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Textos e Tópicos da OLODM, MGHB e EPOC - Parte 17
#1
Textos e Tópicos da OLODM, MGHB e EPOC - Parte 17
(Por The Clown)


[Image: hm.png]


Ser homem hétero nos dias de hoje
(texto sem autoria) postado na OLODM

Como havia escrito em outra comunidade na noite de ontem, podemos nos dizer héteros, porém já não somos permitidos a agir como tais.

Observem que, qualquer atitude que valorize nossa heterossexualidade individual se tornou execrável aos olhos da sociedade matrixiana. Desde assistir a filmes pornográficos ou frequentar lupanares. Apenas diga, em uma conversa simples em que haja uma mulher presente, que pratica uma das duas atividades mencionadas e entenderão na prática até onde vai a "mente aberta" delas e mesmo de alguns matrixianos.

É uma simbiose que nos assombra, pois a sociedade matrixiana faz de tudo para transmitir a falsa ideia de que se é menos homem ou menos valoroso em sua ocupação apenas por apreciar profissionais do sexo ou masturbar-se ao assistir um filme pornô, como se detalhes sexuais pessoais fossem critérios concretos para avaliarmos o caráter de alguém. Claro que isto parece aplicar-se somente a nós, pois dificilmente condenariam uma mulher com mais de 40 que alegasse contratar os serviços de um michê (garoto de programa) ou assistisse filme pornográficos.

O outro lado desta moeda é impressionante, pois ao mesmo tempo em que se condena a aquisição de sexo fácil aos homens, valoriza-se os que o obtém dentro de lugares frequentados pelas mocinhas "de família" (baladas, faculdade, etc.). 

Chega a parecer contraditório, mas se o mesmo homem execrado por transar com profissionais do sexo de repente desfilar por aí com alguma jovem muito bonita e outras além desta, as mesmas mulheres que outrora lhe zombavam passarão a desejá-lo, pois a curiosidade feminina nasceria, já que elas adorariam saber o que o até então achincalhado "comedor de putas na zona" tem de tão bom para atrair outras idênticas à elas. 

Mesmo no círculo familiar e no trabalho, ele passará a ser visto com outros olhos, como se tal "façanha" lhe permitisse ascensão profissional, com direito alguma promoção futura e um respeito que até então o jovem normal dificilmente receberia, enquanto ainda não aparentava ser um sultão. Mas não precisamos agir como homens independentes com “H” para sermos malvistos, basta falarmos o que pensamos e todos podem voltar-se contra nós.

Se uma mulher diz: "Não pretendo me casar e nem quero ter filhos. Apenas quero concentrar-me em minha carreira e me estabilizar" ela imediatamente é aplaudida e apoiada até mesmo por homens, que a veem como uma mulher decidida e que autossuficiente. Mas que ouse um homem dizer a mesma frase publicamente e as reações serão diversas: metade da plateia "sentirá pena", alegando que ele é um mal-amado frustrado e até mesmo ódio, pois pode tratarse de um "misógino" e a outra metade rirá, zombeteiramente, crendo que ele seja "gay" ou que não pega ninguém em festas.

A mídia colabora violentamente com esse juízo de valor contraditório sempre, através de seriados e programas que exaltam a mulher que vive só ou transa com dezenas de machos, por "não ser mais oprimida pelo patriarcado" e fazem chacota do homem que mora sozinho ou tem dificuldades reais em relacionar-se com mulheres com o temperamento descrito.

A verdade é que às mulheres, a masculinidade só pode ser expressa se um homem transar frequentemente com várias de suas iguais (competitivas entre si, invejosas, interesseiras por destaque social, emoções, etc). O homem se ouse alugar um filme de sexo para assistir em casa ou visite um bordel eventualmente apenas para obter momentos prazerosos será contemplado como um "pervertido" ou "frustrado", ainda que o mesmo seja uma referência em seu emprego, na faculdade, na igreja, seja um amigo solidário em horas difíceis, lute pela democracia ou tenha sendo caridoso e boa vontade para com outros necessitados.

Para a sociedade feminista, estes são párias, enquanto ser apenas um "comedor de baladas" pode se tornar um herói e até ganhar votos em eleições, mesmo que em nada contribua à sociedade.

Enquanto mulheres reclamam que os homens apenas as julgam pela aparência (nem todos mesmo assim), não podemos nos queixar por desejarem o superhomem, senão seremos "misóginos". 

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Veja também este texto relacionado: Repressão a heterossexualidade masculina

Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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