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Significado dos Nicknames do fórum
#41
@"Karl Rossmann" eu gostava de Dallas;

Quando fui promovido para veterano achei que seria interessante mudar o nick para um nome impessoal, que não fizesse referência a qualquer personalidade ou personagem; Na minha opinião um nick impessoal dá uma valorizada na patente veterano.

Jagunço é o nome que se dá ao indivíduo que se prestava ao trabalho paramilitar de proteção e segurança a indivíduo influente (p.ex., fazendeiro, senhor de engenho, político). Escolhi este porque achei viril.
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#42
scant = raro
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#43
Como sou Paulista, meu nick é uma referência ao maior simbolo do estado de São Paulo, os Bandeirantes.

Para quem não sabe, são personagens controversos... quando eramos colonia, a província de São Paulo inicialmente não despertava muito interesse a coroa portuguesa, portanto era bastante pobre.
O povo Paulista, movido pela ambição do ouro e da riqueza (e da sobrevivência), se colocaram além das linhas do tratado de Tordesilhas e desbravaram a terra por si próprios!
Essas expedições foram chamadas mais a frente como "bandeiras", dai o nome Bandeirantes para os lideres dessas expedições...
Devemos nosso imenso território a estes homens que preferiram ir a luta do que chorar para Portugal por melhores condições (mapa do Brasil em 1709).

[Image: zqv8n26i55h11.png]

Entre os mais famosos, temos:

DOMINGOS JORGE VELHO 

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 [Image: Portrait_of_Domingos_Jorge_Velho_by_Bene...ulista.png] 

ANTÔNIO RAPOSO TAVARES (Cujo a imagem também é da perfil de nosso confrade @Navegante])

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 [Image: AntonioRaposo%2BTavares.jpg]

BARTOLOMEU BUENO DA VEIGA (O ANHANGUERA, também conhecido como "O DIABO VELHO")

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[Image: anhanguera_pque%20trianon%20(1%20of%2012).jpg]

FERNÃO DIAS 

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[Image: fernao_2_large.gif]


Entre outros...
Essa é pro pessoal que não sabe que o nome das rodovias são uma homenagem a estes caras Gargalhada Gargalhada
Observação pertinente é que na revolução Paulista constitucionalista de 1932, a imagem dos bandeirantes foi amplamente utilizada na propaganda para mobilizar o estado de São Paulo na guerra contra Getúlio. Tenho vários poster deste em casa, são imagens bacanas..
Alguns exemplos:

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 [Image: enem-revolucao-constitucionalista_3.jpg]

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[Image: 1-sustenta-fogo-que-a-vitoria-e-nossa.jpg]

(abaixo, Raposo Tavares junto de dois soldados)

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[Image: saopaulode32.jpg]

Resumindo é tudo isso ai kkk
Meu estado é foda por isso eu tenho esse nick e foda-se. Gargalhada
"Paulistarum Terra Matter..."
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#44
Meu primeiro nick era "Vulgaris Magistralis", de uma música de uma banda holandesa de heavy metal. Me chamou atenção a contradição dos termos, já que vulgaris vem do latim e quer dizer "comum", enquanto magistralis tem sentido como "professor, mestre", logo "Mestre do Comum", ou "Mestre das coisas comuns".

Hoje apenas Vulgaris pois traduz bem minha filosofia atual: somos todos apenas pessoas comuns, vindos das massas.
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#45
Na verdade eu queria registrar como Solid Snake, sou fã do personagem e dos jogos. Mas já existia um. Então acabei escolhendo a figura dele e o nome Soul Reaver é de uma música pouco conhecida de uma banda que gosto muito. Não a banda de mesmo nome.
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#46
Escolhi o meu em homenagem a um dos meus livros favoritos chamado: "Navegantes, bandeirantes, diplomatas: um ensaio sobre a formação das fronteiras".

Sem querer entrei no fórum com o nick Bandeirante, com a foto do Anhanguera, o que causou confusão com o nobre @Bandeirante Paulista haushausha,

Então escolhi Navegante.
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#47
Up para os demais confrades.

                Passei, vi e, ao contrário deles, venci.
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#48
Os mafiosos da Italia de uma regiao mais especifica, ilha de Cecilia.
"É o saldão das balzacas"  Minerin 
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#49
Tá aqui pra quem não sabe ou chegou depois:

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(29-10-2019, 02:24 PM)Reddington Escreveu: Nick e avatar referente ao Raymond Reddington, fugitivo mais procurado pelo FBI na série The blacklist. Sempre tive um grande interesse no mundo da investigação e espionagem no geral; na hora de criar a conta lembrei desse personagem.

