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Dia dos Pais - Dia da Honra Masculina
#1
Dia dos Pais - Dia da Honra Masculina

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Ontem foi dia dos pais. Claro que um blog honrado não pode deixar passar despercebida essa data.

Não postei ontem porque estava bebendo cervejas geladas, assando carnes e relembrando grandes histórias de guerra com o meu pai velho, barbudo e careca.

Expressar sentimentos é um verdadeiro tabu pra mim e pro meu velho. Somos casca grossa e não falamos abertamente sobre o que sentimos um pelo outro, mas isso não se torna tão necessário pois nos comunicamos de outras formas.

Sei que ele me ama porque chegou a abrir mão de sua própria comida pra alimentar os filhos, fez horas extras intermináveis pra sustentar os filhos e sempre me ajudou quando eu adolescente imbecil estive em apuros, assim como ele sabe que o amo por buscá-lo no final de semana para bebermos, jogar futebol e pescar juntos, e quando peço seus conselhos honrados.

É uma troca de ações que comunica o que sentimos, sem precisar de clichês idiotas, beijos hipócritas, almoços constrangedores e frases instantâneas que muitos dão apenas no dia dos Pais.

Se eu não tivesse pai, teria virado um marginal imbecil.

Minha mãe é tradicional e pró-família, mas nunca seria capaz de me aplicar corretivos tão violentos quanto meu pai me aplicou, justamente por ser terna e falhar por amar demais. É por isso que muitas mães defendem seus filhos mesmo quando se tornam assassinos e bandidos: devido ao amor de mãe que por um lado as move a proteger suas proles mas por outro lhes tiram a autoridade e não permitem que elas apliquem o rigor extremo das punições.

Lembro de quão aterrorizado eu ficava quando meu pai fechava a cara e comunicava com um olhar quando eu estava agindo como um imbecil. Me sentia um verdadeiro bosta quando meu pai desaprovava minhas atitudes com seu olhar mandão.

Outras vezes a disciplina foi na base da porrada, me lembro quando arrebentei a porta do meu quarto de ódio por ter apanhado dele, quando tinha 15 anos. Passei o final de semana inteiro tentando colocar outra no lugar e trabalhando pro meu pai para pagá-la.

Ele me recompensava quando agia corretamente, dando presentes, abraços e largos sorrisos. Nada de palavras sentimentais porque meu pai assim como eu é durão demais pra isso. Mas as recompensas valiam a pena porque ele só dava quando merecido.

Querendo ou não, isso me ajudou a ser um homem honesto hoje. Tenho caráter, honra e moral. Sou valente e não tenho medo de imbecis corruptos e ladrões porque meu pai me ensinou a ter coragem e bater duro nesses idiotas. Honro meus compromissos e devo tudo isto à meu pai, assim como devo o fato de estar vivo aos cuidados de minha mãe. Ambos são essenciais.

O Tiago Onofre postou na comunidade Lado Obscuro das Mulheres um texto que merece ser divulgado por todos nós que reconhecemos a importância do papel dos pais na família. Parabéns ao autor e parabéns ao Tiago por buscar o texto. Segue trecho abaixo.

*****

"O papel do pai na família que se transforma"
Eugenio Pelizzari, Minas Novas, 19 agosto de 2006

Hoje nós estamos percebendo que a teorizada sociedade sem pai não é o paraíso sem violência e de paz que se esperava.

O aumento das separações e dos divórcios, a afirmação de uma cultura fortemente anti-paterna, o desenvolvimento de técnicas de engenharia genética que tendem a excluir o pai do processo reprodutivo estão favorecendo o surgimento de um pequeno exército de jovens que crescem com uma relação extremamente lábil com o pai e que, como dissemos antes, são introduzidos na vida social pelas mães ou por outras figuras femininas.

Mas mesmo a mãe mais atenta e cosciente da importância da complementariedade dos papéis dos pais na construção da identidade do filho, nada poderá fazer com relação à transmissão do patrimônio instintual, da cultura material e simbólica própria do sexo masculino, pelo simples motivo que ela não os possui.

Tal fato determina uma fragilização da identidade masculina que tem como efeito não apenas a produção de infelicidade, também para as mulheres, mas é que fonte de tremendas patologias sociais.

A ausência do pai é fonte de patologias e distúrbios sociais gravíssimos. Infelizmente na Itália – e creio também no Brasil – faltam estatísticas que associem a ausência do pai à manifestação de fenômenos de desvios e degrado social.

