Paulo, escrevendo em grego, procurava fugir do mau agouro que acompanhava a palavra e causava terror ao povo; cita Platão para reafirmar sua idéia: 'O povo em geral usa a palavra Pluto como eufemismo de hades, com seus temores de levá-los para as partes errôneas do invisível'. É certo, também que Paulo não usou nenhuma vez a expressão Pluto, mas subentendendo o conceitualismo bíblico, em Rom. 10:7 usa o termo abismo."

Nas melhores traduções da Bíblia, inclusive na Versão de Almeida Revista e Atualizada, o termo inferno já foi substituído por morte.

A palavra "Hades no Novo Testamento corresponde exatamente à palavra SHEOL do Velho Testamento. No Salmo 16:10 Davi disse: "Pois não deixarás a minha alma na sepultura." Pedro usando esta passagem profética do Velho Testamento afirmou em Atos 2:27: "Porque não deixarás a minha alma no hades."

Outra prova da sua exata correspondência se encontra na tradução da Septuaginta, pois das 62 vezes que SHEOL é usada no Velho Testamento, 61 vezes ela foi traduzida por hades.

Geena

Palavra hebraica transliterada para o grego geena, que se encontra nas seguintes 12 passagens: Mat. 5:22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33; Mar. 9:43, 45, 47; Luc. 12:5; Tiago 3:6.

Geena vem da referencia ao Vale de Hinon. Neste vale havia uma elevação onde ímpios queimavam seus próprios filhos. Este vale se situava a sudeste de Jerusalém; neste local, antes da conquista de Canaã pelos filhos de Israel, cananitas ofereciam sacrifícios humanos. Posteriormente, judeus apostatados continuaram com esta prática nefanda e abominável, como nos relata II Crônicas 28:3. "Também queimou incenso no vale de Hinon, e queimou a seus próprios filhos no fogo, segundo as abominações dos gentios que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel."

Por estas circunstâncias, este vale se tornou desprezível e amaldiçoado pelos judeus e símbolo do terror, da abominação e do asco e mencionado por Jesus com estas características. Ser atirado à Geena após a morte, era sinônimo de desprezo ao morto, abandonado pelos familiares, não merecendo ao menos uma cova rasa, estando condenado à destruição eterna do fogo.

O vale de Hinon era um crematório das sujidades da cidade de Jerusalém. O fogo ardia constantemente neste sitio e com o objetivo de avivar as chamas e tornar mais eficaz a sua força lançavam ali enxofre. Devido a estas circunstâncias, Jesus com muita propriedade usou este vale para ilustrar o que seria no fim do mundo a destruição dos ímpios, sendo queimados na geena universal.

Os rabis mais primitivos baseiam a idéia de ser a Geena um tipo do fogo do último dia da passagem bíblica de Isaías 31:9.

A GEENA SE REFERE A DESTRUIÇÃO DOS MAUS NA SEGUNDA RESSURREIÇÃO.

Tártaro

A palavra grega "tártaro" ocorre somente uma vez no Novo Testamento. Encontra-se em II Pedro 2:4 e diz o seguinte:

"Ora, se Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes precipitando-os no inferno (tártaro no original) os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo."

A palavra tártaro, usada por Pedro se assemelha muito à palavra "Tartarus", usada na mitologia grega, com nome de um escuro abismo ou prisão; porém, a palavra tártaro, parece referir-se melhor a um ato do que a um lugar. A queda dos anjos que pecaram foi do posto de honra e dignidade à desonra e condenação; portanto a idéia parece ser: Deus não poupou aos anjos que pecaram, mas os rebaixou e os entregou a cadeias de trevas. Não existe nenhuma idéia de fogo ou tormento nesta palavra, ela simplesmente declara que estes anjos estão reservados para um julgamento futuro.

Também se REFERE AS TREVAS ESPIRITUAIS DOS ANJOS CAÍDOS JÁ QUE ELES FORAM EXPULSOS PARA A TERRA E NÃO PARA UM ABISMO LITERAL (APOC 12:9). NO entanto eles ficarão presos aqui durante o milênio e a Terra terá se tornado um ABISMO literal (Gen 1:1 e Aoc 20:3)

Assim Concluímos que:

1- SHEOL em hebraico e hades em grego eram usadas para sepultura, não trazendo nenhum sentido de sofrimento e castigo eterno.

2- Geena foi usada por Jesus como um símbolo das chamas destruidoras dos últimos dias e também da morte eterna que os participantes da SEGUNDA RESSURREIÇÃO sofrerão.

3- TÁRTARO SE REFERE SIMPLESMENTE A PRISÃO DOS ANJOS- o abismo, que profeticamente é o que se tornará a Terra durante o milênio.
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#8
Complementando...

Existe o “inferno” de fogo?

A doutrina que ensina a existência de um “inferno de fogo” tem preocupado muitas pessoas de todas as eras. Pensadores têm rejeitado o cristianismo por causa de tal crença; jovens têm abandonado a religião, pois pensam: “não posso crer em um Deus que, para demonstrar Sua justiça, tenha de atormentar eternamente a alma de alguém no fogo; Ele não pode existir…”. Tudo isso poderia ser evitado, caso fosse feito um estudo correto, sincero e fiel da Bíblia e se fossem usadas devidamente as regras de interpretação do verso bíblico antes de tirar uma conclusão definitiva – uma dessas regras de estudo da Bíblia é: levar em conta todos os textos das Escrituras que tratam do mesmo assunto (Isaías 28:10).

O presente estudo irá analisar, entre outras coisas:

-O que é o “inferno” de acordo com o ensino bíblico;

-Qual o correto significado de alguns dos textos que mencionam a palavra “inferno”;

-O “inferno” de fogo existe hoje ou existirá em um futuro e por quanto tempo;

Antes disso, é importante destacar o que a Bíblia ensina sobre o estado do homem na morte.


O que é a morte

Jesus criou todas as coisas com Deus o Pai e o Espírito Santo (João 1:1-3; Gênesis 1:2; Jó 33:4). O Salvador sempre existiu: “Ele é a imagem do Deus invisível o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste[1].” Colossenses 1:15-17. Pelo fato de Jesus ter participado da criação de todas as coisas, é óbvio que Ele sabe melhor que qualquer um o que acontece com o ser humano na morte. Vejamos o que Ele diz:

“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito á morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu…” João 11:11-14, grifos meus.

Aqui vemos que depois de ficar doente, Lázaro morreu. E o que Jesus disse a respeito da morte do Seu amigo íntimo? Afirmou aos discípulos que Lázaro estava dormindo! Não devemos duvidar do Senhor. Não é por acaso que a Bíblia compara a morte a um sono em torno de 53 vezes.

O Antigo Testamento, que também é da autoria do Espírito Santo (2 Timóteo 3:16), declara que quando alguém morre, está num estado de total inconsciência: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem “coisa nenhuma”, nem tampouco terão eles recompensa, pois sua memória está entregue ao esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram: para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Eclesiastes 9:5,6. Ver também o Salmo 6:5; 88:10-12; 115:17; 146:3,4; Isaías 38: 18,19, etc.

E, o próprio Cristo disse que a ressurreição (momento em que os justos mortos tornarão a viver) será no último dia, quando Ele voltar (João 6:40).

Porém, como harmonizar esses versos com aqueles que mencionam o “tormento eterno?”

Primeiramente devemos fazer uso da seguinte premissa: Sendo que o Espírito Santo, autor da Bíblia, é perfeito, Ele não pode se contradizer. Não irá dizer em uma parte da Escritura que na morte a pessoa está em total inconsciência e em outra afirmar que os ímpios sofrerão eternamente na segunda morte. Portanto, se há uma aparente contradição, não é culpa de Deus, e sim dos seres humanos, cuja capacidade de interpretação das Escrituras foi limitada por causa do pecado. Outro fator que leva-nos a encontrar “contradições” na Bíblia é o fato de não a estudarmos profundamente.

