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Evidências Bíblicas arqueológicas
#61
Selo da época de Davi é encontrado em Jerusalém

[Image: selo-do-tempo.jpg]
Mais uma confirmação
Um garoto de apenas dez anos encontrou um objeto que pode ser uma das descobertas arqueológicas mais importantes do ano em Jerusalém. Trata-se de um selo que data da época do Templo de Salomão. Provavelmente, o artefato de 3 mil anos de idade tenha pertencido a uma personalidade importante, sendo usado para assinar documentos e cartas. De acordo com o Dr. Gabriel Barkay, um dos responsáveis pelas escavações que vêm sendo realizadas no local da descoberta, vários sinetes parecidos já foram encontrados em Israel. Contudo, este é o primeiro descoberto em Jerusalém. Todos esses sinetes datam dos séculos 11 e 10 a.C., da época dos jebuseus e da conquista da cidade pelo rei Davi. Nessa mesma época ocorreu a construção do Templo, sob o reinado do seu filho, Salomão. O objeto foi descoberto em um aterro perto da Cidade Velha de Jerusalém. No fim da década de 1990, o local recebeu mais de 400 caminhões de terra retirados do Monte do Templo. Na época, a Waqf, autoridade jordaniana que controla a chamada Esplanada das Mesquitas, autorizou uma escavação para uma entrada subterrânea para o local que é considerado sagrado pelos muçulmanos.

Em 2004, a Universidade Bar-llan criou, com o apoio financeiro da Fundação Cidade de Davi, o programa Sifting Project (Projeto Peneira) com o objetivo de realizar escavações arqueológicas no local. O projeto permite que voluntários também participem da escavação, o que explica o fato de um turista ter encontrado o selo raro.

Segundo Zachi Dvira, idealizador da iniciativa, mais de 170 mil pessoas já participaram das escavações. De acordo com ele, cerca de 50 por cento da terra retirada do Monte do Templo já foi analisada, resultando em centenas de cacos de cerâmica do século 10 a.C. e uma ponta de flecha de bronze, do mesmo período.

Palco de constantes disputas entre judeus e árabes, o Monte do Templo, área sob domínio do governo da Jordânia, ainda é um sítio arqueológico pouco explorado, conforme lembra o Dr. Gabriel Barkay. “O Monte do Templo é o mais delicado e mais importante sítio arqueológico no país e jamais foi escavado por causa da política. É uma incógnita, um pedaço de terra desconhecida”, conclui.

(Revista Adventista)
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#62
Mais duas descobertas respaldam histórias bíblicas


Arqueólogos israelenses descobriram uma marca do selo do rei bíblico Ezequias, que ajudou a transformar Jerusalém em uma metrópole na antiguidade. A inscrição circular em uma peça de argila de menos de um centímetro de comprimento pode muito bem ter sido feita pelo próprio rei, disse Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que dirigiu a escavação onde a peça foi encontrada. Ezequias reinou aproximadamente no ano 700 a.C. e foi descrito na Bíblia como um monarca ousado, “de modo que não houve ninguém semelhante a ele, entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele” (2Rs 18:5), e que se dedicou a eliminar a idolatria em seu reino. “Essa é a primeira vez que a impressão de um selo de um rei israelita ou da Judeia veio à luz em uma escavação arqueológica científica”, afirmou Mazar.

A impressão na argila, conhecida como bula, foi descoberta junto ao pé da parte sul de um muro que cerca a Cidade Velha de Jerusalém, uma região rica em relíquias do período do primeiro dos dois templos judeus antigos. O artefato estava enterrado em uma área de descarte de dejetos que remonta aos tempos de Ezequias, e provavelmente foi atirado de um edifício real adjacente, segundo Mazar, contendo escritos em hebraico antigo e o símbolo de um sol com duas asas.

A bula foi catalogada inicialmente e armazenada, juntamente com 33 outras, após uma primeira inspeção que não conseguiu detectar sua verdadeira identidade. Só cinco anos mais tarde, quando um membro da equipe a examinou sob uma lupa e discerniu pontos entre algumas letras, é que seu significado ficou claro. Os pontos ajudam a separar as palavras “Pertencente a Ezequias (filho de) Acaz, rei de Judá”.

Mazar afirmou que a parte de trás da impressão na argila tem sinais de barbantes finos usados para amarrar papiros. “Sempre surge a pergunta ‘quais são os fatos reais por trás das histórias bíblicas?’”, disse. “Aqui temos a chance de chegar tão perto quanto possível da própria pessoa, do próprio rei.”

(Reuters Brasil)

Foi destaque na semana passada [outra] descoberta arqueológica na cidade de Beit Shemesh (ou Bete-Semes, em português). Citada pela primeira vez no livro de Josué, o lugar ficou mais conhecido por ser parte do Vale de Soreque, onde viveu Sansão. Um menino de oito anos, chamado Itai Halpern [foto], fazia uma caminhada com sua família no sítio arqueológico (Tel) quando encontrou a cabeça de uma estatueta de Astarote (ou Aserá), divindade pagã dos cananeus.

Nesse mesmo Tel, em 2012, foi descoberto o chamado “selo de Sansão”. Com menos de uma polegada de diâmetro, retrata um homem com cabelo comprido lutando contra uma figura felina. Especialistas acreditam que é uma representação da história bíblica de Juízes 14.

A confirmação de que o achado do jovem Itai realmente é a cabeça da deusa foi feita pela Autoridade de Antiguidades de Israel. Embora não seja a primeira do tipo, mostra que essas pequenas figuras de mulher eram muito comuns nas casas dos moradores do reino de Judá durante a época do Primeiro Templo. Curiosamente, essa não é a primeira descoberta arqueológica importante feita por uma criança neste ano. Dois meses atrás, o russo Matvei Tcepliaev, de 10 anos, achou um raro sinete de três mil anos de idade, em Jerusalém.

O culto a Aserá, conhecida por ser filha de Baal, foi condenado pelos profetas bíblicos repetidas vezes. Ela é chamada de “deusa dos Sidônios” (1Rs 11:5) e geralmente era representada com seios grandes ou múltiplos, o que a associava à ideia de fertilidade.

No livro de 1 Samuel, Bete-Semes é mencionada como a cidade para onde os filisteus levaram a “arca da aliança”, capturada por eles após uma batalha. O achado arqueológico do menino apenas confirma outras descobertas sobre a vida no território do antigo reino de Judá na época imediatamente anterior ao período do Primeiro Templo, chamada de “Idade do Ferro” pelos estudiosos.

Alon De Groot, um especialista, afirmou ao Jerusalém Post que “figuras como essa, com forma de mulheres nuas que representam a fertilidade, eram comuns nas casas dos moradores da Judeia no século 8 a.C. Possivelmente, até a destruição do reino pelos babilônios nos dias de Zedequias (em 586 a.C.)”.

Segundo a história, o rei assírio Senaqueribe invadiu e saqueou Bete-Semes no ano 701 a.C., e sua destruição foi concluída em 86 a.C. pelo rei babilônico Nabucodonosor.

(Gospel Prime)
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#63
Confirmando a historicidade da Bíblia


Escavações adventistas estão entre as dez principais descobertas da Arqueologia Bíblica de 2015

Duas das dez principais descobertas arqueológicas de 2015 anunciadas pela revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) derivaram de escavações patrocinadas pela Southern Adventist University (universidade adventista no Estado de Tennessee, EUA). “As descobertas arqueológicas divulgadas em 2015 nos deram novas informações sobre eventos e pessoas bíblicos”, escreveu a revista Christianity Today, uma das principais revistas cristãs nos Estados Unidos, em artigo publicado no dia 30 de dezembro com o título “As top 10 descobertas da Arqueologia Bíblica de 2015”. A quinta descoberta da lista é a inscrição de Eshbaal encontrada em Khirbet Qeiyafa, situada no vale de Elah, no sul de Israel. A inscrição data dos dias de Saul e Davi e menciona um homem chamado Eshbaal, o mesmo nome de um dos filhos do rei Saul.

A publicação da inscrição chegou às manchetes internacionais em junho de 2015 e levou a uma reunião entre os diretores e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “Esse nome só aparece em contextos do século 10 a.C. na Bíblia, o que significa que o texto bíblico se enquadra muito bem nos dados arqueológicas em Judá”, afirma Michael G. Hasel, professor de estudos do Oriente-Próximo e de Arqueologia na Southern Adventist University e diretor da escavação. “Também confirma, com as outras inscrições encontradas no sítio, que a escrita hebraica era bem estabelecida em Judá no início do século 10 a.C.”

Khirbet Qeiyafa tornou-se o sítio crucial de um debate atual sobre os primórdios da história de Judá. Novos dados encontrados no sítio, incluindo essa inscrição, estabeleceram uma data mais antiga para as monarquias de Saul e Davi, o que alguns estudiosos gostariam de excluir da história.

A quarta descoberta listada pela revista é um óstraco (fragmento de louça, cerâmica e outros materiais no qual se encontram inscrições) canaanita encontrado em Laquis. Essa é a primeira vez que uma inscrição proto-canaanita foi encontrada nos últimos 30 anos de arqueologia em Israel. O contexto da inscrição era um templo canaanita da Idade do Bronze Tardio, em Laquis, uma das cidades mais importantes de Canaã durante o período dos juízes.

“A inscrição fragmentada é bem difícil de ser lida, mas fornece informações importantes sobre o desenvolvimento do alfabeto proto-canaanita em sua evolução do hebraico, grego, e depois latim”, comenta Hasel.

Também na lista de Top 10, no número três, está a descoberta da marca do selo de Ezequias, sobre a qual Hasel escreveu para a revista Adventist Review do mês passado. O Instituto de Arqueologia da Southern Adventist University é um co-patrocinador, com a Universidade Hebraica de Jerusalém, das expedições para Khirbet Qeiyafa e Laquis. A fase de escavação em Khirbet Qeiyafa terminou em 2013 e agora está em fase de conclusão de suas últimas publicações. A Quarta Expedição para Laquis começou, em 2013, suas investigações no segundo sítio bíblico mais importante em Judá e tornou-se a maior escavação no Oriente Médio com 115 a 120 membros da equipe e voluntários no campo a cada ano.

Uma associação internacional de instituições adventistas une-se à Southern a cada ano, incluindo o Instituto Adventista Internacional de Estudos Avançados (Filipinas), a Universidade Adventista da Bolívia (Bolívia) e o Helderberg College (África do Sul). Outras instituições nessa associação incluem a Universidade Coreana Jangsin, a Universidade de Oakland e a Universidade da Comunidade de Virgínia.

As escavações em Laquis também revelaram destruições em massa que datam da campanha babilônica de Nabucodonosor em 586 a.C. (2 Reis 25), na qual dezenas de vasilhas inteiras foram encontradas, assim como da destruição de Senaqueribe, rei da Assíria, que aconteceu antes, em 701 a.C. (2 Reis 18; Isaías 36-37). Nas escavações, no nível que continha a destruição da Assíria, foram encontrados na superfície vários dos chamados vasos de LMLK. O termo LMLK em hebraico significa “para o rei”. Em expedições anteriores, mais de 400 alças de vasos de conserva de LMLK foram descobertas em Laquis, muitas que remontam especificamente ao rei Ezequias.