Nos Estados Unidos onde , ao contrário, esse fenômeno vem sendo estudo há muitos anos e existe um termo especifico para representar a situação dos filhos separados dos pais: Fatherless, que significa "sem pai" .

Nos USA o problema se tornou explosivo. Já em 1995, o ex-presidente Bill Clinton, discursando na Universidade do Texas sobre a discriminação racial, no final do seu discurso afirmou: "O maior problema social na nossa sociedade poder ser considerado o aumento da ausência do pai das casas de seus filhos porque essa ausência tem consequências sobre muitos outros problemas sociais".

Atualmente cerca de 50% das crianças americanas não vivem com o pai biológico.

Dados estatísticos oficiais nos dizem que as consequências desta separação são dramáticas:

· 63% dos jovens que se matam, se suicídam, vêm de famílias sem pai (U.S. D.H.H.S., Bureau of the Census);

· 90% de todos os meninos e meninas de rua (estamos falando dos Estados Unidos, não do Brasil) vêm de famílias sem pai;

· 85% de todas crianças com distúrbios do comportamento são originadas de famílias sem pai (Center for Diseases Control);

· 80% dos estupradores vêm de famílias sem pai (Criminal Justice and Behavior, Vol. 14, p. 403-26, 1978!!);

· 71% das crianças que abandonam a escola vêm de famílias sem pai (National Principals Association Report on the State of High Schools);

· 75% dos adolescentes atendidos nos Centros antidroga (chemical abuse centers) vem de casas sem pai (Rainbows for all God's Children);

· 80% dos jovens non centros correcionais vem de casas sem pai (U.S. Dept. of Justice, Special Report, Sept. 1988);

· 85% dos jovens presos cresceu em casas sem pai (Fulton Co. jail population, Texas Dept. of Corrections 1992).

· 69% das crianças abusadas sexualmente vivem em casas onde o pai nao é presente.

http://www.maschiselvatici.it/iniziative/papel.htm

*****


Ao mesmo tempo que cumprimento os pais honrados que não cansam de suar sangue pra alimentar seus filhos e não deixá-los virarem marginais, envio um cordial soco no meio da cara dos pais bundões que abrem mão da criação dos seus filhos.

Infelizmente muitos pais idiotas fogem da responsabilidade, seja literalmente ou compactuando com abortos (assassinatos), não demonstrando honra de lutar pelo bem estar da criança e não fazendo questão de dar instrução à elas.

Sou pró-família e luto contra tudo que prejudique a formação de uma família tradicional e a criação estruturada dos filhos.
  • Luto contra a hipocrisia feminina de querer que os pais paguem até o último centavo possível de pensão alimentícia mas que fazem ditaduras imbecis impedindo que os pais tenham acesso aos próprios filhos para os instruirem;
  • Luto contra a hipocrisia feminista de ser a favor de crimes como aborto mas serem omissas no que diz respeito ao combate da sexualidade precoce das mulheres, confundindo liberdade com libertinagem e defendendo o sexo prematuro;
  • Luto contra o apedrejamento da figura paterna na sociedade e favorecimento injusto da mulher em casos de guarda judicial dos filhos e "demonização" da figura masculina como fonte de todo o mal, esquecendo das vitórias e méritos que os homens de moral e honra possuem;
  • Luto contra a falta de consideração que a sociedade têm com os pais, dando presentes, lotando restaurantes e correndo feito idiotas até as lojas pra comprar bugigangas e homenageá-los num dia, mas desconsiderando-os no restante do ano e fechando os olhos nos casos judiciais em que pais são brutalmente impedidos de verem seus próprios filhos, tendo que cumprir uma série de restrições impostas pelas mães;
  • Luto contra adolescentes imbecis e vermes revoltadinhos que desobedecem os pais afrontam a autoridade deles, moleques idiotas que usam drogas pra desafiar o pai e meninas imbecis que fogem de casa com o namoradinho cafajeste e dão o CU pra desafiar a autoridade restritiva do pai (se você é um desses vá imediatamente até seu pai e obedeça seus ensinamentos ABAIXANDO A CABEÇA ou lhe darei um tapa violento na sua orelha pra aprender a honrá-lo).
Em breve trarei mais dados e artigos pró-família.

Leiam também este outro relato imperdível e duramente real sobre o dias dos pais:

Dia dos Pais - Silvio Koerich

Confiram no vídeo abaixo O MELHOR PAI DO MUNDO




Postado por doutrinador no dia 10 de agosto de 2009.
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#2
postou alguns meses atrasado né? Gargalhada Gargalhada

mas o que importa é a mensagem do texto
"A paixão é como o álcool. Entorpece a consciência, elimina a lucidez, impede o julgamento crítico e provoca alucinações, fazendo com que o ser amado seja visto como divino." Como lidar com Mulheres - Nessahan Alita
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#3
Dia dos pais chegando. Up neste tópico.

