29-11-2019, 11:32 PM
Muitas pessoas, sob a alegação de não terem o tempo necessário, negligenciam áreas essenciais do desenvolvimento pessoal. Quando não isso, por terem uma mentalidade perfeccionista, desistem do que estão a fazer quando os resultados esperados não foram o que se imaginava. Estas pessoas estariam certas em abdicar de coisas essenciais para a melhora como ser humano devido a essas justificativas?
Imagine que você trabalhou em uma escala de doze horas e quando chegou em casa, estava tão cansado (segundo a sua concepção), que fazer exercícios físicos se tornou algo descartável. Estudar para trabalhar em escalas melhores também já não é mais uma opção frente ao cansaço que você sente após uma jornada exaustiva. Comer algo saudável? Como? Quem se atreveria a pensar em não comer em algum fast food após ter trabalhado em uma jornada tão exaustiva?
De outro modo, digamos que você seja uma pessoa perfeccionista e percebeu que o seu rendimento nos treinamentos e nos estudos não é dos melhores. A sua dieta também não está montada da melhor maneira, e você apresenta um percentual de gordura de dois dígitos. Como alguém que come decentemente e treina pode não ter um físico com o percentual de gordura de um dígito? Como alguém que estuda uma média diária de duas horas por dia pode ter tanta dificuldade em reter as informações? Fica decidido então que estas coisas não são para você, está tudo errado, e da sua parte, essas atividades já não serão mais desempenhadas.
Pegue as atividades que são essenciais para o seu crescimento como pessoa, quanto tempo você dedica a essas atividades? Quantas vezes você já não abdicou delas para fazer alguma tarefa idiota no seu trabalho? Quantas vezes você já não abdicou dessas tarefas sob a desculpa de estar cansado? O que é realmente importante para você?
Se você se identificou com o primeiro caso e diz ser o tipo de pessoa que deixa de fazer as coisas mais importantes para focalizar trabalhos estúpidos que não acrescentam em nada na sua vida (não que não seja honrado cumprir tarefas delegadas, mas elas não devem ser mais importantes que os seus objetivos, se é que você os têm), hora de mudar. Que tal acordar 30 minutos mais cedo todos os dias para se dedicar aquilo que é essencial para a sua saúde? Ou que tal acordar mais cedo e estudar por 1h? Ou aproveitar os 40 minutos restantes do seu almoço para estudar uma disciplina do concurso público que você tanto almeja?
Identificou-se com o segundo caso? Você é o tipo de pessoa que deixa as coisas de lado porque considera não estar nas condições ideais? O tipo de pessoa que deixa de fazer exercícios porque não tem uma dieta 100% balanceada; o tipo de pessoa que deixa de estudar porque um celular para estudar não supre a falta de um notebook; etc. Já percebeu que todas as vezes que você deixa tarefas essenciais para o desenvolvimento pessoal de lado isso se torna um hábito deletério? Você deixa as coisas de lado com muita facilidade, e tudo por conta de um perfeccionismo que te faz iniciar uma corrida em marcha ré, sempre na estaca zero. Ao menos quando você ficava aquelas duas horas estudando, achando que não estava retendo o conteúdo, certamente o mínimo essencial foi aproveitado e a chance de se desenvolver nessa seara, diz-se, de descobrir a forma mais acertada de se fazer o que é necessário, aumenta. Cada vez que você abandona algo por causa de um senso de perfeccionismo idiota que não deveria existir, você volta à estaca zero e o que resta é a aflição de não ter conseguido se desenvolver em algo que você já viu outra pessoa fazer (acredite, as mesmas aflições, mas uma vontade imbatível de se aprimorar).
Seja lá qual for a sua justificativa, o fato é que quando você abandona certas atividades, está abandonando com elas a possibilidade de um futuro melhor, com uma melhor qualidade de vida, é nada mais que autodestruição for vagabundagem. O retorno a atividade é sempre mais doloroso e deixar de fazer as coisas pode tornar-se ainda uma forma de lidar com tudo que você diz não poder controlar, desistindo no menor dos problemas, devido a sua incompetência. Acrescente atividades difíceis e necessárias mesmo na sua rotina conturbada e, na hipótese de já executá-las e estar encontrando dificuldades, continue, a tendência é que você encontre as respostas que procura de acordo com a prática regular. Antes de pensar em não incorporar algo à sua rotina ou de descartar algo da sua rotina, pense no prejuízo que isso lhe trará futuramente. Ação é melhor que inação. Feito é melhor que perfeito.
