03-11-2017, 10:02 PM
Hoje vou publicar dois artigos do meu antigo blog PFL, dirigidos ao pessoal que está na casa dos 20 anos de idade e/ou dos que até já chegaram nos 30 e se acham "velhos". Como o censo do confrade Sagitário mostrou que a maioria dos usuários da Real ainda é "molecada" nessa faixa etária dos 20-25, é bem relevante ler os dois artigos. Então vamos aos artigos.
ENTÃO VOCÊ QUER SER UM SUCESSO COM 20 E POUCOS ANOS?
Então chega o momento que você termina o ensino médio com 17, 18 anos de idade. Quero dizer, para aqueles que não conseguem a façanha de perder um ano letivo ou mais. Chega a hora de pensar em uma universidade ou trabalho. Vai começar o desespero dos estudos ou o desespero de arranjar o primeiro emprego.
É ENEM, FIES, PROUNI, cota isso, cota aquilo, etc. Ahh que maravilha. Na minha época era possível repetir de ano na escola, durante o ensino fundamental e médio, se as notas fossem ruins. Hoje fulano só repete se conseguir a façanha de faltar 75% da grade e mesmo assim ainda dão um jeito de passar, porque as escolas tem um número determinado de tolerância para fracassos. Na minha época (anos 90 e começo dos 2000) não tinha absolutamente nada para dar um empurrãozinho pra dentro da universidade. Era na raça (esforço e não cor de pele). Ou isso ou trampar, pegar no batente.
Mas não é disso que vou falar nesse artigo. Não vou falar de educação. Apesar de que está faltando uma de qualidade no Brasil. Estou falando daquele LIMBO que nós entramos quando chegamos nessa idade: 20 anos.
Chegando nessa idade, acabou a farra, apesar que muitos continuam nela. É aquela idade que se o jovem que não está afundando em algum movimento “cultural” do nosso país, começa a se fazer a pergunta, a maldita pergunta:
“O QUE EU VOU FAZER DA VIDA?????”
Eu sei, eu sei, é difícil. É complicado. É tenso. É foda. É tudo.
Eu já passei por isso. Tenho 30 anos, logo vou bater 31 (Update: estou com 34 agora, completados recentemente). Talvez você já tenha passado por isso. Ou talvez esteja passando. O que fazer da vida?
“Fazer faculdade, arranjar um bom emprego, casar e pronto.”
Será que a vida é só isso? (por via das dúvidas, não case)
O que você realmente quer fazer? Você tem algum sonho? Eu pastei muito, isso mesmo, pastar. Você já conjugou esse verbo?
Eu fui pra faculdade com 18 anos, depois de um ano estudando pro vestibular. Mais exatamente, fiz um curso de exatas em uma universidade federal. Terminei depois de anos de esforço, lágrimas, bebedeiras, noites mal dormidas, etc.
Mas foi apenas com 25 anos que comecei a minha empresa pra valer. Empresa com atividades que não são exatamente na mesma área em que me formei na universidade, apesar de que aprendi muita coisa lá, tanto no sentido acadêmico, quanto no pessoal que me servem nessa empresa. E porque eu não continuei na profissão? Simples. Eu não estava feliz no meu cargo na área em que me formei. Não pagava muito, era sofrido e ainda por cima foi difícil de conseguir, precisei de muita puxação de saco. Se tem uma coisa que odeio na vida, é puxação de saco.
Eu pensei: “Porra, pra que isso? Pra onde estou indo? É nisso que vou ficar? É isso que vai ser minha vida?”
Vou ser bem sincero, quando eu comecei minha empresa eu ainda estava nos meus estágios iniciais de entender o que é desenvolvimento pessoal, não tinha noção do que é independência financeira. O que eu queria era ter grana, qualidade de vida. Eu queria poder conhecer o mundo. Só tinha feito uma viagem para o exterior na época do “trabalho escravo”, foi nessa primeira viagem que tive a epifania. Sair daqui (Brasil) me abriu a mente. Eu precisava fazer algo diferente, ter sucesso, evoluir.
Só que eu estava viajando de outra maneira também. Não de avião para outros países. Eu estava viajando na minha cabeça.
Ficar rico? É claro, todo mundo quer ficar rico nessa porra. Eu também quero.
Mas a partir do momento que comecei a buscar informação para me desenvolver percebi que o buraco era muito, mas muito mais embaixo. E percebi que eu estava viajando fora da realidade do mundo real e cruel.
Tirando os pontos fora da curva, é muito difícil ter sucesso estrondoso na casa dos 20 anos de idade. Acontece? Lógico que acontece, mas não é fácil. Vencer pelo desenvolvimento pessoal é como eu gosto de chamar “ficar rico na marra”. É sofrido, chorado, mas é certo. Se não for rico, pelo menos atingir a independência financeira é algo com chance bem real de acontecer.
Vamos esquecer de exemplos como o Mark Zuckerberg (Cuckberg), Steve Jobs, Bill Gates, caras que criam aplicativos vendidos por um bilhão de dólares. Eles são pontos fora da curva. Vamos esquecer de Neymar, Gisele Bündchen, etc. Vamos esquecer funkeiros, malditos funkeiros, vamos esquecer duplas sertanejas e axezeiros. Vamos esquecer também empresários que começam do nada e dentro de 5 anos já estão multimilionários, apesar de que esses ocorrem com uma frequência muito maior. São todos pontos fora da curva.
Vou te dar um “se liga maluco” agora.
Você dificilmente vai “dominar o mundo” na casa dos 20. Pode esquecer. A não ser que você esteja no lugar certo, com a ideia certa, com o investimento certo, dentro da tendência certa... Diferente de muitos blogs onde o povo é vitimista, eu sou muito otimista, ser pessimista é atraso de vida, não leva a lugar nenhum. Mas eu também sou realista. Não estou mais delirando como já delirei. Tenho os pés firmes no chão.
E depois de tomar muitas porradas da vida, seja no aspecto financeiro, emocional, profissional e amoroso, eu tenho algumas dicas para você. Eu ainda me considero bem jovem, nem aparento a idade que tenho, mas nesses últimos 10 anos eu aprendi muito. Abaixo vão minhas dicas, se você quiser levá-las em consideração, faça bom proveito, se não quiser, bom, você vai acabar descobrindo sozinho conforme passar o tempo.