O projeto continuará de 16 de junho a 24 de julho, e os participantes esperam descobrir mais segredos enterrados da antiga cidade de Laquis. Para saber como participar, visite southern.edu/lachish

(Notícias Adventistas)
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#64
Arqueólogos descobrem cemitério filisteu em Israel


Descoberta respalda relato bíblico
Pesquisadores em Israel afirmam ter descoberto um cemitério filisteu - seria, segundo eles, o primeiro a ser encontrado na história. O achado, ocorrido em 2013 e tornado público no domingo (10), pode trazer respostas sobre o antigo mistério em torno da origem do povo. A descoberta marcou o fim da escavação realizada pela Expedição Leon Levy na região do Parque Nacional de Ashkelon, no sul de Israel. Os trabalhos duraram 30 anos. Os líderes da pesquisa dizem ter encontrado 145 conjuntos de restos mortais em várias câmaras fúnebres, algumas cercadas por perfume, comida, joias e armas. As ossadas são originárias do período compreendido entre os séculos 11 a.C. e 8 a.C. Os filisteus são mencionados na Bíblia como arqui-inimigos dos antigos israelitas. Acredita-se que eles tenham migrado para as terras de Israel por volta do século 12 a.C., vindos de áreas do oeste.

O filisteu mais famoso é Golias, guerreiro gigante que, segundo o Livro sagrado, foi vencido pelo jovem Davi antes de ele se tornar rei.

“Após décadas estudando o que os filisteus deixaram para trás, nós finalmente ficamos cara a cara com essas pessoas”, afirmou Daniel M. Master, um dos líderes da escavação. “Com essa descoberta, estamos próximos de desvendar o segredo em torno de suas origens.”

O achado foi mantido em segredo por três anos, até que os trabalhos fossem finalizados. O objetivo era evitar atrair a atenção de ativistas judeus ultraortodoxos, que já haviam feito atos contra escavações. Os manifestantes acusavam os arqueólogos de perturbar locais de sepultamento. “Tivemos que segurar nossas línguas por um longo tempo”, disse Master.

Especialistas que estudaram o período divergem sobre a origem geográfica dos filisteus - Grécia, sua ilha Creta, Chipre e Anatólia, na Turquia, são apontados.

A equipe da expedição está agora fazendo exames de DNA, de datação por radiocarbono e outros testes nos restos mortais em uma tentativa de apontar com precisão sua ascendência.

A maioria dos corpos não foi enterrada com itens pessoais, afirmam os pesquisadores, mas perto de alguns havia utensílios onde eram guardados perfumes, jarras e pequenas tigelas.

Poucos indivíduos foram sepultados com pulseiras e brincos. Outros, com armas. “É assim que filisteus tratavam seus mortos, e esse é o ‘livro de códigos’ para decifrar tudo”, disse o arqueólogo Adam Aja, um dos participantes da escavação.

(G1 Notícias)

Nota: E mais um aspecto da história bíblica é confirmado pela pá dos arqueólogos, o que faz da Bíblia Sagrada o livro antigo mais respaldado por descobertas arqueológicas. [Michelson Borges]
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#65
O testemunho da arqueologia
Palestra de Michelson Borges





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#66
Descoberta arqueológica confirma história da Bíblia

[Image: 605f13ccd60a8e681c995f1fbe2a4ecf]

Quem já leu a Bíblia provavelmente conhece a narrativa do rei Ezequias. Segundo conta a história do Livro Sagrado, ele reinou em uma cidade histórica e baniu dela todas as referências pagãs que ela possuía. Por muito tempo, especulou-se sobre a veracidade da cidade, que ficaria onde hoje é Israel. E um grupo de arqueólogos conseguiu provar que, sim, a história do rei Ezequias é realmente verdadeira. Em explorações na região, os arqueólogos fizeram a descoberta que especialistas da área e religiosos esperavam havia séculos. Lá encontraram um santuário e seu portal extremamente antigo. O portal, que foi desenterrado por inteiro pelo grupo de arqueólogos, está localizado no que hoje é a cidade israelense de Tel Lachish. Parte do portal já havia sido encontrada, mas só sua descoberta por inteiro confirmou a história.

“O que temos hoje é algo realmente muito especial, desenterramos o portal por inteiro. E podemos afirmar que o tamanho do portal coincide bastante com os conhecimentos históricos e arqueológicos que temos sobre essa história bíblica”, afirma Sa’ar Ganor, diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel.

A porta encontrada é a entrada para uma área de 24,5 metros quadrados onde foram encontradas outras seis câmaras orientadas para a rua principal da antiga cidade. A descoberta foi muito comemorada tanto pela comunidade de arqueólogos como entre religiosos.

(Yahoo notícias)

Nota: Essa é mais uma das muitas descobertas arqueológicas que tornam a Bíblia o documento antigo mais confirmado e, surpreendentemente, mais questionado de todos os tempos. O pano de fundo histórico da Palavra de Deus é incontestável, o que faz de sua teologia um conteúdo que, no mínimo, deveria ser levado mais a sério. [Michelson Borges]

Clique aqui e conheça muitos outros achados arqueológicos que dão respaldo à Bíblia Sagrada.
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#67
Origens da Palavra (IASD Sorocaba)
Sermão de Michelson Borges





Nesta palestra ele aborda sobre as origens da Bíblia, ela foi escrita no intervalo de 1600 anos, em 3 continentes diferentes, por 40 autores distintos, o que é um fato surpreendente, porque se você comparar Salomão, um rei e o homem mais sábio da terra, e João, um pescador humilde que escreveu Apocalipse, a disparidade entre eles era muito grande, mas ainda que você perceba a diferença entre estilo e gêneros literários, a mensagem central é uma só, há um fio condutor, dando a impressão de que por trás deles há uma direção superior conduzindo toda a Bíblia no mesmo sentido.

O objetivo central abordado é sobre o ceticismo, ou seja, se eu não cresse que a Bíblia seja real, se eu duvidasse dela, quais provas eu, como um cético, teria na Bíblia e fora dela que respaldam os seus conceitos? É isso que o sermão aborda. Se você é cético e dúvida de tudo, este video é pra você.
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#68
A Arqueologia e a Bíblia
Rodrigo P. Silva

[Image: slide-2web.jpg]

Das muitas definições dadas à Bíblia, é provável que uma das mais interessantes tenha sido a de Gerald Wheeler que definiu a inspiração como “Deus falando com sotaque humano”. De fato, a Bíblia é a Palavra do Altíssimo entrando em nossa história e participando ativamente dela.

Logo, seria interessante lembrar que as Escrituras Sagradas não nasceram num vácuo histórico. Elas possuem um contexto cultural que as antecede e envolve. Suas épocas, seus costumes e sua língua podem parecer estranhos a nós que vivemos num tempo e geografia bem distantes daqueles fantásticos acontecimentos, mesmo assim são importantíssimos para um entendimento saudável da mensagem que elas contêm.

Como poderíamos, então, voltar a esse passado escriturístico? Afinal, máquinas do tempo não existem e idéias fictícias seriam de pouco valor nesta jornada. A solução talvez esteja numa das mais brilhantes ciências dos últimos tempos: a Arqueologia do Antigo Oriente Médio.

Usada com prudência e exatidão, a Arqueologia poderá ser uma grande ferramenta de estudo não apenas para contextualizar corretamente determinadas passagens da Bíblia, mas também para confirmar a historicidade do seu relato. É claro que não poderemos com a pá do arqueólogo provar doutrinas como a divindade de Cristo ou o Juízo final de Deus sobre os homens. Esses são elementos que demandam fé da parte do leitor. Contudo, é possível – através dos achados – verificar se as histórias da Bíblia realmente aconteceram ou se tudo não passou de uma lenda. Aí, fica óbvio o axioma filosófico: se a história bíblica é real, a teologia que se assenta sobre essa história também o será. Talvez seja por isso que ao invés de inspirar a produção de um manual de Teologia, Deus soprou aos profetas a idéia de escreverem um livro de histórias que confirmassem a ação divina em meio aos acontecimentos da humanidade.

Como tudo começou

Dizer exatamente quando começou a arqueologia bíblica não é tarefa fácil. Na verdade, desde os primeiros séculos da era cristã já havia pessoas que se aventuravam na arte de tirar da terra tesouros relacionados à história da Bíblia Sagrada. Helena, a mãe de Constantino, foi uma dessas “pioneiras” que numa peregrinação à Terra Santa demarcou com igrejas vários locais sagrados onde supunham ter ocorrido algum evento especial. Muitos destes locais servem até hoje de ponto turístico no Oriente Médio.

As técnicas porém desses primeiros empreendimentos eram bastante duvidosas e o fervor piedoso levava as pessoas a verem coisas que na verdade nem existiam. Aparições de santos, sonhos e impressões eram o suficiente para demarcar um local como sendo o exato lugar da crucifixão ou do nascimento de Cristo.

Mas a partir do final do século XIII, a arqueologia das Terras Bíblicas começou finalmente a ter ares de maior rigor científico. A descoberta acidental da Pedra de Roseta, ocorrida em 1798, levou vários especialistas a se interessarem pela história do Egito, da Mesopotâmia e da Palestina, descobrindo um passado que há muito se tinha por perdido.

Babilônia, Nínive, Ur e Jericó foram apenas algumas das muitas localidades que começaram a ser escavadas revelando importantes aspectos da narrativa bíblica. Para os críticos que na ocasião levantavam argumentos racionalistas contra a Palavra de Deus, os novos achados representavam um grande problema, pois desmentiam seus arrazoados confirmando vários elementos do Antigo e do Novo Testamento.

Um exemplo pode ser visto no próprio ceticismo com que encaravam a existência de uma cidade chamada Babilônia. Muitos pensavam que tal reino jamais existira. Era apenas o fruto mitológico da mente de antigos escritores como Heródoto e os profetas canônicos. Até que, finalmente, suas ruínas foram desenterradas em 1899 pelo explorador alemão Robert Koldewey, que demorou pelo menos 14 anos para escavar as suas estruturas.

Mais tarde veio a descoberta de várias inscrições cuneiformes que revelaram o nome de pelo menos dois personagens mencionados no livro de Daniel, cuja historicidade também tinha sido questionada pelos céticos. O primeiro foi Nabucodonosor, o rei do sonho esquecido e o segundo, Belsazar que viu sua sentença de morte escrita com letras de fogo nas paredes de seu palácio.