Estudaremos os principais textos que falam do “inferno” e do “castigo eterno” no contexto deles. Antes, convém estudarmos o significado dos termos hebraicos e gregos traduzidos erradamente[2] por “inferno”. O professor de Teologia Pedro Apolinário, em seu livro Explicação de Textos Difíceis da Bíblia, págs. 135 a 142, nos apresenta o estudo a seguir (foram feitas pequenas adaptações):

Vamos analisar:

1o: quais as palavras hebraicas e gregas que foram impropriamente traduzidas por inferno;

2o: o que significam estas palavras na língua original;

3o: as dificuldades em bem traduzi-las.

A doutrina de um inferno para tormento eterno é de origem pagã, foi aceita pela igreja dominante, nos séculos escuros da Idade Média, para intimidar os pagãos a aceitar as crenças católicas.


Análise das palavras erradamente traduzidas por inferno:

Sheol

Esse vocábulo aparece 62 vezes no Velho Testamento.

Sheol era o lugar para onde iam os mortos, por isso é sinônimo de sepultura, ou lugar de silêncio dos mortos.


Sheol nunca teve em hebraico a ideia de lugar de suplício para os mortos.
Sendo difícil traduzir o termo porque nenhuma palavra em português dá a exata ideia do significado original, o melhor é mantê-lo transliterado como fazem muitas traduções. A tradução brasileira não traduz nenhuma vez.

Experimente traduzir sheol por inferno nestas duas passagens: Gênesis 42:38 e Jonas 2:1-2.

Hades

É usada apenas 10 vezes no Novo Testamento: Mateus 11:23; 16:18; Lucas 16:23; Atos 2: 27,31; Apocalipse 1:18; 6:8; 20:13,14 (1 Coríntios 15:55).

Sobre o emprego dessa palavra em 1 Coríntios 15:55, Edílson Valiante em uma Monografia sobre a palavra Hades, pág. 27 (1978), declarou:

“A passagem de Paulo de 1 Coríntios 15:55 apresenta um problema de crítica textual. Na leitura feita na Septuaginta, encontramos também nesse verso a palavra Hades, no vocativo. As traduções mais antigas da Bíblia, antes das descobertas do século XIX para cá, traziam a palavra “inferno” como sendo tradução de hades.

“Com estudos feitos na área da crítica textual, valendo-se das importantíssimas descobertas de Tishendorf, verificou-se que a palavra usada não era Hades, mas a palavra yanatov (morte). Este estudo foi baseado nos mais fidedignos manuscritos descobertos até hoje.

“Com tudo isso ficou claro que Paulo não usou nenhuma vez o termo hades em seus escritos, provavelmente para não confundir com os conceitos deturpados do hades que existiam em sua época. Outra razão é dada por Edwards, dizendo que Paulo, escrevendo em grego, procurava fugir do mau agouro que acompanhava a palavra e causava terror ao povo; cita Platão para reafirmar sua ideia: “O povo em geral usava a palavra Pluto como eufemismo do hades, com seus temores de levá-los para as partes errôneas do invisível”. É certo, também, que Paulo não usou nenhuma vez a expressão Pluto, mas subentendendo o conceitualismo bíblico, em Romanos 10:7 usa o termo abismo”.

Edílson conclui suas ponderações declarando: “Além de todas essas razões, Nichol, em seu Answers to Objections diz:

“Nós concluímos que também em 1 Coríntios 15:55, onde a palavra sepultura é uma tradução de Hades, descreve que sobre o tal os justos serão finalmente vitoriosos na ressurreição. Incidentalmente, 1Cor. 15:55 é uma citação do Velho Testamento (Oséias 13:14), onde encontramos a palavra sheol aplicada”. – F. Nichol. Answers to Objections, pág. 366.

Nas melhores traduções da Bíblia, inclusive na versão Almeida Revista e atualizada, o termo inferno já foi substituído por morte.

A palavra “Hades” no Novo Testamento corresponde exatamente à palavra “Sheol” do Velho Testamento. No Salmo 16:10 Davi disse: “Pois não deixarás a minha alma no Sheol…”.

Pedro, usando esta passagem profética do Velho Testamento afirmou em Atos 2:27: “Porque não deixará a minha alma no hades…”.

Outra prova da sua exata correspondência se encontra na tradução da Septuaginta, pois das 62 vezes que Sheol é usada no Velho Testamento, 61 vezes foi traduzida por hades.

Origem do termo Hades


Provém do prefixo a – alfa, primeira letra do alfabeto grego, com a ideia de negação, privação e do verbo idein = ver, significando então: o que não é visto, lugar de onde não se vê, por isso é sinônimo de sepultura, habitação dos mortos.

Os gregos dividiam o Hades em duas partes, (posteriormente falavam até em quatro): o Elysium – a habitação dos vitoriosos e o Tártarus – a habitação dos ímpios.

Essa ideia de divisões e subdivisões do Hades é totalmente pagã sem nenhum apoio bíblico.

Geena

Palavra hebraica transliterada para o grego geena, que se encontra nas seguintes 12 passagens: Mateus 5: 22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33; Marcos 9:43, 45, 47; Lucas 12:2; Tiago 3:6.

Geena vem do vocábulo hebraico Ge Hinom ou Gé Ben Hinom – Vale de Hinom ou Vale do filho de Hinom. Nesse vale havia uma elevação denominada Tofete, onde ímpios queimavam seus próprios filhos.

Esse vale se situava ao sudoeste de Jerusalém; nesse local, antes da conquista de Canaã pelos filhos de Israel, cananitas ofereciam sacrifícios humanos ao deus Moloque.

Terminados os sacrifícios humanos, o local ficou reservado para depósito do lixo proveniente da cidade de Jerusalém. Juntamente com o lixo vinham cadáveres de mendigos encontrados mortos na rua ou de criminosos e ladrões mortos quando cometiam delito. Esses corpos, às vezes, eram atirados onde não havia fogo, aparecendo os vermes que lhes devoravam as entranhas num espetáculo dantesco e aterrador. É a esse quadro que Isaías se refere no capítulo 66 verso 24 do seu livro.

Por tais circunstâncias, esse vale se tornou desprezível, amaldiçoado pelos judeus e símbolo de terror, da abominação e do asco e foi mencionado por Jesus com essas características. Ser atirado ao Geena após a morte, era sinônimo de desprezo ao morto, abandonado pelos familiares, não merecendo nem mesmo uma cova rasa, estando condenado à destruição eterna do fogo.

O vale de Hinom era um crematório das sujidades da cidade de Jerusalém.

O fogo ardia constantemente neste sítio, e com o objetivo de avivar as chamas e tornar mais eficaz a sua força lançavam ali enxofre. Devido a essas circunstâncias, Jesus com muita propriedade usou esse vale para ilustrar o que seria no fim do mundo a destruição dos ímpios, sendo queimados na Geena universal.

Tártaro

A palavra grega “Tártaro” ocorre somente uma vez no Novo Testamento. Encontra-se em 2 Pedro 2:4 e diz o seguinte:

“Ora, se Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes precipitando-os no inferno (Tártaro no original) os entregou a abismos de trevas, reservando-os para o Juízo”.

A palavra tártaro, usada por Pedro se assemelha muito à palavra “Tartarus”, usada na etimologia grega, com nome de um escuro abismo ou prisão; porém, a palavra tártaro, parece referir-se melhor a um ato do que a um lugar. A queda dos anjos que pecaram foi do posto de honra e dignidade à desonra e condenação; portanto, a ideia parece ser: Deus não poupou aos anjos que pecaram, mas os rebaixou e os entregou a cadeias de trevas (morais e espirituais). Não existe nenhuma ideia de fogo ou tormento nessa palavra, ela simplesmente declara que esses anjos estão reservados para julgamento futuro.

