16-11-2017, 05:10 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 16-11-2017, 05:38 PM por Mr_Lewis.)
Antes de mais nada, aviso que a história de como eu fui iludido é bem longa e detalhada.
O que está entre parenteses é algum comentário, que, em geral, é sarcástico e tenta ser cômico, mas não é necessário ler caso não agrade do meu senso de humor.
Lembro também, que é um exemplo de antes de eu conhecer a real (na época estava encantado pela mágica do PUA Mistery) e como fui criado sem figura paterna eu não tinha referência alguma do que era ser um homem de verdade.
Em hipótese alguma sou melhor que nenhum confrade aqui, esse espaço é para evolução e crescimento de todos.
Estou há algum tempo sem postar, mas caso queira entender melhor o meu contexto visite minha (curta) apresentação no fórum: https://legadorealista.net/forum/showthr...7#pid34297
Essa história começou no primeiro semestre de 2013 (não me recordo a data precisa, mas foi entre maio, junho e julho), eu morava na cidade A, pequena, de interior e estava estudando com o objetivo de prestar o ENEM e conseguir ingressar na (até então) sonhada carreira universitária (o que vim a descobrir posteriormente ser um verdadeiro inferno ao homem honrado, mas abordarei em outra oportunidade).
Eu acreditava muito em romance, puro e simples, pra se terem uma ideia da doutrinação, algumas vezes fui obrigado a assistir ao filme "Um amor para recordar" na escola pública, inclusive pra ser tema de prova (nada contra o filme em si, mas: Mode Ironic On - foi numa dessas matérias lixo extremamente importantes e que fazem uma puta diferença no curriculum e na construção de um homem de valor - Mode Ironic Off).
Estava eu estudando na biblioteca, quando entra uma garota, com algumas roupas um pouco "largas" e não buscando exibir muito o corpo, mas ela era linda: 1, 67 (quase da minha altura), pele muito clara (isso é só uma descrição já namorei morenas de cabelo cacheado e meus melhores amigos são negros), cabelos pretos e lisos, olhos castanhos claros, aparentando ter entre 60 e 65kg, sem ser malhada, mas naturalmente bela. Quando este ser (ser aqui é no sentido angelical da palavra) adentrou a biblioteca eu a olhei como uma imagem de cinema, cabelos voando, olhar direto em minha direção e um sorriso que iluminava o lugar, obviamente que, na cena real ela simplesmente entrou e se sentou (mas quando se tem romantismo na cabeça você olha um cano de esgoto estourado e vê uma fonte de Nutella jorrando, olha num Fiat Coupé vermelho e enxerga uma Ferrari Califórnia).
Alguns amigos eram próximos e nos apresentaram, conversa vai e conversa vem eu decidi arriscar, fui levando-a até em casa uma vez, chegando na esquina ela pediu pra eu voltar pois os pais dela não a poderiam ver acompanhada de um homem, eu não entendi, mas falei que tudo bem.
Fomos conversando até que comecei a ficar com ela e me apaixonei perdidamente, em meio a isso ela me contou que tinha passado no vestibular para a cidade B há mais ou menos 500km de distância (onde já moravam alguns familiares), em meio a isso a crise financeira em minha casa apertou muito, tive que me mudar para uma cidade C a mais ou menos 100km da minha cidade.
Veio o segundo semestre e ela partiu para a cidade B, fiquei mais uns 3 meses na cidade A e fui em definitivo a cidade C, o namoro a distância não era ruim. Conversávamos muito pelo telefone (diariamente, via voz, pois eram telefones antigos e coisas como Whatsapp e conexão Wifi de qualidade ao menos usável eram raríssimas no interior).
Essa garota tinha algumas características: era extremamente católica, muito introvertida e pasmem VIRGEM! (Ela me provocou inúmeras vezes mas quando ia rolar sempre inventava uma desculpa e saia pela tangente, e nem venha posar de comedor, se a mulher não quiser te dar não há absolutamente nada que você possa fazer). Achei que havia ganhado na loteria (ledo engano senhores, e que puta engano). A mãe dela era dona de casa e também era muito religiosa, o pai dela trabalhava em serviço pesado, ele me deu algumas caronas antes de saber que agente era namorado, e sempre me tratou muito bem, até falava de mim como exemplo na família dela, mas quando soube do namoro o cara simplesmente ME TRATOU COMO UM TRASTE!