Contribuições adicionais

Além de ajudar tremendamente na confirmação de episódios descritos na Bíblia, a arqueologia presta um grande serviço ao estudo elucidativo de determinadas passagens. Graças a ela, é possível reconhecer o porquê de alguns comportamentos estranhos à nossa cultura. É o caso de Raquel roubando deliberadamente os “ídolos do lar” que pertenciam a Labão, seu pai (Gn 31:34). Aparentemente o delito parecia ter um fim religioso, mas antigos códigos de lei sumerianos revelaram que naquela época a posse de pequenos ídolos do lar (comumente chamados de Terafim) era o certificado de propriedade que alguém precisava para firmar-se dono de uma terra. Caso os ídolos fossem parar nas mãos de outra pessoa, essa se tornava automaticamente a proprietária dos terrenos que eles demarcavam. Por serem pequenos, poderiam facilmente ser roubados e cabia ao dono o cuidado de guardá-los para não ser lesado. Foi portanto num descuido de Labão que Raquel roubou seus ídolos (ou seja suas escrituras) com o fim de entregá-los posteriormente a Jacó, e fazer dele o novo senhor daquelas terras. Tratava-se, portanto, de uma tentativa de indenização do esposo pelo engano que o levou a sete anos extras de trabalho nas terras de seu pai.

Várias palavras e expressões antigas também tiveram seu significado esclarecido pelo trabalho da arqueologia. O nome de Moisés, que certamente não era de origem hebraica pode ter sua explicação na raiz do verbo egípcio ms-n que significa “nascer ou nascido de”. Não é por menos que muitos faraós e nobres da corte egípcia tinham o seu apelido formado pela junção desse verbo e do nome de uma divindade. Por exemplo: Ahmose (“nascido de Ah, o deus da lua”); Ramose (“nascido de Rá, o deus sol”), Thutmose (“nascido de Thot, outra forma do deus da lua”). É possível que Moisés (ou em Egípcio Mose) também tivesse originalmente o nome de um deus local acoplado ao seu próprio nome. Talvez fosse Hapimose (o deus do Nilo) uma vez que, de acordo com Êxodo 2:10, a rainha escolheu chamá-lo assim, porque das águas do Nilo o havia tirado.

Uma embaraçosa situação entre Jesus e um discípulo também pode ser esclarecida pela arqueologia. Trata-se do episódio descrito em Lucas 9:59, onde o Senhor aparentemente nega a um jovem que queria seguir-lhe o direito de sepultar o seu próprio pai. Olhando pela cultura moderna ocidental, dá-se a impressão que o pai do moço estava morto em um velório e que ele estaria pedindo apenas algumas “horas” a Cristo para que pudesse seguir o féretro e, logo em seguida, partir com o Senhor. Um pedido, a princípio, bastante justo para não ser atendido!

Mas as dificuldades se esvaem quando entendemos pelo resgate arqueológico que, naquela época (e também hoje, nalguns idiomas como o árabe e o siríaco), a expressão “sepultar o meu pai” seria um idiomatismo que nem de longe indicava que seu pai houvesse recentemente morrido! Tanto o é que o episódio se dá “caminho fora” (Lc. 9:57). Se o pai do jovem houvesse morrido o que estaria ele fazendo à beira da estrada? Na verdade, essa expressão idiomática significava que o pai estava sadio e feliz e que seu filho prometia sair de casa apenas depois que ele morresse.

Ademais, segundo o costume oriental, quando o pai morria, o filho mais velho ficava encarregado do seu sepultamento, mas esse também não ocorria imediatamente após a sua morte. Primeiramente o corpo era banhado, perfumado e envolvido num lençol para ser depositado numa gruta tumular onde ficava deitado sobre uma cama de pedra por um ano ou mais até que a carne houvesse completamente sido decomposta restando apenas os ossos. Então, nesse dia, o filho retirava a ossada de seu pai, colocando-a delicadamente num pequeno caixão de pedra (conhecido como ossuário) e, somente aí, tinha-se finalmente completado o “sepultamento”, isto é, vários meses após a morte do indivíduo.

Com esse pano de fundo trazido dos estudos arqueológicos o diálogo de Jesus com aquele jovem passa a ter outra dimensão. Esclarece-se a questão e torna o texto mais compreensivo e agradável de se ler.

È curioso como a Bíblia – evidentemente usando uma figura de linguagem – descreve a teimosia do rei do Egito com a idéia de que Deus endureceu (literalmente “petrificou”) o coração de Faraó. O estudo das línguas orientais mostra que Deus muitas vezes é colocado como autor daquilo que Ele na verdade apenas tolera. É um limite do idioma e nada mais. Nós também temos as mesmas limitações em nossa língua pátria: quando dizemos a alguém “vá com Deus” ou “que o Senhor te acompanhe” não estamos com isso negando a onipresença do Altíssimo como se Ele precisasse “ir” a um lugar onde já não estivesse. Também não estamos de maneira nenhuma nos matando quando dizemos: “Estou morto (isto é, cansado)!”

A idéia de um faraó de coração duro pode ser ainda mais esclarecida se atentarmos para o fato de que o estudo de várias múmias revelou o estranho costume egípcio de colocar dentro do corpo mumificado um escaravelho de pedra bem no lugar do coração. Esse amuleto servia ao defunto como uma espécie de salvo conduto no juízo final perante Osíris. Um coração normal (que era pesado na balança da deusa Ma’at) poderia denunciar os seus pecados fazendo-o perder um lugar no paraíso. Mas um coração de pedra, enganaria os deuses. Ocultaria os erros que ele cometeu garantindo-lhe o paraíso, mesmo que houvesse levado uma vida de constantes pecados. Ter, portanto, um coração duro (ou “de pedra”) era para Faraó a certeza de uma salvação forjada à custa do engano dos deuses! Daí a forma irônica e eufemística de dizer: “Deus endureceu o coração de faraó”.

Arqueologia do Antigo Testamento

Estes são alguns dos principais achados alusivos ao Antigo Testamento:

1 – Leis mesopotâmicas – uma coleção de várias leis datadas do terceiro e segundo milênios antes de Cristo que ilustram em muitos detalhes o período patriarcal. O conhecido código de Hamurabi (c. 1750 a.C.) é uma delas.

2 – Papiro de Ipwer – trata-se da oração sacerdotal de um certo egípcio chamado Ipwer que reclama junto ao deus Horus as desgraças que assolavam o Egito. Entre elas ele menciona o Nilo se tornando em sangue, a escuridão cobrindo a terra, os animais morrendo no pasto e outros elementos que lembram muito de perto as pragas mencionadas no Êxodo.

3 – Estela de Merneptah – uma coluna comemorativa escrita por volta de 1207 a.C. que conta as conquistas militares do faraó Merneptah. É a mais antiga menção do nome “Israel” fora da Bíblia. Alguns céticos insistem em negar a história dos Juízes dizendo que Israel não existia como nação naqueles dias. Porém, a Estela de Merneptah desmente essa afirmação ao mencionar Israel entre os inimigos do Egito.

4 – Textos de Balaão – fragmentos de escrita aramaica foram encontrados em Tell Deir Allá (provavelmente a cidade bíblica de Sucote). Juntos eles trazem um episódio na vida de “Balaão filho de Beor” – o mesmo Balaão de Números 22. Os textos ainda descreviam uma de suas visões, indicando que os cananitas mantiveram lembrança desse profeta.

5 – Estela de Tel Dã – outra placa comemorativa, desta vez da conquista militar da Síria sobre a região de Dã. Encontrada em meio aos escombros do sítio arqueológico, a inscrição trazia de modo bem legível a expressão “casa de Davi” que poderia ser uma referência ao templo ou à família real. Porém o mais importante é que mencionava pela primeira vez fora da Bíblia o nome de Davi, indicando que este fora um personagem real.

6 – Obelisco negro e prisma de Taylor – Estes artefatos mostram duas derrotas militares de Israel. O primeiro traz o desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmanazar III oferecendo tributo e o segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.

7 – Inscrição de Siloé –  encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé, essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Hezequias, conforme o relato de II Crônicas 32:2-4.

Arqueologia do Novo Testamento

Estes são alguns dos principais achados alusivos ao Novo Testamento:

1 – Ossuários de Caifás e (possivelmente) Tiago irmão de Jesus – Alguns ossuários costumavam trazer uma inscrição com o nome da pessoa que estaria ali. Sendo assim, dois ossuários chamaram a atenção dos arqueólogos. O primeiro foi encontrado em 1990 e legitimado como sendo do mesmo Caifás mencionado em Mateus 26 e João 18. Já o segundo, cuja autenticidade é disputada entre os especialistas, pertenceria a Tiago, um dos irmãos de Jesus conforme o texto de Mateus 13:55. Caso se demonstre verdadeiro, este ossuário será a mais antiga menção do nome de Jesus que temos notícia.

2 – O esqueleto do crucificado – Um outro ossuário encontrado em 1968 revelou a ossada de um certo Yehohanan (“João” em aramaico) que morrera crucificado. Seu calcanhar ainda trazia um pedaço torcido do prego romano. Esse foi o único exemplar de um crucificado de que temos notícia. Graças ao seu estudo foi possível levantar importantes detalhes sobre os modos de crucifixão usados no tempo de Cristo.

3 – Inscrição de Pilatos – Uma placa comemorativa encontrada em Cesaréia Marítima no ano de 1962 revelou o nome de Pilatos como prefeito da Judéia. Antes disso, sua existência histórica era questionada pelos céticos.

4 – Cafarnaum – A cidade onde Jesus morou foi escavada e preservada para visitação. Ali é possível se ver os restos de uma sinagoga e uma igreja bizantinas que foram respectivamente construídas sobre a sinagoga dos dias de Jesus e a casa de Pedro, o líder dos doze apóstolos.

Qumran e os Manuscritos do Mar Morto

Um isolado sítio arqueológico foi acidentalmente descoberto por um garoto beduíno em 1947, nas redondezas do Mar Morto junto ao deserto da Judéia. Ali podem ser vistas as ruínas de Khirbet Qumran onde, segundo a opinião de muitos, viveram os antigos essênios, uma facção religiosa judaica que rompera com o partido sacerdotal de Jerusalém.

Mas o achado do garoto foi ainda mais surpreendente. Ele descobriu numa das grutas locais antigas cópias do Antigo Testamento e outros livros judaicos que estavam guardados por quase dois mil anos.

Juntos esses manuscritos (advindos de pelo menos 11 cavernas) formavam uma enorme biblioteca de textos inteiros ou fragmentados que contextualizam o judaísmo dos dias de Cristo. E mais, ajudam a estabelecer a confiança na transmissão texto bíblico, uma vez que não possuímos nenhum dos originais que saíram das mãos dos profetas.

Ocorre que, até ao achado dos manuscritos do Mar Morto, as cópias hebraicas mais antigas da Bíblia datavam do século 10 d.C., ou seja, mais de mil anos depois da produção do último livro vétero-testamentário. E que certeza teríamos, além da fé, de que não houve alterações substanciais no texto? Sendo assim, o achado de Qumran foi bastante providencial pois proveu-nos de cópias da Bíblia Hebraica que datavam de até 250 a.C..

Quando essas cópias foram comparadas ao texto hebraico massorético (aquele tardio sobre o qual baseavam-se as traduções modernas) demonstrou-se claramente que elas confirmavam a fidedignidade da versão que possuíamos. Se a Bíblia tivesse sido drasticamente alterada ao longo dos séculos, os Manuscritos do Mar Morto demonstrariam isso pois, afinal, foram produzidos antes mesmo do surgimento do cristianismo.