Os problemas relacionados com a palavra inferno se desfazem como bolhas de sabão, quando conhecemos bem o significado etimológico dos termos sheol, hades, geena e tártaro, que jamais poderiam ser traduzidos pela nossa palavra inferno, por ter uma conotação totalmente diferente do que é expresso por aqueles vocábulos.

A palavra inferno foi usada pelos tradutores por influências pagãs e por preconceitos enraizados na mente de muitos, mas totalmente estranhos ao texto sagrado.

De acordo com a Bíblia todos os que morrem, quer sejam bons, quer sejam maus descem à sepultura, ao lugar de esquecimento e ali esperam até o dia da ressurreição quando então receberão a recompensa (Apocalipse 22:14).

Muitas das traduções modernas da Bíblia, mais fiéis aos originais hebraico e grego, preferem manter essas palavras transliteradas, por expressarem melhor o que elas significam.

As palavras Sheol em hebraico e Hades em grego eram usadas para sepultura, não trazendo nenhum sentido de sofrimento e castigo eterno.

Geena apenas figurativamente foi usada por Jesus como um símbolo das chamas destruidoras dos últimos dias por causa do envolvimento da palavra nos acontecimentos anteriormente descritos.

Textos mal compreendidos

Marcos 9:47 e 48:

“E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”.

Aqui Jesus está citando um verso de Isaías, capítulo 66 verso 24. Portanto, é necessário que usemos o mesmo para entendermos o que está escrito em Marcos.

Vejamos:

“Eles sairão e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne”.

Precisamos atentar para alguns fatos:

-Essa passagem fala em “cadáveres”, não em pessoas gritando;
-É preciso muita imaginação para supor que esse verme não morre, e ainda no fogo! Isaías não pode estar falando de um verme imortal, que possa ter comido da “árvore da vida”.

Conforme visto anteriormente no estudo do professor Pedro Apolinário, a palavra grega utilizada por Jesus nessa passagem é “Geena”, provinda de um vocábulo hebraico que se refere ao “Vale de Hinom”, onde eram queimadas pessoas mortas (vivas em sacrifícios oferecidos pelos pagãos) e o lixo que vinha da cidade de Jerusalém.

Jesus utilizou essa palavra apenas figurativamente como um símbolo das chamas destruidoras dos últimos dias no julgamento e punição dos ímpios. Sendo que os discípulos sabiam que no vale de Hinom as pessoas eram queimadas totalmente, Jesus usou essa palavra para que eles pudessem compreender melhor a forma como os ímpios serão destruídos.

Assim como o fogo do Vale de Hinom “nunca se apagava” porque era constantemente aceso enquanto não terminasse de queimar totalmente, assim o fogo que não se apaga no dia do Juízo não se apagará enquanto não consumir toda a pessoa.

Portanto, o sentido dessa passagem de Marcos é: completa e definitiva destruição.

Em Jeremias temos maior esclarecimento do que significa, no contexto hebraico, a expressão “fogo que não se apaga”:

“Mas, se não me ouvirdes, e, por isso, não santificardes o dia de sábado, e carregardes alguma carga, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então, acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém e não se apagará”. Jeremias 17:27.

Percebeu? Deus falou que se o povo continuasse a profanar o Sábado, iria acender um fogo que não se apagaria nas portas da cidade. De acordo com 2 Crônicas 36:19-21, essa profecia se cumpriu. As portas da cidade estão queimando até hoje? Não!

Isso mostra de forma clara que a expressão “fogo que não se apaga” é simbólica, usada para descrever a eficácia da destruição, ou seja, aniquilação total depois do castigo no lago de fogo (que existirá depois do milênio, segundo Apocalipse 20), que é proporcional às obras de cada um (Mateus 16:27; Lucas 12:47, 48, etc.). Sobre isso, veremos algo mais adiante.

E a expressão “choro e ranger de dentes”, mencionada em Mateus 25:30? Não dá a entender que o castigo será sem fim?

O fato é que Jesus não diz que o “choro e ranger de dentes” serão eternos.
Haverá choro e ranger de dentes por parte dos ímpios que perderão a salvação; mas, as Escrituras não afirmam que esse sofrimento se dará por um tempo indeterminado.

Apocalipse 20:10

“O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”.

Primeiramente, temos de perceber que o Apocalipse é um livro simbólico; sua linguagem é apocalíptica e se refere ao fim dos tempos.

De acordo com o próprio livro, o lago de fogo e enxofre é um símbolo da segunda morte, aquela em que não haverá mais oportunidade para ressurreição. Veja: “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”. Apocalipse 21:8.

Portanto, o lago de fogo e enxofre, simbolicamente, é a segunda morte.

No sentido literal, o lago de fogo só existirá após o período dos mil anos, de acordo com Apocalipse 20. Isto é muito claro nas Escrituras: “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo”. Apocalipse 20:14.

Leia o contexto da passagem (todo o capítulo 20) e verá que tal lago de fogo será “após o período dos mil anos” (neste momento os justos estarão no Céu e os ímpios mortos na Terra. Satanás e os anjos dele presos neste planeta, destruído), e não antes disto. Quando a Bíblia usa a palavra “inferno” no sentido de fogo, o faz referindo-se ao lago de fogo no fim; e este lago, não será eterno na duração do castigo, mas, nas consequências.

Deve-se destacar que esse texto diz que a morte e o inferno serão lançados no lago de fogo. Se tomarmos o verso como sendo literal, teremos de admitir que a morte é alguém ou que Deus irá lançar fogo dentro do fogo (pois diz que o inferno será lançado no lago de fogo). Isso não teria sentido algum!

“Ao mesmo tempo em que é evidente que os ímpios sofrerão uma terrível sorte, com punição e tormento correspondentes a sua culpa, também é certo que haverá um fim do pecado e pecadores. Um inferno ardendo eternamente cheio de criaturas histéricas, que blasfemam, incessantemente atormentadas, seria uma perpetuação e não um fim ao pecado e ao sofrimento. Em vez de pôr fim à tragédia humana, seria uma terrível perpetuação e aumento dela, sem finalidade e sem propósito”[3].

O sofrimento de alguns pecadores ao queimarem, sem dúvida, durará um período de vários dias e noites (Apocalipse 20:10), porque cada pessoa ímpia será recompensada “conforme as suas obras” (Mateus 16:27). Sobe isso disse a escritora cristã Ellen G. White:

“Uma distinção, porém, se faz entre as duas classes que ressuscitam. “Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” João 5:28 e 29. Os que foram “tidos por dignos” da ressurreição da vida, são “bem-aventurados e santos”. “Sobre estes não tem poder a segunda morte.” Apocalipse 20:6. Os que, porém, não alcançaram o perdão, mediante o arrependimento e a fé, devem receber a pena da transgressão: “o salário do pecado”. Sofrem castigo, que varia em duração e intensidade, “segundo suas obras”, mas que finalmente termina com a segunda morte. Visto ser impossível para Deus, de modo coerente com a Sua justiça e misericórdia salvar o pecador em seus pecados, Ele o despoja da existência, que perdeu por suas transgressões, e da qual se mostrou indigno. Diz um escritor inspirado: “Ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olhará para o seu lugar e não aparecerá.” E outro declara: “E serão como se nunca tivessem sido.” Salmo 37:10; Obadias 16. Cobertos de infâmia, mergulham, sem esperança, no olvido eterno”[4].

Sendo assim, o diabo demorará mais tempo no lago de fogo que os demais pecadores, pois suas transgressões e perversidades foram em maior proporção (alem disso, foi o originador do pecado e fez com que outros se afastassem de Deus! Ler João 8:44) e teve maior influência destruidora na rebelião contra Deus; mas ao final de seu castigo, ele será aniquilado:

“Em breve o Deus da paz esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês.” Romanos 16:20.

“… os ímpios serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo… Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos”. Malaquias 4:1-3.

A Palavra de Deus é clara em dizer que os ímpios se farão em cinzas; alguém que se desfez em cinzas não existe mais, não pode gritar.

