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A Matrix da promiscuidade
#21
(29-07-2024, 07:12 PM)Vital Escreveu:
(28-07-2024, 11:54 PM)Wesley de Mileto Escreveu: Acho que temos divergências por aqui então. Eu não acredito que seja possível ser feliz nesta vida, somente na vida eterna gozaremos de felicidade. Já parou para pensar que felicidade é uma palavra muito extensa, muito geral? O que obtemos nessa vida são momentos de alegria. 
E mesmo seguindo o caminho da virtude, temendo a Deus, mesmo assim não se será feliz, muito pelo contrário. É quando se decide seguir a Deus que a vida começa a ficar difícil, as provações surgem para te dissuadir. Enfim, se com felicidade, Agostinho está falando de momentos de alegria, então eu concordo com ele. Ou então se ele se refere a um estado de paz, também concordo. 

No que tange ao fato de Nietzsche ser ou não um filósofo, ele é um filodoxo. Não chega a ser filósofo pois ele nega a razão. Então eu o considero um pensador, e o chamo de filósofo por força de hábito. Vamos lá vital, não seja tão chato...
Ah, e você diz que eu não sei nada de filosofia. Bem,  você está certo, eu realmente sou ignorante, mas dizer que não sei de nada é um exagero... já estudei Platão e Aristóteles, e já li a suma teológica inteira. Apesar de não ser mais catolico,  tomas de aquino, foi um importante pensador para mim, pois foi a partir dele que voltei a crer em Deus e pude aprender a defender minha fé.

Mas enfim, você é um cara inteligente vital, e tem as melhores intenções. Tudo de bom para você meu caro, Deus lhe abençoe.

A única coisa que Santo Agostinho disse, se você leu e entendeu o tópico, é que a única felicidade nesta vida de desterro provém de amar a Deus cumprindo com nosso dever.

Para Hugo de São Victor, um monge da Abadia de São Victor, em Paris, a felicidade consiste em Lumen et Dulcedo (Luz e Doçura). Luz é a verdade, luz intelectual, porque a maior felicidade do ser racional está na posse da verdade. Mas como o homem tem corpo, a felicidade perfeita exige também a Doçura, isto é, que os sentidos recebam o bem proporcionado a eles, sempre subordinado e regulado pelo intelecto, portanto de acordo com a lei natural.

Portanto, contemplar a Verdade e possuir o Bem, eis a conquista da felicidade. A vida que existe em nós a isso nos impele, o espírito que existe em nós foi para isso constituído.
Claro, seguir a verdade é o verdadeiro caminho para uma boa vida, como já disse Cristo: conheceis a verdade e a verdade vós libertará. Libertará das ilusões, das vaidades e da insensatez. Quando andamos em conformidade com o bem e a sabedoria, andamos com paz. Acho que essa é a verdadeira felicidade desse mundo, a paz. Como o Mestre disse: Eu vós dou a paz, eu vós deixo a minha paz.
A sorte favorece os audazes
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