Enquete: Homem Honrado do Mês de Agosto - 2019
Esta enquete está fechada.
Viktor Órban
25.00%
3 25.00%
Donald Trump
8.33%
1 8.33%
Carlos Martel
66.67%
8 66.67%
Augusto Pinochet
0%
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Homem Honrado do mês de Agosto - 2019
#1
Homem Honrado do Mês de Agosto - 2019


Citação:Essa seleção é importante por promover comportamentos masculinos honrados, exaltando a figura de homens de valor, que atualmente é esquecida de propósito pela mídia, que só pensa em exaltar a figura feminina e demonizar a masculina. Então iremos resgatar e exaltar a figura masculina como algo de valor e honrado! - Libertador




Vamos à oitava votação mensal para os Homens Honrados de 2019. A cada mês, até novembro será eleito um HH, que no final concorrerá com os demais para o título de HH de 2019, na votação a ser realizada em dezembro/19. Qualquer usuário com patente de soldado ou superior poderá organizar os tópicos, com liberdade para escolher os candidatos, abrir o tópico a indicações de candidatos, ou criar temas para as votações caso seja de seu interesse. Caso dois ou mais usuários manifestem interesse em criar um tópico, os usuários com maior reputação e patente terão prioridade.



Vencedor de 2018 foram os Pracinhas da FEB. Vejam o tópico criado pelo Fernando_R1 para mais detalhes de sua história.


Vencedor de fevereiro de 2019 foi Jair Messias Bolsonaro.
Vencedor de março de 2019 foi Bruce Lee.
O vencedor de abril de 2019 foi Tommy Robinson.
O vencedor de maio de 2019 foi Miyamoto Musashi.
O vencedor de junho de 2019 foi Nessahan Alita.
O vencedor de julho de 2019 foi Alberto Santos Dumont.



[Image: statue-of-patriot-and-national-hero-paul...DDJR17.jpg]





Os Patriotas


A votação desse mês terá como tema homens que amavam (ou amam) suas nações, povo, língua, ou costumes, e demonstraram isso através da Honra. As indicações ficaram abertas até o dia 18/08 e no dia 19/08 será aberta a enquete.

E já vou indicar de cara o presidente húngaro Viktor Órban

[Image: lead_720_405.jpg?mod=1557506298]

Viktor Orbán será atualmente o líder mais controverso da Europa. Um politico impossível de ignorar, tanto pela forma como desafia as regras europeias, como pelas leis que adota no próprio país. Provavelmente é o único líder da Europa de leste de quem conhecemos o nome.
Nascido em 1953 numa vila do norte da Hungria, Viktor Orbán é filho de um agrónomo e de uma educadora do ensino especial e terapeuta da fala. O atual chefe de Governo é o mais velho de três irmãos. Durante a infância, a família mudou várias vezes de localidade. O jovem Viktor foi saltando de terra em terra. Enquanto frequentava o ensino secundário inscreveu-se na juventude comunista, já que essa era a única forma de ter acesso à universidade.

Antes de ingressar na faculdade de direito, cumpriu dois anos de serviço militar. Em 1986, Orbán casou-se com Anikó Lévai e juntos tiveram cinco filhos, quatro raparigas e um rapaz. Dois anos depois, tornou-se um dos criadores da Aliança dos Jovens Democratas, o partido que hoje é conhecido por Fidesz. Nos primeiros anos de existência, este era um partido liberal com a particularidade de, até 1993, só aceitar que se filiassem as pessoas com menos de 35 anos. Orbán tornou-se rapidamente porta-voz da formação, mas a carreira politica começou a ganhar notoriedade quando, em 1989, discursou na cerimónia que marcou o enterro oficial de Imre Nagy, líder da revolução de 1956.

O futuro primeiro-ministro húngaro, com 25 anos, falou em nome da juventude da Hungria e exigiu a retirada das tropas soviéticas do país. Orbán defendeu que o comunismo e a democracia eram incompatíveis e denunciou a invasão soviética de 1956 em termos que não eram habituais para a época. Perante 250 mil pessoas, reunidas na praça dos heróis, considerou que as consequências da forma sangrenta como os soviéticos esmagaram a revolução húngara ainda se faziam sentir e que estava na altura de o país se libertar. Viktor Orbán criticou duramente os líderes húngaros, acusando-os de hipocrisia por dizerem defender as reformas do homem que tinham condenado à morte.SUBSCREVER

A par da política, Viktor é um apaixonado pelo futebol. O atual primeiro-ministro húngaro chegou a jogar a nível profissional no "Felcsut FC". O filho seguiu-lhe as pisadas e os dois ajudaram a criar uma academia para formar jovens futebolistas húngaros.
Antes de se dedicar à politica a tempo inteiro, Orbán ganhou uma bolsa de estudos num grupo de pesquisa sobre a Europa Central e Oriental, patrocinado pela Fundação Soros. Em 1989, recebeu uma outra bolsa da mesma fundação para estudar filosofia política na Universidade de Oxford. George Soros, o milionário que criou a Fundação, é hoje o maior inimigo de Orbán que o considera responsável por grande parte dos males do país.