O achado de Qumran, pois, constitui a maior descoberta bíblica de todos os tempos.

Conclusão

Certa vez ao entrar glorioso em Jerusalém, Jesus declarou em meio à multidão que ainda que os filhos se calassem, as próprias pedras clamariam (Lc 19:40). Por que não poderíamos ver na arqueologia um cumprimento destas palavras? De uma maneira silenciosa, porém bastante ativa, pedras, cacos de cerâmica, restos de fortalezas e antigos manuscritos clamam que a história é verdadeira, que Deus é tão real que quase dá para tocá-lo.

A arqueologia é certamente um presente do céu aos crentes. Seu conhecimento é uma excelente ferramenta na compreensão, no estudo e na proclamação da Palavra de Deus!
Cuidai, para que isso que agora julgais ser ouro puro, não se vos demonstre ser metal vil.

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#69
Encontraram a arca de Noé?


Não sou de maneira nenhuma partidário de Hitler ou das ideias que ele defendeu. Mas considerando a rara sinceridade com que ele admitiu algumas intenções de seu projeto e a advertência que nos vem disso, gostaria de começar esse texto citando um de seus pensamentos ou diria confissões. Ele disse: “É mais fácil envolver o povo numa grande mentira, do que numa pequena. Quanto maior a mentira, mais pessoas acreditarão nela… Torne a mentira grande, simplifique-a, continue afirmando-a, e eventualmente todos acreditarão nela.” (MeinKampf, 185).

O mesmo espírito que inspirou Hitler a usar esse método de propagar inverdades parece estar por detrás de muitos boatos e enganos que surgem, especialmente, nas mídias sociais. E o Inimigo de Deus não teria estratégia melhor, senão criar boatos aparentemente favoráveis à Bíblia, apenas para depois desmentir tudo como puro embuste e, na esteira das denúncias, lançar descrédito à Palavra de Deus.

Veja que é coisa muito séria tentar defender a Bíblia com fatos falsos. A própria idoneidade da Palavra de Deus é posta em questionamento. Disse Jesus: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Mateus 5:37. É claro que há argumentos que usamos que são hipóteses, mas ainda assim, elas têm de ser plausíveis e nunca mentirosas. Mais doído do que ouvir um oponente defender mal a idéia que combatemos é ouvir um aliado defender mal a ideia com a qual simpatizamos.

O curioso é que mesmo com advertências óbvias como estas, vira-e-mexe testemunhamos o aparecimento de matérias sensacionalistas dizendo num momento que encontraram as rodas dos carros de Faraó debaixo do Mar Vermelho, noutro que localizaram os restos de Sodoma e Gomorra debaixo do Mar Morto.

E o campeão destes boatos sem fundamento é o suposto achado da arca de Noé. Há tantos que os autores de língua inglesa chegaram a criar um trocadilho para esses exploradores da arca perdida. Eles ironicamente os chamam de arcaeólogos, ao invés de arqueólogos!

Ao todo já relacionei ao relatório mais de 40 supostos achados da arca de Noé e além de serem todos falsos ou inconclusos, eles têm mais dois pontos em comum: primeiro que foram todos encontrados por leigos sem nenhuma formação ou treinamento de arqueologia e segundo, que a maioria deles convenceram muitas pessoas apesar de apresentarem provas questionáveis e relatos contraditórios.

Só sei que se um desses relatos estiver verdadeiro, todos os demais têm de ser falsos, por mais bem defendidos que tenham sido. A menos, é claro, que existam várias arcas de Noé ou que a mesma esteja ainda surfando até hoje sob as geleiras do Ararate porque seus vestígios ora aparecem num canto, ora aparecem noutro. E todos afirmando sem medo de errar que acharam a verdadeira arca de Noé!

Um desses últimos achados se deu há cerca de 5 anos, mas especulações acerca do mesmo continuam bem firmes na Internet. Afirma-se que um grupo de chineses e turcos teria encontrado o barco milenar e até feito filmagens dentro dele. Será verdade?

Eu mesmo ficaria muito feliz se fosse, mas por honestidade acadêmica e cristã, sou obrigado a dizer que se trata de mais um engano. Mais um desserviço à propagação da Palavra de Deus.

Tive a oportunidade de trocar e-mails e conversar pessoalmente com o Dr. Randall Price, arqueólogo americano que num primeiro momento teve seu nome associado ao grupo. Ele não somente negou que aquilo fosse verdade, mas ainda se disse desapontado com a falta de sinceridade do grupo.

O Dr. Price, para que todos saibam, chegou a fazer parte da primeira expedição dos Chineses quando esses lhe mostraram as fotos do achado em 2008. Ele conseguiu um recurso de cem mil dólares para o projeto, mas em pouco tempo percebeu que as evidências apresentadas não passavam de uma fraude.

Em 2009 Dr. Price e outros especialistas identificaram a caverna e os troncos que os chineses usaram para produzir o seu “filme”. Na verdade eles nunca estiveram dentro da arca de Noé!

Aliás, mesmo sem essa informação, o que eles apresentaram já era por si só digno de ceticismo. Veja o dilúvio ocorreu há pouco mais de 4 mil anos, logo, essas madeiras jamais estariam em perfeito estado de conservação conforme mostra o vídeo. E não adianta dizer que foram preservadas pelo poder de Deus, pois como arqueólogo posso afirmar que essa não parece ser a forma de Deus agir. Mesmo os importantes manuscritos do Mar Morto (achado importantíssimo para comprovar a veracidade textual da Bíblia Sagrada) foram encontrados em forma fragmentária e alguns completamente destruídos pela ação do tempo!

Outra coisa que me chamou a atenção é que nalguns sites o suposto achado dos Chineses é misturado com fotos de uma estrutura de pedra em forma navicular localizada em Durupinar. Ora, na verdade o que temos ali é outro falso achado promulgado desta vez por Ron Wyatt um falecido anestesista do Tennessee que também vivia “descobrindo” relíquias bíblicas – todas falsas.

Como se pode ver, alguns jornalistas nem se deram ao trabalho de verificar que estavam divulgando dois diferentes “achados” como se fossem a mesma “descoberta” – uma de Wyatt, outra dos chineses. Aliás, essa estrutura de pedra de Durupinar que Wyatt disse ter sido confirmada por muitos como sendo a arca de Noé era na verdade uma formação rochosa comum que nem fóssil era. Vários geólogos turcos afirmaram isso!

São por coisas assim que os que creem na Bíblia devem ter sua atenção redobrada no momento de usar certos argumentos na defesa da fé. Segundo Othon M. Garcia, “ainda que cometamos um número infinito de erros, só há, na verdade, do ponto de vista lógico, duas maneiras de errar: raciocinando mal com dados corretos ou raciocinando bem com dados falsos. (Haverá certamente uma terceira maneira de errar: raciocinando mal com dados falsos). O erro pode, portanto, resultar de um vício de forma – raciocinar mal com dados corretos – ou de matéria – raciocinar bem com dados falsos.” (Comunicação em prosa moderna. p. 307). De qualquer forma, o cristão deve evitar esse tipo de argumento. Paul Joseph Goebbels, ministro das Comunicações de Adolf Hitler, dizia que “Uma mentira mil vezes repetida se torna uma verdade autenticada”. Para mim, uma mentira mil vezes repetida continua sendo uma mentira e não devemos nunca ter parte nela!

Rodrigo Silva, escritor, professor, doutor em Teologia, doutor em arqueologia bíblica, doutorando em arqueologia clássica e apresentador do programa Evidências.
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#70
Programa Evidências por Rodrigo Silva:


Evidências - Curiosidades Bíblicas (Parte 1)







Evidências - Curiosidades Bíblicas (Parte 2)



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#71
Mistério de tábua da Babilônia é desvendado por cientistas


Quase um século de estudos revelou que as inscrições em uma placa babilônica de argila de 3.700 anos constituem a mais antiga tábua trigonométrica já conhecida. Composta de avançadíssimos cálculos possivelmente usados na construção de templos, palácios e canais, a placa foi cunhada cerca de mil anos antes que o matemático grego Pitágoras ficasse conhecido pelo teorema da trigonometria que afirma que o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos – a tábua traz não apenas a mesma conta, mas também uma série de outras fórmulas que os cientistas afirmam ser até mais precisas que as atuais. Hiparco, um astrônomo grego que viveu no século 2 a.C., é considerado o pai da trigonometria (área da matemática que estuda relações entre os comprimentos dos lados e os ângulos dos triângulos), mas a placa de 13 centímetros de largura por 9 centímetros de altura, conhecida como Plimpton 322, revela que bem antes dele os babilônios haviam desenvolvido tabelas trigonométricas muito sofisticadas.

“A tábua abre novas possibilidades não apenas para a pesquisa da matemática moderna, mas também para a educação. Ela traz uma trigonometria mais simples e precisa que tem claras vantagens sobre a nossa. O mundo da matemática está começando a perceber o fato de que essa cultura antiga, mas muito sofisticada, tem muito a nos ensinar”, afirmou o matemático Norman Wildberger, professor da Universidade de New South Wales, na Austrália, e autor do estudo publicado no periódico Historia Mathematica.

A placa foi descoberta no início do século 20 em Senkereh, ao sul do Iraque atual, pelo arqueólogo americano e negociante de antiguidades Edgar Banks – figura que inspirou Indiana Jones, famoso personagem do cinema. Ela foi vendida por Banks ao editor americano George Arthur Plimpton que, em meados da década de 30, doou o objeto para a Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e, desde então, ele tem intrigado os pesquisadores.

A tábua é composta de quatro colunas e quinze linhas de números gravados em escrita cuneiforme em que os babilônios, em vez de usar o sistema decimal, como o nosso (de base 10), usaram o sistema sexagesimal (de base 60). Os pesquisadores já haviam verificado que a tábua trazia o teorema de Pitágoras, mas ainda não sabiam qual havia sido seu uso. Alguns acreditavam que era um tipo de gabarito, empregado por professores para o ensino de matemática.

“O grande mistério, até hoje, era o propósito das inscrições – por que aqueles escribas executavam a complexa tarefa de gerar e classificar os números na tábua?”, afirmou Daniel Mansfield, também autor do estudo.

A análise de Wildberger e Mansfield mostrou que o padrão especial de números gravado na placa, chamado trios pitagóricos, podia ser usado para as construções urbanas da época. Os babilônios abordaram a aritmética e a geometria de maneira tão original que suas fórmulas poderiam até ser usadas, atualmente, na computação, segundo os pesquisadores.

“Nosso estudo mostra que a Plimpton 322 descreve os formatos de triângulos retângulos utilizando um novo tipo de trigonometria baseado em proporções, não em ângulos e círculos, como fazemos hoje. É um trabalho matemático fascinante, que demonstra uma inegável genialidade”, afirmou Mansfield.