Pensar que educação acadêmica e talento serão suficientes
Não se engane, ter uma educação acadêmica e talento é muito importante. Não sejamos idiotas. É lógico que é melhor ter talento em algo e ter educação universitária do que não ter. Suas chances de sucesso aumentam muito. Mas pode ter certeza que isso ai não é garantia de sucesso financeiro e pessoal.
Muita gente hoje faz um curso superior só por fazer. Isso é uma cagada enorme. Vou dar um exemplo. Muitas pessoas olham pra uma profissão e pensam:
“Vou fazer direito, tem advogados que pegam 15, 20, 30 mil por processo. Vou fazer direito então, direito é o canal.”
É ENEM, FIES, PROUNI, cota isso, cota aquilo, etc. Ahh que maravilha. Na minha época era possível repetir de ano na escola, durante o ensino fundamental e médio, se as notas fossem ruins. Hoje fulano só repete se conseguir a façanha de faltar 75% da grade e mesmo assim ainda dão um jeito de passar, porque as escolas tem um número determinado de tolerância para fracassos. Na minha época (anos 90 e começo dos 2000) não tinha absolutamente nada para dar um empurrãozinho pra dentro da universidade. Era na raça (esforço e não cor de pele). Ou isso ou trampar, pegar no batente.
Mas não é disso que vou falar nesse artigo. Não vou falar de educação. Apesar de que está faltando uma de qualidade no Brasil. Estou falando daquele LIMBO que nós entramos quando chegamos nessa idade: 20 anos.
Chegando nessa idade, acabou a farra, apesar que muitos continuam nela. É aquela idade que se o jovem que não está afundando em algum movimento “cultural” do nosso país, começa a se fazer a pergunta, a maldita pergunta:
“O QUE EU VOU FAZER DA VIDA?????”
Eu sei, eu sei, é difícil. É complicado. É tenso. É foda. É tudo.
Eu já passei por isso. Tenho 30 anos, logo vou bater 31 (Update: estou com 34 agora, completados recentemente). Talvez você já tenha passado por isso. Ou talvez esteja passando. O que fazer da vida?
“Fazer faculdade, arranjar um bom emprego, casar e pronto.”
Será que a vida é só isso? (por via das dúvidas, não case)
O que você realmente quer fazer? Você tem algum sonho? Eu pastei muito, isso mesmo, pastar. Você já conjugou esse verbo?
Eu fui pra faculdade com 18 anos, depois de um ano estudando pro vestibular. Mais exatamente, fiz um curso de exatas em uma universidade federal. Terminei depois de anos de esforço, lágrimas, bebedeiras, noites mal dormidas, etc.
Mas foi apenas com 25 anos que comecei a minha empresa pra valer. Empresa com atividades que não são exatamente na mesma área em que me formei na universidade, apesar de que aprendi muita coisa lá, tanto no sentido acadêmico, quanto no pessoal que me servem nessa empresa. E porque eu não continuei na profissão? Simples. Eu não estava feliz no meu cargo na área em que me formei. Não pagava muito, era sofrido e ainda por cima foi difícil de conseguir, precisei de muita puxação de saco. Se tem uma coisa que odeio na vida, é puxação de saco.
Eu pensei: “Porra, pra que isso? Pra onde estou indo? É nisso que vou ficar? É isso que vai ser minha vida?”
Vou ser bem sincero, quando eu comecei minha empresa eu ainda estava nos meus estágios iniciais de entender o que é desenvolvimento pessoal, não tinha noção do que é independência financeira. O que eu queria era ter grana, qualidade de vida. Eu queria poder conhecer o mundo. Só tinha feito uma viagem para o exterior na época do “trabalho escravo”, foi nessa primeira viagem que tive a epifania. Sair daqui (Brasil) me abriu a mente. Eu precisava fazer algo diferente, ter sucesso, evoluir.
Só que eu estava viajando de outra maneira também. Não de avião para outros países. Eu estava viajando na minha cabeça.
Ficar rico? É claro, todo mundo quer ficar rico nessa porra. Eu também quero.
Mas a partir do momento que comecei a buscar informação para me desenvolver percebi que o buraco era muito, mas muito mais embaixo. E percebi que eu estava viajando fora da realidade do mundo real e cruel.
Tirando os pontos fora da curva, é muito difícil ter sucesso estrondoso na casa dos 20 anos de idade. Acontece? Lógico que acontece, mas não é fácil. Vencer pelo desenvolvimento pessoal é como eu gosto de chamar “ficar rico na marra”. É sofrido, chorado, mas é certo. Se não for rico, pelo menos atingir a independência financeira é algo com chance bem real de acontecer.
Vamos esquecer de exemplos como o Mark Zuckerberg (Cuckberg), Steve Jobs, Bill Gates, caras que criam aplicativos vendidos por um bilhão de dólares. Eles são pontos fora da curva. Vamos esquecer de Neymar, Gisele Bündchen, etc. Vamos esquecer funkeiros, malditos funkeiros, vamos esquecer duplas sertanejas e axezeiros. Vamos esquecer também empresários que começam do nada e dentro de 5 anos já estão multimilionários, apesar de que esses ocorrem com uma frequência muito maior. São todos pontos fora da curva.
Vou te dar um “se liga maluco” agora.
Você dificilmente vai “dominar o mundo” na casa dos 20. Pode esquecer. A não ser que você esteja no lugar certo, com a ideia certa, com o investimento certo, dentro da tendência certa... Diferente de muitos blogs onde o povo é vitimista, eu sou muito otimista, ser pessimista é atraso de vida, não leva a lugar nenhum. Mas eu também sou realista. Não estou mais delirando como já delirei. Tenho os pés firmes no chão.
E depois de tomar muitas porradas da vida, seja no aspecto financeiro, emocional, profissional e amoroso, eu tenho algumas dicas para você. Eu ainda me considero bem jovem, nem aparento a idade que tenho, mas nesses últimos 10 anos eu aprendi muito. Abaixo vão minhas dicas, se você quiser levá-las em consideração, faça bom proveito, se não quiser, bom, você vai acabar descobrindo sozinho conforme passar o tempo.
