25-07-2019, 08:05 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 25-07-2019, 08:31 AM por Machado Annihilator.)
Escrevo esse tópico para organizar as ideias e saber a opinião dos confrades. Desculpe pelo texto chato.
Nos últimos tempos tenho me reinventado, mudado e conseguido me ver melhor, transponho aqui essa autoanálise expressa em 4 imagens:
Tem me inundado o pensamento de que na vida o importante é o caminho, a experiência. Cada um está escrevendo a própria história, e a minha dor é que a minha vida é um livro em branco, e o motivo é que sempre me neguei adentrar a porta da experiência, então a minha vida não saiu do lugar; se for analisar por cima, ela não é muito diferente de quando eu tinha 15 anos.
Sempre fui cauteloso no jogo de apostas da vida e neguei-me a abrir todas as portas e a viver experiências e hoje a minha vida é um livro praticamente vazio, como um arrependimento por não ter vivido. Não importa as escolhas, não somos nossas escolhas, não somos nossos pensamentos, não sei o que somos, mas acho que se definir limita tudo. Nossas escolhas são influências de outros, e espelhamos até certo ponto aquilo que a educação e a cultura coloca em nós, assim, todos somos influenciados e se nascidos em outra cultura iriamos pensar e agir de forma diferentemente.
Digo isso, pois já tive contato com pessoas ricas e é incrível a habilidade social e capital cultural e empírico que essas pessoas têm; essas pessoas que nasceram em berço de ouro absorvem o capital cultural dos seus pais, fazem o ensino médio nos EUA, sempre viajaram e tiveram livros em casa. Agora vc compara isso com pessoas que como eu tiveram pais que passaram bons valores, mas estudaram, um; até a quarta série e outro; até a oitava. O quero dizer, e não é esquerdismo, é que é inegável a influência que sofremos do meio, assim, se nascesse em outra classe social, em outra cultura, ou tivesse outras pessoas te influenciando teria outros pensamentos outras experiências, agiria diferente, pensaria diferente, pois dentro da sua cabeça havia outras experiências, pensamentos e assimilação cultural; assim sendo, as atitudes não nos definem, pois elas são resultados dessa bagaceira toda que eu falei.
Só a atitude e a ação produzem resultado, e a ação central aqui é abrir a porta da imagem acima. Eu era perfeccionista e sempre queria a "atitude perfeita e o momento perfeito". Atitude perfeita não existe, pois nossas atitudes são baseadas naquilo que vivemos e nas teorias que absorvemos (livros, filmes, músicas, novelas, conversas, etc) e não podemos ter vivido tudo e saber tudo; além disso a atitude perfeita depende de sabermos o que existe atrás da porta e ninguém é capaz de prever o futuro, assim sendo, por mais "perfeito" que sejamos provavelmente estamos errados, além de estarmos expostos aos infortúnios e aleatoriedades da vida. E é exatamente isso que acontece quando vc abre a porta, você está exposto a aleatoriedade da vida e provavelmente não abriu a melhor porta possível; mas fez o que podia, quando podia.
Assim vc tem infinitas possibilidades, mas é limitado pelo que existe dentro da sua cabeça, que é a interpretação das suas experiência e de todo contato que teve, seja no mundo físico ou no mundo teórico, assim sendo, mesmo tendo infinitas possibilidades o que te limita é o que está dentro da sua cabeça. Imagine se vc tivesse nascido em um país islâmico? Imagine vc assimilando todos os valores daquela cultura, provavelmente expressaria aquela fé, por algum momento, e mesmo que expressasse outra fé, a cultura daquela sociedade e os elementos religiosos dela estariam impactando a sua vida e forma de pensar, assim como os ateus (ou qualuqer fé) brasileiros são afetados pelo cristianismo. Assim a sua "versão islâmica" pensaria diferente e tomaria diferentes atitudes.
Qaundo digo "abrir porta" digo uma experiência, algo que vc vai "escrever no seu livro da vida" e será significativo no sentido de fazê-lo se sentir vivo, vc entender que tem sangue em vc. Fazer faculdade é importante, mas não é disso que estou falando, estou falando em algo mais significativo, como entrar em um emprego bom, passar em concurso ou empreender. Enquanto vc apenas estuda na faculdade, a única coisa que vc sente é a frialdade da carne morta, como se em suas veias existisse gelo, pois a única coisa que dá sentido a vida é o resultado, sem resultado és um homem morto; pode parecer exagero, mas essa é a minha filosofia, é o modo que penso, é o que aprendi com a vida.