[Image: MV5BZDU1OGI3NWItZTliOS00OWYxLTliNDktYTFj...68_AL_.jpg]
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#50
Haggar, um personagem muito forte do jogo Final Fight.
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#51
O meu é feijão.
"Há um amplo fosso de aleatoriedade e incerteza entre a criação de um grande romance – ou joia, ou cookies com pedaços de chocolate – e a presença de grandes pilhas desse romance – ou joia, ou sacos de biscoitos – nas vitrines de milhares de lojas. É por isso que as pessoas bem-sucedidas em todas as áreas quase sempre fazem parte de um certo conjunto – o conjunto das pessoas que não desistem." O andar do bêbado.
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#52
Peguei o personagem do seriado The Lost World
"O mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem o mal,mas por causa daqueles que vêem e deixam o mal acontecer!" (Albert Einstein)
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#53
Sempre gostei do personagem James Bond e Goldfinger é um dos meus filmes preferidos da franquia.
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#54
Sobre o Nickname: Desde que me lembro, sempre quis ser aquilo ao que associam o termo Bon Vivant. Apesar dos diferentes significados atribuídos ao termo e de cada um ter a sua perspectiva pessoal do que é ser um Bon Vivant, penso que há uma meia dúzia de atributos que são comuns à maioria, o que origina uma definição "standard" do que é ser um Bon Vivant. Basicamente, podemos dizer que um Bon Vivant é uma pessoa que está de bem com a vida.

Sobre o avatar: A foto ilustra o questionamento e a observação. Princípios básicos que todo homem que procura evolução deve possuir.
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#55
(28-05-2019, 12:51 PM)Gorlami Escreveu: Expliquem os avatares também. De onde é esse retrato aí Stumm?

Sobre o meu: Eu quero meus escalpos!

"Gorlami" foi um codinome de um personagem, e agora é meu nickname. Já vi Bastardos Inglórios dezenas de vezes e não enjoo desse filme (mesmo com um pouco de lacração), o personagem Aldo Raine representa ideais que eu valorizo: coragem, inteligência, não magina, reatividade contra o que ele julga errado e principalmente, marcar nazistas com uma bowie.

Confrade, que filmaço!

Essa cena em si merecia um Oscar. O ator é foda demais.



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#56
O meu nick e avatar são do caça de longo alcance da força aérea japonesa imperial que foi usado na Segunda Guerra Mundial, contra os Estados Unidos, logo sendo também usado pelos Kamikazes. 

Segundo registros, ele foi considerado um "milagre da engenharia" por ser extremamente leve e veloz, porém foi superado mais tarde pelo F6F Hellcat e pelo F4U Corsair, ambos de fabricação norte-americana.
Louvado seja o SENHOR, minha rocha; ele treina minhas mãos para a guerra e dá a meus dedos habilidade para a batalha. Ele é meu aliado infalível e minha fortaleza, minha torre segura e meu libertador. Ele é meu escudo, em quem me refugio; faz as nações se sujeitarem a mim. Salmos 144:1-2

強さと名誉と尊厳
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#57
Escolhi o nick em homenagem ao consigliere TOM HAGEN do filme Poderoso Chefão.

Diferentemente dos personagens principais, ele se manteve sempre firme nos bastidores. Não buscava o holofote.

Havia algo nele que me chamou atenção: LEALDADE e discrição.

Por isso a escolha.

Não temos muito essa virtude como a principal a ser almejada;

Aos amigos, familiares e futura esposa ou namorada entrego a minha lealdade. Não há presente mais valoroso.
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#58
Sempre me impressionou as histórias bíblicas sobre os libertadores de Israel do antigo testamento. Moisés, Josué, Gideão, Jefte, Sansão, Davi. Grandes homens que se levantam, no tempo certo, entre o povo, para os libertar de uma grande opressão ou injustiça. E, assim, fazer uma reforma dura, porém necessária, que precisa ser feita precisamente naquele momento da história. 

Citação:“Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho.” A Providência havia dirigido os movimentos das nações, e a onda do impulso e influência humanos, até que o mundo se achasse maduro para a vinda do Libertador. - Livro: O Desejado de Todas as Nações pág 19

E a foto é porque sou do signo de leão. E o leão, mais especificamente, o Leão da tribo de Judá, é usado no antigo testamento como simbolo de Jesus como o Libertador que viria libertar toda a raça humana do pecado e da morte. E é nessa missão do Libertador que se centraliza a principal esperança do cristão.

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A título de curiosidade para quem gosta de saber mais, segue abaixo o capítulo inteiro de um livro que aborda muito bem esse ponto.

Capítulo 58 — A vinda de um libertador
Do livro Profetas e Reis

Através dos longos séculos de “angústia e escuridão” (Isaías 8:22) que marcaram a história da humanidade desde o dia em que nossos primeiros pais perderam o seu lar no Éden até o tempo em que o Filho de Deus apareceu como o Salvador dos pecadores, a esperança da raça caída esteve centralizada na vinda de um Libertador para livrar a homens e mulheres do cativeiro do pecado e da sepultura.

A primeira indicação de tal esperança foi dada a Adão e Eva na sentença pronunciada sobre a serpente no Éden, quando o Senhor declarou a Satanás aos ouvidos de nossos primeiros pais: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Gênesis 3:15. 

