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Pictogramas chineses e a bíblia
#1
Pictogramas chineses e a Bíblia

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Uma das principais evidências de que o relato criacionista bíblico é verdadeiro e singular entre os demais é a própria construção da história secular. Entre lendas, mitos e costumes inseridos nas culturas, podemos encontrar enormes pontos de ligação com os primeiros capítulos do livro de Gênesis. Esses pontos apontam para uma origem, apontam para algo que realmente aconteceu e foi tão marcante que culturas em todo o planeta decidiram registrar. Uma das mais impressionantes evidências são os pictogramas chineses. Então vamos entender primeiramente quais pontos devemos observar.

O que são pictogramas?

Pictograma é um símbolo que representa um objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos. Pictografia é a forma de escrita pela qual ideias e objetivos são transmitidos por meio de desenhos. Ossos encontrados em Honan (China) mencionam governantes da dinastia de Shang (1766 a.C. – 1123 a.C.), o que nos dá a certeza de que a escrita chinesa tem pelo menos essa idade. Certamente é a mais antiga língua usada na atualidade. A língua chinesa contém cerca de 600 símbolos básicos, que são palavras básicas. Outras palavras podem ser formadas pela combinação desses símbolos básicos para as figuras mais complicadas.

A China antes de Buda

Quando falamos em 2.000 a.C., estamos falando de um período anterior ao budismo, pois o nascimento de Buda se deu por volta de 600 a.C. A língua chinesa teve origem por volta de 2.500 a.C., e o livro de Gênesis foi escrito quase mil anos depois disso. Então, uma breve cronologia seguiria esta ordem:

3000 a.C.: evento Torre de Babel
2500 a.C.: início da escrita chinesa
1400 a.C.: Gênesis foi escrito por Moisés
600 a.C.: nascimento de Buda
240 a.C.: início do budismo como religião

Antes de Buda e do budismo, a religião chinesa era muito parecida com a religião do povo que habitava a terra após o evento da Torre de Babel. Durante as três primeiras dinastias (Hsia, Shang e Shou), os chineses adoravam um único Deus. Esse Deus era chamado por eles de Shang Di, que traduzido quer dizer “Deus dos céus”.

Chineses migraram para o Oeste


Depois da Torre de Babel, a Bíblia nos ensina que as nações foram espalhadas pela terra. Isso ocorreu mais ou menos 500 anos antes do surgimento da escrita chinesa. E, de acordo com os estudos sobre a origem do povo chinês, sabe-se que eles migraram da região onde hoje está localizado o Iraque, antiga Babilônia. Por coincidência, essa região era onde se localizava a Torre de Babel... E como evidência criacionista de que o relato bíblico é fiel, todas as nações se originaram desse evento. Então, qualquer vestígio cultural que possamos encontrar nos remete à origem desse costume e de onde ele veio.

Rastreando a migração dos antepassados chineses, eles deveriam ter migrado do Oeste, isolando-se por trás de cadeias de montanhas que, em determinado período, ficaram inacessíveis aos demais povos. Isso explica a singularidade física do povo chinês em relação aos outros povos. O isolamento genético fez seu trabalho nos séculos seguintes, deixando os chineses com uma característica ímpar.

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Podemos ter certeza disso analisando o primeiro pictograma chinês. Perceba que os pictogramas simples das palavras “grande”, “divisão”, “Oeste” e “passeio” formam o ideograma (que exprime a ideia) de migrar. Então concluímos que a formação dos ideogramas e fundamentada em experiências reais.

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Podemos achar que talvez isso seja uma coincidência contida no idioma chinês; no meio de tantos símbolos, talvez alguns realmente tenham algo em comum. Um argumento comum dos céticos quanto à universalidade dos relatos bíblicos, sobretudo os eventos do Gênesis (a criação, o Éden e o dilúvio), é o de que civilizações antigas como a China não têm [aparentemente] nenhuma ligação cultural e religiosa com a visão teísta-criacionista das Escrituras. Entretanto, os autores C. H. Kang e a Dra. Ethel R. Nelson, em sua obra Descoberta do Gênesis na Língua Chinesa (The Discovery of Genesis), mostram justamente o oposto. Publicado em 1979, foi lançado em português somente em 2011, pela Sociedade Criacionista Brasileira (http://www.scb.org.br).