Em 1990, Viktor Orbán foi eleito para a Assembleia Nacional e três anos depois chegava a líder do Fidesz. Nas eleições de 1994, o partido perdeu representação parlamentar e o líder reorientou-o para o centro-direita. Quatro anos mais tarde, o Fidesz e os seus aliados (de centro-direita) conquistaram o maior número de deputados e Orbán chegou a primeiro-ministro. Como chefe de Governo deu os passos necessários para que a Hungria adotasse uma economia de mercado. Ao mesmo tempo, reivindicou um papel ativo para a Hungria nos assuntos europeus e supervisionou a entrada do país na Organização do Tratado do Atlântico Norte.
No virar do milénio, Orbán acabou por ser afastado da liderança do Fidesz, e depois da chefia do Governo, quando o partido sofreu uma derrota eleitoral nas legislativas. Mas não ficaria muito tempo no "desemprego" porque foi eleito vice-presidente do Partido Popular Europeu. Em 2003, voltou à liderança do Fidesz, mas, quando a formação perdeu novamente as eleições, ouviram-se vozes a pedir-lhe que abandonasse o cargo. A popularidade de Orbán regressou quando se descobriu que o partido vencedor das legislativas tinha apresentado dados falsos sobre a economia para conquistar votos.
Os húngaros não gostaram de se sentir enganados e saíram para a rua. Num primeiro momento Orbán apoiou os protestos, mas quando os manifestantes começaram a recorrer à violência afastou-se. Em abril de 2010, depois de mais uma vitória eleitoral, voltou ao cargo de primeiro ministro. É a partir dessa altura que se torna mais evidente a rutura com Bruxelas.
Defende de forma intransigente a soberania nacional e não esconde a desconfiança em relação à União Europeia e a outros governantes da Europa. Orbán faz eco dos ressentimentos das que antes eram conhecidas como "classes operária e camponesas", pessoas amarguradas com a crise económica e ressentidas com uma classe política cada vez mais distante. É um populista económico e um conservador social, que não se importa de invocar os valores cristãos e de deixar claro o desprezo que sente pela corrupção, pelo sexo e pela violência que, segundo ele, marcam as sociedades ocidentais.
Viktor Orbán diz que em 90% dos países europeus existe uma lacuna gigantesca entre a opinião do povo e a política adotada pela elite. Para muitos analistas, ele é o responsável pelo surgimento das políticas iliberais na Europa defendendo que a democracia liberal não vai continuar a ser globalmente competitiva. Para Orbán é preciso entender como é que sistemas que não são democráticos, ocidentais ou liberais podem construir países bem-sucedidos e dá o exemplo de Singapura, Rússia, Turquia e China.
Orbán tem feito também das migrações e do islamismo um cavalo de batalha que, muitas vezes, o coloca em rota de colisão com diversos países europeus.Durante a crise migratória de 2015, foi rápido a construir um muro de arame farpado para impedir a entrada no país daqueles que, ilegalmente, entravam na Europa a partir do Mediterrâneo. O chefe de Governo é claro a dizer que não quer estrangeiros que possam de alguma forma alterar a estrutura social e cultural do país. Entre os estrangeiros, os muçulmanos são os mais indesejados.
Orbán é ainda defensor do restabelecimento da pena de morte, de um controlo efetivo da liberdade de imprensa e tem tornado muito difícil a sobrevivência na Hungria de todas as organizações e instituições com ligações ao estrangeiro. No centro das atenções está qualquer possível ligação a George Soros. Ao longo dos anos, o milionário norte-americano nascido na Hungria, gastou centenas de milhões de dólares para financiar projetos de educação e da sociedade civil na Hungria, através da Open Society Foundation. Depois tudo mudou em 2015.
A reputação do milionário foi seriamente afetada quando defendeu o tratamento humano dos refugiados, afrontando diretamente o que estava a ser feito por Orbán. A partir daí, a campanha contra Soros foi subindo de tom, com o primeiro-ministro a acusá-lo de ter arruinado a vida de milhões de pessoas através de especulações monetárias. Recentemente, nas ruas do país surgiram cartazes com as caras de Soros e de Juncker e acusações de estarem a preparar um plano para obrigar os países da União Europeia a aceitarem refugiados.
Esta campanha foi a gota de água para o Partido Popular Europeu. Esta semana, o PPE suspendeu o Fidesz e impôs um conjunto de condições para evitar a abertura de um processo que pode conduzir à expulsão. Além disto, o Partido Popular Europeu exigiu esclarecimentos sobre o encerramento da Universidade Central Europeia (financiada por Soros) e sobre a campanha que visa diretamente o presidente da Comissão Europeia e membro do partido, Jean-Claude Juncker.
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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#2
Agora é a hora e vez de Donald Trump.

Donald John Trump (Nova Iorque, 14 de junho de 1946) é um empresário, personalidade televisiva e político americano, sendo atualmente o 45.º presidente dos Estados Unidos. Trump é descrito como não-intervencionista e nacionalista.Ele apoia uma política "America First".

[Image: trump-2.jpghttp:]

Algumas características patrióticas:

> Lema de campanha: Make America Great Again!

Política anti-imigração, com a pretensão de construir um muro na fronteira com o México;

> Medidas protecionistas, incluindo tarifação das importações da China, o que gerou uma guerra comercial com o país asiático;

> Aumento do orçamento para gastos militares;

>  Anunciou a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, tornando os EUA a única nação do mundo a não ratificar o acordo de proteção ambiental.

[Image: make.jpg]
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#3
Vou indicar mais um candidato:



[Image: carlos-martel.jpg?fit=229%2C240]

Carlos Martel: Um homem destemido para tempos tenebrosos

Por Antonio Cabrera*
       “Um homem como eu fugiria?” – Ne 6:11

No restaurante onde eu almoçava na última quarta (18/11) a televisão  estava ligada e um repórter, ao vivo, ao lado de uma construção majestosa que me parecia conhecida transmitia o resultado da caçada da polícia francesa aos terroristas do ultimo atentado em Paris:

foram sete horas de combate, mais de cinco mil tiros disparados, sete pessoas presas e dois terroristas mortos, dentre eles uma mulher que se explodiu.

E terminou dizendo o seu nome, exclamando:

“…, direto de Saint-Denis.” Saint-Denis?

Nos dois dias seguintes vi e li um sem número de matérias sobre a tragédia, com todo o tipo de personalidade ou especialista descrevendo ou tentando explicar ou justificar o injustificável.   Mas fiquei surpreso que não li uma linha sequer sobre este local:

Saint-Denis.

Relembro.

A irônica lição da história é que nesta Catedral de Saint-Denis está enterradoCarlos Martel (da Wikipedia), que em 732 liderou uma das mais épicas e brilhantes batalhas da história, a Batalha de Poitiers impedindo que os muçulmanos tomassem o coração da Europa cristã.