Ao atentar o culpado para essas palavras, foram inspirados com esperança; pois na profecia concernente ao aniquilamento do poder de Satanás eles discerniram uma promessa de libertação da ruína que a transgressão havia operado. Embora devessem sofrer o poder de seu adversário, dado que tinham caído sob sua sedutora influência e haviam escolhido desobedecer aos claros mandamentos de Jeová, não precisavam contudo entregar-se ao completo desespero. O Filho de Deus Se oferecia para expiar com o Seu próprio sangue as transgressões deles. Ser-lhes-ia permitido um período de graça, durante o
qual, pela fé no poder de Cristo para salvar, poderiam tornar-se uma vez mais filhos de Deus.

Satanás, em virtude do êxito que teve em desviar o homem do caminho da obediência, tornou-se “o deus deste século”. 2 Coríntios 4:4. O domínio que uma vez pertenceu a Adão passou ao usurpador. Mas o Filho de Deus Se propôs vir à Terra a fim de pagar a penalidade do pecado, e assim não apenas redimir o homem, mas recobrar o domínio usurpado. É desta restauração que Miquéias profetizou quando disse: “A ti, ó torre do rebanho, monte da filha de Sião, a ti virá; sim, a ti virá o primeiro domínio”. Miquéias 4:8. O apóstolo Paulo a ela se referiu como a “redenção da possessão de Deus”. Efésios 1:14. E o salmista tinha em mente a mesma restauração final do homem em sua herança original quando declarou: “Os justos herdarão a Terra e habitarão nela para sempre”. Salmos 37:29.

Essa esperança de redenção por meio do advento do Filho de Deus como Salvador e Rei jamais se extinguiu no coração dos homens. Desde o início tem havido alguns cuja fé tem alcançado [351] além das sombras do presente penetrando as realidades do futuro. 

Adão, Sete, Enoque, Matusalém, Noé, Sem, Abraão, Isaque e Jacó — por meio destes e outros homens dignos o Senhor tem preservado as preciosas revelações de Sua vontade. Assim foi que aos filhos de Israel, povo escolhido por cujo intermédio devia ser dado ao mundo o Messias prometido, Deus partilhou o conhecimento dos reclamos de Sua lei, e da salvação a ser realizada graças ao sacrifício expiatório do Seu amado Filho.

A esperança de Israel foi incorporada na promessa feita quando do chamado a Abraão, e posteriormente repetida uma e outra vez a sua posteridade: “Em ti serão benditas todas as famílias da Terra”. Gênesis 12:3. Ao ser desdobrado a Abraão o propósito de Deus quanto à redenção do homem, o Sol da Justiça brilhou em seu coração, e as trevas que nele havia foram dispersas. E quando, afinal, o Salvador mesmo andou entre os filhos dos homens e com eles falou, deu testemunho aos judeus sobre a gloriosa esperança do patriarca, de livramento através da vinda de um Redentor. “Abraão, vosso pai,
exultou por ver o Meu dia”, Cristo declarou, “e viu-o e alegrou-se”. João 8:56.

Essa mesma bem-aventurada esperança foi esboçada na bênção pronunciada pelo patriarca moribundo, Jacó, sobre seu filho Judá: “Judá, a ti louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. [...] O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, Até que venha Siló; e a Ele se congregarão os povos”. Gênesis 49:8-10.

Em outra ocasião, nos limites da terra prometida, a vinda do Redentor foi predita na profecia proferida por Balaão: “Vê-Lo-ei, mas não agora;
contemplá-Lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.” Números 24:17.

Por intermédio de Moisés, o propósito de Deus de enviar Seu Filho como redentor da raça caída, foi mantido perante Israel. Uma ocasião, pouco antes de sua morte, Moisés declarou: “O Senhor teu Deus te despertará um Profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a Ele ouvireis.” Claramente havia sido Moisés instruído no interesse de Israel sobre a obra do Messias que havia de vir. “Eu lhes suscitarei um Profeta do meio de seus irmãos, como tu”, foi a
palavra de Jeová ao Seu servo; “e porei as Minhas palavras na Sua boca, e Ele lhes falará tudo o que Eu Lhe ordenar”. Deuteronômio 18:15, 18.

Nos tempos patriarcais, as ofertas sacrificais relacionadas com o culto divino constituíam uma lembrança perpétua da vinda de um Salvador; e assim era com todo o ritual dos sacrifícios do santuário na história de Israel. Na ministração do tabernáculo, e do templo que posteriormente lhe tomou o lugar, o povo era ensinado cada dia, por meio de símbolos e sombras, a respeito das grandes verdades relativas ao advento de Cristo como Redentor, Sacerdote e Rei; [352] e uma vez em cada ano tinham a mente voltada para os eventos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, a purificação final do Universo do pecado e pecadores. Os sacrifícios e ofertas do ritual mosaico deviam sempre apontar para uma adoração melhor, ou seja, celestial. O santuário terrestre era “uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios”; seus dois lugares santos eram “figura das coisas que estão no Céu” (Hebreus 9:9, 23); pois Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, é hoje “Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou,
e não o homem”. Hebreus 8:2.