(Veja.com)

Nota: Fica cada vez mais evidente que nossos ancestrais eram tremendamente inteligentes, não apenas pelas capacidades matemáticas e filosóficas, mas também pelas construções que realizaram e que estão de pé até hoje, depois de milênios. Recuando mais ainda no tempo, chega-se à época anterior ao dilúvio, quando o planeta era habitado por seres humanos longevos e de grande estatura. Recuando mais ainda, chega-se aos nossos primeiros pais, seres humanos perfeitos. Assim, na visão criacionista que parece concordar com os fatos históricos (porque o resto que se convencionou chamar “pré-história” é pura especulação), o ser humano é criado perfeito e “involui” por causa do pecado, ao contrário do que pensam e ensinam os evolucionistas: que a humanidade teria tido uma origem animalesca e continuado em um processo de evolução ascendente. [MB]

Leia também: “Arqueologia prova: deuses não eram astronautas”Concreto de mil anos é melhor do que o que produzimos hoje e “Fósseis de crânios revelam: cérebro está encolhendo”
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#72
A Bíblia é realmente muito antiga







Texto do vídeo acima:


Sempre surge alguém tentando descaracterizar a Bíblia Sagrada, argumentando que seu texto seria muito mais recente do que se crê e que, portanto, suas profecias não seriam realmente predições, mas histórias redigidas depois que os acontecimentos tiveram lugar.

Quanto ao Antigo Testamento, nunca é demais destacar a importância dos Manuscritos do Mar Morto. Até meados de 1947, o manuscrito mais antigo disponível no qual era baseada toda a tradução do Antigo Testamento datava de algo em torno do ano 900 depois de Cristo. Havia um lapso quase instransponível entre os originais perdidos e a única cópia à disposição dos acadêmicos. É bem no meio desse vasto e largo abismo que surgem os famosos Manuscritos do Mar Morto, descobertos acidentalmente em 1947 por um pastor de cabras, na região do Mar Morto, na Jordânia.

Os manuscritos ali encontrados foram datados com segurança entre 250 antes de Cristo até por volta do ano 70 depois de Cristo. Cópias de todos os livros do Antigo Testamento foram encontradas, com exceção do livro de Ester, que muito provavelmente era conhecido pelos essênios, os prováveis moradores da comunidade que produziu os documentos, como é evidenciado em alguns manuscritos de comentários desse livro.

Em relação aos manuscritos do Novo Testamento, há uma infinidade deles. Somente em grego, são em torno de 5.500. Em outras línguas, como latim, armênio, etíope, copta, etc., o número é superior a 20 mil. Cópias de vários séculos estão à disposição de qualquer crítico textual, demonstrando assim a integridade do texto do Novo Testamento.

Portanto, alegar que a Bíblia Sagrada seria uma obra mais ou menos recente é simplesmente admitir que se desconhecem os fatos. Mas tem mais.

Foram feitas várias descobertas arqueológicas relacionadas diretamente com a Bíblia. Calcula-se que aproximadamente 40 personagens bíblicos tenham sua historicidade confirmada por meio de documentação arqueológica. É o caso do rei Davi; do líder religioso de Israel na época de Jesus, Caifás; do rei Ezequias; de Pôncio Pilatos; do rei Jeú; de Baruque, secretário de Jeremias; e de Herodes, o Grande. E o mesmo pode ser dito a respeito de diversas localidades relacionadas com a história sagrada, que estiveram soterradas durante milênios em locais inóspitos do Oriente Médio. Alguns exemplos são Cafarnaum, Jericó, o tanque de Siloé, Babilônia, Ur dos Caldeus, Nazaré e Ebla.

Sir William Ramsay era um cético que não reconhecia a historicidade das Escrituras. Influenciado pelos pressupostos do Iluminismo presentes na teologia alemã do século 19, ele foi à Ásia Menor com o único propósito de desacreditar a geografia e a história do livro de Atos, no Novo Testamento. Porém, todas as pesquisas arqueológicas dele mostraram o contrário. Ramsay considerou o livro de Atos autoridade em assuntos como topografia, antiguidades e sociedade da Ásia Menor; um “aliado útil” em escavações obscuras e difíceis. Além disso, passou a se referir a Lucas como um “historiador de primeira grandeza”.

Em seu livro Razão, Ciência e Fé, o doutor em Filosofia pela Universidade de Chicago, J. D. Thomas, diz o seguinte: “Nesse conflito entre a Bíblia e a ciência, segundo o ponto de vista popular, notemos que existe na realidade uma tensão entre a Bíblia e o Cientismo [teoria que defende ser a ciência o único método para o conhecimento de todas as coisas] e não [uma tensão] entre a Bíblia e a ciência.” E isso ficou claro uma vez mais com uma pesquisa recente feita, desta vez, por matemáticos.

O artigo com os resultados da pesquisa foi publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Eles usaram inteligência artificial para criar uma estimativa de quantas pessoas poderiam ler e escrever durante certos períodos da Antiguidade. O grupo desenvolveu novas técnicas de processamento de imagens e reconhecimento de caligrafia. A tecnologia foi utilizada para investigar 16 inscrições encontradas em um forte em Arad, próximo ao Mar Morto.

Conforme informações da revista brasileira Galileu, as inscrições são datadas de 600 antes de Cristo e detalham alguns comandos militares comuns e pedidos de suprimentos. “Foram escritos em um tipo de cerâmica chamada ostraca durante o período do Primeiro Templo, 24 anos antes que o Reino de Jerusalém fosse conquistado pelo reinado babilônico. Até aí, tudo bem: a maioria dos pesquisadores concorda que os textos mais antigos são dessa época, representando que uma pequena elite estaria lendo e escrevendo nesse período. Mas será mesmo?”

Liderados pela matemática Shira Faigenbaum-Golovin, da Universidade de Tel Aviv, os pesquisadores recuperaram as inscrições usando os processadores de imagem e, então, utilizaram a ferramenta de reconhecimento de caligrafia para determinar quantas pessoas realmente escreveram na cerâmica. Com isso, dirimiram as dúvidas. A análise revelou pelo menos 16 autores diferentes na ostraca. Ao examinar o conteúdo do texto, os pesquisadores identificaram todas as posições militares de comando. Arie Shaus, uma das matemáticas da pesquisa, explica: “Até os comandantes de nível mais baixo podiam se comunicar por meio da escrita. Foi bastante surpreendente. ”

Conclusão da Galileu: “Se até os militares de patente mais baixa conseguiam ler e escrever por volta dos anos 600 a.C., é possível entender que a ‘proliferação da literatura’ já havia ocorrido muito antes, e que isso traz implicações para quando os primeiros livros da Bíblia foram escritos.” Segundo o arqueólogo ateu Israel Finkelstein, “se um grande número de pessoas pudesse ler o texto, seria mais fácil distribuir essas ideias para a população”. No caso da Bíblia, foi exatamente essa a ideia.

É interessante lembrar o relato de Juízes 8:14 segundo o qual um rapaz (algumas versões trazem “escravo”) escreveu uma lista de nomes para Gideão. Assim, em 1400 a.C., a maioria da população israelita era alfabetizada e capaz de ler as Escrituras.

A pesquisa dos matemáticos pode empurrar a origem dos primeiros textos bíblicos pelo menos dois séculos para o passado (ou mais, à medida que as técnicas forem aprimoradas). Podem ainda não ser as cronologias mais precisas, mas já servem para silenciar alguns críticos defensores da ideia de que a Bíblia teria sido resultado de uma composição bem mais recente do que se crê.

A arqueologia já vinha silenciando muitos críticos. Agora é a vez da matemática também fazer isso. Mais um ponto para a Bíblia.
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#73
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"A paixão é como o álcool. Entorpece a consciência, elimina a lucidez, impede o julgamento crítico e provoca alucinações, fazendo com que o ser amado seja visto como divino." Como lidar com Mulheres - Nessahan Alita
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#74
Arqueólogos revelam provas da destruição de Jerusalém pelos babilônios


Os arqueólogos que escavam o sítio arqueológico da Cidade de Davi, localizado no Parque Nacional dos Muros de Jerusalém, capital de Israel, descobriram madeira carbonizada, sementes de uva, pedações de cerâmica, escamas de peixes, ossos e inúmeros artefatos raros que remontam à queda da cidade nas mãos dos babilônios há mais de 2.600 anos. Entre as descobertas, feitas neste ano no local, há dezenas de jarros usados para armazenar grãos e líquidos. Muitos deles têm alças e selos marcados que retratam uma roseta. Eles comprovam a riqueza da antiga Jerusalém, capital do reino da Judeia. “Esses selos são característicos do final do período do Primeiro Templo e foram usados pelo sistema administrativo que se desenvolveu no final da dinastia da Judeia”, explicam Ortal Chalaf e Joe Uziel, diretores de escavações da Autoridade de Antiguidades de Israel.

Essa roseta basicamente substituiu o selo “Para o Rei” usado no sistema administrativo anterior. “Classificar esses objetos facilitava o controle, a supervisão, a coleta, a comercialização e o armazenamento” dos judeus que cuidavam da cidade na época que ela foi atacada e destruída pelos babilônios.

Entre os artefatos que estavam sob camadas de pedra acumuladas no declive oriental da cidade de Davi está uma pequena estátua de marfim. O objeto raro representa uma mulher nua com um corte de cabelo (ou peruca) de estilo egípcio. Os diretores ressaltam que “essas descobertas da escavação mostram que Jerusalém se estendia além do limite estabelecido pelos muros da cidade antes da sua destruição”. O Antigo Testamento relata que os babilônios, liderados por Nabucodonosor, destruíram Jerusalém em 587 a.C. (Jeremias 39 e 52).

“Ao longo da Idade do Ferro, Jerusalém passou por um crescimento constante, expressado tanto na construção das diversas muralhas da cidade quanto no fato de a cidade se expandir mais tarde. As escavações realizadas no passado na área do Bairro Judeu mostraram como o crescimento da população no final do século 8 a.C. posteriormente resultou na anexação da área ocidental de Jerusalém”, afirma o comunicado da Autoridade de Antiguidades de Israel.

Chama atenção o fato de a divulgação dos estudiosos ser feita alguns dias antes do “Tisha B’Av”, a data que anualmente lembra a destruição do Primeiro e Segundo Templos judeus no Monte do Templo. A Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou a descoberta de evidências da destruição babilônica de Jerusalém na mesma semana em que os palestinos e outros islâmicos tentam divulgar publicamente que eles são os “legítimos” donos de Jerusalém e negam o seu passado como capital do povo judeu.

(Gospel Prime, com informações de Fox News)
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#75
Ronnie Von entrevista o arqueologo Rodrigo Silva: Jesus existiu?


Ronnie Von recebe o arqueólogo Rodrigo Pereira da Silva para falar sobre a polêmica que questiona a existência de Jesus Cristo. Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. Assunção (SP), com pós-doutorado em arqueologia bíblica pela Andrews University (EUA), Rodrigo traz alguns objetos, como moedas, botija de vinho e pregos de crucificação, entre outros, como evidências que comprovariam a existência do Cristo histórico.



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#76
O que as pessoas comiam nos tempos de Jesus?