Neste momento pode surgir a pergunta: por que então em Mateus 25:46 Jesus diz: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” ? A seguir vamos fazer um estudo sobe a palavra grega “aionios”, traduzida em nossas Bíblias por “eterno”, “para sempre”, etc.

Castigo eterno (aionios)

Li certa vez no livro Porque Creio, do doutor D. James Kennedy (pastor presbiteriano), as “razões” dadas por ele para crer-se num “inferno eterno”. Dos seus argumentos destaco um acerca da palavra grega para “eterno”: aion (olam, em hebraico), que está na pág. 56:

“A palavra hebraica usada no Velho Testamento para eterno é olam, com seus derivados e cognatos. No Novo Testamento, a palavra paralela é o vocábulo grego aionios, e todos os seus derivados cognatos, derivados de aeí, que significa sempre. Um autor declara que todas as palavras usadas no grego e no hebraico, para se referir à eternidade de Deus e à eternidade das bênçãos dos redimidos no céu são usadas também para descrever a eternidade dos sofrimentos dos perdidos no inferno (MUNSEY, William Elber – Eternal Retribution. Murfreesboro, TN, Sword of Lord Publishers, 1951, p. 65.). Se a punição do ímpio fosse limitada ao tempo, então chegaria também o dia em que Deus seria extinto, pois os mesmos termos são usados. Se esses termos não descrevem a eternidade, então não existe no grego ou no hebraico uma palavra que significa eternidade – e isso é impossível. Usou-se toda palavra que poderia ser usada para significar eternidade”.

Causa admiração que um doutor em teologia afirme uma coisa dessas, como se essa palavra na Bíblia sempre significasse um “período sem fim”. Veja o que dizem alguns estudiosos:

“As palavras que se traduzem por “eterno” e “todo o sempre” não significam necessariamente que nunca terão fim. No Novo Testamento, vem do grego aion, ou do adjetivo aionios. É impossível forçar esse radical grego a significar sempre um período que não tem fim.

“A palavra aionios, traduzida como “eterno”, “para sempre”, significa literalmente “perdurando por um século”.[5]

Comentando o texto de Filemom 15, diz o erudito evangélico H. G. Moule:

“O adjetivo aionios tende a marcar a duração enquanto a natureza da matéria o permite. E no uso geral tem íntima relação com as coisas espirituais”. “Para sempre” nesse texto significa permanência de restauração tanto natural como espiritual. Ligado, porém, a Deus significa eterno, para sempre. Também ligado à “vida” que provém de Deus, significa uma vida de duração sem fim”.[6]

“No grego, a duração de aionios deve sempre se determinar em relação com a natureza da pessoa ou coisa a qual se aplica. Por exemplo, no caso de Tibério César, o adjetivo aionios descreve um período de 23 anos, desde sua ascensão ao trono até sua morte”.[7]

“No Novo Testamento, a palavra aionios se emprega para descrever tanto o fim dos ímpios como o futuro dos justos. Seguindo o princípio já enunciado de que a duração de aionios deve determinar-se pela natureza da pessoa ou coisa a qual se aplica, se deduz que o galardão dos justos é uma vida sem fim, enquanto que a retribuição dos ímpios é morte que não tem fim (João 3: 16; Romanos 6: 23; etc.). Em João 3: 16 se estabelece o contraste entre a vida eterna e perecer. Em 2 Tesalonicenses 1:9 se diz que os ímpios sofrerão “pena de eterna perdição”. Essa frase não descreve um processo que seguirá para sempre senão um ato cujos resultados serão permanentes”[8].

“O castigo pelo pecado é infligido por meio do fogo (Mateus 18: 8; 25: 41). Que esse fogo seja aionios, “eterno”, não significa que não terá fim. Isso fica claro ao considerar Judas 7. Evidentemente, o “fogo eterno” que destruiu a Sodoma e Gomorra ardeu por um tempo e depois se apagou. Em outras passagens bíblicas, se faz referência ao “fogo que nunca se apagará” (Mateus 3: 12), o qual significa que não se extingüirá até que haja queimado os últimos vestígios do pecado e dos pecadores”[9].

O significado de aionios (e seus derivados) como uma existência infinita (no caso de referir-se a Deus e à Sua natureza, por exemplo) “não é derivada da expressão em si, mas da pessoa com a qual está associada”.[10].

“51 vezes no Novo Testamento, aionios se aplica à eterna alegria dos redimidos, o que, é claro, não possui limitação de tempo. Pelo menos 70 vezes na Bíblia, essa palavra qualifica objetos de uma natureza limitada e temporária; assim, indica apenas uma duração indeterminada. Quando lemos que Deus é “eterno”, isso é verdadeiramente eterno, como entendemos o termo. Quando lemos que as montanhas são “perpétuas”, significa que duram tanto quanto possível durar uma montanha. A Bíblia, freqüentemente, usa aion, aionios e seus derivados hebraicos (olam em suas várias formas) para falar de coisas que findam. O aspergir do sangue na Páscoa era uma “ordem eterna”. (Êxodo 12:24), assim como o sacerdócio de Arão (Êxodo 29:9; 40:15; Levíticos 3:17), a herança de Calebe (Josué 14:9), o templo de Salomão (1Reis 8:12, 13); o tempo de vida de um escravo (Deuteronômio 15:17) e a lepra de Naamã (2 Reis 5:27). Essas coisas não duraram “para sempre” de acordo com nossa concepção da palavra. Elas duram além da visão daqueles que as ouviram pela primeira vez sendo chamadas “eternas”, e depois disso nenhum tempo limite foi estipulado. Aionios fala sobre o tempo ilimitado, dentro dos limites determinados para aquilo que modifica”[11].

Portanto, podemos concluir que a expressão “fogo eterno” na linguagem bíblica não quer dizer um período sem fim. O fogo será eterno nas consequências, nos resultados (a pessoa nunca mais será ressuscitada) e não na duração do castigo – até durar o pecador.
“O Castigo é eterno quanto foi a destruição de Sodoma, mas o ato de punir não continua, perpetuando assim o pecado e o sofrimento”[12].

Se o estado de punição continuasse, passagens como a de Apocalipse 21:4 (entre outras) que mencionam que não mais haverá o pecado e o sofrimento, não poderiam estar na Bíblia, pois os maus continuariam blasfemando contra Deus no inferno (blasfemar de Deus é pecado) e sofreriam as dores do fogo para sempre (o sofrimento não teria um fim). Haveria uma grande incoerência nas Escrituras. Graças a Deus que não é assim!

Alguns teólogos confundem a mente das pessoas com esta questão de um “inferno eterno”. A Bíblia tem textos claríssimos que mostram que aionios pode se referir a um curto período de tempo. Exemplo: a Bíblia diz que Davi seria rei de Israel eternamente (1 Crônicas 28:4). A mesma Escritura Sagrada afirma que Davi morreu (Atos 13:36) e que reinou sobre Israel 40 anos. 1 Reis 2:10 e 11; 1Crônicas 29:27 e 28. O termo “eternamente” ou “para sempre” simplesmente refere-se a um período de 40 anos, tempo em que Davi reinou. Portanto, a expressão “eterno” nem sempre expressa um período sem fim.

Os comentaristas que creem no tormento eterno deveriam avaliar com oração tais versos bíblicos que mostram a curta duração de tempo (em alguns casos) expressa pelo termo aionios. Devemos usar toda a Palavra de Deus para depois chegarmos a um consenso sobre um tema. Infelizmente, tal não é feito por esses irmãos. Creio que Deus dará a eles toda a instrução para que não permaneçam nesse equívoco. Caberá a eles aceitar ou não.

A vida eterna dos justos não exige um sofrimento eterno para os ímpios, “assim como pastos verdes não exigem vacas verdes”. (Pr. Mark Finley).

Repito: O fogo será eterno nas consequências (a pessoa nunca mais será ressuscitada) e não na duração.