Pensar que educação acadêmica e talento serão suficientes
Não se engane, ter uma educação acadêmica e talento é muito importante. Não sejamos idiotas. É lógico que é melhor ter talento em algo e ter educação universitária do que não ter. Suas chances de sucesso aumentam muito. Mas pode ter certeza que isso ai não é garantia de sucesso financeiro e pessoal.
Muita gente hoje faz um curso superior só por fazer. Isso é uma cagada enorme. Vou dar um exemplo. Muitas pessoas olham pra uma profissão e pensam:
“Vou fazer direito, tem advogados que pegam 15, 20, 30 mil por processo. Vou fazer direito então, direito é o canal.”
Pensamentos suicidas passam pela minha cabeça quando ouço essas coisas.
Meu Deus. A grande maioria racionaliza dessa maneira e se joga de cabeça em um curso universitário. Mas o fato é que na grande maioria das vezes a pessoa não tem vocação nenhuma para aquilo, não tem interesse e isso vai torná-lo um profissional péssimo. Que não vai ganhar bem e vai culpar a vida, o presidente, o Edir Macedo (aka capiroto), etc. Só faça um curso universitário com um plano para depois da formatura. Não faça apenas pensando no número do salário, porque você vai cair do cavalo, só vai perder anos da sua vida.
E o talento? Vemos todos os dias pessoas com talentos diversos. A maioria não sabe como fazer esse talento funcionar para gerar riqueza e desenvolvimento. Outros tem preguiça. O talento é desperdiçado. Aqui no Brasil é algo recente, mas pra quem já viajou pro exterior, deve ter visto os buskers (músicos de rua). As vezes vemos músicos muito talentosos, mas ficar ali na rua não vai tirar eles dessa situação. Eles precisam caçar oportunidades com pessoas do ramo musical/artístico. Já vi desenhistas fantásticos, que conseguem desenhar o rosto de uma pessoa com resultado tão realista que é como se fosse uma fotografia. Mas se uma pessoa dessas não procurar oportunidades no meio artístico, vão ficar na mesma. E o que dizer de pessoas que são excelentes vendedores? Ser um bom vendedor não quer dizer trabalhar em uma loja, quer dizer que a pessoa é persuasiva por natureza, um belo de um dom que muitos que tem não exploram. Chega, você já entendeu.
E o talento? Vemos todos os dias pessoas com talentos diversos. A maioria não sabe como fazer esse talento funcionar para gerar riqueza e desenvolvimento. Outros tem preguiça. O talento é desperdiçado. Aqui no Brasil é algo recente, mas pra quem já viajou pro exterior, deve ter visto os buskers (músicos de rua). As vezes vemos músicos muito talentosos, mas ficar ali na rua não vai tirar eles dessa situação. Eles precisam caçar oportunidades com pessoas do ramo musical/artístico. Já vi desenhistas fantásticos, que conseguem desenhar o rosto de uma pessoa com resultado tão realista que é como se fosse uma fotografia. Mas se uma pessoa dessas não procurar oportunidades no meio artístico, vão ficar na mesma. E o que dizer de pessoas que são excelentes vendedores? Ser um bom vendedor não quer dizer trabalhar em uma loja, quer dizer que a pessoa é persuasiva por natureza, um belo de um dom que muitos que tem não exploram. Chega, você já entendeu.
"Trabalho duro supera o talento quandoo talentoso não trabalha duro."
Não economizar
Pode ir no Google e pesquisar sobre “jovens brasileiros endividados”. São o maior grupo de pessoas endividadas no Brasil, aliás, tem muita gente com as calças nas mãos nesse país. Não acredita em mim? Não precisa, veja aqui.
O brasileiro simplesmente não tem o costume de economizar. Muitos nem podem se dar a esse luxo, senão falta na mesa. Mas os que podem não o fazem. Principalmente os jovens. E o pior é que os jovens ainda estão naquela fase em que a sua autonomia financeira é baixa. Empregos ruins (ou falta deles), estágios, estudos, etc.
Não existe nada melhor pra um jovem do que ser low profile, ainda mais se ele for homem, PRINCIPALMENTE se for homem. O que é ser low profile? Leia sobre A arte de ser low profile.
Poupanças ou investimentos? Poucos jovens na casa dos 20 fazem isso. Muitos nem sabem o que é investir. Quanto mais cedo se começa a busca pela independência financeira, maiores as chances de conseguir. Além disso dependendo do objetivo, consegue-se mais cedo. Comece a pensar mais no dinheiro que você joga fora com bobagens, como baladas, por exemplo.
Apostar toda a felicidade em dinheiro
O conceito de felicidade é algo muito relativo. O que pode significar felicidade pra mim, pode não significar pra você e vice e versa. Não sejamos hipócritas, ter dinheiro é legal, permite que você tenha acesso a muitos tipos de experiências. Só que dinheiro não é fácil de conseguir e muitas vezes ele não é o suficiente pra cobrir nossas vontades malucas.
O problema é que se você basear toda a sua felicidade em dinheiro vai se estrepar. Você vai ficar depressivo se não ficar rico? Se vai, então saiba que você tem muitas chances de ser encontrado pendurado numa viga com um cinto no pescoço.
Todos devemos ir em busca da IF, mas é necessário ter um equilíbrio. Não adianta se matar agora, pelos próximos 15, 20 anos e ficar pensando “Quando eu conseguir, ai serei feliz, vou fazer e acontecer!”. Não vai. Muitas pessoas que tem o objetivo de obter a IF ou mesmo ficar ricos, se arrebentam de trabalhar para depois descobrirem que perderam muito tempo, muitas coisas. Cresceram financeiramente, mas não cresceram em outras áreas da vida.
E o pior é que pessoas que colocam todo o seu coração e vontade no dinheiro, acabam ficando tão apegadas a ele que quando o tiverem, provavelmente não vão querer aproveitá-lo, com medo de perder tudo. Ou acabam fazendo alguma cagada, perdendo muito dinheiro e entrando em depressão. Tenho que citar o caso do Robin Williams? Não né? Não se esqueça, não case.