A população de Jerusalém nos dias de Jesus mantinha a dieta prescrita pela Bíblia e comia principalmente carne de ovinos, enquanto gado e galinha eram bem menos comuns. Arqueólogos da Universidade de Tel Aviv encerraram neste mês a pesquisa mais ampla já realizada sobre o tema. Durante mais de três anos, eles investigaram o que seria um antigo “lixão” na área conhecida como Cidade de Davi, usado dois mil anos atrás, [mais ou menos] nos tempos em que Jesus pregava pela cidade. Liderada por Abra Sapiciarich e com supervisão dos doutores Yuval Gadot e Lidar Sapir-Hen, a escavação teve o relatório publicado pela Revista Científica do Departamento de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv. Gadot revela que o material estava em um terreno distando cerca de 800 metros do monte do Templo. O lixo jogado no local mostra os hábitos durante a ocupação romana. Havia mais de 12 mil ossos, dos quais 5.000 foram identificados e analisados. Eles comprovam que a dieta era kasher, observando as orientações do livro de Levítico, basicamente a mesma que os judeus praticantes seguem até hoje. “Não encontramos nenhum osso de porco ou restos de conchas [ambos proibidos], e descobrimos que 70% a 80% dos ossos eram de ovelha ou cabra”, afirma Gadot ao Jerusalem Post. “Você também pode ver pelas marcas nos ossos como eles foram mortos”, ou seja, seguindo a forma ritual kasher.

“Foi uma surpresa não encontrarmos restos de ossos de pombos, embora saibamos que eles eram criados em larga escala na cidade”, enfatizou. “Em outros depósitos de lixo antigos perto do monte do Templo, pesquisas anteriores encontraram muitos deles, o que comprova que nunca foram parte da alimentação, sendo usados apenas para os sacrifícios no Templo.”

Gadot ressalta que os judeus do tempo de Jesus não comiam apenas carne, uma vez que os arqueólogos encontraram grande quantidade de frutas, vegetais e grãos, incluindo muitos figos, tâmaras, trigo e cevada. Uma análise mais profunda sobre isso será feita a partir de agora.

Um aspecto que chamou a atenção da equipe é o fato de o corte ingerido pela população revelar que a maioria era “classe média”. “As melhores partes dos animais não eram consumidas, mostrando que não eram nem ricos nem muito pobres. As marcas distintivas indicam que os animais eram mortos no mesmo lugar, provavelmente um matadouro dentro de Jerusalém.

A pesquisa sobre os hábitos dos antigos moradores de Jerusalém permite aprender sobre o modo de vida deles. Além de restos de comida, o aterro possuía moedas e pedaços de cerâmica. Todas essas peças foram enviadas para o laboratório da Autoridade de Antiguidades de Israel.

Esse tipo de achado possui um significado especial no momento em que a Unesco, seguindo uma tentativa de revisionismo histórico liderada pelos palestinos, tenta mostrar que os judeus não possuem ligações históricas com Jerusalém [o que é, na verdade, um verdadeiro ataque à Bíblia]. O tipo de alimentação e a maneira como ela era preparada [kasher] é só mais uma prova inequívoca de que a região era habitada por judeus observantes das leis religiosas da Torah [mostrando, mais uma vez, que a Bíblia está certa].

(Gospel Prime)

Nota: O governo do Brasil é um dos que apoiam essa resolução absurda e antibíblica da Unesco. Confira aqui.
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#77
Programa Evidências por Rodrigo Silva:

Evidências - A vida do Apóstolo Paulo

Você certamente já ouviu falar do grande apóstolo Paulo, o pregador dos gentios, mas quem foi esse homem?

São Paulo ou simplesmente Paulo foi sem dúvida uma das figuras mais importantes e ao mesmo tempo mais controversas da história do cristianismo primitivo, mas o valor de sua teologia para a fé cristã é incalculável praticamente 50 % do novo testamento vêm diretamente de sua autoria.






EVIDÊNCIAS - Jesus era casado?

Teria Jesus sido casado?

Esta é uma antiga pergunta que vira e mexe volta à tona nos círculos teológicos e a candidata nata ao cargo de Esposa do Senhor não poderia ter sido outra senão Maria Madalena. Alguns chegaram a dizer que ela ficou grávida do Mestre e que seu corpo era o verdadeiro santo graal.

Em setembro de 2011 esse tema do casamento de Jesus Cristo voltou a ocupar a mídia e as redes sociais do mundo inteiro.






EVIDÊNCIAS - Por que Deus Mandou Matar?

Por que Deus mandou matar? Falar da imagem complacente de Jesus carregando um carneirinho ou abençoando crianças é fácil e nenhum ateus se oporia a isso o problema porém é que essa não é a única imagem que a Bíblia apresenta de Deus, ela também o descreve como uma divindade, à primeira vista sanguinária, déspota e que ordena genocídios sem a menor hesitação. Mesmo dentro do ambiente cristão, parece que muitos religiosos fogem dessa imagem arbitrária de um Deus que mata e manda matar.







EVIDÊNCIAS - E Se Deus Não Existir?

Qual é a base que você tem para agir conforme o bem? Qual é a certeza que você tem que algo é certo ou errado? Alguém certa vez escreveu que "se alguém não existe, tudo é permitido". Será isto verdade? Este é o assunto deste episódio do programa Evidências.






Links do programa:

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#78
A Bíblia teria sido escrita antes do que pensávamos


Mesmo quem não tem religião conhece a influência gritante que a Bíblia exerce na sociedade ocidental há pelo menos três mil anos. Agora, uma pesquisa publicada no periódico PNAS promete mudar o que sabíamos sobre o texto sagrado do Cristianismo. Um time de pesquisadores, formado por matemáticos e arqueólogos, está usando inteligência artificial para criar uma estimativa de quantas pessoas poderiam ler e escrever durante certos períodos da Antiguidade. Conduzido pela matemática Shira Faigenbaum-Golovin, da Universidade de Tel Aviv, o grupo desenvolveu novas técnicas de processamento de imagens e reconhecimento de caligrafia. A tecnologia foi utilizada para investigar 16 inscrições que foram encontradas em um forte em Arad, próximo ao Mar Morto.

Datadas de 600 antes de Cristo, as inscrições detalham alguns comandos militares comuns e pedidos de suprimentos. Foram escritos em um tipo de cerâmica chamada ostraca durante o período do Primeiro Templo, 24 anos antes que o Reino de Jerusalém fosse conquistado pelo reinado babilônico. Até aí, tudo bem: a maioria dos pesquisadores concorda que os textos mais antigos são dessa época, representando que uma pequena elite estaria lendo e escrevendo nesse período. Mas será mesmo?

Para tirar a dúvida, os pesquisadores recuperaram as inscrições usando os processadores de imagem e, então, utilizando a ferramenta de reconhecimento de caligrafia para determinar quantas pessoas realmente escreveram na cerâmica. Segundo o Gizmodo, “a análise revela pelo menos 16 autores diferentes na ostraca. Ao examinar o conteúdo do texto, os pesquisadores identificaram todas as posições militares de comando”. Arie Shaus, uma das matemáticas da pesquisa, explica: “Até os comandantes de nível mais baixo podiam se comunicar por meio da escrita. Foi bastante surpreendente.”

Logo, se até os militares de patente mais baixa conseguiam ler e escrever por volta dos anos 600 a.C., é possível entender que a “proliferação da literatura” já havia ocorrido muito antes, e que isso traz implicações para quando os primeiros livros da Bíblia foram escritos. Já que os escritos mais antigos representavam as ideologias políticas e teológicas dos autores, pondera Israel Finkelstein, “faz sentido pensar que pelo menos os literatos poderiam lê-los. Se um grande número de pessoas pudesse ler o texto, seria mais fácil distribuir essas ideias para a população”.

Isso pode empurrar a origem dos primeiros textos bíblicos pelo menos duzentos anos para o passado. Mas para chegar mais perto de respostas mais concretas, os pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de mais ferramentas que possam esmiuçar o quanto puderem de textos antigos. Com sorte (e mais evidências), talvez seja possível descobrir realmente quando os textos foram originados. Resta esperar para ver.

(Galileu)

Nota: Podem ainda não ser as cronologias mais precisas, mas já servem para silenciar alguns críticos defensores da ideia de que a Bíblia teria sido resultado de uma composição bem mais recente do que se crê. Ela é, sim, um documento histórico bastante antigo, o que chama ainda mais atenção para suas profecias detalhadas e precisamente cumpridas, embora tenham sido escritas séculos e até milênios antes de seu cumprimento. [Michelson Borges]



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#79
A esquecida Hatshepsut: Evidências de uma conversão?

[Image: hatshepsut4.jpg]
Mãe adotiva de Moisés?

Por mais de 20 anos, o governante da maior potência da Terra construiu obras faraônicas (literalmente falando) e manipulou a cúpula astuciosamente, com a finalidade de se manter no poder. E esse governante era... uma mulher! Hatshepsut governou o Egito de 1479 e 1458 a.C. Apesar disso, foi alvo de uma incrível campanha anti-iconoclástica – a rainha não possuía caixão, nem estatuetas, nada de roupas, toucas reais, joias, sandálias nem anéis. Suas estátuas e inscrições foram demolidas; além dos monumentos sagrados, que foram alvo de vandalismo. Parte dessa história é passada em revista em uma matéria da National Geographic Brasil.[1] O perfil da poderosa monarca das terras do Nilo é traçado da seguinte forma: “Hatshepsut ergueu e renovou templos e santuários desde o Sinai até a Núbia. Os quatro obeliscos de granito que mandou erigir no vasto templo do grande deus Amon, em Karnak, contavam-se entre os mais majestosos de seu tempo. Hatshepsut encomendou centenas de estátuas de si mesma e deixou testemunhos inscritos na pedra sobre sua ascendência, seus títulos, sua história – tanto a verdadeira quanto a forjada –, e até mesmo sobre seus pensamentos e anseios, os quais ela por vezes confidenciava com candor inaudito. As manifestações das inquietudes da governante inscritas em seu obelisco ainda ressoam com uma quase charmosa insegurança: ‘Meu coração palpita de preocupação só de pensar no que dirão as futuras gerações. Aqueles que hão de ver meus monumentos nos anos vindouros e tecer comentários sobre meus feitos.’”[2]

No transcurso do tempo, a rainha se apresentava de forma masculinizada, difundindo fábulas sobre ser a escolhida dos deuses.[3]

Descoberta há dois anos, a múmia não estava no sarcófago na 20ª tumba no vale dos reis, como seria de se esperar. Tudo começou em 2005, quando Zahi Zawass, chefe do Projeto da Múmia Egípcia e secretário-geral do Supremo Conselho de Antiguidades, analisou o corpo encontrado na tumba. O corpo já havia sido descoberto em 1989, pelo egiptólogo americano Donald Ryan duas décadas depois; só foi possível identificá-lo como sendo Hatshepsut devido a um dente (molar secundário) localizado em uma caixa de madeira, na qual se lia o nome da monarca em hieróglifo. O dente combinava com a múmia que estava na tumba KV60a.[4]

Entretanto, por qual razão a rainha teria sido perseguida? Basicamente, os arqueólogos seculares seguem dois caminhos: Hatshepsut sofrera vingança do enteado, Tutmós III, que atuou como seu co-regente por muitos anos, mesmo quando teria idade para assumir o trono. Tal hipótese se encontra descartada por estudos que apontam que a depredação dos objetos ligados a Hatshepsut ocorrera vinte anos após o fim de seu reinado. Outros aventam que fatores políticos levariam à destruição da memória da rainha, que poderiam levar seus sucessores mais diretos a reivindicar o trono no lugar de Amenófis II, filho de Tutmós III.