E ela já tinha sofrido alguns casos de violência na família, o que sempre me deixou indignado, ninguém merece esse tipo de tratamento ainda mais na família.
De repente a universidade começou a pressionar ela, as conversas que eram calmas e tranquilas (ela que sempre me ligava e enviava SMS todos os dias, ela tinha um problema GIGANTESCO com ansiedade, não esperava a hora de eu sair do trabalho pra ligar, me ligava antes), passaram a ter brigas ocasionais, se eu não ligava pra ela no horário que ela julgava certo, quando eu atendia o telefone ouvia insultos, que não a amava mais, que não estava nem ai, coisas completamente fora de contexto (tenho até suspeitas do que possa ter contaminado ela na universidade, a turminha do famoso "não sou obrigada").
Estive com ela no mês de Outubro, ajudei a mãe dela a preparar uma festa pra ela, meus amigos foram, minha família, os amigos e a família dela, foi um clima muito bom, realmente achei que havia sido bem sortudo.
Nesta festa ela já estava um pouco diferente, com um vestido ressaltando as curvas do seu corpo e bem curto (calma que ainda vai piorar).
O pai dela me insultava gratuitamente, me falava palavrões, demonstrava não ir com a minha cara, o contrário da mãe dela que sempre foi muito cortes e educada comigo.
Eis que foi festa de aniversário de alguns familiares meus na cidade A (em um sábado de Dezembro), foi uma baita festa, mas eu tinha viagem marcada no dia e não pude ir por razões obvias. Dizem que ela foi, bebeu álcool (coisa que jamais tinha feito) e até dançou a tal música Bang! da Anitta (fosse hoje eu já sairia fora nisso dai, mas nem deu tempo). Nesse mesmo final de semana ela enviou um livro pra mim com um familiar (que morava comigo na cidade C) e dentro um marcador de texto com muita coisa escrita. (Ela já havia me escrito algumas cartas e outras mensagens românticas).
Uma semana antes da festa eu estive na cidade A e saímos juntos duas vezes: a tarde fomos a praça: eis que ela me pediu pra alterar o status do Facebook para assumir o compromisso com ela e que tirasse uma foto dando um beijo no rosto dela, ela disse que tinha certeza que eu seria um exemplo de pai extraordinário e que me amava muito, fiquei balançado com aquilo e acabei colocando essa foto no perfil.
Quando fomos no aniversário de uma prima dela a noite, demos um passeio numa praça, nada demais, 15 minutos e o pai dela ligou (estava bêbado e extremamente agressivo) mandando ela ir pra casa naquele horário (21hs) e dizendo que já havia levado todos da casa dela embora da festa e que o que ela fez foi grosseiro (sendo que eu mesmo tive que pedir o "sOGRÃO" pra dar um simples passeio com ela, num local público e seguro, além de nos despedirmos de todos na festa um por um).
Eu fiquei puto, deixei ela lá na casa dela (o pai dela abriu o portão a puxou pra dentro com toda a violência e trancou o portão na minha cara) e no caminho pra casa ela me pediu desculpas por aquilo inúmeras vezes via SMS, eu disse que estava complicado, que daquele jeito não dava, não escondi minha insatisfação, o cara conhecia minha família, meus amigos, nunca tive nenhum tipo de problema formal ou informal e o cara ficar querendo bancar Marechal?
Não aceitei mesmo, se fosse um mal caráter a história seria outra, mas não era o caso. Sempre tive bom caráter e boa índole.
Quando meu familiar chegou com o livro (no domingo após a festa que havia sido no sábado) eu fiquei muito feliz, era um livro de bom gosto e as palavras dela eram muio carinhosas, menos de 3 horas após receber o livro ela me ligou, disse que precisava falar urgente comigo e que não dava mais pra adiar, eu me prontifiquei e ouvi os maiores insultos possíveis e imagináveis.
Lembro que quando passou de um certo ponto eu fui de frente a um espelho, fiquei olhando a minha expressão e prometi mentalmente a mim que nenhuma mulher jamais faria aquilo comigo de novo, eu nem conseguia falar.