A Dra. Ethel Nelson explica:


Citação:“Um estudo dos mais antigos escritos chineses, artigos de bronze e oracle bone writing [escritos em cascos de tartarugas ou ossos, feitos por adivinhadores], apoia a ideia de seu [dos chineses] conhecimento detalhado do mundo pré-diluviano. Essas formas de escrita primitiva são mais pictográficas (pictogramas) do que a taquigrafia de hoje. Os caracteres mais primitivos e básicos, chamados ‘radicais’, servem como o ‘ABC’ da escrita. Quando os radicais são combinados, eles formam um tipo de caractere mais complexo, chamado ‘ideograma’, que relata uma história ou conceito.”


A evidência dos relatos do Gênesis na escrita milenar dos chineses é algo precioso histórica, cultural e teologicamente falando. Como bem frisou Paul Zimmerman, presidente do Concordia Teachers College (River Forrest, Illinois):


Citação:“À semelhança de arqueólogos pacientes e cuidadosos, os autores juntaram as evidências. Muitos hão de concordar. Outros, sem dúvida, colocarão em cheque esse trabalho. Mas as evidências parecem pedir que se cave mais fundo, pois não podem ser ignoradas. Não, as evidências não podem ser colocadas de lado, como se os pontos correspondentes entre os seis ideogramas chineses e o Gênesis fossem mero produto do acaso. Não, esse livro clama por consideração muito mais séria.”


Vamos analisar alguns pictogramas encontrados na escrita chinesa que apontam para os primeiros capítulos do livro de Gênesis.

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A Bíblia, em Gênesis 2:27, traz a seguinte narrativa: “Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente.” Perceba a conexão entre os pictogramas. A palavra “boca” também representa “homem” ou “pessoa”. Por esse ideograma podemos entender “uma pessoa viva de pó”. Ainda podemos relacionar a palavra “falar” com “caminhar” para formar o pictograma “criar”, em chinês.

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Ainda podemos relacionar as palavras “vivo”, “pó” e “homem” e formar o ideograma “primeiro”, em chinês. Seria muita coincidência esses ideogramas comporem justamente as palavras que confirmam o relato bíblico.

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No princípio, o homem desfrutava de comunhão com Deus. Havia verdadeira felicidade no relacionamento entre o homem e seu Criador. No jardim, Deus abençoou o homem vivente, e no jardim ele desfrutou de felicidade e comunhão. Confira os relatos em Gênesis 1:26 ou Gênesis 3:9.

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Uma criança chinesa pode em algum momento ter perguntado de onde veio o primeiro homem. Como já vimos anteriormente, os chineses migraram do Oeste. E o ideograma de representação da palavra “oeste” é composto pelas palavras “um”, “homem” e “jardim fechado”.

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Essa mesma criança poderia ter perguntado sobre a origem da primeira mulher. E mais uma vez os ideogramas mostram uma fina sintonia com o primeiro livro da Bíblia. A mulher foi desejada pelo homem e podemos observar que a palavra “oeste” aparece nas duas concepções de ideogramas (Gênesis 2:18).

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Na Bíblia, também encontramos o relato de como começou a humanidade. Foi com duas pessoas: Adão e Eva. E delas toda a humanidade se originou.

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Em Gênesis 2:8 e 9, lemos que Deus plantou um jardim no oriente. Havia muitas árvores, mas apenas duas especiais. Deus havia proibido o homem de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:16, 17). O homem foi proibido de comer o fruto de uma árvore e, se desobedecesse, a outra (árvore da vida) seria tirada dele também.

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Em Gênesis 3:1-8, lemos que a serpente, enganou a mulher. E, depois disso, homem e mulher cobiçaram o fruto proibido da árvore do conhecimento do bem e do mal, e ambos pecaram diante de Deus. Como já vimos, a palavra “desejar” tem contida a palavra “mulher”. E, se mudarmos para cobiça, temos a ideia formada por “duas árvores” e uma “mulher”.

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Sabemos pela Bíblia que Satanás, o tentador, foi responsável por induzir Adão e Eva ao pecado no jardim do Éden. Na palavra “diabo” temos a ocorrência de um segredo contado para as pessoas em um jardim. E na palavra “tentador” temos a ocorrência das duas árvores.

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O livro de Gênesis também relata o que aconteceu imediatamente após terem comido o fruto proibido: Adão e Eva viram que estavam nus. Uma das palavras que descreve “homem” é associada à palavra “fruta” para compor a ideia de “nudez”.

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Sabemos que houve um castigo aplicado ao homem e à mulher por desobedecerem às ordens de Deus. Ao homem foi dito que com suor tiraria o alimento da terra, e a terra produziria ervas daninhas. A mulher sentiria dor no parto e isso seria uma espécie de punição pelo erro cometido. As ideias de dor e tristeza são compostas por elementos das histórias relatadas em Gênesis.