Não cuidar da saúde
Esse é um dos maiores erros. As pessoas na casa dos 20 anos que são magras, geralmente não se cuidam e abusam muito de comida e álcool, as vezes cigarro e drogas. Sem contar é claro, com os que já são verdadeiras rolhas de poço. Quando vamos chegando perto dos 30 é que percebemos que não estamos mais com aquela energia de 10 anos atrás. Eu mesmo, neste mês comecei a treinar com o programa de CrossFit, além da musculação e ciclismo que já pratico. Mesmo cuidando da minha saúde e alimentação, eu percebi como ainda não era suficiente. Quase fui dessa para melhor no primeiro circuito de CrossFit que fiz.
E acredite, você não vai querer chegar nos 30 estando gordo, relaxado e fora de forma. Porque a cada ano que passa é mais difícil manter a forma física, manter a saúde em dia. Se você tiver que começar do zero a cuidar da sua saúde mais tarde na vida, vai pastar lindamente.
Você é homem, tem uma fisiologia diferente das mulheres. Se você se cuidar bastante, vai ter aos 45, 50 anos, praticamente a aparência dos 30. Se você é gordo mas ainda está na casa dos 20 e poucos, apresse-se a começar perder peso, porque chegando nos 30, tetinhas, pneus e barrigas são cada vez mais difíceis de eliminar.
Desistir quando algo não der certo
Paciência. Comece a praticá-la, porque você vai precisar. Você vai precisar de paciência na vida tanto quanto vai precisar de dinheiro. Muitos jovens querem meter o pé no balde porque não passaram no vestibular, foram traídos por namorada, foram despedidos, começaram uma empresa e não conseguiram fazer ir pra frente, etc.
Se der merda em algo na sua vida, você vai baixar a cabeça e ficar derrotado? Você é jovem, pode tentar de novo e se foder de novo. Mas se continuar tentando, uma hora vai dar certo. A vida é igual qualquer esporte, um jogo de estatísticas, um jogo de números.
E não cometa o erro comum de diminuir suas expectativas quando fracassa. Não. Continue mirando alto, só mude a maneira de execução ao tentar de novo. Tente identificar a causa e o porquê de seu projeto, relacionamento, emprego, etc, ter ido pro saco e APRENDA. É cometendo erros que se aprende. Mas saiba de uma coisa, não se deve usar erros como desculpas. Isso é coisa de vagabundo. Não seja vagabundo.
Tentar agradar a todos
Esse é um erro que pessoas com personalidade fraca cometem. Você só vai desperdiçar tempo, energia e talvez dinheiro fazendo isso.
Pessoas que tentam agradar a todos acabam sendo pisados e viram presa para aproveitadores. Eu nem vou entrar na parte de falar de homens que ficam querendo agradar mulheres. Nem precisa não é?
Aprenda a dizer não para as pessoas. Não fique com dó. Se você não puder dizer um sim, então diga o não e pronto. Essa é uma ótima dica para quem vai começar a empreender. Você vai precisar falar não pra muita gente. Se for bonzinho demais, vai dançar.
Pensar que amizades duram pra sempre
Não duram, são poucas as que duram. E só duram porque algum contexto social permite que você esteja em contato com seu amigo. Não conte como amizades gente que você conhece apenas em redes sociais. É legal, é lindo e bla bla bla. Mas você não conhece essas pessoas na realidade. Não sei nem se dá pra chamar de conhecidos. Só dá pra considerar uma pessoa como amiga, aquela que você conversa olhando nos olhos, aquela que você já conhece a muito tempo, aquela que te deu chance de ver por trás da mascara.
É muito fácil ter amigos na escola, na faculdade, etc. Mas quando a vida real bate, chega a hora de enfrentar o mundão, poucos vão estar ali. E você vai ter que dizer não para seus amigos. Dizer não para amigos é duro, mas vai chegar a hora. Essa hora chega pra todo mundo. E não é bonito. Ainda mais se o assunto for dinheiro. Definitivamente não é nada bonito.
Pensar que é o único da família ou do círculo de amigos que está na merda
É fácil achar que estamos na merda quando vemos familiares ou amigos na mesma faixa de idade realizando algo. Mas acredite, de uma maneira ou de outra, excluindo os pontos fora da curva, tá todo mundo na merda, tomando porrada da vida. Não esquente muito a cabeça, estamos todos juntos nesse grande barco de merda. Uns vão conseguir sair, muitos vão afundar com ele. Continue focado no seu desenvolvimento e provavelmente vai conseguir seu sucesso, ou pelo menos chegar nos 30 encaminhado para o sucesso.
Ficar achando que quando chegar aos 30 vai saber tudo da vida
Acho que nem o Bruce Lee sabia tudo da vida quando ele morreu com 32 anos de idade. E esse cara conseguiu acumular muita sabedoria com suas práticas filosóficas e estilo de vida. E nós, então? Que não temos o mesmo foco e disciplina que esse cara tinha? Ou seja, conseguimos com alguma sorte aprender sobre os erros que cometemos quando estamos na casa dos 20, mas os problemas não terminam aos 30 e acho que nem aos 40, 50, 60, 70...
"Não reze por uma vida fácil, reze para ter força para enfrentar uma difícil."
Viemos pra esse mundo pra aprender. Continue aprendendo. Eu continuo aprendendo. É algo diário na minha vida.
E você ai achando que ia mitar com 20 e poucos anos nas costas? Achou errado campeão.
Artigo publicado no PFL em Agosto de 2014
E você ai achando que ia mitar com 20 e poucos anos nas costas? Achou errado campeão.
Artigo publicado no PFL em Agosto de 2014
VOCÊ NÃO É VELHO DEMAIS
Como estão indo caros leitores do PFL? Eu sei que não escrevo aqui há bastante tempo e apenas tenho respondido os comentários aqui, emails e postado na página do Facebook. Felizmente consegui resolver o problema do meu funcionário que se demitiu.
Para quem não acompanha o blog, aconteceu que poucos meses atrás um funcionário muito bem qualificado, experiente e produtivo teve que pedir demissão para tratar de assuntos pessoais em outro estado. Como eu sou bem seletivo para escolher funcionários (e é por isso que meu negócio funciona bem) demorei um tempão pra achar alguém à altura e eu estava desempenhando as atividades da vaga durante todo esse tempo.