Quando deu uns 40 minutos de ligação que eu só chorava e ouvia insanidades absurdas, eu recuperei a voz, engoli o choro e disse de modo educado porém bem firme: Você tem total e absoluta certeza de que este é o seu desejo?
Ela disse que não sabia, que estava confusa (e começou a chorar).
Eu disse: Sim, você tem. Do contrário você não teria feito tamanha injustiça, nunca fui rude com você e a tratei do modo que merecia, do modo que minha mãe me educou para tratar uma mulher e não agressivamente como alguns de seus familiares, mas agora é tarde demais, você já fez a sua escolha, você tem o direito de escolher, mas também tem o dever de arcar com as consequências das suas escolhas, eu não jogo, se está fazendo isso na intenção de eu me humilhar, correr atrás e ficar desesperado por você, então acabou de cometer um puta erro, jamais e em hipótese nenhuma procure qualquer tipo de contato comigo ou peça informações minhas a qualquer familiar, eu estou morto pra você. Adeus.
Ao fazer isso, desliguei o telefone, bloqueei ela rapidamente do Facebook (isso não funcionou, fui a uma fossa tão profunda que depois de um mês exclui todas as minhas redes sociais), exclui seu número e tudo relacionado a ela.
Isso foi no começo de Dezembro, quando foi no natal ela me mandou SMS e eu prontamente ignorei (até demorei sacar quem era pois não tira mais o registro do número), quando foi no dia primeiro de Janeiro ela me ligou, melhor dizendo, ligou no telefone da minha mãe (já que havia mandado outra mensagem que eu ignorei no dia 31) chorando e fez a cabeça dela, minha mãe veio quase chorando de tão tocada e me pediu pelo amor de Deus que eu atendesse, tive que atender pois minha mãe estava mal de saúde e não quis agravar o quadro dela.
Fui para um outro canto da casa com o telefone sem dizer uma palavra só ouvindo ela chorar e disse:
Você se lembra do que eu disse da última vez que me ouviu antes de eu morrer?
Ela disse: Sim, mas eu me arrependi, vi que errei muito e quero você de volta, eu te amo.
Eu disse: Se me quer de volta vá a um centro espírita e peça pra conversar com um morto, e eu, como bom ateu, não vou sequer ouvir a mensagem. Não lhe desejo nenhum mal, mas repito: não volte jamais a me procurar.
Há um ano atrás, um amigo que me falou dela, mas quando ele começou a falar eu disse: Agradeço o update, mas faço questão de não saber de nada, mesmo assim o cara já tinha falado que ela estava namorando com um cara da cidade A que a tratava muito mal (além de chifres).
Curiosamente, na mesma época um familiar meu que ela insistiu em manter contato e este idiota (do parente) aceitou, me mandou uma mensagem dizendo que ela perguntava muito de mim, eu disse a ele que educadamente não tenho mais nenhum tipo de assunto a ser tratado a respeito ou com essa pessoa.
(Ponto 1: Pelo visto, alguém se arrependeu de ter trocado o que na época era um cara romântico por um projeto de mal caráter, ou então achou que eu ia "comprar briga" com o cara pra tirar ela dessa merda, ledo engano;
Ponto 2: Esse daí eu acho (na verdade tenho certeza) que o papai dela não banca o Marechal não, rsrs).
Após isso, em meados de 2014 conheci os textos de Nessahan Alita e os li por um ano, inicialmente tive uma compreensão errada dos textos, mas hoje já entendo bem melhor qual é o seu objetivo de ajudar no progresso e evolução do homem honrado.
Observação 1: acho que a ideia de a mulher ser virgem ou de interior é muito difundida, mas na minha experiência ela simplesmente me fudeu, (hoje em dia com o avanço da internet, as redes sociais e a inversão de valores, a promiscuidade está em todo lugar) eu não quero criar uma discussão da "mulher ideal", (e respeito a opinião de todos os confrades aqui) mas acho que cada pessoa é uma e deve ser analisada individualmente e até mesmo testada (já que elas farão o mesmo com você).
Tive muitos aprendizados com essa experiência, mas o maior deles foi compreender a grandeza dessa frase:
"Um homem pode ser feliz com qualquer mulher desde que não a ame"
Oscar Wilde
Observação 2: editado para adicionar as observações e corrigir alguns erros de digitação.