Desde o dia que o Senhor declarou à serpente no Éden: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente” (Gênesis 3:15), Satanás tem conhecido que ele não pode jamais manter absoluto domínio sobre os habitantes deste mundo. Quando Adão e seus filhos começaram a oferecer os sacrifícios cerimoniais ordenados por Deus como um tipo da vinda do Redentor, Satanás reconheceu neles um símbolo da comunhão entre Terra e Céu. Durante os longos séculos que se têm seguido, tem sido seu constante esforço interceptar esta comunhão. Incansavelmente tem ele procurado representar a Deus falsamente, e interpretar com falsidade os ritos que apontam para o Salvador; e tem sido bem-sucedido com grande maioria da família humana.

Enquanto Deus desejava ensinar aos homens que do Seu próprio amor vem o Dom que os reconcilia com Ele, o arquiinimigo da humanidade tem procurado representar a Deus como alguém que Se deleita na destruição deles. Assim os sacrifícios e ordenanças designados pelo Céu para que revelem o divino amor, têm sido pervertidos de molde a servir como meio pelo qual os pecadores têm em vão esperado propiciar, com donativos e boas obras, a ira de um
Deus ofendido. Ao mesmo tempo Satanás tem procurado despertar e fortalecer as más paixões dos homens, para que através de repetidas transgressões possam as multidões ser levadas cada vez mais longe de Deus, ficando sem esperança amarradas nos grilhões do pecado.

Quando a Palavra escrita de Deus foi dada por intermédio dos profetas hebreus, Satanás estudou com diligência as mensagens sobre o Messias. Ele sublinhou cuidadosamente as palavras que esboçavam com inconfundível clareza a obra de Cristo entre os homens como um sofredor sacrifício e como um rei conquistador. 

Nos rolos de pergaminho das Escrituras do Antigo Testamento ele leu que Aquele que devia aparecer, “como um cordeiro foi levado ao matadouro” (Isaías 53:7), que “o Seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer”. Isaías 52:14. O prometido Salvador da humanidade devia ser “desprezado, e o mais indigno entre os homens, homem de dores [...] ferido de Deus e oprimido” (Isaías 53:4) contudo devia Ele também exercer Seu grande poder para julgar “os aflitos do povo.” Ele devia salvar “os filhos do ne-[353] cessitado”, e quebrar “o opressor”. Salmos 72:4. Estas profecias
levaram Satanás a temer e tremer; mas ele não renunciou ao seu propósito de frustrar, se possível, as misericordiosas providências de Jeová para a redenção da ração perdida. Ele se determinou cegar os olhos do povo, tanto quanto fosse possível, para o real significado das profecias messiânicas, a fim de preparar o caminho para rejeição de Cristo em Sua vinda.

Durante os séculos que imediatamente precederam o dilúvio, Satanás tinha alcançado sucesso em seus esforços para levar a uma quase total rebelião do mundo contra Deus. E nem mesmo as lições do dilúvio foram tidas em lembrança por muito tempo. Com artificiosas insinuações Satanás mais uma vez  levou os filhos dos homens passo a passo a ousada rebelião. De novo parecia estar ele prestes a triunfar; mas o propósito de Deus em favor do homem caído não devia ser assim posto de lado. Através da posteridade do fiel Abraão, da linhagem de Sem, o conhecimento dos desígnios beneficentes de Deus devia ser preservado no benefício de futuras gerações. De tempos em tempos mensageiros da verdade divinamente apontados deviam ser despertados para chamar a atenção para o significado das cerimônias sacrificais, e especialmente para a promessa de Jeová referente ao advento dAquele para quem todas as ordenanças do sistema sacrifical apontavam. Assim o mundo devia ser preservado da apostasia universal.

Não havia de ser sem a mais determinada oposição que o propósito de Deus seria levado a êxito. De toda maneira possível o inimigo da verdade e da justiça obrou para levar os descendentes de Abraão a esquecer seu alto e santo chamado e a se desviarem para a adoração a deuses falsos. E muitas vezes esses esforços quase alcançaram sucesso. Durante séculos antes do primeiro advento de Cristo, as trevas cobriram a Terra e densa escuridão os povos. Satanás lançou sua sombra infernal no caminho dos homens, a fim de que não tivessem conhecimento de Deus e do mundo futuro. Multidões estavam
assentadas na sombra da morte. Sua única esperança era que essas trevas fossem espancadas, a fim de que Deus pudesse ser revelado.

Com visão profética Davi, o ungido de Deus, predissera que a vinda de Cristo seria “como a luz da manhã, quando sai o Sol, da manhã sem nuvens”. 2 Samuel 23:4. E Oséias testificou: “Como a alva será a Sua saída”. Oséias 6:3. Quieta e gentilmente a luz do dia irrompe sobre a Terra, dispersando a sombra de trevas, enchendo a Terra de vida. Assim devia o Sol da Justiça erguer-Se, “trazendo salvação sob as Suas asas. Malaquias 4:2. As multidões que “habitavam na região da sombra da morte” deviam ver “uma grande luz”. Isaías 9:2. 