Como espanhol que sou, talvez eu tenha mais facilidade em lembrar este episódio.

Os muçulmanos já tinham tomado a Espanha, invadindo toda a Península Ibérica com uma velocidade fulgurante, promovendo um imenso botim, escravizando as populações (infiéis) das regiões conquistadas com uma notável crueldade e estavam batendo às portas da França.

Reforçando, Carlos Martel não é apenas o inicio da linhagem de conhecidos reis (seu neto foi Carlos Magno) mas ele será sempre lembrado como o homem que promoveu a ação que salvou a Europa do expansionismo muçulmano, e a sua vitória é considerada decisiva para a história mundial na medida em que preservou a Europa ocidental da islamização.

Enquanto o mundo assistia perplexo o avanço implacável dos mouros, impondo o julgo do Islã nos territórios abarcados, eis que se acendeu uma nova estrela no firmamento da Cristandade.

Carlos Martel não foi apenas o líder do exército cristão que prevaleceu em Tours.  Carlos Martel foi um verdadeiro gigante do início da Idade Média, um general brilhante em uma época privada desse tipo de talento e considerado o pai da cavalaria pesada ocidental.

Melhor é recorrer ao historiador  Edward Gibbon:

“A Cristandade continuou pelo gênio e boa sorte de um homem: Carlos Martel”.

Sorte?

De Tolouse, Martel observava que os muçulmanos estavam tomando  grande parte da Europa e, convencido de que chegariam logo à França,  começou a se preparar para as batalhas futuras.

Ele acreditava na necessidade de um exército em tempo integral, treinando-o com um corpo de veteranos para habilitar os recrutas comuns para os  tempos de guerra que se aproximavam. Durante a Baixa Idade Média, as tropas estavam disponíveis apenas após as sementeiras terem sido plantadas e antes da época de colheita.

Para treinar o tipo de infantaria que se poderia opor à cavalaria pesada muçulmana, Carlos precisava delas o ano todo, o que exigia pagá-las para que suas famílias pudessem manter-se. Para obter este dinheiro, em uma atitude ousada, ele tomou propriedades e terras da Igreja, e usou os fundos para pagar aos soldados.

Leve em conta que naquela época, antes da Reforma Protestante, havia apenas uma igreja, que enfurecida, estava pavimentando a excomunhão de Carlos Martel.

Mas então se iniciam as invasões muçulmanas com exércitos extremamente bem equipados e como se fossem um imenso enxame, seus cavalos começaram a pisar em solo francês.

Em sua visão de general e brilhante estrategista, Martel procurou entender o que seria necessário para  se opor a uma grande força e a uma tecnologia superior (os cavaleiros muçulmanos possuíam estribos em suas montarias, algo desconhecido para os europeus).

Assim, ele treinou a nata de seus homens um ano inteiro e estudou as forças inimigas, para em seguida se adaptar a elas, inicialmente usando estribos e selas recuperadas dos cavalos mortos dos inimigos, e armaduras dos cavaleiros mortos. Sim, os europeus ainda não tinham conhecimento das armaduras dos cavaleiros muçulmanos.

Portanto, Carlos Martel não titubeou em enviar seus poucos cavaleiros contra a cavalaria islâmica, pois tinha treinado o seu exército para atacar numa formação usada pelos antigos gregos para resistir a um número superior de armas pela disciplina, coragem e a aceitação de morrer por sua causa: a defesa do cristianismo.
[size=undefined]
Foi destas táticas que nasceu a falange da cavalaria medieval, uma tática que originou as vitórias esplendorosas de Carlos Martel.  Foi esta incorporação da cavalaria pesada blindada nos exércitos ocidentais que criou os primeiros “cavaleiros” do Ocidente.[/size]

Além do mais, a sua habilidade e experiência em coordenar infantaria e cavalaria era inigualável para aquelas épocas e lhe permitiu enfrentar invasores em maior número, e derrotá-los de maneira absoluta e repetidamente.


Foi um comandante tático por excelência, capaz de no calor da batalha adaptar seus planos às forças e aos movimentos dos inimigos – e, espantosamente, derrotá-los de maneira surpreendente, mesmo quando eles eram muito superiores em número de homens e armas.

Carlos possuía a mais elevada qualidade com a qual se define a grandiosidade genuína em um comandante militar:
  • ele antevia os perigos que seus inimigos poderiam causar, e se preparava para eles com cuidado;
  • ele usava o solo, a hora, o lugar e a lealdade de suas tropas para contrabalançar a superioridade de seus inimigos em armas e táticas;
  • e, finalmente, ele se adaptava, repetidamente, ao inimigo no campo de batalha, mudando rapidamente para compensar o inesperado e o imprevisível.
Dada a complexidade dos dias atuais, cuja desordem exige planejamento, técnica e estratégia para enfrentar novamente este terror, onde está o nosso Carlos Martel?

Voltando aos estudiosos da História, Thomas Arnold classifica a vitória de Carlos Martel no seu impacto sobre toda a história moderna:

“A vitória de Carlos Martel em Tours foi um daqueles sinais de libertação que influenciaram por séculos a alegria da humanidade”.

Historiadores alemães são especialmente ardentes em seus elogios a Martel e nas suas crenças de que ele salvou a Europa e a cristandade da conquista total do Islã.

Já Schlegel fala sobre suas “poderosas vitórias” em termos de calorosa gratidão, e conta como “o braço de Carlos Martel salvou e livrou as nações cristãs do Ocidente da captura fatal da destruição completa pelo Islão.”

Ranks aponta sua época “como uma das mais importantes épocas na história da humanidade, o início do oitavo século, quando em um dos lados o Islamismo ameaçava conquistar a Itália e a Gália, e do outro a antiga idolatria da Saxônia e da Frísia mais uma vez forçava uma passagem através do Reno. 

As instituições cristãs em perigo, um jovem príncipe da raça germânica, ‘Karl Martell’, surgiu entre os seus defensores, mantendo-os com toda a energia necessária para a autodefesa e finalmente estendendo-a a novas regiões.”