Dúvidas, elogios, críticas e sugestões com respeito serão sempre bem vindas, forte abraço confrades!
O que está entre parenteses é algum comentário, que, em geral, é sarcástico e tenta ser cômico, mas não é necessário ler caso não agrade do meu senso de humor.
Lembro também, que é um exemplo de antes de eu conhecer a real (na época estava encantado pela mágica do PUA Mistery) e como fui criado sem figura paterna eu não tinha referência alguma do que era ser um homem de verdade.
Em hipótese alguma sou melhor que nenhum confrade aqui, esse espaço é para evolução e crescimento de todos.
Estou há algum tempo sem postar, mas caso queira entender melhor o meu contexto visite minha (curta) apresentação no fórum: https://legadorealista.net/forum/showthr...7#pid34297
Essa história começou no primeiro semestre de 2013 (não me recordo a data precisa, mas foi entre maio, junho e julho), eu morava na cidade A, pequena, de interior e estava estudando com o objetivo de prestar o ENEM e conseguir ingressar na (até então) sonhada carreira universitária (o que vim a descobrir posteriormente ser um verdadeiro inferno ao homem honrado, mas abordarei em outra oportunidade).
Eu acreditava muito em romance, puro e simples, pra se terem uma ideia da doutrinação, algumas vezes fui obrigado a assistir ao filme "Um amor para recordar" na escola pública, inclusive pra ser tema de prova (nada contra o filme em si, mas: Mode Ironic On - foi numa dessas matérias lixo extremamente importantes e que fazem uma puta diferença no curriculum e na construção de um homem de valor - Mode Ironic Off).
Estava eu estudando na biblioteca, quando entra uma garota, com algumas roupas um pouco "largas" e não buscando exibir muito o corpo, mas ela era linda: 1, 67 (quase da minha altura), pele muito clara (isso é só uma descrição já namorei morenas de cabelo cacheado e meus melhores amigos são negros), cabelos pretos e lisos, olhos castanhos claros, aparentando ter entre 60 e 65kg, sem ser malhada, mas naturalmente bela. Quando este ser (ser aqui é no sentido angelical da palavra) adentrou a biblioteca eu a olhei como uma imagem de cinema, cabelos voando, olhar direto em minha direção e um sorriso que iluminava o lugar, obviamente que, na cena real ela simplesmente entrou e se sentou (mas quando se tem romantismo na cabeça você olha um cano de esgoto estourado e vê uma fonte de Nutella jorrando, olha num Fiat Coupé vermelho e enxerga uma Ferrari Califórnia).
Alguns amigos eram próximos e nos apresentaram, conversa vai e conversa vem eu decidi arriscar, fui levando-a até em casa uma vez, chegando na esquina ela pediu pra eu voltar pois os pais dela não a poderiam ver acompanhada de um homem, eu não entendi, mas falei que tudo bem.
Fomos conversando até que comecei a ficar com ela e me apaixonei perdidamente, em meio a isso ela me contou que tinha passado no vestibular para a cidade B há mais ou menos 500km de distância (onde já moravam alguns familiares), em meio a isso a crise financeira em minha casa apertou muito, tive que me mudar para uma cidade C a mais ou menos 100km da minha cidade.
Veio o segundo semestre e ela partiu para a cidade B, fiquei mais uns 3 meses na cidade A e fui em definitivo a cidade C, o namoro a distância não era ruim. Conversávamos muito pelo telefone (diariamente, via voz, pois eram telefones antigos e coisas como Whatsapp e conexão Wifi de qualidade ao menos usável eram raríssimas no interior).
Essa garota tinha algumas características: era extremamente católica, muito introvertida e pasmem VIRGEM! (Ela me provocou inúmeras vezes mas quando ia rolar sempre inventava uma desculpa e saia pela tangente, e nem venha posar de comedor, se a mulher não quiser te dar não há absolutamente nada que você possa fazer). Achei que havia ganhado na loteria (ledo engano senhores, e que puta engano). A mãe dela era dona de casa e também era muito religiosa, o pai dela trabalhava em serviço pesado, ele me deu algumas caronas antes de saber que agente era namorado, e sempre me tratou muito bem, até falava de mim como exemplo na família dela, mas quando soube do namoro o cara simplesmente ME TRATOU COMO UM TRASTE!