Assim, quando vc tem um filho, vc escreveu algo importante no livro, vc abriu a porta, mesmo que seja um "acidente" é algo marcante, vc abriu a porta e não importa a porta que vc abra, vc é limitado e não tem como escolher a melhor porta, mas deve escolher alguma, para não ter uma vida em branco.
O relato "festa na favela" é uma porta aberta, vou lembrar daquilo a vida toda, aquilo fez eu me sentir vivo, por mais idiota que seja, mas eu abri a porta. Assim me arrependo de não ter mulher e filhos, de não ter tido essa experiência, eu particularmente seria muito mais feliz, por mais que eu pudesse ter vivido uma relação ruim e ser separado do meu filho, me sentiria vivo. Não digo para serem inconsequentes, só digo que todos estão expostos a infortúnios, por mais que vc se relacione com a mulher perfeita, ela pode te dar um pé na bunda daqui 15 anos.
Por isso valorizo a experiência, aqueles que viveram podem falar, aqueles que não viveram devem ficar quietos. E o que falta na real é confrades que viveram algo, apesar de termos bons usuários que já viveram muito, a maioria aqui não viveu. E quando vc passa por merdas, vc aprende. O negócio é viver. Agora o foda é caras cabações que tem medo de viver igual eu tinha e que acha que é especial por conhecer a real.
Quando eu vejo algum membro do fórum eu imagino quem seria ele na vida real, será que é alguém vivido ou um cara que fica trancado no quarto e reproduz tudo que leu em fórum? Não falo isso para diminuir ninguém, falo para evoluirmos de verdade e não fingirmos que evoluímos. Quem é tu @Spider Moch? Com todo o respeito, já que tu faz vídeo ensinando a real.
Quem sou eu? Comecei a ter coragem de me ver como realmente como eu sou. Eu era um cara iludido pela mídia e pela sociedade, me achava especial, mas era um inútil, eu achava que toda a sabedoria do mundo estavam nos livros e desprezava totalmente o conhecimento empírico.
Também já fui iludido por essa mídia tosca e politicamente correta que diz que o jovem é especial e tem que fazer o que gosta e se sentir feliz e tals:
Hoje eu duvido de tudo, para mim não existe verdade, eu não acredito em vc, não acredito nos meus pensamentos, não acredito nem nas teorias das mentes brilhantes como Platão, no sentido de que eu levo em conta a possibilidade deles estarem errados, uso aquilo que serve, e sei que pode ou não estar certo; mas o maior conhecimento vem da experiência. Eu acredito é na ação e no aproveitamento do tempo, plantando para colher, e é isso que eu faço, me tornei muito mais produtivo, e até me dá tristeza no coração saber que eu leio pouco (umas 5 paginas) e tem dias que nem leio "Sapiens" um livro que comprei, desse jeito vou demorar um ano para ler o livro. Mas foco naquilo que vai ser importante para mim. Ao mesmo tempo faço atividade física, alongamento ao ar livres, sei que isso faz bem para mim, porq eu testei, sem saúde mental e física, as coisas ficam mais difíceis.
Eu só percebi a pouco tempo que eu sempre tive um sentimento de inferioridade, quando me relacionava eu fazia de tudo para parecer melhor e esconder o "eu verdadeiro" pois achava que a menina não iria gostar. Essa carência por atenção fez com que eu cria-se personagens ao me relacionar, então a relação se tornava insuportável e eu terminava porq não aguentava mais fingir ser aquilo que eu não era. Hoje eu sou forte para admitir ser o que sou e foda-se se fulano ou a patricinha puta não gostam. Estou escrevendo isso para organizar as ideias.
Antes eu era fraco e sensível, e sempre que acontecia algo eu cagava na calça e ficava triste, tudo me penetrava, os xingamentos, as críticas, as teorias que eu lia, eu sempre fazia um grande esforço ao ponto de me prejudicar só para evitar conflitos pequeninos. Hoje eu sei que merda acontece e enfrento a vida, como uma muralha, nada me penetra e eu não sou mais afetado por essa merda toda. Faço aquilo que tem que ser feito, o que importa é a ação. Esse texto tinha que ser escrito para eu organizar as minhas ideias. Tirei o inútil da minha vida e aproveito o tempo. Nada de esquerda X direita, mulher isso e aquilo, vídeos toscos, grupo whatzaap, nem tenho facecu, enfim, eu valorizo o meu tempo, já desperdicei tempo demais na vida.
A vida é um grande troll de internet, é um gigantesco @Minerim que vai chegar te zoando não importa o quão sério vc esteja falando e o quanto aquilo é importante para vc, a natureza é sábia e ela não liga para um merdinha como eu, a única coisa que resta é o desenvolvimento e a experiência. Não levar as coisas muito à sério e cagar e andar e fazer o seu melhor.