Apocalipse 14:11

“A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome”.

Essa passagem é muito semelhante à de Apocalipse 20:10. A explicação anterior aplica-se a esse texto também, mas vou dar outro exemplo bíblico que explique o significado da frase “a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos”:

“Os ribeiros de Edom se transformarão em piche, e o seu pó, em enxofre; a sua terra se tornará em piche ardente. Nem de noite nem de dia se apagará; subirá para sempre a sua fumaça; de geração em geração será assolada, e para todo o sempre ninguém passará por ela”. Isaías 34:9-10.

O texto diz que Edom seria destruída, e que seu fogo não se apagaria nem de dia e nem de noite, e que sua fumaça subiria para sempre. “Onde estão os Edomitas? Já desapareceram há muito tempo e na sua terra o fumo não está subindo nem queimando e muito menos o piche está ardendo até hoje (Ezequiel 25:13 e 14)”.[13]

Portanto, o significado bíblico da frase “nem de noite nem de dia se apagará” é: total de definitiva destruição.

Conforme destaquei, o Apocalipse tem linguagem simbólica. Esse livro nos apresenta bestas, escorpiões, um cordeiro abrindo um livro, um dragão fazendo guerra contra uma mulher, etc. Nada disso é literal.

“O Dragão e a besta que são atirados no lago de fogo são figuras simbólicas; portanto, a fumaça do tormento subindo pelos séculos dos séculos também é simbólica. Esta expressão é uma forma poética de falar (usada pela Bíblia) sobre uma terrível conclusão: a natureza irrevogável do julgamento final”. [14]

Quanto tempo é “para sempre”?

Como comentei anteriormente, na Bíblia a expressão “para sempre”, na maioria dos casos, não tem o mesmo significado na língua portuguesa. A seguir, veremos alguns exemplos:

Primeiro exemplo:

“Então, o seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta ou à ombreira, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre”. Êxodo 21:6.

Quando Moisés deu a Israel a lei acerca da relação de um senhor para com seu servo, ele disse que após o momento em que o empregado tivesse a orelha furada, teria de servir ao seu senhor “para sempre”. Será que isso quer dizer que eles deveriam ser escravos por um período de tempo que envolvesse a eternidade? De maneira nenhuma, pois ao escravo morrer, não poderia mais prestar seus serviços.

Neste contexto, a expressão “para sempre” significa que o servo tem de servir ao seu dono enquanto viver.

Segundo exemplo:

“Ana, porém, não subiu e disse a seu marido: Quando for o menino desmamado, levá-lo-ei para ser apresentado perante o SENHOR e para lá ficar para sempre”. 1 Samuel 1:22.

Ana, mãe de Samuel, levou-o ao templo para que ele servisse a Deus “para sempre”. Por acaso Samuel iria estar no templo terreno aprendendo a ser um sacerdote “para sempre” no sentido como entendemos na língua portuguesa? Não, pois a Bíblia diz em 1 Samuel 1:28 que ele estaria lá enquanto vivesse.

Terceiro exemplo:

“Desci até aos fundamentos dos montes, desci até a terra, cujos ferrolhos se correram sobre mim, para sempre; contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida, ó SENHOR, meu Deus!” Jonas 2:6.

Aqui, Jonas está relatando o incidente que o havia acometido: tinha sido engolido por um grande peixe e estava na barriga dele. Mas será que ele ficou “para sempre” dentro do peixe? Deixemos que a própria Bíblia nos responda: “Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe”. Jonas 1:17.

“Então, alguns escribas e fariseus replicaram: Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal. Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra”. Mateus 12:38-40.

O livro de Jonas diz – e o próprio Senhor Jesus Cristo o confirma – que Jonas esteve “três dias e três noites” na barriga do peixe. Neste contexto, a expressão “para sempre” equivale a “três dias e três noites”.

Quarto exemplo:

“Portanto, a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua descendência para sempre. Então, saiu de diante dele leproso, branco como a neve”. 2 Reis 5:27.

Geazi foi atacado pela lepra, e o relato bíblico diz que seria “para sempre”. Isso aconteceu aproximadamente 900 anos antes de Cristo nascer. É Geazi um leproso ainda hoje?

“O único significado razoável que “para sempre” pode ter neste caso é que Geazi seria leproso até que a morte o tomasse.” [15]

Quinto exemplo:

“… Arão foi separado para servir no Santo dos Santos, ele e seus filhos, perpetuamente, e para queimar incenso diante do SENHOR, para o servir e para dar a bênção em seu nome, eternamente”. 1 Crônicas 23:13.

“Quando Arão foi consagrado como Sumo Sacerdote, seu dever foi logo o de servir ao Senhor, e “dar a bênção em seu nome eternamente” (ou para sempre). Arão morreu sobre o Monte Hor antes de os filhos de Israel entrarem na terra de Canaã. (Números 20:28 e 29). Ele viveu 123 anos (Números 33:38 e 39). Neste caso a expressão “eternamente” significa enquanto Arão vivesse”.[16]

Sexto exemplo:

“Quando alguém vender uma casa de moradia em cidade murada, poderá resgatá-la dentro de um ano a contar de sua venda; durante um ano, será lícito o seu resgate. Se, passando-se-lhe um ano, não for resgatada, então, a casa que estiver na cidade que tem muro ficará em perpetuidade (ou para sempre) ao que a comprou, pelas suas gerações; não sairá do poder dele no Jubileu”. (Levíticos 25:29-30).

Em tempos antigos não era permitido (pela lei) ao comprador de uma casa dentro de uma cidade murada em Israel, ter um título legítimo da propriedade até decorrer um ano após ter sido feita a venda. Durante o ano o vendedor poderia apresentar o valor de compra ao comprador e requerer a devolução da casa. Porém, se o vendedor não conseguisse isso antes de terminar o período de doze meses, o comprador teria um título legítimo da casa. A lei dizia: “Enquanto a casa, que estiver na cidade que tem muro, ficará em perpetuidade (para sempre) ao que a comprou, pelas suas gerações”.

Por quanto tempo o título valia? Obviamente, enquanto o comprador conservasse a propriedade. Não havia lei que o proibia de vendê-la a outra pessoa interessada. Ele continuaria sendo o proprietário da casa se ela fosse queimada ou destruída? A casa continuaria sendo sua depois que ele morresse? Aquela lei foi emitida cerca de 1.400 anos antes de cristo nascer. Ainda estão em pé tais casas das antigas cidades muradas? São os antigos compradores seus donos até hoje?

O significado de “em perpetuidade” neste caso é que o comprador teria um título da casa válido para si mesmo e para seus herdeiros por todo tempo enquanto desejassem conservar a propriedade.[17]

Sétimo exemplo:

“O SENHOR, Deus de Israel, me escolheu de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse eu rei sobre Israel; porque a Judá escolheu por príncipe e a casa de meu pai, na casa de Judá; e entre os filhos de meu pai se agradou de mim, para me fazer rei sobre todo o Israel”. (1 Crônicas 28:4).

O termo “eternamente” ou “para sempre” neste verso simplesmente refere-se a um período de 40 anos, tempo em que Davi reinou (ver 1 Crônicas 29:27).

Havendo considerado cuidadosamente essas passagens, podemos concluir que o termo “para sempre” ou “eternamente”, conforme empregado na Bíblia, pode significar tanto um longo como um curto período de tempo. A duração do tempo envolvido vai depender da natureza da pessoa ou coisa a qual a expressão é aplicada ou está ligada.

Quando lemos a respeito de Deus, que “Sua misericórdia dura para sempre” (Salmo 106:1; 107:1), significa que enquanto Deus existir, a misericórdia dEle o acompanhará. Porque Ele é eterno em Sua natureza, Seus atributos também são eternos. Sendo assim, a palavra aionios – eterno tem o sentido de eternidade.