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Quando analisamos o grande dilúvio global de Gênesis, vemos que apenas oito pessoas se salvaram. A ideia de “navio” é composta pelas palavras “boca”, “oito” e “barco”. Logicamente, o evento foi tão marcante para os descendentes de Noé que ficou registrado na escrita.

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Até para formarmos a ideia de “total” temos que unir as palavras “oito”, “unidos” e “terra”, numa clara alusão aos oito sobreviventes da arca de Noé que formaram a totalidade dos seres vivos após o dilúvio.

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Conforme a Bíblia, o dilúvio se estendeu por toda a terra. Se adicionarmos a ideia de “água” e a ideia de “total”, teremos o ideograma que representa “dilúvio” ou “inundação”.
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O estudo desses pictogramas evidencia o fato de que o registro de Gênesis não é exclusivo do povo hebreu. E atesta que o registro de Gênesis é fiel ao que realmente aconteceu. A tradição oral e os vestígios culturais ficaram presos ao tempo e nos mostram evidências de que a verdade está presente até os dias atuais.

(Onze de Gênesis)




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#2
Pesquisador encontra relação entre caracteres chineses e texto bíblico

Chan Kei Thong tem viajado o mundo todo para ressaltar a veracidade da Bíblia
 
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Thong exibe seu livro e uma versão em Mangá, destinada ao público infantil (Foto: Jefferson Paradello)

Brasília, DF… [ASN] O Deus descrito pela Bíblia é o mesmo que os antigos chineses adoravam no início de sua civilização. Foi o que concluiu o doutor Chan Kei Thong, um cristão que construiu sua carreira na área de liderança, mas dedicou sete anos para pesquisar os registros históricos chineses que o levaram a este resultado. Seu livro, intitulado Faith of Our Fathers: Finding God in Ancient China (Fé de Nossos Pais: Encontrando Deus na China Antiga – ainda sem tradução para o português), detalha ainda como os significados das palavras nos caracteres chineses trazem referências a situações e lugares encontrados no livro sagrado do cristianismo.

Sobre o tema, a Sociedade Criacionista Brasileira (SBC) publicou a obra Descoberta do Gênesis na Língua Chinesa, escrito pelo reverendo C. H. Kang e pela doutora Ethel R. Nelson.

Nascido em Singapura, Thong ajudou a fundar a Leadership Development International (LDI), da qual esteve à frente como diretor executivo a fim de torná-la um dos mais influentes sistemas de educação internacional, com sete escolas na China e uma no Oriente Médio, empregando mais de 800 pessoas e obtendo um faturamento anual de mais de 35 milhões de dólares. Hoje, leciona no programa de mestrado em Liderança da Trinity Western University, no Canadá, e dedica o restante de seu tempo para mentorear líderes na China e Oriente Médio.

Nesta entrevista, concedida à Agência Adventista Sul-Americana de Notícias durante sua primeira visita ao Brasil, ele discorre sobre algumas das evidências que encontrou e como ajudam a comprovar a existência de Deus e a confiabilidade do texto bíblico.

Como surgiu seu interesse em pesquisar esse assunto?

Cresci em um tradicional lar chinês. Quando me tornei cristão, aos 19 anos, pensei que tinha me afastado da cultura chinesa, porque a maioria dos chineses vê a fé cristã como uma religião ocidental. Foi bem doloroso. Minha família e meus amigos chineses pensavam que eu era menos chinês. Mas aceitei isso como um preço que tinha que pagar por conhecer a Jesus Cristo pessoalmente. Então, fui trabalhar na China, e morei lá por mais de 20 anos. E pouco a pouco descobri que, na verdade, os antigos chineses adoravam o Deus verdadeiro, e é por essa razão que fui atrás disso. E agora percebo que por ter me tornado cristão, estou voltando ao cerne das minhas raízes ancestrais.

E como o senhor encontrou a relação entre a Bíblia e os caracteres chineses?

Penso que o que mais me impressionou foi o Altar do Céu, em Pequim. Esse é o sistema de sacrifício imperial. A tradução oficial seria Templo do Céu, mas na verdade, o verdadeiro significado é Altar do Céu. É um dos mais belos exemplos da arquitetura da China. Todos os turistas vão lá para ver porque este é um dos lugares que devem ser visitados. A princípio, eu não ia lá porque não gostava de ir a templos. Como cristão, não gosto de ídolos, mas tinha amigos que vinham me visitar e queriam vê-lo, e eu ia com eles. Estava lá e percebi: “Espere. Não há ídolos nesse chamado Templo do Céu.” Apenas vi a placa para Deus.