Imagine que você trabalhou em uma escala de doze horas e quando chegou em casa, estava tão cansado (segundo a sua concepção), que fazer exercícios físicos se tornou algo descartável. Estudar para trabalhar em escalas melhores também já não é mais uma opção frente ao cansaço que você sente após uma jornada exaustiva. Comer algo saudável? Como? Quem se atreveria a pensar em não comer em algum fast food após ter trabalhado em uma jornada tão exaustiva?
De outro modo, digamos que você seja uma pessoa perfeccionista e percebeu que o seu rendimento nos treinamentos e nos estudos não é dos melhores. A sua dieta também não está montada da melhor maneira, e você apresenta um percentual de gordura de dois dígitos. Como alguém que come decentemente e treina pode não ter um físico com o percentual de gordura de um dígito? Como alguém que estuda uma média diária de duas horas por dia pode ter tanta dificuldade em reter as informações? Fica decidido então que estas coisas não são para você, está tudo errado, e da sua parte, essas atividades já não serão mais desempenhadas.
Pegue as atividades que são essenciais para o seu crescimento como pessoa, quanto tempo você dedica a essas atividades? Quantas vezes você já não abdicou delas para fazer alguma tarefa idiota no seu trabalho? Quantas vezes você já não abdicou dessas tarefas sob a desculpa de estar cansado? O que é realmente importante para você?
Se você se identificou com o primeiro caso e diz ser o tipo de pessoa que deixa de fazer as coisas mais importantes para focalizar trabalhos estúpidos que não acrescentam em nada na sua vida (não que não seja honrado cumprir tarefas delegadas, mas elas não devem ser mais importantes que os seus objetivos, se é que você os têm), hora de mudar. Que tal acordar 30 minutos mais cedo todos os dias para se dedicar aquilo que é essencial para a sua saúde? Ou que tal acordar mais cedo e estudar por 1h? Ou aproveitar os 40 minutos restantes do seu almoço para estudar uma disciplina do concurso público que você tanto almeja?
Identificou-se com o segundo caso? Você é o tipo de pessoa que deixa as coisas de lado porque considera não estar nas condições ideais? O tipo de pessoa que deixa de fazer exercícios porque não tem uma dieta 100% balanceada; o tipo de pessoa que deixa de estudar porque um celular para estudar não supre a falta de um notebook; etc. Já percebeu que todas as vezes que você deixa tarefas essenciais para o desenvolvimento pessoal de lado isso se torna um hábito deletério? Você deixa as coisas de lado com muita facilidade, e tudo por conta de um perfeccionismo que te faz iniciar uma corrida em marcha ré, sempre na estaca zero. Ao menos quando você ficava aquelas duas horas estudando, achando que não estava retendo o conteúdo, certamente o mínimo essencial foi aproveitado e a chance de se desenvolver nessa seara, diz-se, de descobrir a forma mais acertada de se fazer o que é necessário, aumenta. Cada vez que você abandona algo por causa de um senso de perfeccionismo idiota que não deveria existir, você volta à estaca zero e o que resta é a aflição de não ter conseguido se desenvolver em algo que você já viu outra pessoa fazer (acredite, as mesmas aflições, mas uma vontade imbatível de se aprimorar).
Seja lá qual for a sua justificativa, o fato é que quando você abandona certas atividades, está abandonando com elas a possibilidade de um futuro melhor, com uma melhor qualidade de vida, é nada mais que autodestruição for vagabundagem. O retorno a atividade é sempre mais doloroso e deixar de fazer as coisas pode tornar-se ainda uma forma de lidar com tudo que você diz não poder controlar, desistindo no menor dos problemas, devido a sua incompetência. Acrescente atividades difíceis e necessárias mesmo na sua rotina conturbada e, na hipótese de já executá-las e estar encontrando dificuldades, continue, a tendência é que você encontre as respostas que procura de acordo com a prática regular. Antes de pensar em não incorporar algo à sua rotina ou de descartar algo da sua rotina, pense no prejuízo que isso lhe trará futuramente. Ação é melhor que inação. Feito é melhor que perfeito.