Quando, porém, o adjetivo aionios (para sempre, eterno) é aplicado a coisas deste mundo, a expressão pode significar apenas o tempo que elas duram.

Porque no dia da ressurreição serão concedidas aos justos a vida eterna e natureza imortal, muitas coisas ditas acerca de sua existência futura como sendo duradouras, (para sempre), significam pela eternidade.

Por isso, muitos eruditos bíblicos dão às palavras originais em hebraico e grego traduzidas como “para sempre” um significado mais preciso e correto, que é idade duradoura”.[18]

Algumas provas bíblicas de que os maus não serão atormentados por toda a eternidade:

Deuteronômio 32:22
1 Samuel 28:9
Salmo 21:9
Salmo 34:21
Salmo 37:9
Salmo 37:10
Salmo 37:20
Salmo 37:28, 22 e 38
Salmo 62:3
Salmo 92:7
Salmo 92:9
Salmo 94:23
Salmo 97:3
Salmo 104:35
Salmo 145; 20
Provérbios 2:22
Provérbios 22:23
Provérbios 29:1
Isaías 5:24
Isaías 11:4
Ezequiel 18:4 e 26
Obadias 16
Malaquias 4:1
Malaquias 4:3
Lucas 17:27 e 29
Romanos 6:23
Romanos 8:13
1 Tessalonicenses 5:3
2 Tessalonicenses 1:7-9[19]
2 Tessalonicenses 2:8 e 9
Filipenses 3:19
Tiago 1:15
2 Pedro 2:6
Apocalipse 20:9
Apocalipse 21:8

Para entender melhor a justiça de Deus no trato com os ímpios, vou lhe apresentar uma ilustração:

Digamos que uma pessoa cometeu muitos crimes: matou diversas pessoas, roubou, estuprou, etc. Ao chegar o dia de seu julgamento, o juiz resolve “absolver” o culpado. Logicamente, isso iria provocar uma revolta enorme na população e seria um incentivo ao crime. Certamente acusariam o juiz de corrupção.

Agora analisemos sob outro ângulo. Suponhamos que o criminoso não seja absolvido e que o juiz o sentencie à “tortura”, através do fogo, fazendo o assassino sofrer a dor por toda a sua existência. O que as pessoas e os meios de informação iriam dizer desse juiz? Que ele é um tirano e psicopata.

O mesmo se dá no trato de Deus com os maus. Se Deus não os punir, os anjos não terão motivos para temer o pecado. Eles poderiam ser levados a pensar: “se os humanos pecam à vontade e não são punidos, então eu também posso errar e ficar impune”.

Se o Senhor punir pessoas por uma “eternidade de sofrimento”, os anjos poderiam argumentar: “não seria justo uma pessoa que pecou 70 anos (ou mais) ser condenada a uma eternidade de sofrimento. Não seria justo um pecador humano receber a mesma sentença que o diabo”. Todos iríamos servir a Deus “por medo do tormento eterno” e não por amor.

Entendeu o problema? O caráter de Deus, que “é amor” (1 João 4:8, 26) e “justiça” (Salmo 71:19) jamais se harmonizaria com qualquer um desses casos. Deus não tem prazer nem na morte do perverso, quanto mais em vê-lo sofrer pela eternidade! (Leia Ezequiel 18:23 e 32). Deus é bom até para com os ingratos e maus (Lucas 6:35) a ponto de, após o castigo proporcional às obras de cada um (Lucas 1:47, 48), destruí-los definitivamente (Salmo 37:30), respeitando a escolha de cada um.

Heresias que teremos de admitir se o tormento for eterno

Se há um “inferno” ardendo em chamas na atualidade; e se o diabo for atormentado por um período sem fim, juntamente com os pecadores, teremos de aceitar pelo menos quatro heresias:

1a heresia: O diabo, os demônios e os pecadores são eternos, ou seja, Deus não conseguirá um dia destruir o diabo e os pecadores definitivamente. O que dizer dos seguintes textos: 1 João 3:15; Malaquias 4:1-3; Romanos 16:20; Hebreus 2:14?

2a heresia: O pecado é eterno. Se os ímpios fossem atormentados com o diabo eternamente, nunca iriam deixar de ter raiva de Deus por estarem no fogo, e continuamente blasfemariam dEle. Estariam em constante pecado, por toda a eternidade.

3a heresia: Muitas pessoas que pecaram 70 ou 80 anos irão sofrer a mesma penalidade que satanás, que pecou desde o princípio (João 8:44) e que foi o originador do pecado. Nada mais injusto. Isso não estaria de acordo com os seguintes textos: Apocalipse 20:11-13; Lucas 12:47 e 48 (alguns receberão “muitos açoites” e outros, “poucos açoites”).

4a heresia: Deus nunca irá terminar com o sofrimento. A Bíblia ensina claramente que um dia não existirá mais o sofrimento (Apocalipse 21:4).

Creia que Deus não irá condenar ninguém à tortura. Aceitando a posição bíblica sobre o assunto, a visão que você tem de Deus irá mudar e sua comunhão com Ele será ainda melhor!

Não seríamos felizes no Céu se soubéssemos que algum parente ou filho nosso está queimando no “fogo do inferno”. O céu seria um “inferno” se pudéssemos ouvir ou mesmo saber que algum querido nosso está ardendo nas chamas[20]. Como você iria olhar para Deus durante a eternidade, se ao mesmo tempo em que Ele diz que lhe ama, diz que foi “justo” em condenar um querido seu ao tormento eterno?

Graças a Deus por a Bíblia não pregar isto! Logo, o Senhor Jesus irá terminar com toda mancha do pecado e com o sofrimento “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”. Apocalipse 21:4. Se o “inferno de fogo” durasse para sempre, essa passagem não poderia estar na Bíblia, pois o luto, o sofrimento, o pranto e a dor não cessariam. As consequências do pecado seriam eternas, o que contraria plenamente as Escrituras.

Considerações finais

A doutrina do “inferno eterno” não é bíblica. Foi originada na mente do diabo para denegrir o caráter e a justiça de Deus. Tal ensino de um “tormento eterno” foi aperfeiçoado por filósofos pagãos e seguido pela igreja na Idade Média para amedrontar os fiéis. Com o tempo, tal doutrina entrou nas igrejas cristãs sutilmente, devido à influência desses filósofos e de uma errada interpretação de alguns versos bíblicos que não foram analisados à luz do contexto.

Um inferno de “tormento” não existe. A Bíblia diz que Deus punirá os ímpios no futuro, no lago de fogo (Apocalipse 20): “porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”. Atos 17:31. Um pergunta referente a esse texto para refletirmos: se as pessoas que morrem já vão para o Céu ou para o inferno – recebem a recompensa logo após a morte – por que Deus terá que realizar um juízo final? Afinal de contas já não estariam todos julgados?

Na carta de Pedro é dito que os anjos maus foram lançados no “Tártaro” (lugar de escuridão). Ora, se fosse o inferno de fogo, como poderia ser escuro?

A palavra “inferno”, traduzida das línguas originais (sheol, hades, tártaro, geena) simplesmente significa “sepultura”. Pode também ter outros significados. “Geena”, por exemplo, é um termo aplicado por Jesus para se referir ao lago de fogo dos últimos dias que castigará os ímpios “segundo as suas obras” (Mateus 16:27) e que depois os consumirá definitivamente até que se tornem em cinzas (Malaquias 4:1-3) e em fumaça (Salmo 37:20).

Neste momento os ímpios mortos estão “dormindo” até aquele dia em que Deus julgará a todos. A morte não passa de um sono sem sonhos (Jesus disse isso em João 11:11-14 e devemos acreditar nEle), no qual a pessoa está inconsciente até a volta gloriosa de Cristo:

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol… Tudo quanto te vier à mão para fazer faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. Eclesiastes 9:5, 6 e 10.

“Atenta para mim, responde-me, SENHOR, Deus meu! Ilumina-me os olhos, para que eu não durma o sono da morte” Salmo 13:3.

“Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda”. 1 Coríntios 15:23.

Quando Jesus voltar, irá ressuscitar os justos para levá-los para o Céu. Apenas neste momento os salvos voltarão a ter consciência (João 5:28 e 29; João 6:40; 1 Tessalonicenses 4:13-16. Os que não aceitarem a salvação e que não fizeram a vontade de Deus (Mateus 7:21-23) serão castigados (Apocalipse 20:10) e logo depois destruídos (Malaquias 4:1, etc). Se de acordo com Malaquias 4:3 (e muitos outros) “os ímpios se farão em cinzas”, como serão atormentados eternamente?

Alguns textos bíblicos usados “em favor” da existência do “inferno” não foram corretamente traduzidos do original; outros foram tirados de seu contexto.

“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4:8, 16). Um Deus de amor jamais iria queimar alguém pela eternidade. Sua justiça e misericórdia não permitem isso. Se Ele o fizesse, a dor, o sofrimento e o luto, não deixariam de existir. As pessoas iriam blasfemar eternamente no “inferno” e assim o pecado seria eterno.

Confie no amor eterno de Deus, em Sua justiça, e deixe de acreditar num Deus sádico. Relacione-se com Ele sem temor, pois, o Senhor lhe ama e lhe quer bem. Caso ainda não o tenha feito, aceite o plano de salvação porque o Salvador tem muito a lhe oferecer. Faça de Cristo o Senhor de sua vida e verá que a cada dia receberá dEle um vislumbre a mais do amor do Pai e do Espírito Santo por você. Isso lhe tornará uma pessoa mais feliz, de melhor relacionamento com os outros e mais confiante quanto ao futuro.

“Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei”. Ezequiel 18:32.

“De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí”. Jeremias 31:3.

Fonte: http://novotempo.com/namiradaverdade/irm...to-eterno/


Para ler o estudo novo que foi feito, ainda mais completo, acesse este LINK.
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#9
Principais comentários da época:

por Slaughter » 11 Jan 2014, 04:35

Muito bom, Libertador! És Adventista do Sétimo Dia ou apenas gostastes dessa Real?

Acho que, independente de denominação ou igreja, devemos espalhar essa Real, simplesmente pelo fato que ela responde muitos problemas e dilemas das igrejas atuais. Tem também o detalhe que isso é uma heresia muito furtiva que existe a milênios e só Deus sabe quanto dano causou para a Cristandade. Fecha de uma vez a porta para espiritismos e ideias do oriente infiltrarem-se no pensamento cristão.

Já existem várias pessoas esclarecidas em várias igrejas que admitem que essa é a Real sobre a Vida Após a Morte de acordo com a cosmo-visão cristã.



por Misterjavo » 11 Jan 2014, 11:57

"Os mortos estão dormindo, esperando a ressurreição final."

Os mortos estão na vida eterna no destino que lhes coube, mas não permanecem mortos e incapazes de nada.

Mesmo no Antigo Testamento isto já era conhecido.
Lembra de que um morto ressuscitou ao ser colocado no túmulo de Eliseu?
Como não podem fazer nada? Leia 2Rs 13,21.
- Jesus conversou com Moisés e Elias no monte da transfiguração (Mt 17,2 e Mc 9,3).
- Jesus disse: "Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos"(Lc 20,38).
- No Apocalipse João viu uma multidão com vestes brancas e palmas na mão(Ap 7,9)
Como eles estão “dormindo”?
- Na parábola do rico e do pobre Lázaro, Jesus relata um diálogo entre eles na eternidade.
Será fantasia de Jesus? Leia: Lc 16,1ss.

Cada um de nós comparecerá ao julgamento de Deus imediatamente após a morte,
"Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo" Hebreus 9:27



por Libertador » 12 Jan 2014, 20:01

Citação:Misterjavo escreveu:
"Os mortos estão dormindo, esperando a ressurreição final."

Os mortos estão na vida eterna no destino que lhes coube, mas não permanecem mortos e incapazes de nada.

Mesmo no Antigo Testamento isto já era conhecido.
Lembra de que um morto ressuscitou ao ser colocado no túmulo de Eliseu?
Como não podem fazer nada? Leia 2Rs 13,21.

Obrigado por ter questionado, isso é muito bom. Pois se for mentira o que foi postado, não conseguirá suportar questionamentos, e se for a verdade, então não existe argumentos que refutem. Por isso o questionamento é importante para aprendermos e para chegarmos a verdade.

É claro que nesse tópico não é igual fazer um curso completo para entender o assunto, mas vou responder como eu sei. Mas se quiser se aprofundar no assunto, sugiro fazer o curso sobre os enganos do espiritismo, pois aborda esse mesmo tema da imortalidade da alma:
http://biblia.com.br/

Citação:Lembra de que um morto ressuscitou ao ser colocado no túmulo de Eliseu?
Como não podem fazer nada? Leia 2Rs 13,21.

O homem morto foi restaurado à vida porque o Senhor operou um milagre, confirmando Sua promessa de livramento a Jeoás. Analise o contexto. Não era um contexto de igreja e de pessoas buscando milagres. Mas uma situação de guerra, na qual o povo poderia pensar que Deus os havia abandonado. O milagre que é descrito destinava-se a mostrar que até ao derradeiro momento em que, humanamente falando, a esperança desaparece, os homens podem contar com o poder Divino. Deus deixou claro o recado de que, mesmo não tendo mais o profeta a quem eles amavam e mesmo sendo invadidos, o Senhor ainda operava no meio deles. Mesmo nas piores estampas da desgraça que o olho humano consiga enxergar, Deus pinta quadros de esperança.

O que isso pode nos ensinar? Podemos aprender que, mesmo quando todos os recursos humanos se vão, Deus ainda pode operar entre nós. Essa referência bíblica lembra-nos de Cristo (e não dos “santos”), por cuja morte e sepultura, a tumba é transformada em uma passagem segura e feliz de vida a todos os que creem.

No texto, a metáfora utilizada limita-se ao campo da comparação e não toma o corpo de uma profecia ou regra. Note que o texto não diz que foi Eliseu quem realizou o milagre, pois isso iria de encontro ao ensinamento bíblico sobre os mortos que nada sabem e não têm participação alguma naquilo que acontece debaixo do Sol (Eclesiastes 9). O texto também não mostra ninguém adorando a nada e, muito menos, a Eliseu, um pobre mortal. A Bíblia, em nenhum lugar posterior, venera Eliseu por isso. Ela continua exaltando a Deus, tão somente.

O capítulo 11 de Hebreus ensina que os profetas morreram, mas ainda não alcançaram a concretização da esperança de vida eterna, pois morreram aguardando a ressurreição (e não uma emanação qualquer, fora do corpo), que ainda não aconteceu.

Nossa única esperança, de todos os seres humanos, está em Deus.

Citação:- Jesus conversou com Moisés e Elias no monte da transfiguração (Mt 17,2 e Mc 9,3).

Elias foi levado vivo. Nunca Morreu. E Moisés foi ressuscitado dos mortos. Eles não eram espíritos desencarnados.

A Bíblia diz que Enoque, Moisés e Elias foram levados ao Céu em vida (Gênesis 5:24, Hebreus 11:5; Deuteronômio 34:6, Mateus 17:1-8, Judas 1:9; 2 Reis 2: 9-14 – Moisés foi ressuscitado).

Nos primeiros minutos desse vídeo também tem uma resposta excelente sobre esse assunto:

(Guardião: Não consegui recuperar o video)

Citação:- Jesus disse: "Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos"(Lc 20,38).

Do início ao fim Jesus estava usando tal passagem para provar a ressurreição dos mortos, e não uma imortalidade da alma. O fato é que, pelo contexto, Jesus estava debatendo com uma seita da época, chamada de “saduceus”. Estes saduceus não acreditavam na ressurreição dos mortos:

“Então se aproximaram dele alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, e lhe perguntaram...” (Marcos 12:18)

Diz Mateus 22:32: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos”. Os outros evangelistas transcreveram assim as palavras de Jesus: “Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Laborais em grande erro”. (Marcos 12:27). “Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem”. (Lucas 20:38).

