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[REFLEXÃO] Instagram, Hipergamia Feminina e Síndrome de Christian Grey
#1
Lightbulb 
Introdução

Este é um texto que visa fazer uma reflexão acerca das mudanças dos comportamentos humanos - sobretudo o feminino - nos últimos anos e algumas analogias de acordo com as épocas onde não havia smartphones e sobre famigerado Instagram que coroou a hipergamia e levou as mulheres a almejarem sonhos e relacionamentos completamente impossíveis para a realidade de um país igual o Brasil. 


Anos 2000 e a era Orkut/MSN

A primeira década do Século XXI foi marcada pela inclusão digital monstruosa que ocorreu no Brasil e com os diálogos instantâneos em mensageiros como MSN e também pela novidade de poder encontrar várias pessoas e debater temas no lendário Orkut. Até então, os anos 90 ainda regionalizavam extremamente as relações de homem/mulher e a presença física era obrigatória para a conquista, e isto mudou radicalmente nos anos 2000. 

Os anos 2000 permitiram que muitos homens tentassem conquistar mulheres através da conversa virtual, sem ter de estar presencialmente no ambiente, onde a tela do computador e a ânsia para que a janela da pessoa desejada no MSN pulassem eram rotina na vida de muitos homens. Nesta época, de fato, haviam muitos cafajestes (muitos deles remanescentes dos anos 90) que utilizaram da internet para passar o rodo. Quando digo "muito" é em comparação ao número de hoje, e não como as feministas dizem que é o comportamento de todos os homens, pois qualquer pessoa sabe que o número de homens que realmente consegue transar com várias é ínfimo perto ao número de homens que são absolutamente invisíveis aos olhos femininos. Digamos que o padrão 80/20 no qual 20% dos homens ficava com 80% das mulheres fazia algum sentido nos anos 2000. Atualmente vejo este número em 95/5 e diminuindo cada vez mais.

Uma das diferenças mais brutais dos anos 90 para os anos 2000 é que as mulheres bonitas passaram a ser conhecidas em círculo exponencialmente maiores. Nos anos 90 só era possível ver uma mulher muito bonita se ela estivesse na sua frente, ou seja, as gostosonas da cidade só eram conhecidas pelos moradores da cidade ou quando se deslocavam até alguma cidade próxima, diferentemente dos anos 2000 onde era possível ser vista no Orkut, ser adicionada no MSN por alguém a quilômetros de distância ou receber visitas/seguidores no Fotolog. Fazendo uma analogia, pode-se dizer que a descarga de dopamina nas mulheres sobre essas validações masculinas foi parecida com o efeito que a pornografia virtual causou em nós homens, porém perto do que estava por vir na próxima década, essas validações de ego eram brincadeira de criança.

Para finalizar sobre os anos 2000: foi uma época boa, onde havia um equilíbrio ao qual o jogo da hipergamia ainda era jogável e quem possuía poder de barganha conseguiu muitos encontros com belas mulheres, outros conseguiram namoradas que realmente eram companheiras e outros se enfiaram de cabeça na matrix da paixão, pois as red flags naquela época eram muito menores. Teve de tudo, mas nem de longe se via tantos homens desistindo de relacionamentos sério e mulheres que mostravam a bunda na internet eram vistas como uma aberração PELAS PRÓPRIAS MULHERES. Procedimentos estéticos eram coisas de artistas e subcelebridades e as fotos da época na máquina digital denotavam uma certa inocência por parte de homens e mulheres. As coisas eram realmente mais naturais. 



Anos 10 - Parte I (2010-2014)

A primeira parte dos anos 10 foi conhecida como a Era Carpe Diem das finanças brasileiras, onde a farra do crédito do Governo Lula e Dilma, fez com que quase todo mundo estivesse sempre comendo picanha, bebendo Heineken, viajando, comprando carro novo e contraindo dívidas. Nunca na história desse País o brasileiro aproveitou tanto a bonança do desenvolvimento artificial baseado em crédito para consumo e valorização de commodities , pouco se importando que a conta chegaria algum dia. 

Nessa primeira metade dos anos 10 a pegação em shows, baladas, eventos universitários e sexo casual sem muito esforço bombaram no Brasil. Não havia a camarotização em excesso nos eventos, não existiam "stories", as vidas perfeitas em redes sociais e portais de notícias eram apenas nos universos longínquos de atores globais, onde pouco afetava as mentes femininas, porém já se via alguma mudança gradual. A bomba estava sendo plantada alli. Homens solteiros de 20 a 35 anos com algum valor social fizeram a festa nesta primeira parte da década. Os considerados "medianos" também sempre conseguiam alguma coisa. Muitos namoros foram formados neste primeira parte da década e duram até hoje, sendo que vários deram em casório. Foi um período bom tanto para solteiros quanto aos que buscavam a monogamia.

Ainda em 2010 e 2011, os smartphones estavam longe de serem onipresentes, porém já se notava um certo repúdio ao MSN, Orkut, fotos com câmeras digitais e concomitante a isso, o Facebook bombou brutalmente no Brasil em meados de 2011. O Facebook trouxe uma validação de ego feminina muito mais explosiva às mulheres devido ao seu dinamismo e à velocidade com que determinada foto feminina conseguia dezenas ou centenas de likes. O "like" foi o primeiro grande motor do que estava por vir. Em aproximadamente num período de 10 anos, as mulheres que eram endeusadas apenas em seus bairros e no máximo em suas cidades (quando de pequeno ou médio porte) passaram a ser vistas e desejadas por homens do Brasil inteiro. Essa foi uma dopamina que nunca mais fez com que as mulheres fossem as mesmas. Ali já se via uma mudança na estética fotográfica, onde a preocupação com o ângulo da foto passou a ser priorizada, a ousadia nas roupas, nos detalhes e toda uma preocupação de harmonia em busca dos likes. Mostrar a bunda ainda era um certo tabu e causava algum furor, mas menos do que nos anos 2000.