O profeta Isaías, exultando por esta gloriosa libertação, exclamou:
“Um Menino nos nasceu um Filho se nos deu; e o principado está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz. Do incremento deste principado e da paz não haverá fim, Sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar,
Em juízo e em justiça, desde agora para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto”. Isaías 9:6, 7.

Nos últimos séculos da história de Israel antes do primeiro advento, era geralmente entendido que a vinda do Messias fora referida na profecia: “Pouco é que sejas o Meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a Minha salvação até à extremidade da Terra”. Isaías 49:6. “A glória do Senhor se manifestará”, o profeta tinha predito, “e toda a carne juntamente verá”. Isaías 40:5. Foi desta luz dos homens que João Batista mais tarde testificou tão ousadamente, quando proclamou: “Eu sou a voz do que clama no
deserto: Preparai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías”. João 1:23.

Foi a Cristo que a promessa profética foi dada: “Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam. [...] Assim diz o Senhor: “E te guardarei, e te darei por concerto do povo, para restaurares a Terra, e lhe dares em herança as herdades assoladas; para dizeres aos presos: Saí; e aos que estão em trevas: Aparecei. [...] Nunca terão fome nem sede, nem 

A vinda de um libertador 443

a calma nem o Sol os afligirá; porque o que Se compadece deles os guiará, e os levará mansamente aos mananciais de águas”. Isaías 49:7-10.

Os inflexíveis na nação judaica, descendentes daquela linha santa por cujo intermédio o conhecimento de Deus fora preservado, fortaleceram sua fé na consideração dessas passagens e de outras similares.

Com extraordinária satisfação eles leram como o Senhor ungiria Alguém “para pregar boas-novas aos mansos”, “restaurar os contritos de coração”, “proclamar liberdade aos cativos”, e “apregoar o ano aceitável do Senhor”. Isaías 61:1, 2. Contudo o seu coração se enchia de tristeza ao pensarem nos sofrimentos que Ele precisava enfrentar para cumprir o propósito divino. Com profunda humilhação de alma acompanhavam as palavras no rolo profético:
“Quem deu crédito a nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? Porque foi subindo como renovo perante Ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos, para que O desejássemos. Era desprezado, e o mais indigno entre os homens; homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dEle caso algum. Verdadeiramente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputamos por aflito,
ferido de Deus, e oprimido. Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele,
e pelas Suas pisaduras fomos sarados. Todos
[355]
nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; 

444 Profetas e Reis

mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de todos nós. Ele foi oprimido, mas não abriu a Sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro,
e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a Sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; E quem contará o tempo da Sua vida?
Porquanto foi cortado da Terra dos viventes; pela transgressão do Meu povo foi Ele atingido. E puseram a Sua sepultura com os ímpios, E com o rico na Sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na Sua boca”. Isaías 53:1-9.

Com respeito aos sofrimentos do Salvador, Jeová mesmo declarou por intermédio de Zacarias: “Ó espada, ergue-te contra o Meu Pastor e contra o varão que é o Meu companheiro”. Zacarias 13:7. Como substituto e garantia pelo pecado do homem, Cristo sofreria sob a justiça divina. Ele compreenderia o que justiça significa; saberia o que significa para o pecador estar sem intercessor na presença de Deus.

Pelo salmista o Redentor mesmo profetizara de Si:
“Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo: Esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei. Deram-Me fel por mantimento, e na Minha sede Me deram a beber vinagre”. Salmos 69:20, 21.

Sobre o tratamento que deveria receber, Ele profetizou: “Pois Me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores Me cercou, transpassaram-Me as mãos e os pés. Poderia contar todos os Meus 