Nos Países Baixos Carlos Martel é considerado um herói.  Especialmente na Alemanha, ele é reverenciado como um herói de proporções épicas.

O já citado  Gibbon chama aqueles oito dias em 732, como “os eventos que salvaram nossos ancestrais da Grã-Bretanha, e nossos vizinhos da Gália, do jugo civil e religioso do Corão”.

Dante Alighieri escreve sobre ele no paraíso como um dos “Defensores da Fé”.

John H. Haaren afirma no seu livro Famous Men of the Middle Ages:

“A batalha de Tours, ou Poitiers, como deveria ser chamada, é considerada como uma das batalhas decisivas da história mundial. Ela decidiu que os cristãos, e não os muçulmanos, seriam o poder dominante na Europa. Carlos Martel é celebrado especialmente como o herói dessa batalha”.

Resumindo, Paul Akers,  diz para aqueles que abraçam o cristianismo, como você e eu:

“vocês talvez reservem um minuto hoje, e a cada outubro, para dizer um silencioso ‘obrigado’ para um bando de alemães semi-bárbaros e especialmente a seu líder, Carlos  Martel”.

No final de sua vida, para quem iria ser excomungado, Carlos Martel recebeu do Papa Gregório III o título de Herói da Cristandade.

Quem poderia imaginar que na terra de um herói desta envergadura se passaria uma episódio como este exibido na televisão?

Quem diria que na terra da reforma, nas paragens dos puritanos,  nos lares dos pietistas,  na brigada dos morávios, no berço das missões modernas a nossa geração iria assistir este continente se tornar pós-cristão, com inúmeras tentativas de remover todas as características da herança judaico-cristã da sua cultura?
[size=undefined]
Como muitas pessoas não sabem nada sobre Carlos Martel ou sobre a história do cristianismo, os valores cristãos são tratados de maneira desdenhosa na França nos dias de hoje.[/size]

Há um senso real em que o sangue destes heróis clama da terra para nós hoje, porque não estamos dispostos a fazer os mesmos sacrifícios que eles fizeram por nós, e, Deus certamente não honrará uma igreja constituída de omissos.

Billy Graham afirmou recentemente que “Como um todo, não sabemos o que é sacrifício. Nós não sabemos o que é sofrimento… Se começarmos a experimentar um pouco de perseguição religiosa, é provável que, sob pressão, muitos negariam a Cristo.”
[size=undefined]
Lembrei-me de um velho ditado cristão em que “Gente muda não muda a igreja.”[/size]

Não estou aqui pregando uma guerra contra os muçulmanos. Não sou contra o islã, mas sei que sou a favor do cristianismo e que meu Mestre ensina que temos que testemunhar neste mundo. Ao invés de terem medo das pessoas de outra religião, os europeus deveriam voltar-se para as raízes do seu continente, para o leito original do cristianismo.

Confiar no Senhor Jesus!  

Como estes antepassados confiaram. Como Carlos Martel. E aí poderão ficar tranquilos quando Deus perguntar:
[size=undefined]
“…Onde estás?”  Gn 3:9[/size]

*Antonio Cabrera foi ministro da Agricultura de 1990 a 1992 durante o governo Collor. Mensagem recebida via email, sem alteração de conteúdo, formatada para publicação em blogs.
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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#4
Spoiler Revelar
(19-08-2019, 04:39 PM)Temujin Escreveu: Vou indicar mais um candidato:



[Image: carlos-martel.jpg?fit=229%2C240]

Carlos Martel: Um homem destemido para tempos tenebrosos

Por Antonio Cabrera*
       “Um homem como eu fugiria?” – Ne 6:11

No restaurante onde eu almoçava na última quarta (18/11) a televisão  estava ligada e um repórter, ao vivo, ao lado de uma construção majestosa que me parecia conhecida transmitia o resultado da caçada da polícia francesa aos terroristas do ultimo atentado em Paris:

foram sete horas de combate, mais de cinco mil tiros disparados, sete pessoas presas e dois terroristas mortos, dentre eles uma mulher que se explodiu.

E terminou dizendo o seu nome, exclamando:

“…, direto de Saint-Denis.” Saint-Denis?

Nos dois dias seguintes vi e li um sem número de matérias sobre a tragédia, com todo o tipo de personalidade ou especialista descrevendo ou tentando explicar ou justificar o injustificável.   Mas fiquei surpreso que não li uma linha sequer sobre este local:

Saint-Denis.

Relembro.

A irônica lição da história é que nesta Catedral de Saint-Denis está enterradoCarlos Martel (da Wikipedia), que em 732 liderou uma das mais épicas e brilhantes batalhas da história, a Batalha de Poitiers impedindo que os muçulmanos tomassem o coração da Europa cristã.

Como espanhol que sou, talvez eu tenha mais facilidade em lembrar este episódio.

Os muçulmanos já tinham tomado a Espanha, invadindo toda a Península Ibérica com uma velocidade fulgurante, promovendo um imenso botim, escravizando as populações (infiéis) das regiões conquistadas com uma notável crueldade e estavam batendo às portas da França.

Reforçando, Carlos Martel não é apenas o inicio da linhagem de conhecidos reis (seu neto foi Carlos Magno) mas ele será sempre lembrado como o homem que promoveu a ação que salvou a Europa do expansionismo muçulmano, e a sua vitória é considerada decisiva para a história mundial na medida em que preservou a Europa ocidental da islamização.

Enquanto o mundo assistia perplexo o avanço implacável dos mouros, impondo o julgo do Islã nos territórios abarcados, eis que se acendeu uma nova estrela no firmamento da Cristandade.

Carlos Martel não foi apenas o líder do exército cristão que prevaleceu em Tours.  Carlos Martel foi um verdadeiro gigante do início da Idade Média, um general brilhante em uma época privada desse tipo de talento e considerado o pai da cavalaria pesada ocidental.