Estava trabalhando demais, nem hora de almoço estava fazendo. Estava trabalhando 10, 11 horas por dia. Finalmente o problema esta resolvido e agora posso relaxar um pouco. Tanto é que me sobra um tempo pra pensar aqui no blog.
Quero ser breve aqui, não quero escrever uma parede de texto hoje (tento mas quase nunca consigo ser breve), apenas algumas linhas pra fazer com que o blog não fique parado. Vou abordar um assunto, uma noção errada que prejudica muitas pessoas. Essa noção errada é algo que existe no mundo todo, mas no Brasil é ainda pior. Simplesmente digo...
VOCÊ NÃO É VELHO DEMAIS, PORRA.
E é isso. A maioria das pessoas se acham velhas demais para fazer as coisas. Impõem a si mesmas limites, prazos. Não existe isso, o único limite e prazo que existe é a morte. E nós não sabemos quando ela vem.
Já recebi muitos emails, mensagens no Facebook, comentários aqui no blog e vejo em muitos outros lugares coisas como...
"Eu tenho 21 anos e será que não sou muito velho pra começar..."
"Se você tem mais de 25 anos, já era, nem tenta que já acabou pra você."
"Eu até queria ir fazer esse curso, mas já tenho 32, só tem gente nova lá, nem vou."
Puta que o pariu. O que eu já recebi de pergunta de molecada, é isso mesmo, molecada com 20 anos recém completados desistindo das coisas, no tempo todo que tenho esse blog, é uma fábula. Vinte anos nas costas e o cidadão já esta jogando a toalha porque acha que é tarde demais. E tem gente mais velha também, na casa dos 25, 30, 35. Essas pessoas se deixaram convencer pelos outros que estão velhas.
Aviso pra vocês: não estamos mais na idade média ou nos tempos mais antigos onde se vivia até os 30 anos. Estamos vivendo em média 75, 80 anos agora. Tá certo que a cada ano que passa a criançada esta fazendo sexo mais cedo, como era na idade da pedra e na idade média, mas isso não é motivo pra se sentir perdido. Não é porque você trepou pela primeira vez aos 13 anos que aos 21 vai ter que ter casa própria, belos carros novos na garagem e uma profissão fantástica que paga horrores. ISSO NÃO VAI ACONTECER. Comer a vadiazinha mirim na escola é fácil, se estabelecer como adulto independente é outra. O buraco é mais embaixo filhão.
Leia um artigo chamado Então você quer ser um sucesso com 20 e poucos anos? do começo do PFL onde falo um pouco disso. Aliás, falo muito disso. Falo tudo. Isso aqui nada mais é do que uma extensão daquele artigo. (Update: É o artigo que você acabou de ler acima)
O principal foco é o sucesso financeiro, é claro, pois é através dele que consegue-se a maior parte dos outros "sucessos". Molecada, se vocês querem ter sucesso financeiro começando do zero, do nada, vocês vão ter que ralar e serem espertos. É isso mesmo, trabalhar igual uma mula não vai deixar ninguém bem de vida e muito menos rico. É preciso esperteza também. É preciso saber onde investir seu foco e ai sim trabalhar igual um camelo. Veja só meu caso, eu já trabalhei de empregado, logo depois que sai da universidade. Trabalhava igual um camelo, ganhava razoavelmente bem, mas pra mim não era suficiente. Então eu larguei aquela "segurança" e me arrisquei. Há anos tenho meu próprio negócio, continuo trabalhando igual um filho da puta, mas agora estou ganhando MUITO bem. Trabalhar muito é algo que será necessário, mas é preciso escolher certo, escolher o que melhor se adapta à sua situação e ao local onde você vive.
E paciência.
Esse é um dos grandes problemas dos jovens e de todas as pessoas de hoje, de todas as idades, que desejam começar algo novo em suas vidas. A falta de paciência. Muita gente até sai da zona de conforto pra começar algo, mas depois de algum tempo não conseguindo evoluir, abandona aquilo que começou. Não estou falando de emprego e negócios apenas, falo de tudo. Eu conheço gente que não tem paciência nem pra terminar um livro que começou a ler.
O fato de existirem redes sociais, onde as pessoas criam versões melhoradas de si mesmas, mostrando highlights de sua vida, faz com que as pessoas fiquem mais ansiosas, queiram conquistar o sucesso rapidamente para poder mostrar algo também, para ter atenção também. Isso é péssimo, porque sua paciência vai embora. Essas pessoas que tem sucesso e ostentam na rede social nem sempre mostram o que tem por trás daquilo. Fulano comprou um carrão e postou foto no Facebook/Instagram? Ok. Mas você sabe se ele não se arrebentou pra financiar o carro? Sabe se o banco não esta em cima dele? E caso não seja por um lado negativo, você viu o quanto essa pessoa ralou pra conseguir comprar o bendito do carro? É rede social que te deixa ansioso e sem paciência? Largue mão dessas merdas.
Veja por exemplo, meu caso de querer deixar o Brasil. Desde 2012 eu venho seriamente planejando sair do Brasil, dois anos e meio antes de começar a escrever o PFL. Eu já desejo sair do Brasil há muito mais tempo, mas apenas em 2012 é que comecei a realmente agir, no sentido literal da palavra, pra tornar isso possível. Muita informação, estudo, planejamento, contato com pessoas que trabalham no ramo, obtenção de documentos, economia de dinheiro, etc. Estou já há 5 anos nessa brincadeira. Caso eu consiga vender minha empresa amanhã, mesmo que eu consiga esse milagre do menino Jesus, apenas poderei sair daqui no mínimo em um prazo de 6 meses, pois existem muitas outras coisas que precisam ser tratadas e levam tempo pra se resolver. Ou seja, ainda vai demorar pra que eu consiga isso que tanto quero. Talvez dois, três anos ou mais.
Eu tenho paciência. Ter paciência é igual o bêbado que está em abstinência. Tem dias que é foda enfrentar e o que você mais quer é meter o pé no balde e foda-se. Mas fique firme e mantenha a merda da paciência, porque sem ela, você não chega em lugar nenhum.