Walter Veith[5] apresenta uma terceira hipótese. Hatshepsut seria identificada com a filha de Faraó (Êx 2). Seu pai, Tutmós I (1532 a 1508 a.C.), terceiro rei da 18ª dinastia, teria ordenado a matança das crianças em 1530 a.C. (Arão, que teria nascido em 1533 a.C., não se viu afetado pelo decreto). Com a morte de Tutmós I, Moisés, que estava na linha de sucessão real, poderia ter assumido como o 4º faraó da 18ª dinastia, uma vez que o faraó não tinha filhos homens. A recusa se deveu, sem dúvida, a uma questão de fé (Hb 11:24). Com isso, assumiu Tutmés II, irmão bastardo e marido de Hatshepsut. Ele reinou por pouco tempo: de 1508 a 1504 a.C. Abriu-se nova oportunidade para Moisés assentar-se no trono daquela que era a maior nação da Terra. Devido a uma nova recusa do futuro libertador dos israelitas, a própria Hatshepsut tomou as rédeas, governando o Egito por 21 anos.

A falta de apoio que a rainha colheu nos últimos anos e o fato de ser banida das crônicas reais podem ser explicados, ainda de acordo com Veith, por uma razão: tais coisas aconteciam somente no caso de o faraó ser desleal aos deuses. De alguma forma, admitindo-se essa alternativa, Hatshepsut teria demonstrado influência de seu filho adotivo, revelando traços do monoteísmo dos escravos hebreus. Nada mais escandaloso para a alta sociedade egípcia, a qual era composta também pela classe de sacerdotes. Ainda assim, trata-se de uma hipótese. A cultura material apenas permite dizer que houve perseguição a Hatshepsut, a qual poderia ser meramente política.

A reportagem da National Geographic comenta sobre o enteado e sucessor de Hatshepsut: “Depois de sua morte, por volta de 1458 a.C., seu enteado a substituiu, cumprindo o destino de ser um dos grandes faraós da história egípcia. Tutmós III foi um realizador, como sua madrasta, mas também um guerreiro, o chamado Napoleão do Egito. Em 19 anos, liderou 17 campanhas militares no Levante, inclusive uma vitória contra os cananeus em Megiddo, atual Israel, feito ainda hoje estudado nas academias militares. Ele teve um rebanho de esposas, uma das quais deu à luz seu sucessor, Amenófis II.”[6]

Weith traz à luz o exame meticuloso da múmia do imponente Tutmós III (o qual o autor considera que fosse o faraó do Êxodo), realizado pelos egiptólogos Weeks e Harris, em 1973.[7] O resultado foi algo surpreendente: o corpo do faraó, que reinara por 54 anos, revelou ter pertencido a um garoto de 18 anos – ou seja, o corpo era falso! Jamais os egípcios mumificariam um corpo falso, porque a conservação do corpo garantia que Ka (lit.: duplo, i.e., a alma) o reconheceria, ao voltar periodicamente do mundo dos mortos, trazendo equilíbrio (maat) ao país. O único motivo para a troca do corpo seria a destruição do legítimo Tutmós III, o que combina com o final trágico que o faraó teve no fim do Êxodo (Êx 14).

Some-se a esses fatores o fato de o sucessor de Tutmós III não ser seu primogênito e a data de seu reinado estar de acordo com a primeira Páscoa judaica, e teremos algumas boas evidências da veracidade das Escrituras. Claro que estamos lidando com informações que ainda carecem de novas confirmações. Entretanto, muitas pesquisas corroboram a tendência de que a parceria entre a Bíblia e a Arqueologia perdure por muito tempo...

(Douglas Reis, Questão de Confiança)

[1] Chip Brown, “O rei está nu (a)”, National Geographic Brasil, abril 2009, ano 9, nº 109, p.38-59.
[2] Idem, p. 44, 45.
[3] Idem, p. 50.
[4] Idem p. p. 42, 44, 53-55.
[5] Walter Veith, “Egypt and Bible”, disponível em: http://www.amazingdiscoveries.org/egypt-...bible.html
[6] Idem, p. 52.
[7] O trabalho citado por Veith é J. E. Harris, and K. R. Weeks, X-Raying the Pharaohs (New York: Scribners, 1973).

Leia também: Dente ajuda a identificar múmia de Hatshepsut
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#80
Dez evidências científicas confirmam histórias bíblicas



1. A física da Arca de Noé. Em 2014, quatro estudantes de física da Universidade de Leicester (Reino Unido) testaram as instruções dadas no livro de Gênesis para construir a Arca de Noé. Eles queriam ver se a arca, de 300 cúbitos de comprimento, 50 de largura e 30 de altura, realmente flutuaria. Um cúbito é o comprimento da ponta do dedo médio de uma pessoa ao seu cotovelo, que os alunos padronizaram como cerca de 48 centímetros. Isso significa que a arca em si teria tido cerca de 145 metros de comprimento, 24 metros de largura e 14 metros de altura. A Bíblia diz que a arca foi feita de madeira de Gofer, mas hoje ninguém sabe o que é isso. Uma suposição comum é que essa madeira era algum tipo de cipreste. Quando vazia, uma arca de cipreste pesaria aproximadamente 1,2 milhão de quilos. Quanto peso a arca poderia aguentar sem afundar? Supondo que o navio tinha a forma de uma caixa, o peso máximo que poderia deter era quase 51 milhões de quilos, equivalente a 2,1 milhões de ovinos.

Então, a arca poderia ter transportado dois de cada animal do mundo? Existem até oito milhões de espécies distintas hoje, mas a maioria poderia sobreviver a uma inundação sem precisar da arca. Além disso, os estudiosos bíblicos notam que o Gênesis se refere a dois de cada “tipo criado”, o que provavelmente se refere a um número menor de animais do que cada espécie distinta. Assumindo que toda a vida aquática ficou no mar, os estudantes estimam que somente 35 mil pares de animais tiveram que ser colocados a bordo da arca, o que ela facilmente era capaz de aguentar. Para reduzir o espaço necessário dentro da arca, filhotes ou espécimes jovens de grandes animais como elefantes poderiam ter sido levados.

2. O poder de Jezabel. Jezabel, a mulher mais perversa da Bíblia, é mencionada em várias passagens. No século IX a.C., ela se casou com o rei Acabe de Israel, mesmo sendo uma fenícia que adorava a divindade Baal. De acordo com a Bíblia, em uma passagem, a rainha Jezabel usa o selo de Acabe em documentos para persuadir os israelitas a aceitar sua religião, o que a fez ser jogada de uma janela para ser comida por cães. Os historiadores há muito tempo se perguntam se a rainha Jezabel tinha influência independente da autoridade de Acabe. Em outras palavras, será que ela realmente poderia ser tão ruim quanto parece na Bíblia? A resposta pode estar em um selo de pedra descoberto em Israel em 1964.

A iconografia do selo inclui duas cobras, um falcão Hórus e um disco solar alado, que a estudiosa do Antigo Testamento Marjo Korpel interpreta como sugerindo uma ligação à realeza. Além disso, uma flor de lótus e uma esfinge com uma cabeça de mulher e uma coroa implica que o selo foi usado por uma rainha. Se o selo pertenceu a Jezabel, isso significa que ela tinha seu próprio poder político considerável.

Os arqueólogos inicialmente tiveram problemas em conectar o selo à rainha Jezabel. As letras gravadas na pedra eram confusas. Seu nome parecia grafado incorretamente. No entanto, quando comparado a outros de seu tempo, notou-se que a borda superior do selo estava faltando, que provavelmente continha as duas letras que faltavam para soletrar o nome de Jezabel corretamente, em hebraico antigo.

Alguns problemas ainda restam, no entanto. Como o selo não foi encontrado por arqueólogos, mas simplesmente apareceu no mercado de antiguidades de Israel, isso complica a identificação de suas origens, mesmo que não seja algo incomum (apenas 10% dos selos judaicos antigos são descobertos em escavações científicas). Além disso, especialistas como Christopher Rollston observam que a parte que falta do selo é grande o suficiente para sugerir, pelo menos, cinco letras a mais, e não apenas duas. As letras que faltam poderiam formar qualquer número de nomes ou palavras diferentes. Em última análise, nós provavelmente nunca saberemos a origem do selo com certeza, embora possamos dizer que ele pertencia a uma mulher muito poderosa.


3. O sumo sacerdote judeu Caifás. Aparecendo nos evangelhos do Novo Testamento de João, Mateus, Lucas e Atos, Caifás foi o sumo sacerdote de Israel que presidiu o julgamento de Jesus antes de entregá-Lo para o governador romano Pôncio Pilatos para a crucificação. (Aliás, existe uma pedra que é uma evidência física de que Pôncio Pilatos realmente existiu.) Em 1990, trabalhadores de uma estrada em Jerusalém tropeçaram em uma caverna antiga contendo doze caixas de calcário com ossos de mortos. Em um desses ossuários, particularmente ornamentado, estava inscrito “Joseph, filho de Caifás”. Esse nome é próximo do historiador judeu do primeiro século Flávio Josefo, que se referiu a Caifás como “Joseph, que se chamava Caifás do sumo sacerdócio”.

O ossuário elaboradamente decorado continha os ossos de um homem de 60 anos de idade, aproximadamente a idade de Caifás quando morreu. Os arqueólogos também observaram que a escrita nas caixas e na parede da caverna era uma linguagem usada pelos trabalhadores de cemitérios no primeiro século. Um dos ossuários continha uma moeda de bronze de 43 d.C., mais uma prova de que os ossuários foram colocados na caverna durante o primeiro século depois de Cristo.

Dito isso, o achado é controverso. Arqueólogos céticos notam que o ossuário não é tão “chique” quanto se esperaria do lugar de enterro de um sumo sacerdote. E enquanto outros judeus ricos da época tinham seus ossuários delicadamente inscritos, a escrita no de Caifás parece ter sido grosseiramente riscada com um prego. Além disso, alguns linguistas têm argumentado que o nome hebraico no túmulo não tem sílabas o suficiente para ser a origem do grego “Caifás”, e teria realmente soado mais como “Qopha”. Outros rejeitam essa observação afirmando que os gregos costumavam acrescentar sílabas extras para nomes estrangeiros confusos.

O ossuário está agora no Museu de Israel em Jerusalém, embora os ossos tenham sido enterrados no Monte das Oliveiras. Em 2008, outro ossuário foi descoberto em Israel e identificado como pertencente à filha de Caifás. Ele é gravado com as palavras: “Miriam, filha de Yeshua, filho de Caifás. Sacerdotes (de) Ma’aziah de Inri Beth”.