Melhor é recorrer ao historiador  Edward Gibbon:

“A Cristandade continuou pelo gênio e boa sorte de um homem: Carlos Martel”.

Sorte?

De Tolouse, Martel observava que os muçulmanos estavam tomando  grande parte da Europa e, convencido de que chegariam logo à França,  começou a se preparar para as batalhas futuras.

Ele acreditava na necessidade de um exército em tempo integral, treinando-o com um corpo de veteranos para habilitar os recrutas comuns para os  tempos de guerra que se aproximavam. Durante a Baixa Idade Média, as tropas estavam disponíveis apenas após as sementeiras terem sido plantadas e antes da época de colheita.

Para treinar o tipo de infantaria que se poderia opor à cavalaria pesada muçulmana, Carlos precisava delas o ano todo, o que exigia pagá-las para que suas famílias pudessem manter-se. Para obter este dinheiro, em uma atitude ousada, ele tomou propriedades e terras da Igreja, e usou os fundos para pagar aos soldados.

Leve em conta que naquela época, antes da Reforma Protestante, havia apenas uma igreja, que enfurecida, estava pavimentando a excomunhão de Carlos Martel.

Mas então se iniciam as invasões muçulmanas com exércitos extremamente bem equipados e como se fossem um imenso enxame, seus cavalos começaram a pisar em solo francês.

Em sua visão de general e brilhante estrategista, Martel procurou entender o que seria necessário para  se opor a uma grande força e a uma tecnologia superior (os cavaleiros muçulmanos possuíam estribos em suas montarias, algo desconhecido para os europeus).

Assim, ele treinou a nata de seus homens um ano inteiro e estudou as forças inimigas, para em seguida se adaptar a elas, inicialmente usando estribos e selas recuperadas dos cavalos mortos dos inimigos, e armaduras dos cavaleiros mortos. Sim, os europeus ainda não tinham conhecimento das armaduras dos cavaleiros muçulmanos.

Portanto, Carlos Martel não titubeou em enviar seus poucos cavaleiros contra a cavalaria islâmica, pois tinha treinado o seu exército para atacar numa formação usada pelos antigos gregos para resistir a um número superior de armas pela disciplina, coragem e a aceitação de morrer por sua causa: a defesa do cristianismo.
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Foi destas táticas que nasceu a falange da cavalaria medieval, uma tática que originou as vitórias esplendorosas de Carlos Martel.  Foi esta incorporação da cavalaria pesada blindada nos exércitos ocidentais que criou os primeiros “cavaleiros” do Ocidente.[/size]

Além do mais, a sua habilidade e experiência em coordenar infantaria e cavalaria era inigualável para aquelas épocas e lhe permitiu enfrentar invasores em maior número, e derrotá-los de maneira absoluta e repetidamente.


Foi um comandante tático por excelência, capaz de no calor da batalha adaptar seus planos às forças e aos movimentos dos inimigos – e, espantosamente, derrotá-los de maneira surpreendente, mesmo quando eles eram muito superiores em número de homens e armas.

Carlos possuía a mais elevada qualidade com a qual se define a grandiosidade genuína em um comandante militar:
  • ele antevia os perigos que seus inimigos poderiam causar, e se preparava para eles com cuidado;
  • ele usava o solo, a hora, o lugar e a lealdade de suas tropas para contrabalançar a superioridade de seus inimigos em armas e táticas;
  • e, finalmente, ele se adaptava, repetidamente, ao inimigo no campo de batalha, mudando rapidamente para compensar o inesperado e o imprevisível.
Dada a complexidade dos dias atuais, cuja desordem exige planejamento, técnica e estratégia para enfrentar novamente este terror, onde está o nosso Carlos Martel?

Voltando aos estudiosos da História, Thomas Arnold classifica a vitória de Carlos Martel no seu impacto sobre toda a história moderna:

“A vitória de Carlos Martel em Tours foi um daqueles sinais de libertação que influenciaram por séculos a alegria da humanidade”.

Historiadores alemães são especialmente ardentes em seus elogios a Martel e nas suas crenças de que ele salvou a Europa e a cristandade da conquista total do Islã.

Já Schlegel fala sobre suas “poderosas vitórias” em termos de calorosa gratidão, e conta como “o braço de Carlos Martel salvou e livrou as nações cristãs do Ocidente da captura fatal da destruição completa pelo Islão.”

Ranks aponta sua época “como uma das mais importantes épocas na história da humanidade, o início do oitavo século, quando em um dos lados o Islamismo ameaçava conquistar a Itália e a Gália, e do outro a antiga idolatria da Saxônia e da Frísia mais uma vez forçava uma passagem através do Reno. 

As instituições cristãs em perigo, um jovem príncipe da raça germânica, ‘Karl Martell’, surgiu entre os seus defensores, mantendo-os com toda a energia necessária para a autodefesa e finalmente estendendo-a a novas regiões.”

Nos Países Baixos Carlos Martel é considerado um herói.  Especialmente na Alemanha, ele é reverenciado como um herói de proporções épicas.

O já citado  Gibbon chama aqueles oito dias em 732, como “os eventos que salvaram nossos ancestrais da Grã-Bretanha, e nossos vizinhos da Gália, do jugo civil e religioso do Corão”.

Dante Alighieri escreve sobre ele no paraíso como um dos “Defensores da Fé”.

John H. Haaren afirma no seu livro Famous Men of the Middle Ages:

“A batalha de Tours, ou Poitiers, como deveria ser chamada, é considerada como uma das batalhas decisivas da história mundial. Ela decidiu que os cristãos, e não os muçulmanos, seriam o poder dominante na Europa. Carlos Martel é celebrado especialmente como o herói dessa batalha”.

Resumindo, Paul Akers,  diz para aqueles que abraçam o cristianismo, como você e eu:

“vocês talvez reservem um minuto hoje, e a cada outubro, para dizer um silencioso ‘obrigado’ para um bando de alemães semi-bárbaros e especialmente a seu líder, Carlos  Martel”.