Em 2012 e 2013 o Facebook já havia se difundido no Brasil todo e era a principal Rede Social, disparada. Ferramentas como Instagram e Snapchat eram um tanto quanto exóticas e alternativas, porém ali já se via a possibilidade de filtros e o Instagram, muito por conta de sua estética mais minimalista, começou a atrair os olhares tanto de homens quanto de mulheres. O Facebook ainda reinava, mas algumas fotos como pratos em restaurantes caros e paisagens eram exclusivamente postadas no Instagram. Era um presságio do que estava por vir.

2014 foi o ano chave da mudança, pois houve uma das eleições mais conturbadas da história, entre Dilma e Aécio. As fotos femininas visando likes e check-ins foram deixados de lado para dar lugar aos textões e intermináveis brigas políticas. Isto foi um divisor de águas para a debandada do público jovem, aos poucos, para o Instagram. O Facebook virou uma plataforma política e não mais um local de alpinismo social por parte das mulheres. 


Anos 10 - Parte II (2015 - 2019)

É aqui o clímax deste post. Essa segunda metade da década consagra a completa dominação das fêmeas nas rédeas do jogo para com praticamente todos os homens. É aqui que bombam as chamadas "Digital Influencers", onde procedimentos estéticos são completamente democratizados através de parcerias ou endividamentos, onde os silicones são normas e também surge um novo tipo de prostituição, a chamada prostituição híbrida, que consiste em camuflar-se através de "modelo" e ao qual o Instagram passa a ser a vitrine e os clientes altamente selecionados, geralmente através de intermédios de terceiros.


Aqui a maioria esmagadora da velha guarda da cafajestagem masculina dos anos 90, 2000 e início dos anos 10 já está casada, são pais e os poucos remanescentes não entendem completamente que o jogo mudou, não compreendendo mais como o "xaveco" ou "pé-de-valsismo" de outrora não funcionam mais. Agora os balizadores masculinos das mulheres são Rodrigo Hilbert, Alok, Christian Grey e todas almejam as vidas perfeitas das blogueiras fitness. O Gim com Tônica, as praias paradisíacas, barcas de Sushi e determinados elementos materiais e comportamentais se tornam a rotina e pouquíssimos homens conseguem produzir a dopamina que garotas bonitas, e até mesmo as medianas e feias desejam. Os likes em suas bundas e fotos sensuais são infinitos e há um movimento pró-monogamia, onde nenhuma delas aceita mais ser "contatinho". O problema está que não há namorados destacados pra todas.

Os homens solteiros nascidos nos anos 90 que agora são adultos nesta época, em sua esmagadora maioria, não conseguem nem de perto acompanhar as vidas desejadas por estas mulheres. O que mais se vê são hordas de garotas belíssimas solteiras e que simplesmente desistiram de relacionamento sério, porque elas mesmas sabem que o que elas querem no Brasil é ultra raro de encontrar: um homem solteiro, rico, bonito e que as entretém o tempo todo. Estimo que para cada homem neste padrão existam no mínimo 500 mulheres minimamente bonitas solteiras que queiram o alpha supremo delas. No Brasil 80% dos homens ganham até R$2.500,00 por mês. É ÓBVIO que essa conta não vai fechar nunca. E estamos na pior crise da história com tudo inflacionado, onde nem homens nem mulheres jovens conseguirão ganhar dinheiro igual as gerações passadas ganharam através de especulações.

As feministas alegam que isso é uma vingança, que não passa das mulheres se comportando iguais aos homens. Elas não estão erradas, qualitativamente falando, mas sim quantitativamente. Todos sabem que sempre foi uma minoria ínfima dos homens (5% no máximo) que conseguia fazer um número alto de mulheres de gato e sapato e que realmente pegavam todas. É praticamente impossível homens medianos que ganham de 2 a 5 mil reais, que são regras no Brasil, serem os reis dos camarotes e comedores. A questão é que esta vingança feminina veio em bloco, desde as supergostosas que são inacessíveis até as bonitas e medianas. Todas elas querem uma vida perfeita e eu não vou nem entrar na questão do que elas tem a dar em troca, de questões de futilidade e moralidade, pois não é o foco do tópico.

O Instagram é o ápice da dopamina feminina. É lá que elas mostram seus patrocínios, sua rotina, seus corpos e como pensam que são pessoas superinteressantes e que merecem um casamento em alguma bela praia e uma vida perfeita. Há um número pequeno de sortudas que conseguiram isso, as chamadas blogueiras, e são elas quem ditam as regras às suas milhões de seguidoras. As mulheres se sentem absurdamente mal ao se deflagarem com esses perfis perfeitos, porém preferem ficar solteiras do que casar com um homem do nível delas e tentarem construir patrimônio e riqueza juntos, tal qual muitos casais fizeram no século XX.

O que se vê é um bombardeio de lindas mulheres, bundas e decotes na fuça do cidadão médio que fica atônito, com a quantidade absurda de mulheres bonitas e gostosas que existe hoje. Independente desta beleza ser "artificial" ou não, nunca se viu tanta mulher bonita no Brasil igual atualmente.

Os anos 20 nos dirão se essa suposta liberdade e a falta de preocupação em casarem farão elas felizes como elas alegam, ou se teremos uma horda de depressivas. Só o tempo irá dizer. Na virada de 2029 para 2030 analisaremos novamente.

Forte abraço.
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Instagram, Hipergamia Feminina e Síndrome de Christian Grey - de Trunks - 20-01-2020, 01:36 AM

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