4. A Piscina de Siloé. O Evangelho segundo João conta a história de quando Jesus restaurou a visão de um cego colocando argila em seus olhos e lavando-os com água da Piscina de Siloé. A piscina foi um grande reservatório em Jerusalém durante o Antigo Testamento, mas foi destruída por invasores vários séculos antes de Jesus nascer. Mais tarde, foi reconstruída em várias ocasiões, mas não havia nenhuma menção de uma versão da piscina no primeiro século. Em 2004, trabalhadores que tentavam reparar uma linha de esgoto danificada descobriram dois degraus que levavam até uma piscina. Arqueólogos rapidamente escavaram o local e encontraram uma piscina em formato de trapézio de cerca de 69 metros de comprimento. Eles também encontraram moedas e cerâmica que datavam o local em torno da época de Jesus. Em particular, quatro moedas Alexander Janeu estavam enterradas no gesso sob a fachada de pedra da piscina. Janeu governou Jerusalém de 103 a.C. a 76 a.C. Em um canto da piscina, os arqueólogos ainda descobriram cerca de 12 moedas no lodo datadas de 66 d.C. a 70 d.C., indicando que a piscina estava pelo menos parcialmente preenchida nessa época. Juntos, os dois grupos de moedas dão uma estimativa de por quanto tempo a piscina foi utilizada.

O local pode ter sido usado para banhos rituais, natação ou fornecimento de água potável para os moradores da cidade. Algumas pessoas acreditam que os judeus ritualmente submergiam nessa piscina quando faziam suas peregrinações para Jerusalém e, como Jesus teria feito essas peregrinações também, faz sentido que tenha estado na área.

5. Possível casa onde Jesus cresceu. Embora algumas pessoas argumentem que Jesus nunca existiu, os estudiosos mais sérios acreditam que o Jesus histórico nasceu por volta de 4 a.C. e foi educado na fé judaica em Nazaré. E o arqueólogo Ken Dark acredita que encontrou uma casa nazarena do primeiro século em que Jesus pode ter vivido quando criança. Na década de 1880, freiras descobriram pela primeira vez essa estrutura de argamassa e pedra construída em uma encosta. Artefatos encontrados no interior da casa sugerem que era a residência de uma família judia. Por exemplo, panelas de pedra calcária teriam sido usadas pelos judeus porque se acreditava que o material era particularmente puro. Dark também citou um texto escocês do século VI descrevendo uma peregrinação à Terra Santa e incluindo uma parada em uma igreja em Nazaré “onde antes havia a casa em que o Senhor passou Sua infância”. Essa referência parece correta. Embora a casa tenha sido abandonada durante o primeiro século d.C., Dark afirma que foi identificada como a casa de Jesus durante o período bizantino, quando foi decorada com mosaicos. Os bizantinos também construíram uma igreja sobre o local, para protegê-lo. Mesmo assim, a casa foi incendiada no século 13.

Dark se esforça para notar que não sabemos se a casa, na verdade, pertencia a Jesus, só que os bizantinos acreditavam que pertencia. Também outros arqueólogos acham que Dark tem “necessidade de localizar tudo mencionado nas Sagradas Escrituras”, o que leva a fazer alegações precipitadas. Por fim, existem algumas outras questões ainda não respondidas. Por exemplo, por que a única menção desse lugar é em uma carta escocesa obscura?


6. Muro do Rei Salomão. No Primeiro Livro dos Reis, nos é dito que o rei Salomão construiu um muro em torno de Jerusalém. No início de 2010, a arqueóloga Eilat Mazar anunciou a descoberta de um muro, juntamente com outras estruturas defensivas, que parecem datar dos tempos de Salomão, no século X a.C. A parede tem cerca de 70 metros de comprimento e 6 de altura. Está localizada em Jerusalém e abrange o que teria sido a Cidade de Davi (agora o bairro árabe de Silwan) e o Monte do Templo. A equipe de Mazar escavou partes de outras estruturas defensivas nessa área, incluindo uma torre de guarda e uma portaria que acessava a parte real da cidade. Mazar acredita que só o rei Davi ou seu filho, o rei Salomão, poderiam ter construído tal estrutura naquele momento. Cacos de grandes jarros de cerâmica descobertos no local o datam do final do século X a.C, o que poderia colocá-los na época de Salomão. Além disso, um dos frascos de armazenamento tinha uma inscrição que apontava sua propriedade por um funcionário hebreu de alto escalão.

O arqueólogo Israel Finkelstein reconheceu que era possível que Salomão tivesse construído o muro, mas afirmou que há riscos na utilização de textos religiosos para identificar locais históricos. “Há a questão de quando foi escrito, 300 anos depois, ou no momento dos acontecimentos? Quais são suas metas e sua ideologia? Por que foi escrito?”, disse em entrevista à National Geographic. [É bom lembrar que Finkelstein é ateu e vive falando contra a Bíblia. – MB]

7. O poder das minas de cobre. Na Bíblia, o rei Davi lutou contra os edomitas. Muitos estudiosos acreditam que o conflito bíblico foi exagerado porque Edom e Israel antigo (ou Judá) não estavam suficientemente desenvolvidos para montar grandes exércitos. Eles veem Davi mais como um chefe tribal do que um rei. Porém, em 1997, arqueólogos explorando as terras baixas de Edom, no que é hoje o sul da Jordânia, encontraram evidências de uma sociedade mais complexa que incidiu sobre a mineração de cobre e poderio militar. Ao concentrar seus esforços em Khirbat en-Nahas (que significa “ruínas de cobre”, em árabe), esses arqueólogos concluíram que a sociedade não era apenas de pastoreio. Se os estudiosos tivessem olhado antes para as terras baixas, teriam encontrado locais de mineração de cobre. Com base na idade da cerâmica nesses locais, os cientistas creem que eles operaram mais fortemente em torno da época do rei Salomão. Os arqueólogos também encontraram uma grande fortaleza da Idade do Ferro. A datação por radiocarbono coloca a região no século X a.C., aproximadamente contemporâneo aos reinados de Davi e Salomão na Bíblia.

É possível que a produção de cobre significativa (sem um propósito militar, mas com uma sociedade complexa) tenha ocorrido no século XII a.C. ou mesmo antes, na área. Isso dá credibilidade a Gênesis 36:31, que se refere a reis em Edom antes de existirem reis em Israel. A Bíblia também diz que o Rei Salomão foi escolhido por Deus para construir o primeiro templo em Jerusalém usando centenas de toneladas de cobre. Entre as minas de Edom e outros locais de cobre datando do século X a.C., é possível que Salomão tivesse acesso a produção suficiente para construir um templo.

A Bíblia também fala sobre um rei egípcio chamado Sisaque, que invadiu a área cinco anos após a morte de Salomão. Recentemente, um amuleto egípcio inscrito com o nome do faraó Shesonq I (também conhecido como “Sisaque”) foi encontrado em uma mina de cobre chamada Khirbat Hamra Ifdan. Os arqueólogos acreditam que essa pode ser uma evidência das façanhas militares de Sheshonq I interrompendo a produção de cobre edomita no século X a.C.

8. Muro de Neemias. Já falamos sobre o muro de Salomão ao redor de Jerusalém. Mas a cidade e seus habitantes tiveram uma história tão tumultuada que suas paredes mudam frequentemente para espelhá-la. Segundo a Bíblia, no século VI a.C., Babilônia conquistou o Reino de Judá e mandou os judeus para o exílio, que continuou até a Pérsia derrotar Babilônia e permitir que os judeus voltassem para Jerusalém. Escrito na primeira pessoa, o Livro de Neemias conta a história de como Neemias mobilizou os judeus para reconstruir os muros e as portas de Jerusalém em apenas 52 dias.

Em 2007, Eilat Mazar revelou que sua equipe tinha descoberto um muro de 5 metros de largura que podia ser de Neemias, enquanto escavavam o que acreditavam ser o palácio do rei Davi na antiga Cidade de Davi. Quando uma torre de pedra nas proximidades começou a desmoronar, os arqueólogos falharam em repará-la, mas acabaram encontrando nela cerâmica, selos e outros artefatos que datam do sexto e quinto séculos a.C. Quando não encontraram cerâmica de um período anterior, concluíram que a torre foi construída em torno do mesmo tempo em que Neemias reconstruiu a muralha de Jerusalém. Alguns dos nomes sobre os artefatos são encontrados na Bíblia.


9. Cidadela da Primavera (ou do Rei Davi). Como parte de uma escavação de quase 20 anos na Cidade de Davi, arqueólogos anunciaram em 2014 a descoberta da “Cidadela da Primavera”, uma enorme fortaleza do século 18 a.C. que protegia a Fonte de Giom dos invasores nos tempos antigos. Suas paredes tinham 7 metros de espessura, permitindo apenas o acesso à fonte de dentro da cidade. “A fim de proteger a fonte de água, eles construíram não só a torre, mas também uma passagem fortificada”, disse o arqueólogo G. Uziel. “Essa estrutura muito impressionante foi operante até o fim da Idade do Ferro, e foi só quando o Primeiro Templo foi destruído que a fortaleza caiu em ruínas e deixou de ser utilizada.”

Os pesquisadores acreditam que a cidadela é a fortaleza que foi conquistada pelo rei Davi em 2 Samuel 5:6, 7. Ela serviu então para proteger a Fonte de Giom onde Salomão foi ungido rei de Israel. em 1 Reis 1:32-34.

10. Possível cidade natal de Golias. Os arqueólogos acreditam ter encontrado a cidade natal de Golias, Gath, uma cidade filisteia entre Ashkelon e Jerusalém, mencionada em 1 Samuel 6:17. Durante a escavação, os pesquisadores descobriram um altar de pedra de três mil anos com chifres em excelente estado, semelhantes aos descritos nos livros de Reis e Êxodo. No entanto, o altar dos filisteus tem dois chifres, enquanto os altares bíblicos têm quatro.

Os filisteus são vilões bíblicos que viviam em torno de Gath durante os séculos X e IX a.C., a era de Davi e Salomão. Aspectos da cultura filisteia parecem ter sido descritos com precisão na Bíblia. Por exemplo, os arqueólogos encontraram uma estrutura maciça com dois pilares semelhante ao templo filisteu da história de Sansão. Eles também descobriram fragmentos de cerâmica com nomes inscritos que são semelhantes ao nome Golias, de origem indo-europeia. Os israelitas e cananeus locais não teriam usado esse nome, mas, obviamente, os filisteus sim. Isso é consistente com outros achados que revelam que os filisteus mantiveram parte de sua cultura histórica, enquanto abraçaram um pouco da cultura local. Por exemplo, eles comiam cães e porcos, animais considerados impuros na cultura judaica. Eles também continuaram a adorar seus próprios deuses.

Embora a escavação tenha apresentado elementos que podem indicar batalhas violentas entre os reis de Jerusalém e os filisteus, os arqueólogos também encontraram indícios da destruição de Gath por um exército invasor no século IX a.C., semelhante à história da conquista da cidade pelo rei Hazael, no Livro de Reis.

(Hypescience)
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