Então comecei a investigar: “Olha só, eles descrevem esse deus como um deus pessoal. Ele é amor, todo-poderoso, tudo sabe, imutável (isso significa que ele não muda), é eterno.” E a coisa boa é que naquela época todos os antigos clássicos chineses estavam digitalizados e por meio de uma simples busca nos arquivos em PDF, e encontrei todas as vezes em que falam sobre esse deus, e descobri que há características suas, que são as mesmas que Yaweh na Bíblia. Portanto, me aprofundei, e busquei em outras áreas. Mas foi assim que comecei, a partir do Templo do Céu.

Quanto tempo foi necessário para fazer toda a pesquisa?

Sete anos. Foi uma jornada. Quando comecei, não tinha em mente publicar um livro. Foi um interesse, como disse antes, por me sentir muito mal por ter deixado a minha cultura chinesa. Então, quando comecei a descobrir essas coisas me dei conta que isso era de fato, parte da cultura chinesa, e comecei a pesquisar, e me levou sete anos.

Quais foram os principais resultados que o senhor obteve?  

A principal conclusão é que os antigos chineses, e estou falando em seu cerne, não as coisas no entremeio, mas em seu princípio, em seu cerne, os antigos chineses adoravam o Deus da Bíblia. Eles O conheciam como um Deus pessoal, que está intimamente interessante em nós, com quem podemos ter um relacionamento, e que o perdão dos pecados está embutido na cultura chinesa.

E essa visão é aceita ou reconhecida na China?

Não. A maioria das pessoas não sabe disso, por isso decidi escrever o livro. Eu não fiquei com essa informação apenas para mim, pois queria que todo chinês soubesse. Como disse, a China tem alguns milhares de anos de história. É como uma cebola, tem muitas camadas, então, se você tira apenas metade, você se depara com Confúcio, e muitas pessoas pensam em Confúcio como representante da cultura chinesa. Sim, se você olhar pra 2.500 anos atrás, mas antes disso você tem 4, 5 mil anos de história chinesa, então o que eu escrevo é de 2 mil anos antes de Confúcio, que é o cerne.

Hoje em dia, a maioria dos chineses não sabem disso, eles não têm noção dessas coisas que descobri, mas quando mostro para eles, eles ficam muito contentes. Acredito que há mais pesquisas sendo feitas.

E hoje o senhor está tentando mostrar essa realidade a eles.

Sim. É o que estou fazendo.

De que maneira essas evidências ajudam a comprovar a veracidade do texto bíblico e da existência literal da criação do mundo descrita por ela?

Penso que isso é um resultado secundário, mas acredito ser tão importante quanto, porque agora com as teorias evolucionistas, muitas pessoas pensam que a Bíblia não é verdadeira. Isso é muito prejudicial! Imagine se é dito a um jovem que o mundo surgiu através da Evolução e não da Criação, e nas primeiras páginas da Bíblia fala sobre a Criação. Se a pessoa rejeita a Criação, rejeita toda a Bíblia. Você não pode continuar, e acreditar nesse livro, se você não acha que isso é verdade, desde o princípio. Esses registros chineses são independentes da Bíblia, mas da mesma época, ou até mesmo de antes da Bíblia ser escrita, e isso mostra que os antigos chineses sabiam e registraram os relatos que estão na Bíblia. Isso cria um material de apoio independente para a confiabilidade e autenticidade dela.

E qual era a relação dos chineses com o estudo das estrelas e como isso está ligado a episódios encontrados na Bíblia?

Os chineses são muito comprometidos com o estudo das estrelas para obter informações. Não é astrologia. Não dizem que as estrelas controlam nossa vida, nossa sorte, e certamente não é sobre indivíduos específicos, mas os chineses entenderam que o Deus que colocou as estrelas no espaço também pode nos dar mensagens importantes, para todo o mundo, não só sobre uma pessoa. Isso é o principal a ser lembrado: os antigos chineses acreditavam que Deus podia mostrar-lhes grandes eventos.

Da mesma forma como você pode estudar as pessoas, e é isso o que diz no texto chinês, se você estuda as pessoas, você aprende como pode governá-las. Então, descobri dois eventos astronômicos relacionados a Jesus. Por meio da Bíblia sabemos que os reis magos foram guiados por uma estrela até Jerusalém. Eles eram de uma região ao leste de Israel, talvez da Babilônia ou Pérsia. O fuso horário entre Israel e a China, de sua capital, é umas 4, 5 horas de diferença. Da Babilônia, talvez umas 2 horas de diferença da China. Se os reis magos viram a estrela, será que os chineses a viram? Essa seria a pergunta mais óbvia. Sim, de fato, eles registraram que em cerca de 5 a.C. houve uma estrela que brilhou fortemente por 70 dias.