[Image: pais.png]
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#4
Postei no fórum irmão, FDB, e acho pertinente colocar aqui:

Juiz manda criança morar com o pai em Joinville, porque comunidade no RJ é violenta

Apesar dessa decisão ter sido execrada pela grande mídia e demais protetores da aplicação de forma misândrica das leis envolvendo o tema, considero uma EXCELENTE sentença por parte do magistrado.

Não pelo principal argumento que gerou o embate (comunidade que a mãe mora é violenta) do QUAL eu concordo com o veredito do magistrado também. 

MAS a essência da decisão, o cerne, o ponto principal e de relevância, que foi esquecida nas manchetes é esta: "...o juiz também alegou que o menino precisa de um EXEMPLO PATERNO, já que é do sexo masculino". Esse ponto da decisão é o mais importante e o que eu chamo a atenção dos senhores. 

Quando se trata de um menino e do outro lado se tem um pai presente, responsável, estável e que não tenha um passado com antecedentes prejudiciais (vagabundos, hedonistas, abusadores etc. não devem ter direito algum, isso é óbvio), a preferência da guarda deveria ser SEMPRE do pai em determinada faixa etária. Sim, isso mesmo. 

Aqui, abro parênteses, para um excelente livro sobre o tema, o qual indico e recomento a leitura também. Considero de cabeceira. Segue um excerto que explica bem o que estou comentando aqui:

João de Ferro - Um Livro sobre Homens:
Citação:Lembramos que a maioria das culturas descreve a primeira etapa da iniciação como um rompimento acentuado e evidente com a mãe. Os velhos simplesmente entram certo dia nas áreas das mulheres, com lanças, quando os rapazes têm 8 e 12 anos, e os levam embora. 

Até então, os meninos viviam exclusivamente com as mulheres. Na Nova Guiné, para citarmos um exemplo, os homens iniciados vivem juntos em casas na orla da aldeia. As mães se abstêm cuidadosamente de dizer aos meninos qualquer coisa sobre os acontecimentos iminentes, conservando o elemento de surpresa. Quando os homens os estão levando, os meninos talvez chorem, gritando: "Salve-me, mamãe, salve-me!" O mundo materno parece então maravilhoso. As mulheres resistem, mas é inútil. 

Os velhos começam a levar os meninos, diga-mos, para uma ilha onde foi levantada a cabana do iniciador. As mães dos meninos seqüestrados aparecem na ponte com lanças. "Estou aqui, mamãe! Salve-me!", pedem os meninos, mas os velhos expulsam as mães. Elas vão para casa, tomam um café, encontram-se com outras mulheres e dizem coisas como: "Que tal me saí? Fui bastante feroz?" "Você foi grande!"

Quando as "questões de gênero", como as chamamos, são bem compreendidas, as mulheres não se opõem ao trabalho iniciatório com os meninos, nem anseiam inutilmente por ele, mas participam, com entusiasmo e tristeza, daquele drama. A frase relevante é a aceita na Nova Guiné por homens e mulheres de cerca de 80 tribos: "Um menino não pode transformar-se num homem sem a intervenção ativa dos mais velhos." Uma menina torna-se mulher sozinha, com a evolução corporal que marca essa mudança; as velhas lhe contam histórias, cantam e celebram. Mas no caso dos meninos, sem velhos não há mudança.

Portanto, a primeira fase é um rompimento claro com a mãe.

Em termos simples, o menino precisa mudar da casa da mãe para a casa do pai. O Hamlet de Shakespeare descreve, com um espírito fantástico e em detalhe comovente, a dificuldade dessa mudança. O fantasma dá a Hamlet uma ordem clara: "Treme pela minha morte, vê as cinzas do meu reinado, abandona a tua vida de estudos."



Um Livro sobre Homens - João de Ferro.
Robert Bly


As consequências do abandono/omissão/ausência paternal são evidentes na vida dos jovens: drogas; vagabundagem; depressão; ilusão; hedonismo; compulsões; etc. Claro que tem exceções. Mas, em regra, é isso que acontece.

Por isso, enfatizo tanto aos confrades realistas que são pais: NÃO ABANDONEM SEUS FILHOS, NÃO SEJA OMISSO E NEM AUSENTE. Se conhece a corrente realista da vida, essa afirmação deve ser mais entranhada ainda em sua mente.
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