A vinda de um libertador 445

ossos; eles vêem, e Me contemplam. Repartem entre si os Meus vestidos, e lançam sorte sobre a Minha túnica”. Salmos 22:16-18. Essas retratações do amargo sofrimento e cruel morte do Prometido, penosos como fossem, eram ricos em promessa; pois dAquele de quem se diz que “ao Senhor agradou moê-Lo, fazendo-O enfermar”, para que Se pudesse tornar “uma oferta pelo pecado”, Jeová declarou:
“A Sua posteridade, prolongará os dias;
e o bom prazer do Senhor prosperará na Sua mão.
O trabalho da Sua alma Ele verá,
e ficará satisfeito;
com o Seu conhecimento o Meu Servo,
o Justo, justificará a muitos,
porque as iniqüidades deles levará sobre Si.
Pelo que Lhe darei a parte de muitos,
e com os poderosos repartirá Ele o despojo;
porquanto derramou a Sua alma na morte,
e foi contado com os transgressores;
mas Ele levou sobre Si os pecados de muitos,
e pelos transgressores intercede”.
Isaías 53:10-12.
Foi o amor pelos pecadores que levou Cristo a pagar o preço
da redenção. “Viu que ninguém havia, e maravilhou-Se de que não
houvesse intercessor”; nenhum outro poderia resgatar os homens e
mulheres do poder do inimigo; “pelo que o Seu próprio braço Lhe
trouxe a salvação, e a Sua própria justiça O susteve”. Isaías 59:16. [356]
“Eis aqui o Meu Servo, a quem sustenho;
o Meu Eleito, em quem Se compraz a Minha alma;
pus o Meu Espírito sobre Ele;
Juízo produzirá entre os gentios”.
Isaías 42:1.
Em Sua vida nenhuma consideração pessoal devia estar presente.
A honra que o mundo atribui a posição, riqueza e talento, devia
446 Profetas e Reis
ser estranha ao Filho de Deus. Nenhum dos meios que os homens
empregam para conseguir submissão ou requerer homenagem, devia
o Messias usar. Sua completa renúncia do eu foi prefigurada nas
palavras:
“Não clamará, não Se exaltará,
nem fará ouvir a Sua voz na praça.
A cana trilhada não quebrará,
nem apagará o pavio que fumega”.
Isaías 42:2, 3.
O Salvador devia conduzir-Se entre os homens em marcante
contraste com os ensinadores dos Seus dias. Em Sua vida nenhuma
ruidosa batalha, nem ostensiva adoração, nem ato para ganhar aplausos deviam jamais ser testemunhados. O Messias devia estar oculto
em Deus, e Deus devia ser revelado no caráter do Seu Filho. Sem o
conhecimento de Deus, a humanidade estaria para sempre perdida.
Sem o auxílio divino, homens e mulheres afundariam cada vez mais.
Vida e poder deviam ser conferidos por Aquele que fez o mundo.
As necessidades do homem não podiam ser satisfeitas de nenhum
outro modo.
Ainda mais foi profetizado do Messias: “Não faltará nem será
quebrantado, até que ponha na Terra o juízo; e as ilhas aguardarão
a Sua doutrina.” O Filho de Deus devia “engrandecer a lei, e fazêla gloriosa”. Isaías 42:4, 21. Não devia diminuir sua importância
e obrigatórios reclamos; ao contrário, devia exaltá-la. Devia ao
mesmo tempo aliviar os preceitos divinos das fatigantes exigências
sobre eles postas pelo homem, pelo que muitos eram levados ao
desencorajamento em seus esforços para servir a Deus de maneira
aceitável.
Sobre a missão do Salvador, a palavra de Jeová foi: “Eu o Senhor
Te chamei em justiça, e Te tomarei pela mão, e Te guardarei, e Te
darei por concerto do povo, e para luz dos gentios; para abrires os
olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que
jazem em trevas. Eu sou o Senhor; este é o Meu nome; a Minha
glória pois a outrem não darei, nem o Meu louvor às imagens de
escultura. Eis que as primeiras coisas passaram, e novas coisas Eu
A vinda de um libertador 447
vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço saber”. Isaías
42:6-9.
Por meio da prometida semente, o Deus de Israel ia levar livramento a Sião. “Brotará um rebento do trono de Jessé, e das raízes
um renovo frutificará”. Isaías 11:1. “Eis que uma virgem conceberá,
e dará à luz um filho, e será o Seu nome Emanuel. Manteiga e mel
comerá, até que Ele saiba rejeitar o mal e escolher o bem”. Isaías
7:14, 15.
“E repousará sobre Ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, e
Espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E deleitar-Se-á no [357]
temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos Seus olhos, nem
repreenderá segundo o ouvir dos Seus ouvidos; mas julgará com
justiça os pobres, e repreenderá com eqüidade os mansos da Terra;
e ferirá a Terra com a vara de Sua boca, e com o sopro dos Seus
lábios matará o ímpio. E a justiça será o cinto do Seus lombos, e
a verdade o cinto dos Seus rins.” “E acontecerá naquele dia que as
nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos,
e o lugar do Seu repouso será glorioso”. Isaías 11:2-5, 10.
“Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; Ele brotará do Seu
lugar, e edificará o templo do Senhor. [...] E levará a glória, e assentarSe-á, e dominará no Seu trono, e será como o sacerdote no Seu
trono”. Zacarias 6:12, 13.
Uma fonte devia ser aberta “contra o pecado, e contra a impureza” (Zacarias 13:1); os filhos dos homens deviam ouvir o bendito
convite:
“Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas,
e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei;
sim, vinde e comprai,
sem dinheiro e sem preço vinho e leite.
Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão?