No final de sua vida, para quem iria ser excomungado, Carlos Martel recebeu do Papa Gregório III o título de Herói da Cristandade.

Quem poderia imaginar que na terra de um herói desta envergadura se passaria uma episódio como este exibido na televisão?

Quem diria que na terra da reforma, nas paragens dos puritanos,  nos lares dos pietistas,  na brigada dos morávios, no berço das missões modernas a nossa geração iria assistir este continente se tornar pós-cristão, com inúmeras tentativas de remover todas as características da herança judaico-cristã da sua cultura?
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Como muitas pessoas não sabem nada sobre Carlos Martel ou sobre a história do cristianismo, os valores cristãos são tratados de maneira desdenhosa na França nos dias de hoje.[/size]

Há um senso real em que o sangue destes heróis clama da terra para nós hoje, porque não estamos dispostos a fazer os mesmos sacrifícios que eles fizeram por nós, e, Deus certamente não honrará uma igreja constituída de omissos.

Billy Graham afirmou recentemente que “Como um todo, não sabemos o que é sacrifício. Nós não sabemos o que é sofrimento… Se começarmos a experimentar um pouco de perseguição religiosa, é provável que, sob pressão, muitos negariam a Cristo.”
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Lembrei-me de um velho ditado cristão em que “Gente muda não muda a igreja.”[/size]

Não estou aqui pregando uma guerra contra os muçulmanos. Não sou contra o islã, mas sei que sou a favor do cristianismo e que meu Mestre ensina que temos que testemunhar neste mundo. Ao invés de terem medo das pessoas de outra religião, os europeus deveriam voltar-se para as raízes do seu continente, para o leito original do cristianismo.

Confiar no Senhor Jesus!  

Como estes antepassados confiaram. Como Carlos Martel. E aí poderão ficar tranquilos quando Deus perguntar:
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“…Onde estás?”  Gn 3:9[/size]

*Antonio Cabrera foi ministro da Agricultura de 1990 a 1992 durante o governo Collor. Mensagem recebida via email, sem alteração de conteúdo, formatada para publicação em blogs.

BOA! Já tem meu voto.

Eu pensei em indicar o Carlos Martelão, mas a preguiça de fazer o resumo foi grande. Não sigam meu exemplo.

Grande homem.
Um homem com escolhas é um homem livre.
Responda-o
#5
Última indicação:

[Image: 200px-Augusto_Pinochet_foto_oficial.jpg]

Augusto José Ramón Pinochet Ugarte (Valparaíso, 25 de novembro de 1915 — Santiago, 10 de dezembro de 2006) foi um general do exército chileno e ditador do seu país de 1973 a 1990, servindo posteriormente como senador vitalício, cargo que foi criado exclusivamente para ele, por ter sido um ex-governante.[1]

Assumiu o poder total no Chile depois de liderar o golpe militar, apoiado pelos Estados Unidos, em 11 de setembro de 1973, pelo Decreto Lei Nº 806 editado pela junta militar (Conselho do Chile), que foi estabelecida após a deposição do governo democraticamente eleito do presidente Salvador Allende.[2] Seu regime foi marcado por constantes violações de direitos humanos, com mais de 80 000 pessoas sendo presas e outras 30 000 torturadas. Segundo números oficiais, mais de três mil pessoas foram assassinadas pelo governo Pinochet.[3][4][5]

Enquanto presidente, Pinochet buscou modernizar o país. Seu governo implementou uma política de liberalização econômica, incluindo estabilização da moeda e remoção das tarifas para a indústria local. Também colocou os sindicatos na ilegalidade e privatizou a estrutura de seguridade social e várias empresas estatais. Contando com vários empréstimos externos e as reformas implementadas, o PIB chileno se expandiu consideravelmente e a economia se fortaleceu. Apesar dos progressos, a desigualdade de renda continuou como um problema crônico e os anos 1980 foi um período de altos e baixos para a nação. Ainda assim, no começo da década de 1990, a economia chilena era a mais saudável dentre os países latino americanos.[6]

Um ícone para a direita e um déspota para a esquerda, seu legado permanece controverso no Chile.[7] O país prosperou durante seu governo, mas se isso foi resultado de suas reformas ainda é discutido. A brutalidade da repressão política e a perseguição a dissidentes trouxe condenação internacional ao ditador. Após deixar a presidência, foi alvo de mais de 300 ações criminais que vão desde casos de corrupção até assassinato.[6]

Política econômica

Quando da vitória do golpe de estado de Pinochet, em 1973, o Chile adotou imediatamente um plano de ação chamado de O Ladrilho,[12] que fora preparado pelo candidato da direita, derrotado por Salvador Allende, com o auxílio de um grupo de economistas, chamados pela imprensa internacional da época de "os Chicago Boys", provenientes da Universidade de Chicago. Este documento continha os fundamentos do que, depois, viria a ser chamado de neoliberalismo.[13]

Os defensores do neoliberalismo apelidaram esse período de "milagre chileno". Apesar de alguns bons números, as estatísticas frias também mostram números pouco milagrosos: durante o regime de Pinochet, entre 1972 e 1987, o PNB per capita do Chile caiu 6,4% em dólares constantes, caindo de US$ 3.600 em 1973 para 3.170 em 1993 (dólares constantes). Apenas cinco países da América Latina tiveram, em termos de PNB per capita, um desempenho pior que o do Chile durante a ditadura Pinochet (1974-1989).[14][15][16]

Quando ocorreu a democratização, em 1990, 38,6% da população chilena se encontrava abaixo da linha de pobreza. Pinochet privatizou a previdência social,[17] e até 2004 39% da população - quase a metade dos chilenos - não dispunha de nenhum tipo de seguridade social.