Nunca se é velho demais pra começar algo. Você tem 55 anos e quer começar um curso universitário pensando em seguir uma carreira depois? Vai fundo. Por que não? Você tem 30 anos, não tem merda nenhuma, mora com os pais ainda (morar com os pais não é vergonha) e quer ser empresário? Comece a planejar o passo a passo e comece pequeno, mesmo que seja como empregado para aprender, mas comece. Você tem 40 anos, se divorciou de alguma filha da puta e vai precisar começar de novo? Bora recomeçar.
E dai que quando você atingir seu objetivo, seja qual ele for, você terá 30, 40, 50, 55, 70... e por ai vai? Foda-se o que falam e o que escrevem por ai cagando regras e te dando prazos. Só a morte vai te negar sua chance. Só a morte é prazo.
Para quem não acompanha o blog, aconteceu que poucos meses atrás um funcionário muito bem qualificado, experiente e produtivo teve que pedir demissão para tratar de assuntos pessoais em outro estado. Como eu sou bem seletivo para escolher funcionários (e é por isso que meu negócio funciona bem) demorei um tempão pra achar alguém à altura e eu estava desempenhando as atividades da vaga durante todo esse tempo.
Estava trabalhando demais, nem hora de almoço estava fazendo. Estava trabalhando 10, 11 horas por dia. Finalmente o problema esta resolvido e agora posso relaxar um pouco. Tanto é que me sobra um tempo pra pensar aqui no blog.
Quero ser breve aqui, não quero escrever uma parede de texto hoje (tento mas quase nunca consigo ser breve), apenas algumas linhas pra fazer com que o blog não fique parado. Vou abordar um assunto, uma noção errada que prejudica muitas pessoas. Essa noção errada é algo que existe no mundo todo, mas no Brasil é ainda pior. Simplesmente digo...
VOCÊ NÃO É VELHO DEMAIS, PORRA.
E é isso. A maioria das pessoas se acham velhas demais para fazer as coisas. Impõem a si mesmas limites, prazos. Não existe isso, o único limite e prazo que existe é a morte. E nós não sabemos quando ela vem.
Já recebi muitos emails, mensagens no Facebook, comentários aqui no blog e vejo em muitos outros lugares coisas como...
"Eu tenho 21 anos e será que não sou muito velho pra começar..."
"Se você tem mais de 25 anos, já era, nem tenta que já acabou pra você."
"Eu até queria ir fazer esse curso, mas já tenho 32, só tem gente nova lá, nem vou."
Puta que o pariu. O que eu já recebi de pergunta de molecada, é isso mesmo, molecada com 20 anos recém completados desistindo das coisas, no tempo todo que tenho esse blog, é uma fábula. Vinte anos nas costas e o cidadão já esta jogando a toalha porque acha que é tarde demais. E tem gente mais velha também, na casa dos 25, 30, 35. Essas pessoas se deixaram convencer pelos outros que estão velhas.
Aviso pra vocês: não estamos mais na idade média ou nos tempos mais antigos onde se vivia até os 30 anos. Estamos vivendo em média 75, 80 anos agora. Tá certo que a cada ano que passa a criançada esta fazendo sexo mais cedo, como era na idade da pedra e na idade média, mas isso não é motivo pra se sentir perdido. Não é porque você trepou pela primeira vez aos 13 anos que aos 21 vai ter que ter casa própria, belos carros novos na garagem e uma profissão fantástica que paga horrores. ISSO NÃO VAI ACONTECER. Comer a vadiazinha mirim na escola é fácil, se estabelecer como adulto independente é outra. O buraco é mais embaixo filhão.
Leia um artigo chamado Então você quer ser um sucesso com 20 e poucos anos? do começo do PFL onde falo um pouco disso. Aliás, falo muito disso. Falo tudo. Isso aqui nada mais é do que uma extensão daquele artigo. (Update: É o artigo que você acabou de ler acima)
O principal foco é o sucesso financeiro, é claro, pois é através dele que consegue-se a maior parte dos outros "sucessos". Molecada, se vocês querem ter sucesso financeiro começando do zero, do nada, vocês vão ter que ralar e serem espertos. É isso mesmo, trabalhar igual uma mula não vai deixar ninguém bem de vida e muito menos rico. É preciso esperteza também. É preciso saber onde investir seu foco e ai sim trabalhar igual um camelo. Veja só meu caso, eu já trabalhei de empregado, logo depois que sai da universidade. Trabalhava igual um camelo, ganhava razoavelmente bem, mas pra mim não era suficiente. Então eu larguei aquela "segurança" e me arrisquei. Há anos tenho meu próprio negócio, continuo trabalhando igual um filho da puta, mas agora estou ganhando MUITO bem. Trabalhar muito é algo que será necessário, mas é preciso escolher certo, escolher o que melhor se adapta à sua situação e ao local onde você vive.
E paciência.
Esse é um dos grandes problemas dos jovens e de todas as pessoas de hoje, de todas as idades, que desejam começar algo novo em suas vidas. A falta de paciência. Muita gente até sai da zona de conforto pra começar algo, mas depois de algum tempo não conseguindo evoluir, abandona aquilo que começou. Não estou falando de emprego e negócios apenas, falo de tudo. Eu conheço gente que não tem paciência nem pra terminar um livro que começou a ler.
O fato de existirem redes sociais, onde as pessoas criam versões melhoradas de si mesmas, mostrando highlights de sua vida, faz com que as pessoas fiquem mais ansiosas, queiram conquistar o sucesso rapidamente para poder mostrar algo também, para ter atenção também. Isso é péssimo, porque sua paciência vai embora. Essas pessoas que tem sucesso e ostentam na rede social nem sempre mostram o que tem por trás daquilo. Fulano comprou um carrão e postou foto no Facebook/Instagram? Ok. Mas você sabe se ele não se arrebentou pra financiar o carro? Sabe se o banco não esta em cima dele? E caso não seja por um lado negativo, você viu o quanto essa pessoa ralou pra conseguir comprar o bendito do carro? É rede social que te deixa ansioso e sem paciência? Largue mão dessas merdas.