“… Aos saduceus, que negavam a ressurreição, Jesus disse: “E acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou…”, e conclui: “Deus não é Deus de mortos, mas de vivos”. Cristo de modo algum se referia à continuação da vida após a morte, mas à ressurreição, significando claramente ser a ressurreição a única porta pela qual os mortos poderão voltar á vida…”

De acordo com o contexto de ambos os versos, ao Jesus dizer que “Deus não é Deus de mortos, mas de vivos”, não está falando que Abraão e outros estão vivos; simplesmente Jesus está dizendo que eles ressuscitarão, contradizendo assim a crença dos saduceus de que não haverá ressurreição.

Para Deus todos vivem “porque um dia serão ressuscitados”. Jesus estava argumentando com os saduceus sobre a existência da ressurreição. Nada mais. Analisando os textos podemos perceber que o mesmo não contradiz a doutrina bíblica do sono na morte (Jó 14:12; Salmo 13:3; João 11:11-14; II Reis 22:20).

O verbo “dormir” é empregado muitas vezes na Bíblia referindo-se a morte, como em Daniel 12:2e I aos Coríntios 15:51. A declaração de Jesus, que consolava os seus discípulos com a idéia de que eles voltariam a estar com Ele em ocasião de Sua segunda vinda e não na morte, ensina claramente que o “sono” não é uma comunicação consciente dos justos (mortos) com o Senhor (João 14:1-3). Do mesmo modo, Paulo explicou que ao Jesus voltar segunda vez, todos os justos – os que então estão vivos e os mortos que ressuscitarão neste momento – se unirão simultaneamente com Cristo, sem que os vivos precedam os mortos (I Tessalonicenses 4:16,17).

Aqui explica de forma detalhada esse ponto: http://desvendandoalenda.blogspot.com.br...ortos.html

Citação:- No Apocalipse João viu uma multidão com vestes brancas e palmas na mão(Ap 7,9)
Como eles estão “dormindo”?

O apocalipse 7, é um outro estudo mais extenso. E isso está ligado aos acontecimentos finais que ainda vão acontecer e não ao tema desse tópico. Vou te passar o link para voce entender o contexto e o assunto melhor: http://arquivoadventista.blogspot.com.br...de_16.html
mas se tiver interesse de se aprofundar nesse assunto, a gente pode conversar por mensagem privada, e estudar o assunto de forma especifica, para não desvirtuar esse tópico.

Citação:- Na parábola do rico e do pobre Lázaro, Jesus relata um diálogo entre eles na eternidade.
Será fantasia de Jesus? Leia: Lc 16,1ss.

Isso foi postado no texto do tópico, mas acho que você não leu. Vou colocar aqui o trecho:

17- A PARÁBOLA DO RICO E DO LÁZARO (LUCAS 16:19-31)

A Parábola do Rico e do Lázaro conta a história de um mendigo doente que jazia na porta de um rico. O rico não o ajudou na sua miséria. Quando ambos morreram o rico foi levado ao “inferno” e Lázaro ao “seio de Abraão”. No entanto ambos podem conversar a certa distância. O rico pede que Abraão mande Lázaro para avisar os irmãos dele, que eram ricos, para que mudem de atitude e não tenham o mesmo destino que ele. Abraão responde que os vivos possuem “os profetas”, ou seja, as escrituras, que ensinam seus deveres. E se não ouvem as escrituras não ouvirão nem que um morto ressuscite.

O relato do Rico e do Mendigo é uma parábola. Como a do joio e do trigo, da pérola de grande preço, do tesouro escondido, dos lavradores maus, etc. As parábolas não eram fatos verídicos, eram estórias que serviam como ilustrações para lições importantes. Tal homem rico e tal mendigo, jamais existiram. O objetivo desta parábola, não era ensinar sobre a imortalidade da alma, e sim uma reprovação ao fariseus que eram avarentos e tinham desprezo pelos pobres. Moisés deixou várias instruções sobre o cuidado com os pobres, e o sistema de ofertas dado por Deus, através de Moisés, tinha por objetivo, combater a pobreza e a avareza. Os fariseus se diziam tão zelosos e cuidadosos em obedecer os ensinos de Moisés, mas através desta palavra Jesus, mostrou que por causa de sua avareza os fariseus não estavam seguindo realmente os ensinos de Moisés. É isto que propõe a parábola, que nem mesmo que algum dos antepassados famosos de Israel ressuscitasse, não conseguiria persuadir os fariseus a abandonar a avareza, como vemos no seu verso final: “Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. Lucas 16:31

Existem outros detalhes que comprovam ser este relato uma parábola. Não é real, pois na parábola o Seio de Abraão e inferno estão tão distantes um do outro, ou seja, separados por um grande e intransponível abismo (verso 26) entretanto, o Rico e Abraão podem conversar como se estivessem face a face, e o rico pede que Lázaro molhe a ponta do dedo na água e lhe refresque os lábios. Outro relato bíblico usa também uma linguagem figurada para explicar uma verdade é o apólogo de Jotão. (Juizes 9:7-21) onde as árvores saem a procura de um rei. No apólogo as árvores falam, pensam e tem sentimento . O fato do apólogo dar as árvores caracteres humanos, não significa que as árvores tem personalidade e sentimento. O mesmo princípio se aplica a 1° parábola.

Aqui explica mais sobre esse ponto: http://novotempo.com/namiradaverdade/o-r...s-1619-31/

Citação:Cada um de nós comparecerá ao julgamento de Deus imediatamente após a morte, "Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo" Hebreus 9:27

Concordo com o trecho Bíblico. Confirma o que foi dito no texto. Uma única é a oportunidade do homem decidir seu destino eterno. “Hoje”, esta presente vida, “é o dia da salvação”. E esse trecho bíblico comprova também que não existe reencarnação: “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez”.

Abraços.



por Nahas » 15 Jan 2014, 23:57

Cara eu sou de uma família inteira batista, a maioria deles pastores e missionários, tenho vontade de ser um dos dois também. Minha fé é minha maior força, meu norte, minha vida, amo ler a bíblia e os milhares de livro a respeito dela, já li centenas deles, amei o seu tópico, resumiu bastante e de uma forma bem legal pontos chaves e interessantíssimos da Bíblia, não sei se para os não crentes ou ainda novos na fé isso vai fazer sentido, mas fico muito feliz quando vejo outra pessoas compreendendo tão bem a palavra! Voltarei mais no fórum e postarei também, gostei demais! Fica com Deus. Abração



por High_Lander » 07 Mar 2014, 22:58

eis acima a real sobre a morte, que lê entenda



por Jupiter » 05 Abr 2014, 16:06

Interessante esses estudos, e muito bons.



por Filippe » 22 Abr 2014, 22:07

Muito obrigado pelo tópico.
Material valioso.
Responda-o
#10
"b) A Palavra “Inferno” na Bíblia Sagrada

Muitas pessoas têm duvidado da existência de Deus, quando ouvem o ensino errôneo de que a Bíblia ensina que Deus criou um lugar de tortura eterna para castigo dos maus. Queremos com esta pesquisa esclarecer nossos estudantes para estes dois aspectos:

1º) Quais as palavras hebraicas e gregas que foram impropriamente traduzidas por inferno.

2º) Que significavam no original e as dificuldades em bem traduzi-las.

A doutrina de um inferno para tormento eterno é de origem pagã, foi aceita pela igreja dominante, nos séculos escuros da Idade Média, para intimidar os pagãos a aceitar as crenças católicas."

Seria este o inferno descrito tempos depois (ou antes, (não sei dizer)) por Dante?

Apenas uma curiosidade.
- Você! Já pagou seu imposto hoje?
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