Nos últimos tempos tenho me reinventado, mudado e conseguido me ver melhor, transponho aqui essa autoanálise expressa em 4 imagens:
Tem me inundado o pensamento de que na vida o importante é o caminho, a experiência. Cada um está escrevendo a própria história, e a minha dor é que a minha vida é um livro em branco, e o motivo é que sempre me neguei adentrar a porta da experiência, então a minha vida não saiu do lugar; se for analisar por cima, ela não é muito diferente de quando eu tinha 15 anos.
Sempre fui cauteloso no jogo de apostas da vida e neguei-me a abrir todas as portas e a viver experiências e hoje a minha vida é um livro praticamente vazio, como um arrependimento por não ter vivido. Não importa as escolhas, não somos nossas escolhas, não somos nossos pensamentos, não sei o que somos, mas acho que se definir limita tudo. Nossas escolhas são influências de outros, e espelhamos até certo ponto aquilo que a educação e a cultura coloca em nós, assim, todos somos influenciados e se nascidos em outra cultura iriamos pensar e agir de forma diferentemente.
Digo isso, pois já tive contato com pessoas ricas e é incrível a habilidade social e capital cultural e empírico que essas pessoas têm; essas pessoas que nasceram em berço de ouro absorvem o capital cultural dos seus pais, fazem o ensino médio nos EUA, sempre viajaram e tiveram livros em casa. Agora vc compara isso com pessoas que como eu tiveram pais que passaram bons valores, mas estudaram, um; até a quarta série e outro; até a oitava. O quero dizer, e não é esquerdismo, é que é inegável a influência que sofremos do meio, assim, se nascesse em outra classe social, em outra cultura, ou tivesse outras pessoas te influenciando teria outros pensamentos outras experiências, agiria diferente, pensaria diferente, pois dentro da sua cabeça havia outras experiências, pensamentos e assimilação cultural; assim sendo, as atitudes não nos definem, pois elas são resultados dessa bagaceira toda que eu falei.
Só a atitude e a ação produzem resultado, e a ação central aqui é abrir a porta da imagem acima. Eu era perfeccionista e sempre queria a "atitude perfeita e o momento perfeito". Atitude perfeita não existe, pois nossas atitudes são baseadas naquilo que vivemos e nas teorias que absorvemos (livros, filmes, músicas, novelas, conversas, etc) e não podemos ter vivido tudo e saber tudo; além disso a atitude perfeita depende de sabermos o que existe atrás da porta e ninguém é capaz de prever o futuro, assim sendo, por mais "perfeito" que sejamos provavelmente estamos errados, além de estarmos expostos aos infortúnios e aleatoriedades da vida. E é exatamente isso que acontece quando vc abre a porta, você está exposto a aleatoriedade da vida e provavelmente não abriu a melhor porta possível; mas fez o que podia, quando podia.
Assim vc tem infinitas possibilidades, mas é limitado pelo que existe dentro da sua cabeça, que é a interpretação das suas experiência e de todo contato que teve, seja no mundo físico ou no mundo teórico, assim sendo, mesmo tendo infinitas possibilidades o que te limita é o que está dentro da sua cabeça. Imagine se vc tivesse nascido em um país islâmico? Imagine vc assimilando todos os valores daquela cultura, provavelmente expressaria aquela fé, por algum momento, e mesmo que expressasse outra fé, a cultura daquela sociedade e os elementos religiosos dela estariam impactando a sua vida e forma de pensar, assim como os ateus (ou qualuqer fé) brasileiros são afetados pelo cristianismo. Assim a sua "versão islâmica" pensaria diferente e tomaria diferentes atitudes.
Qaundo digo "abrir porta" digo uma experiência, algo que vc vai "escrever no seu livro da vida" e será significativo no sentido de fazê-lo se sentir vivo, vc entender que tem sangue em vc. Fazer faculdade é importante, mas não é disso que estou falando, estou falando em algo mais significativo, como entrar em um emprego bom, passar em concurso ou empreender. Enquanto vc apenas estuda na faculdade, a única coisa que vc sente é a frialdade da carne morta, como se em suas veias existisse gelo, pois a única coisa que dá sentido a vida é o resultado, sem resultado és um homem morto; pode parecer exagero, mas essa é a minha filosofia, é o modo que penso, é o que aprendi com a vida.
Assim, quando vc tem um filho, vc escreveu algo importante no livro, vc abriu a porta, mesmo que seja um "acidente" é algo marcante, vc abriu a porta e não importa a porta que vc abra, vc é limitado e não tem como escolher a melhor porta, mas deve escolher alguma, para não ter uma vida em branco.