Veja por exemplo, meu caso de querer deixar o Brasil. Desde 2012 eu venho seriamente planejando sair do Brasil, dois anos e meio antes de começar a escrever o PFL. Eu já desejo sair do Brasil há muito mais tempo, mas apenas em 2012 é que comecei a realmente agir, no sentido literal da palavra, pra tornar isso possível. Muita informação, estudo, planejamento, contato com pessoas que trabalham no ramo, obtenção de documentos, economia de dinheiro, etc. Estou já há 5 anos nessa brincadeira. Caso eu consiga vender minha empresa amanhã, mesmo que eu consiga esse milagre do menino Jesus, apenas poderei sair daqui no mínimo em um prazo de 6 meses, pois existem muitas outras coisas que precisam ser tratadas e levam tempo pra se resolver. Ou seja, ainda vai demorar pra que eu consiga isso que tanto quero. Talvez dois, três anos ou mais.
Eu tenho paciência. Ter paciência é igual o bêbado que está em abstinência. Tem dias que é foda enfrentar e o que você mais quer é meter o pé no balde e foda-se. Mas fique firme e mantenha a merda da paciência, porque sem ela, você não chega em lugar nenhum.
Nunca se é velho demais pra começar algo. Você tem 55 anos e quer começar um curso universitário pensando em seguir uma carreira depois? Vai fundo. Por que não? Você tem 30 anos, não tem merda nenhuma, mora com os pais ainda (morar com os pais não é vergonha) e quer ser empresário? Comece a planejar o passo a passo e comece pequeno, mesmo que seja como empregado para aprender, mas comece. Você tem 40 anos, se divorciou de alguma filha da puta e vai precisar começar de novo? Bora recomeçar.
E dai que quando você atingir seu objetivo, seja qual ele for, você terá 30, 40, 50, 55, 70... e por ai vai? Foda-se o que falam e o que escrevem por ai cagando regras e te dando prazos. Só a morte vai te negar sua chance. Só a morte é prazo.
"Eu ainda estou aprendendo." - Michelangelo com 87 anos de idade
Moleque de 18, 20 anos que acha que é velho. Faça umas contas ai. Se você viver até mais ou menos 80 anos, significa que você tem em torno de seis décadas para fazer acontecer. Seis décadas, SESSENTA ANOS. Isso é tempo pra caralho. Sessenta e poucos anos é o tempo entre o Santos Dumont voando num avião feito de bambu e pano e o Neil Armstrong pisando na Lua. Repito, É TEMPO PRA CARALHO.
VOCÊ NÃO É VELHO, PORRA! ENFIA ISSO NA TUA CABEÇA.
E como eu disse lá acima, esse negócio de se sentir velho e querer fazer e acontecer tudo correndo é uma coisa mais exacerbada aqui no Brasil. Aqui no Brasil, chega-se a absurdos de considerar uma pessoa de 40, 45 anos não apta a trabalhar. Se você tem essa idade e perdeu seu cargo, mesmo que tenha experiência, dificilmente se reinsere no mercado de trabalho. Ainda bem que parece que a situação está mudando, lentamente, mas mudando. Eu mesmo prefiro empregar pessoas com mais de 30.
Vou te contar dois "causos" que já ocorreram comigo pra mostrar como essa coisa de idade tem um efeito totalmente diferente nas pessoas aqui no Brasil e lá fora.
Uma vez fui fazer uma reunião com um fornecedor e nunca tinha ido pessoalmente na empresa dele. Chegando lá a secretaria dele me tratou de "moço" num primeiro momento. Eu estava vestido normalmente como me visto pra trabalhar (já descrevi aqui). Quando eu disse quem eu era e pra que estava lá ela ficou muito sem graça e se desculpou.
"Eu não sabia que era o senhor, pensei que era um dos moços que vem prestar serviços aqui."
E depois perguntou se eu não ligava de falar a minha idade. Foi ano passado isso, eu estava com 32, estou com 33 agora (Update: 34). Eu disse a minha idade e ela tentando consertar a gafe me disse "Sério que o senhor JÁ TEM TUDO ISSO? Parece dez anos mais novo!". Eu sou um cara de boa e bem humorado, não ligo pra essas coisas, mas ela querendo consertar a cagada cagou mais ainda, me chamou de velho. Eu tomei como elogio ela me dizer que pareço mais "jovem", apesar de que SOU JOVEM, PORRA.
Em uma das minhas viagens pela Europa anos atrás, mais precisamente em Dublin, na Irlanda, estava eu curtindo no pub junto com um grupo de outros turistas e nos juntamos à alguns locais. Conversa vai, conversa vem, descobri que por lá, a maioria deles quando terminam a faculdade, tiram um sabático de 6 meses para viajar pela Europa e dependendo do poder financeiro de cada um, ir visitar outros locais mais distantes. Os irlandeses não correm pro trabalho logo depois de concluir os estudos, eles dão uma relaxada antes. Afinal pra que correr? Você vai ter que trabalhar pra caralho pelos próximos 30, 40 anos. E trabalham até da tarde da vida por lá. Quem está na casa dos 30, 35 por lá não é considerado como fruto que já deu cacho como aqui. Quem tem mais idade não fica fora do mercado de trabalho, pelo menos não por causa de idade. Eles consideram um trintão lá apenas "alguém que está começando".
Veja só a diferença de pensar entre uma nação e outra.
Pra terminar esse breve artigo eu até pensei em criar um infográfico com as idades de muitas pessoas que criaram empresas grandes tarde na vida, ou artistas que apenas mais velhos tiveram sua oportunidade de mostrar o que sabiam. Mas decidi não criar, primeiro por preguiça, confesso (eu tenho outras coisas pra fazer também) e segundo porque apesar dessas pessoas serem ótimos exemplos, são pontos fora da curva ou exemplos de sucesso extremo. Eu, você e qualquer um que venha a ler isso aqui ou não, pode se tornar um sucesso imenso. Mas não é preciso se tornar um sucesso imenso para ser feliz e conseguir a liberdade de fazer o que quiser sem ter que trocar o seu tempo por trabalho e consequentemente dinheiro. Um sucessinho pequeno e razoável, é muito mais plausível de se atingir e também vai te deixar feliz.
Você não é velho demais, vá a luta e não desista facilmente se as coisas começarem a dar errado. Porque a vida é como uma corrida de carros. Essa é uma preciosa lição que o automobilismo ensina, apesar do automobilismo não ter nada a ver com o assunto do artigo: "Corrida nenhuma é vencida na primeira curva."
VOCÊ NÃO É VELHO, PORRA! ENFIA ISSO NA TUA CABEÇA.