Por outro lado, Pinochet modernizou o Estado, controlou gastos, manteve os preços estáveis e realizou privatizações em setores decadentes, causando ampliação nos investimentos internos e externos.[18] Têm-se admitido que os efeitos das reformas de Pinochet só vieram durante o fim e após o término da ditadura e que ele enfrentou um cenário econômico internacional difícil e com crises, como a do choque do petróleo, tendo parcela de responsabilidade pelo atual sucesso econômico chileno. A taxa de crescimento, por exemplo, a partir da metade dos anos 80 era superior a 7% ao ano.[19]
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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#6
Votado!
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Ellen White, Educação, Pág 57.
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#7
(19-08-2019, 04:39 PM)Temujin Escreveu: Vou indicar mais um candidato:



[Image: carlos-martel.jpg?fit=229%2C240]

Carlos Martel: Um homem destemido para tempos tenebrosos

Por Antonio Cabrera*
       “Um homem como eu fugiria?” – Ne 6:11

No restaurante onde eu almoçava na última quarta (18/11) a televisão  estava ligada e um repórter, ao vivo, ao lado de uma construção majestosa que me parecia conhecida transmitia o resultado da caçada da polícia francesa aos terroristas do ultimo atentado em Paris:

foram sete horas de combate, mais de cinco mil tiros disparados, sete pessoas presas e dois terroristas mortos, dentre eles uma mulher que se explodiu.

E terminou dizendo o seu nome, exclamando:

“…, direto de Saint-Denis.” Saint-Denis?

Nos dois dias seguintes vi e li um sem número de matérias sobre a tragédia, com todo o tipo de personalidade ou especialista descrevendo ou tentando explicar ou justificar o injustificável.   Mas fiquei surpreso que não li uma linha sequer sobre este local:

Saint-Denis.

Relembro.

A irônica lição da história é que nesta Catedral de Saint-Denis está enterradoCarlos Martel (da Wikipedia), que em 732 liderou uma das mais épicas e brilhantes batalhas da história, a Batalha de Poitiers impedindo que os muçulmanos tomassem o coração da Europa cristã.

Como espanhol que sou, talvez eu tenha mais facilidade em lembrar este episódio.

Os muçulmanos já tinham tomado a Espanha, invadindo toda a Península Ibérica com uma velocidade fulgurante, promovendo um imenso botim, escravizando as populações (infiéis) das regiões conquistadas com uma notável crueldade e estavam batendo às portas da França.

Reforçando, Carlos Martel não é apenas o inicio da linhagem de conhecidos reis (seu neto foi Carlos Magno) mas ele será sempre lembrado como o homem que promoveu a ação que salvou a Europa do expansionismo muçulmano, e a sua vitória é considerada decisiva para a história mundial na medida em que preservou a Europa ocidental da islamização.

Enquanto o mundo assistia perplexo o avanço implacável dos mouros, impondo o julgo do Islã nos territórios abarcados, eis que se acendeu uma nova estrela no firmamento da Cristandade.

Carlos Martel não foi apenas o líder do exército cristão que prevaleceu em Tours.  Carlos Martel foi um verdadeiro gigante do início da Idade Média, um general brilhante em uma época privada desse tipo de talento e considerado o pai da cavalaria pesada ocidental.

Melhor é recorrer ao historiador  Edward Gibbon:

“A Cristandade continuou pelo gênio e boa sorte de um homem: Carlos Martel”.

Sorte?

De Tolouse, Martel observava que os muçulmanos estavam tomando  grande parte da Europa e, convencido de que chegariam logo à França,  começou a se preparar para as batalhas futuras.

Ele acreditava na necessidade de um exército em tempo integral, treinando-o com um corpo de veteranos para habilitar os recrutas comuns para os  tempos de guerra que se aproximavam. Durante a Baixa Idade Média, as tropas estavam disponíveis apenas após as sementeiras terem sido plantadas e antes da época de colheita.

Para treinar o tipo de infantaria que se poderia opor à cavalaria pesada muçulmana, Carlos precisava delas o ano todo, o que exigia pagá-las para que suas famílias pudessem manter-se. Para obter este dinheiro, em uma atitude ousada, ele tomou propriedades e terras da Igreja, e usou os fundos para pagar aos soldados.

Leve em conta que naquela época, antes da Reforma Protestante, havia apenas uma igreja, que enfurecida, estava pavimentando a excomunhão de Carlos Martel.

Mas então se iniciam as invasões muçulmanas com exércitos extremamente bem equipados e como se fossem um imenso enxame, seus cavalos começaram a pisar em solo francês.

Em sua visão de general e brilhante estrategista, Martel procurou entender o que seria necessário para  se opor a uma grande força e a uma tecnologia superior (os cavaleiros muçulmanos possuíam estribos em suas montarias, algo desconhecido para os europeus).

Assim, ele treinou a nata de seus homens um ano inteiro e estudou as forças inimigas, para em seguida se adaptar a elas, inicialmente usando estribos e selas recuperadas dos cavalos mortos dos inimigos, e armaduras dos cavaleiros mortos. Sim, os europeus ainda não tinham conhecimento das armaduras dos cavaleiros muçulmanos.

Portanto, Carlos Martel não titubeou em enviar seus poucos cavaleiros contra a cavalaria islâmica, pois tinha treinado o seu exército para atacar numa formação usada pelos antigos gregos para resistir a um número superior de armas pela disciplina, coragem e a aceitação de morrer por sua causa: a defesa do cristianismo.
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Foi destas táticas que nasceu a falange da cavalaria medieval, uma tática que originou as vitórias esplendorosas de Carlos Martel.  Foi esta incorporação da cavalaria pesada blindada nos exércitos ocidentais que criou os primeiros “cavaleiros” do Ocidente.[/size]

Além do mais, a sua habilidade e experiência em coordenar infantaria e cavalaria era inigualável para aquelas épocas e lhe permitiu enfrentar invasores em maior número, e derrotá-los de maneira absoluta e repetidamente.


Foi um comandante tático por excelência, capaz de no calor da batalha adaptar seus planos às forças e aos movimentos dos inimigos – e, espantosamente, derrotá-los de maneira surpreendente, mesmo quando eles eram muito superiores em número de homens e armas.