E o produto do vosso trabalho
naquilo que não pode satisfazer?
Ouvi-Me atentamente,
e comei o que é bom,
e a vossa alma se deleite com a gordura.
Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a Mim;
448 Profetas e Reis
ouvi, e a vossa alma viverá;
porque convosco farei um concerto perpétuo,
dando-vos as firmes beneficências de Davi”.
Isaías 55:1-3.
A Israel foi feita a promessa: “Eis que Eu O dei como testemunha
aos povos, como Príncipe e Governador dos povos. Eis que chamarás
a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca Te conheceu
correrá para Ti, por amor do Senhor teu Deus, e do Santo de Israel;
porque Ele Te glorificou”. Isaías 55:4, 5.
“Faço chegar a Minha justiça, e não estará ao longe, e a Minha
salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião a salvação, e em
Israel a Minha glória”. Isaías 46:13.
Em palavras e em obras o Messias devia revelar à humanidade
durante o Seu ministério terrestre a glória de Deus, o Pai. Cada ato
de Sua vida, cada palavra proferida, cada milagre operado, devia ter
em vista tornar conhecido à humanidade caída o infinito amor de
Deus.
“Tu, anunciador de boas-novas a Sião,
sobe tu a um monte alto.
Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém,
levanta a tua voz fortemente;
levanta-a, não temas,
e dize às cidades de Judá:
Eis aqui está o vosso Deus!
Eis que o Senhor Jeová virá como o forte,
e o Seu braço dominará;
eis que o Seu galardão vem com Ele,
e o Seu salário diante da Sua face.
Como pastor apascentará o Seu rebanho;
entre os Seus braços recolherá os cordeirinhos,
e os levará no Seu regaço;
as que amamentam, Ele guiará mansamente”.
Isaías 40:9-11.
“Naquele dia os surdos ouvirão as palavras do Livro,
A vinda de um libertador 449
e dentre a escuridão e dentre as trevas as verão os olhos dos
cegos.
E os mansos terão
gozo sobre gozo no Senhor, [358]
e os necessitados entre os homens
se alegrarão no Santo de Israel.
E os errados de espírito virão a ter entendimento,
e os murmuradores aprenderão a doutrina”.
Isaías 29:18, 19, 24.
Assim, através dos patriarcas e profetas, bem como de símbolos
e tipos, Deus falou ao mundo sobre a vinda de um Libertador do
pecado. Uma longa linha de inspiradas profecias apontava para o
advento do “Desejado de todas as nações”. Ageu 2:7. Até mesmo o
próprio lugar do Seu nascimento, e o tempo do Seu aparecimento,
foram minuciosamente especificados.
O filho de Davi deveria nascer na cidade de Davi. De Belém,
dissera o profeta, “Me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas
saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
Miquéias 5:2.
“E tu, Belém, terra de Judá,
de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá;
porque de ti sairá o Guia Que há
de apascentar o Meu povo de Israel”.
Mateus 2:6.
Diagrama das “setenta semanas” que foram decretadas para o
povo de Deus. O advento de Cristo comprovou ser verdadeira a
profecia.
O tempo do primeiro advento e de alguns dos principais eventos
relacionados com as funções da vida do Salvador, foi feito conhecido pelo anjo Gabriel a Daniel. “Setenta semanas”, disse o anjo,
“estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade,
para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar
a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e
450 Profetas e Reis
para ungir o Santo dos santos”. Daniel 9:24. Um dia na profecia representa um ano. Números 14:34; Ezequiel 4:6. As setenta semanas,
[359] ou quatrocentos e noventa dias, representam quatrocentos e noventa
anos. É dado um ponto de partida para este período: “Sabe e entende:
desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até
o Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas”
(Daniel 9:25), sessenta e nove semanas, ou quatrocentos e oitenta e
três anos. A ordem para restaurar e edificar Jerusalém, completada
pelo decreto de Artaxerxes Longímano (Esdras 6:14; 7:1, 9), entrou
em vigor no outono de 457 a.C. Partindo desta data os quatrocentos
e oitenta e três anos se estendem até o outono de 27 d.C. De acordo
com a profecia, este período devia alcançar o Messias, o Ungido (Em
27 d.C.), Jesus recebeu em Seu batismo a unção do Espírito Santo, e
pouco depois deu início ao Seu ministério. Então foi proclamada a
mensagem: “O tempo está cumprido”. Marcos 1:15.
Então, disse o anjo: “Ele confirmará o concerto com muitos por
uma semana sete anos.” Durante sete anos desde o início do ministério do Salvador, o evangelho devia ser pregado especialmente aos
judeus: três e meio anos pelo próprio Cristo e depois pelos apóstolos. “Na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de
manjares”. Daniel 9:27. Na primavera de 31 d.C., Cristo, o verdadeiro sacrifício, foi oferecido no Calvário. Então o véu do templo
fendeu-se em duas partes, mostrando que a santidade e o significado
do sacrifício expiatório tinham findado. Chegara o tempo para que o
sacrifício terrestre e a oferta de manjares cessassem.
A semana — sete anos — findou em 34 d.C. Então pelo apedrejamento de Estêvão os judeus selaram finalmente sua rejeição
do evangelho; os discípulos que foram espalhados pela perseguição
“iam por toda parte, anunciando a Palavra” (Atos dos Apóstolos
8:4); e pouco depois, Saulo o perseguidor foi convertido, e tornou-se