E ela já tinha sofrido alguns casos de violência na família, o que sempre me deixou indignado, ninguém merece esse tipo de tratamento ainda mais na família.
De repente a universidade começou a pressionar ela, as conversas que eram calmas e tranquilas (ela que sempre me ligava e enviava SMS todos os dias, ela tinha um problema GIGANTESCO com ansiedade, não esperava a hora de eu sair do trabalho pra ligar, me ligava antes), passaram a ter brigas ocasionais, se eu não ligava pra ela no horário que ela julgava certo, quando eu atendia o telefone ouvia insultos, que não a amava mais, que não estava nem ai, coisas completamente fora de contexto (tenho até suspeitas do que possa ter contaminado ela na universidade, a turminha do famoso "não sou obrigada").
Estive com ela no mês de Outubro, ajudei a mãe dela a preparar uma festa pra ela, meus amigos foram, minha família, os amigos e a família dela, foi um clima muito bom, realmente achei que havia sido bem sortudo.
Nesta festa ela já estava um pouco diferente, com um vestido ressaltando as curvas do seu corpo e bem curto (calma que ainda vai piorar).
O pai dela me insultava gratuitamente, me falava palavrões, demonstrava não ir com a minha cara, o contrário da mãe dela que sempre foi muito cortes e educada comigo.
Eis que foi festa de aniversário de alguns familiares meus na cidade A (em um sábado de Dezembro), foi uma baita festa, mas eu tinha viagem marcada no dia e não pude ir por razões obvias. Dizem que ela foi, bebeu álcool (coisa que jamais tinha feito) e até dançou a tal música Bang! da Anitta (fosse hoje eu já sairia fora nisso dai, mas nem deu tempo). Nesse mesmo final de semana ela enviou um livro pra mim com um familiar (que morava comigo na cidade C) e dentro um marcador de texto com muita coisa escrita. (Ela já havia me escrito algumas cartas e outras mensagens românticas).
Uma semana antes da festa eu estive na cidade A e saímos juntos duas vezes: a tarde fomos a praça: eis que ela me pediu pra alterar o status do Facebook para assumir o compromisso com ela e que tirasse uma foto dando um beijo no rosto dela, ela disse que tinha certeza que eu seria um exemplo de pai extraordinário e que me amava muito, fiquei balançado com aquilo e acabei colocando essa foto no perfil.
Quando fomos no aniversário de uma prima dela a noite, demos um passeio numa praça, nada demais, 15 minutos e o pai dela ligou (estava bêbado e extremamente agressivo) mandando ela ir pra casa naquele horário (21hs) e dizendo que já havia levado todos da casa dela embora da festa e que o que ela fez foi grosseiro (sendo que eu mesmo tive que pedir o "sOGRÃO" pra dar um simples passeio com ela, num local público e seguro, além de nos despedirmos de todos na festa um por um).
Eu fiquei puto, deixei ela lá na casa dela (o pai dela abriu o portão a puxou pra dentro com toda a violência e trancou o portão na minha cara) e no caminho pra casa ela me pediu desculpas por aquilo inúmeras vezes via SMS, eu disse que estava complicado, que daquele jeito não dava, não escondi minha insatisfação, o cara conhecia minha família, meus amigos, nunca tive nenhum tipo de problema formal ou informal e o cara ficar querendo bancar Marechal?
Não aceitei mesmo, se fosse um mal caráter a história seria outra, mas não era o caso. Sempre tive bom caráter e boa índole.
Quando meu familiar chegou com o livro (no domingo após a festa que havia sido no sábado) eu fiquei muito feliz, era um livro de bom gosto e as palavras dela eram muio carinhosas, menos de 3 horas após receber o livro ela me ligou, disse que precisava falar urgente comigo e que não dava mais pra adiar, eu me prontifiquei e ouvi os maiores insultos possíveis e imagináveis.
Lembro que quando passou de um certo ponto eu fui de frente a um espelho, fiquei olhando a minha expressão e prometi mentalmente a mim que nenhuma mulher jamais faria aquilo comigo de novo, eu nem conseguia falar.
Quando deu uns 40 minutos de ligação que eu só chorava e ouvia insanidades absurdas, eu recuperei a voz, engoli o choro e disse de modo educado porém bem firme: Você tem total e absoluta certeza de que este é o seu desejo?