O relato "festa na favela" é uma porta aberta, vou lembrar daquilo a vida toda, aquilo fez eu me sentir vivo, por mais idiota que seja, mas eu abri a porta. Assim me arrependo de não ter mulher e filhos, de não ter tido essa experiência, eu particularmente seria muito mais feliz, por mais que eu pudesse ter vivido uma relação ruim e ser separado do meu filho, me sentiria vivo. Não digo para serem inconsequentes, só digo que todos estão expostos a infortúnios, por mais que vc se relacione com a mulher perfeita, ela pode te dar um pé na bunda daqui 15 anos.
Por isso valorizo a experiência, aqueles que viveram podem falar, aqueles que não viveram devem ficar quietos. E o que falta na real é confrades que viveram algo, apesar de termos bons usuários que já viveram muito, a maioria aqui não viveu. E quando vc passa por merdas, vc aprende. O negócio é viver. Agora o foda é caras cabações que tem medo de viver igual eu tinha e que acha que é especial por conhecer a real.
Quando eu vejo algum membro do fórum eu imagino quem seria ele na vida real, será que é alguém vivido ou um cara que fica trancado no quarto e reproduz tudo que leu em fórum? Não falo isso para diminuir ninguém, falo para evoluirmos de verdade e não fingirmos que evoluímos. Quem é tu @Spider Moch? Com todo o respeito, já que tu faz vídeo ensinando a real.
Quem sou eu? Comecei a ter coragem de me ver como realmente como eu sou. Eu era um cara iludido pela mídia e pela sociedade, me achava especial, mas era um inútil, eu achava que toda a sabedoria do mundo estavam nos livros e desprezava totalmente o conhecimento empírico.
Também já fui iludido por essa mídia tosca e politicamente correta que diz que o jovem é especial e tem que fazer o que gosta e se sentir feliz e tals:
Hoje eu duvido de tudo, para mim não existe verdade, eu não acredito em vc, não acredito nos meus pensamentos, não acredito nem nas teorias das mentes brilhantes como Platão, no sentido de que eu levo em conta a possibilidade deles estarem errados, uso aquilo que serve, e sei que pode ou não estar certo; mas o maior conhecimento vem da experiência. Eu acredito é na ação e no aproveitamento do tempo, plantando para colher, e é isso que eu faço, me tornei muito mais produtivo, e até me dá tristeza no coração saber que eu leio pouco (umas 5 paginas) e tem dias que nem leio "Sapiens" um livro que comprei, desse jeito vou demorar um ano para ler o livro. Mas foco naquilo que vai ser importante para mim. Ao mesmo tempo faço atividade física, alongamento ao ar livres, sei que isso faz bem para mim, porq eu testei, sem saúde mental e física, as coisas ficam mais difíceis.
Eu só percebi a pouco tempo que eu sempre tive um sentimento de inferioridade, quando me relacionava eu fazia de tudo para parecer melhor e esconder o "eu verdadeiro" pois achava que a menina não iria gostar. Essa carência por atenção fez com que eu cria-se personagens ao me relacionar, então a relação se tornava insuportável e eu terminava porq não aguentava mais fingir ser aquilo que eu não era. Hoje eu sou forte para admitir ser o que sou e foda-se se fulano ou a patricinha puta não gostam. Estou escrevendo isso para organizar as ideias.
Antes eu era fraco e sensível, e sempre que acontecia algo eu cagava na calça e ficava triste, tudo me penetrava, os xingamentos, as críticas, as teorias que eu lia, eu sempre fazia um grande esforço ao ponto de me prejudicar só para evitar conflitos pequeninos. Hoje eu sei que merda acontece e enfrento a vida, como uma muralha, nada me penetra e eu não sou mais afetado por essa merda toda. Faço aquilo que tem que ser feito, o que importa é a ação. Esse texto tinha que ser escrito para eu organizar as minhas ideias. Tirei o inútil da minha vida e aproveito o tempo. Nada de esquerda X direita, mulher isso e aquilo, vídeos toscos, grupo whatzaap, nem tenho facecu, enfim, eu valorizo o meu tempo, já desperdicei tempo demais na vida.
A vida é um grande troll de internet, é um gigantesco @Minerim que vai chegar te zoando não importa o quão sério vc esteja falando e o quanto aquilo é importante para vc, a natureza é sábia e ela não liga para um merdinha como eu, a única coisa que resta é o desenvolvimento e a experiência. Não levar as coisas muito à sério e cagar e andar e fazer o seu melhor.
David Goggins. A lei da semeadura não falha. A única coisa que a vida exige de nós é coragem. Somos prisioneiros dos nossos instintos e emoções e jamais seremos homens livres. A natureza se prepara para algo ainda pior.
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