E como eu disse lá acima, esse negócio de se sentir velho e querer fazer e acontecer tudo correndo é uma coisa mais exacerbada aqui no Brasil. Aqui no Brasil, chega-se a absurdos de considerar uma pessoa de 40, 45 anos não apta a trabalhar. Se você tem essa idade e perdeu seu cargo, mesmo que tenha experiência, dificilmente se reinsere no mercado de trabalho. Ainda bem que parece que a situação está mudando, lentamente, mas mudando. Eu mesmo prefiro empregar pessoas com mais de 30.
Vou te contar dois "causos" que já ocorreram comigo pra mostrar como essa coisa de idade tem um efeito totalmente diferente nas pessoas aqui no Brasil e lá fora.
Uma vez fui fazer uma reunião com um fornecedor e nunca tinha ido pessoalmente na empresa dele. Chegando lá a secretaria dele me tratou de "moço" num primeiro momento. Eu estava vestido normalmente como me visto pra trabalhar (já descrevi aqui). Quando eu disse quem eu era e pra que estava lá ela ficou muito sem graça e se desculpou.
"Eu não sabia que era o senhor, pensei que era um dos moços que vem prestar serviços aqui."
E depois perguntou se eu não ligava de falar a minha idade. Foi ano passado isso, eu estava com 32, estou com 33 agora (Update: 34). Eu disse a minha idade e ela tentando consertar a gafe me disse "Sério que o senhor JÁ TEM TUDO ISSO? Parece dez anos mais novo!". Eu sou um cara de boa e bem humorado, não ligo pra essas coisas, mas ela querendo consertar a cagada cagou mais ainda, me chamou de velho. Eu tomei como elogio ela me dizer que pareço mais "jovem", apesar de que SOU JOVEM, PORRA.
Em uma das minhas viagens pela Europa anos atrás, mais precisamente em Dublin, na Irlanda, estava eu curtindo no pub junto com um grupo de outros turistas e nos juntamos à alguns locais. Conversa vai, conversa vem, descobri que por lá, a maioria deles quando terminam a faculdade, tiram um sabático de 6 meses para viajar pela Europa e dependendo do poder financeiro de cada um, ir visitar outros locais mais distantes. Os irlandeses não correm pro trabalho logo depois de concluir os estudos, eles dão uma relaxada antes. Afinal pra que correr? Você vai ter que trabalhar pra caralho pelos próximos 30, 40 anos. E trabalham até da tarde da vida por lá. Quem está na casa dos 30, 35 por lá não é considerado como fruto que já deu cacho como aqui. Quem tem mais idade não fica fora do mercado de trabalho, pelo menos não por causa de idade. Eles consideram um trintão lá apenas "alguém que está começando".
Veja só a diferença de pensar entre uma nação e outra.
Pra terminar esse breve artigo eu até pensei em criar um infográfico com as idades de muitas pessoas que criaram empresas grandes tarde na vida, ou artistas que apenas mais velhos tiveram sua oportunidade de mostrar o que sabiam. Mas decidi não criar, primeiro por preguiça, confesso (eu tenho outras coisas pra fazer também) e segundo porque apesar dessas pessoas serem ótimos exemplos, são pontos fora da curva ou exemplos de sucesso extremo. Eu, você e qualquer um que venha a ler isso aqui ou não, pode se tornar um sucesso imenso. Mas não é preciso se tornar um sucesso imenso para ser feliz e conseguir a liberdade de fazer o que quiser sem ter que trocar o seu tempo por trabalho e consequentemente dinheiro. Um sucessinho pequeno e razoável, é muito mais plausível de se atingir e também vai te deixar feliz.
Você não é velho demais, vá a luta e não desista facilmente se as coisas começarem a dar errado. Porque a vida é como uma corrida de carros. Essa é uma preciosa lição que o automobilismo ensina, apesar do automobilismo não ter nada a ver com o assunto do artigo: "Corrida nenhuma é vencida na primeira curva."
"Esta é uma regra de corrida: Nenhuma corrida jamais foi vencida na primeira curva; muitas foram perdidas ali." - Garth Stein no livro A Arte de correr na chuva (recomendo)
E por falar em corridas, em pessoas que ainda não são velhas demais, esse é um dos comerciais que mais gosto. Com um ídolo do automobilismo que mesmo sendo velho hoje, ainda leva uma vida extremamente ativa, Sir Jackie Stewart.
E assim como nas corridas, vitórias não são garantidas na primeira curva, também acontece na vida. Você não é velho, vá buscar seus objetivos.
Artigo publicado no PFL em 25/06/2016
Artigo publicado no PFL em 25/06/2016
Update: Ficam ai os dois artigos pra essa rapaziada que anda numa ansiedade tremenda de querer apresentar resultados pro mundo rápido. Infelizmente não é assim que a coisa acontece. Em relação à mim, quem já leu meu ultimo artigo no PFL, acompanha a página do blog no Foicebook, ou leu os artigos que postei aqui na Real, sabe que já vendi essa empresa e estou de fuga marcada do Brasil. Talvez esses tenham sido os dois últimos artigos que vou postar aqui, já que agora no final de Novembro vou me ausentar totalmente de foruns e redes sociais pra focar nos meus novos projetos.
Porém, visto o interesse que muitos dos confrades tiveram no artigo sobre meu relato de intercâmbio em Seattle, proponho deixar o meu artigo duplo descrevendo a roadtrip que fiz na California com meu irmão anos atrás. Não tem nada de "Real" ali, só serve, mais uma vez, para motivar e aguçar a vontade dos realistas de vencer na vida e ir aproveitar os frutos dos seus esforços. Se tiver um número suficiente de pedidos, posso vencer a preguiça e publicar isso também.
Porém, visto o interesse que muitos dos confrades tiveram no artigo sobre meu relato de intercâmbio em Seattle, proponho deixar o meu artigo duplo descrevendo a roadtrip que fiz na California com meu irmão anos atrás. Não tem nada de "Real" ali, só serve, mais uma vez, para motivar e aguçar a vontade dos realistas de vencer na vida e ir aproveitar os frutos dos seus esforços. Se tiver um número suficiente de pedidos, posso vencer a preguiça e publicar isso também.