Ela disse que não sabia, que estava confusa (e começou a chorar).
Eu disse: Sim, você tem. Do contrário você não teria feito tamanha injustiça, nunca fui rude com você e a tratei do modo que merecia, do modo que minha mãe me educou para tratar uma mulher e não agressivamente como alguns de seus familiares, mas agora é tarde demais, você já fez a sua escolha, você tem o direito de escolher, mas também tem o dever de arcar com as consequências das suas escolhas, eu não jogo, se está fazendo isso na intenção de eu me humilhar, correr atrás e ficar desesperado por você, então acabou de cometer um puta erro, jamais e em hipótese nenhuma procure qualquer tipo de contato comigo ou peça informações minhas a qualquer familiar, eu estou morto pra você. Adeus.
Ao fazer isso, desliguei o telefone, bloqueei ela rapidamente do Facebook (isso não funcionou, fui a uma fossa tão profunda que depois de um mês exclui todas as minhas redes sociais), exclui seu número e tudo relacionado a ela.
Isso foi no começo de Dezembro, quando foi no natal ela me mandou SMS e eu prontamente ignorei (até demorei sacar quem era pois não tira mais o registro do número), quando foi no dia primeiro de Janeiro ela me ligou, melhor dizendo, ligou no telefone da minha mãe (já que havia mandado outra mensagem que eu ignorei no dia 31) chorando e fez a cabeça dela, minha mãe veio quase chorando de tão tocada e me pediu pelo amor de Deus que eu atendesse, tive que atender pois minha mãe estava mal de saúde e não quis agravar o quadro dela.
Fui para um outro canto da casa com o telefone sem dizer uma palavra só ouvindo ela chorar e disse:
Você se lembra do que eu disse da última vez que me ouviu antes de eu morrer?
Ela disse: Sim, mas eu me arrependi, vi que errei muito e quero você de volta, eu te amo.
Eu disse: Se me quer de volta vá a um centro espírita e peça pra conversar com um morto, e eu, como bom ateu, não vou sequer ouvir a mensagem. Não lhe desejo nenhum mal, mas repito: não volte jamais a me procurar.
Há um ano atrás, um amigo que me falou dela, mas quando ele começou a falar eu disse: Agradeço o update, mas faço questão de não saber de nada, mesmo assim o cara já tinha falado que ela estava namorando com um cara da cidade A que a tratava muito mal (além de chifres).
Curiosamente, na mesma época um familiar meu que ela insistiu em manter contato e este idiota (do parente) aceitou, me mandou uma mensagem dizendo que ela perguntava muito de mim, eu disse a ele que educadamente não tenho mais nenhum tipo de assunto a ser tratado a respeito ou com essa pessoa.
(Ponto 1: Pelo visto, alguém se arrependeu de ter trocado o que na época era um cara romântico por um projeto de mal caráter, ou então achou que eu ia "comprar briga" com o cara pra tirar ela dessa merda, ledo engano;
Ponto 2: Esse daí eu acho (na verdade tenho certeza) que o papai dela não banca o Marechal não, rsrs).
Após isso, em meados de 2014 conheci os textos de Nessahan Alita e os li por um ano, inicialmente tive uma compreensão errada dos textos, mas hoje já entendo bem melhor qual é o seu objetivo de ajudar no progresso e evolução do homem honrado.
Observação 1: acho que a ideia de a mulher ser virgem ou de interior é muito difundida, mas na minha experiência ela simplesmente me fudeu, (hoje em dia com o avanço da internet, as redes sociais e a inversão de valores, a promiscuidade está em todo lugar) eu não quero criar uma discussão da "mulher ideal", (e respeito a opinião de todos os confrades aqui) mas acho que cada pessoa é uma e deve ser analisada individualmente e até mesmo testada (já que elas farão o mesmo com você).
Tive muitos aprendizados com essa experiência, mas o maior deles foi compreender a grandeza dessa frase:
"Um homem pode ser feliz com qualquer mulher desde que não a ame"
Oscar Wilde
Observação 2: editado para adicionar as observações e corrigir alguns erros de digitação.
Dúvidas, elogios, críticas e sugestões com respeito serão sempre bem vindas, forte abraço confrades!
"Se não houver paixão, não haverá sofrimento."
Nessahan Alita