Esse registro é bem interessante, mas o que é mais interessante é que como interpretaram esse evento – e isso tudo está registrado na história chinesa. Isso não é novo, foi há 2 mil anos. Eles disseram que essa estrela representava o começo de uma nova era, que essa estrela representava sacrifício. Não seria essa uma boa descrição para Jesus? Ele veio para dar início a uma nova era, e para se sacrificar pela humanidade. Essa é a estrela do oriente. Os registros chineses ainda mostram que houve uma outra grande estrela 13 meses depois, e essa foi a estrela de Belém. Quando os magos ficaram sem saber para onde ir, foram para o rei Herodes, pois era o mais lógico a se fazer, pois quando viram a estrela do oriente sabiam que era sobre o nascimento do novo rei. Então foram até o rei Herodes, mas Herodes não sabia de nada. Eles saíram de lá e a estrela apareceu novamente. A distância entre Jerusalém e Belém é de apenas 6 km, e eles o encontraram. A Bíblia nos diz que Herodes matou as crianças na região de Belém com dois anos ou menos. Mas acho que os registros chineses nos dão uma pista. Os registros chineses mostram que há uma diferença de 13 meses entre a primeira e a segunda estrela. Eles levaram todo esse tempo para chegar a Jerusalém.

Temos também um outro evento astronômico que ocorre no dia da crucifixão, quando Jesus foi crucificado, de 15h às 18h em Jerusalém, e tudo ficou escuro. Ou seja, houve um eclipse solar. Será que os chineses também tiveram esse eclipse, já que eles estão no mesmo continente? A resposta é sim! Trinta e três anos depois da época dessas estrelas que falamos, os chineses registraram um grande eclipse. O imperador ficou com tanto medo que ele disse: “A partir de agora, não mencione a palavra ‘santo’”.

Mais importante que o registro desse evento foi sua interpretação. Não sabemos como eram tão inteligentes, mas lembre-se que isso é resultado de milhares de anos de sabedoria acumulada. Eles observavam as estrelas todas as noites – 14 pessoas – e registravam tudo por milhares de anos, não por um período curto. Não sabemos como, pois perdemos essa sabedoria, mas eles interpretaram esse evento, o eclipse solar. Eles disseram: “Esse eclipse significa que as pessoas pecaram, e o pecado está em um só homem, e há perdão para todos.” Um outro comentarista disse que o homem-Deus morreu, e a palavra usada para “morreu” significa “morte de um rei”.

Se eu tivesse que traduzir, eu diria que o homem-Deus, rei, morreu. É difícil achar uma descrição mais precisa para o que aconteceu na cruz, certo? E, novamente, esses foram comentários escrito dois mil anos atrás, antes deles terem qualquer conhecimento sobre a Bíblia.

Onde o senhor encontrou essas evidências? Em documentos históricos?

Em meu livro eu coloco todas as referências. Os eventos astronômicos dos quais falo são registros confiáveis. No reino chinês, todos os imperadores tinham sua história e eventos [registrados], mas os astronômicos eram uma sessão separada, sempre com os registros da história da corte. Isso não foi alterado por ninguém. Antes de tudo, você não pode ir e alterá-lo, pois há várias cópias disso. E outra, qual seria a motivação para mudá-los?

Na atualidade, qual a relevância de resgatar e evidenciar a visão criacionista apresentada pela Bíblia?

Ajuda as pessoas a confiarem e terem fé na confiabilidade da Bíblia. Ela não é apenas um bom livro que ensina valores morais, muito menos um livro de história, mas nos guia e mostra como devemos viver como humanos. Se o relato da Criação não é verdadeiro, então, por que deveríamos acreditar na Bíblia? Os registros chineses nos ajudaram, uma vez que a civilização chinesa é tão antiga quanto o relato bíblico, por isso podemos ter confiança de que a Bíblia é corroborada independentemente pela história chinesa, e, portanto, temos a obrigação de ouvir e obedecê-la, pois ela tem informações precisas.

Para conhecer mais detalhes sobre o trabalho de Thong, veja a palestra Deus na China Antiga, com tradução para o português. [Equipe ASN, Jefferson Paradello]



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#3
Li o texto e assisti o video. Achei o assunto bem interessante. Eu tenho um primo que fez mestrado em pictogramas chineses vou mostrar este assunto pra ele.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Ellen White, Educação, Pág 57.
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