Carlos possuía a mais elevada qualidade com a qual se define a grandiosidade genuína em um comandante militar:
  • ele antevia os perigos que seus inimigos poderiam causar, e se preparava para eles com cuidado;
  • ele usava o solo, a hora, o lugar e a lealdade de suas tropas para contrabalançar a superioridade de seus inimigos em armas e táticas;
  • e, finalmente, ele se adaptava, repetidamente, ao inimigo no campo de batalha, mudando rapidamente para compensar o inesperado e o imprevisível.
Dada a complexidade dos dias atuais, cuja desordem exige planejamento, técnica e estratégia para enfrentar novamente este terror, onde está o nosso Carlos Martel?

Voltando aos estudiosos da História, Thomas Arnold classifica a vitória de Carlos Martel no seu impacto sobre toda a história moderna:

“A vitória de Carlos Martel em Tours foi um daqueles sinais de libertação que influenciaram por séculos a alegria da humanidade”.

Historiadores alemães são especialmente ardentes em seus elogios a Martel e nas suas crenças de que ele salvou a Europa e a cristandade da conquista total do Islã.

Já Schlegel fala sobre suas “poderosas vitórias” em termos de calorosa gratidão, e conta como “o braço de Carlos Martel salvou e livrou as nações cristãs do Ocidente da captura fatal da destruição completa pelo Islão.”

Ranks aponta sua época “como uma das mais importantes épocas na história da humanidade, o início do oitavo século, quando em um dos lados o Islamismo ameaçava conquistar a Itália e a Gália, e do outro a antiga idolatria da Saxônia e da Frísia mais uma vez forçava uma passagem através do Reno. 

As instituições cristãs em perigo, um jovem príncipe da raça germânica, ‘Karl Martell’, surgiu entre os seus defensores, mantendo-os com toda a energia necessária para a autodefesa e finalmente estendendo-a a novas regiões.”

Nos Países Baixos Carlos Martel é considerado um herói.  Especialmente na Alemanha, ele é reverenciado como um herói de proporções épicas.

O já citado  Gibbon chama aqueles oito dias em 732, como “os eventos que salvaram nossos ancestrais da Grã-Bretanha, e nossos vizinhos da Gália, do jugo civil e religioso do Corão”.

Dante Alighieri escreve sobre ele no paraíso como um dos “Defensores da Fé”.

John H. Haaren afirma no seu livro Famous Men of the Middle Ages:

“A batalha de Tours, ou Poitiers, como deveria ser chamada, é considerada como uma das batalhas decisivas da história mundial. Ela decidiu que os cristãos, e não os muçulmanos, seriam o poder dominante na Europa. Carlos Martel é celebrado especialmente como o herói dessa batalha”.

Resumindo, Paul Akers,  diz para aqueles que abraçam o cristianismo, como você e eu:

“vocês talvez reservem um minuto hoje, e a cada outubro, para dizer um silencioso ‘obrigado’ para um bando de alemães semi-bárbaros e especialmente a seu líder, Carlos  Martel”.

No final de sua vida, para quem iria ser excomungado, Carlos Martel recebeu do Papa Gregório III o título de Herói da Cristandade.

Quem poderia imaginar que na terra de um herói desta envergadura se passaria uma episódio como este exibido na televisão?

Quem diria que na terra da reforma, nas paragens dos puritanos,  nos lares dos pietistas,  na brigada dos morávios, no berço das missões modernas a nossa geração iria assistir este continente se tornar pós-cristão, com inúmeras tentativas de remover todas as características da herança judaico-cristã da sua cultura?
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Como muitas pessoas não sabem nada sobre Carlos Martel ou sobre a história do cristianismo, os valores cristãos são tratados de maneira desdenhosa na França nos dias de hoje.[/size]

Há um senso real em que o sangue destes heróis clama da terra para nós hoje, porque não estamos dispostos a fazer os mesmos sacrifícios que eles fizeram por nós, e, Deus certamente não honrará uma igreja constituída de omissos.

Billy Graham afirmou recentemente que “Como um todo, não sabemos o que é sacrifício. Nós não sabemos o que é sofrimento… Se começarmos a experimentar um pouco de perseguição religiosa, é provável que, sob pressão, muitos negariam a Cristo.”
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Lembrei-me de um velho ditado cristão em que “Gente muda não muda a igreja.”[/size]

Não estou aqui pregando uma guerra contra os muçulmanos. Não sou contra o islã, mas sei que sou a favor do cristianismo e que meu Mestre ensina que temos que testemunhar neste mundo. Ao invés de terem medo das pessoas de outra religião, os europeus deveriam voltar-se para as raízes do seu continente, para o leito original do cristianismo.

Confiar no Senhor Jesus!  

Como estes antepassados confiaram. Como Carlos Martel. E aí poderão ficar tranquilos quando Deus perguntar:
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“…Onde estás?”  Gn 3:9[/size]

*Antonio Cabrera foi ministro da Agricultura de 1990 a 1992 durante o governo Collor. Mensagem recebida via email, sem alteração de conteúdo, formatada para publicação em blogs.



Elegam esse daí. O maluco é brabo.
"Levar os homens à verdade é o maior benefício que se pode prestar aos outros." 

-São Tomás de Aquino
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#8
E eu achava que ninguém conhecia o Martel Yaoming
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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#9
Com 8 de 12 votos (66,7%) , Carlos Martel vence a eleição do HH de Agosto 2019!

Ele se juntará aos demais vencedores na grande votação no fim do ano para o HH de 2019. Os demais vencedores até agora foram:


O Vencedor de fevereiro de 2019 foi Jair Messias Bolsonaro.
O Vencedor de março de 2019 foi Bruce Lee.
O vencedor de abril de 2019 foi Tommy Robinson.
O vencedor de maio de 2019 foi Miyamoto Musashi.
O vencedor de junho de 2019 foi Nessahan Alita.
O vencedor de julho de 2019 foi Alberto Santos Dumont.
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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