Paulo, o apóstolo dos gentios.
As inúmeras profecias relacionadas com o advento do Salvador
levaram os hebreus a viver em constante expectação. Muitos morreram na fé, sem terem recebido as promessas. Mas vendo-as de longe,
e crendo-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na
Terra. Desde os dias de Enoque as promessas repetidas através dos
patriarcas e profetas mantiveram viva a esperança do aparecimento
do Messias.
A vinda de um libertador 451
Não revelara Deus desde o início o tempo exato do primeiro
advento; e mesmo quando a profecia de Daniel tornou este fato
conhecido, nem todos interpretaram corretamente a mensagem.
Séculos após séculos passaram; finalmente as vozes dos profetas
cessaram. A mão do opressor pesava sobre Israel. Como os judeus
se afastaram de Deus, a fé decaiu, e a esperança quase deixou de
iluminar o futuro. As palavras dos profetas foram incompreendidas
por muitos; e aqueles cuja fé devia ter continuado forte, prontamente
exclamaram: “Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda a visão?”
Ezequiel 12:22. Mas no conselho do Céu a hora para a vinda de
Cristo tinha sido determinada; e “vindo a plenitude dos tempos, [360]
Deus enviou o Seu Filho [...] para remir aos que estavam debaixo da
lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”. Gálatas 4:4, 5.
As lições deviam ser dadas à humanidade na linguagem da humanidade. O Mensageiro do concerto devia falar. Sua voz devia ser
ouvida no Seu próprio templo. Ele, o autor da verdade, devia separar
da verdade a palha do falar humano, que a tinha tornado de nenhum
efeito. Os princípios do governo de Deus e o plano da redenção
deviam ser claramente definidos. As lições do Antigo Testamento
deviam ser completamente expostas diante dos homens.
Quando o Salvador finalmente apareceu “na forma de homem”
(Filipenses 2:7), e começou o Seu ministério de graça, Satanás pôde
apenas ferir-Lhe o calcanhar, enquanto que pelo próprio ato de
humilhação e sofrimento Cristo estava ferindo a cabeça do Seu
adversário. A angústia que o pecado provocou, foi derramada no
seio do Imaculado; e enquanto Cristo suportava a contradição dos
pecadores contra Si, estava também pagando o débito do homem
pecador, e quebrando o cativeiro em que a humanidade havia sido
retida. Cada agonia, cada insulto, estava operando o livramento do
ser humano.
Tivesse Satanás podido induzir Cristo a Se render à mais leve
tentação, tivesse ele podido levá-Lo por um ato ou mesmo um pensamento a manchar Sua perfeita pureza, o príncipe das trevas teria
triunfado sobre o Penhor do homem, e teria ganho para si toda a
família humana. Mas embora Satanás pudesse angustiar, não poderia
contaminar. Ele poderia causar agonia, mas não envilecimento. Ele
tornou a vida de Cristo uma longa cena de conflito e provação; mas
em cada ataque ele perdia seu domínio sobre a humanidade.
452 Profetas e Reis
No deserto da tentação, no jardim de Getsêmani e sobre a cruz,
nosso Salvador mediu armas com o príncipe das trevas. Suas feridas
tornaram-se troféus de Sua vitória em favor da raça. Quando Cristo
pendia agonizante da cruz, enquanto os espíritos do mal jubilavam, e
homens ímpios injuriavam, Seu calcanhar estava então sendo ferido
por Satanás. Mas por esse próprio ato estava esmagando a cabeça da
serpente. Por meio da morte Ele destruiu “ao que tinha o império da
morte, isto é, ao diabo”. Hebreus 2:14. Este ato decidiu o destino do
chefe rebelde, e tornou para sempre firme o plano de salvação. Na
morte, Ele ganhou a vitória sobre o poder da morte; e ressuscitando,
abriu as portas da sepultura para todos os Seus seguidores. Nesta
última grande contenda, vemos cumprida a profecia: “Esta te ferirá
a cabeça, e tu Lhe ferirás o calcanhar”. Gênesis 3:15.
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto
o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele; porque assim como é O veremos”. 1
João 3:2. Nosso Redentor abriu o caminho, para que o mais pecador,
o mais necessitado, o mais oprimido e desprezado, possa encontrar
[361] acesso ao Pai.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Ellen White, Educação, Pág 57.
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#59
Wikipedia: Lelouch Lamperouge (ルルーシュ・ランペルージ Rurūshu Ranperūji?) é o protagonista e anti-herói da série de anime da SunriseCode Geass: Lelouch of the Rebellion. Seu sobrenome é um pseudônimo; seu nome real é Lelouch vi Britannia (ルルーシュ・ヴィ・ブリタニア Rurūshu vi Buritania?), 11° príncipe do Santo Império Britanniano e filho do 98° imperador da Britannia, Charles zi Britannia. Lelouch é o líder da Ordem dos Cavaleiros Negros, onde ele expõe sua identidade como Zero (ゼロ?) com objetivos de vingar-se de seu pai pela misteriosa morte de sua mãe, do seu exílio no Japão e criar um mundo melhor para sua irmã Nunnally. 

Este é o protagonista mais (insira um adjetivo foda) que eu já vi nessa minha vida de otaku


[Image: Code_Geass_R1_box_set_cover.jpg]
 Rm 8:28
Responda-o
#60
Frank Morris, fugiu de duas prisões até o enviarem para a inexpugnável Alcatraz, sem problemas, conseguiu fugir. Recentemente foram encontradas fotos dos comparsas que fugiram com ele aqui no Brasil.
Responda-o


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