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O ateu conservador ou "O Que é Conservadorismo"?
#1
Publicado por Commodoro em Portal Conservador

"Se Deus não existe, tudo é permitido" - esta é certamente a frase mais famosa de Dostoievski, esboçada por um de seus personagens no diálogo com o Demônio (1879). Fora o próprio Dostoievski também o primeiro grande escritor a introduzir o conceito do homem-deus; bem distinto ao "superhomo" (super-homem) de Nietzsche que, explanando o conceito anterior, aboliu o pecado da mente do homem, excluindo por conseguinte, Satanás. Se pudéssemos resumir os pontos comuns aos dois conceitos, de ambos filósofos diametralmente opostos, estaria este firmando-se na compreensão de que o homem é por si mesmo a fonte legítima, e também natural, da moral, que é criadora de "deus" - uma concepção que nega como verdade absoluta um Deus que se fez homem, ora, Jesus Cristo.

O que proponho aqui como análise não é, evidentemente, o problema da existência do Deus católico e das implicações que se seguem a partir daí. O ateísmo contemporâneo têm como tese central "a não existência de Deus" - isto todos sabem muito bem, mas esconde em seu seio uma propaganda moral que é absolutamente estranha aos filósofos niilistas do século XIX, qual seja uma vida mais virtuosa, mais bela, e acima de tudo, mais racional do que aquela ao qual pertencem os ignorantes religiosos que acreditam na ideia estúpida de um Deus. Podem acusar Nietzsche de absolutamente qualquer coisa - e ele era certamente um louco - mas não lhe podem imprimir a alcunha de um hipócrita, jamais. Nietzsche encarnou seus conceitos, levou-os ao extremo, atuou como um juiz incorruptível. Sob o paradoxo de um padrão moral sem nenhuma moral, Nietzsche fora compreendido pelo niilismo como um vencedor, cujo suicídio de nada significou (e nada significaria, ora). Não há propriamente uma conduta boa ou má e, para além de Maquiavel, o homem (aqui compreendido como o gênero humano) não deve explicações à nenhuma moral.

[Image: nietzsche_by_griliopoulos-1024x735.jpg]

É por isto que vejo, muito particularmente, uma questão demasiado interessante sobre o crescimento de um ateísmo que se designa agora conservador, e que frequenta há muito os espaços ditos católicos. Esta forma de ateísmo contemporâneo e conservador - em linhas gerais - tende a promover uma concepção de vida virtuosa distinta, um exímio modelo de santidade, mas sem os santos e sem o cristianismo, uma moral, que não deixaria de ser legítima e intrínseca ao homem; mas acima de tudo desconectada do fim último que é Deus - talvez uma forma de se seguir o modelo da Imitação de Cristo, de Tomás de Kempis, sem o Cristo. É uma moral de oposição ao que seria a moral hipócrita do Deus vingativo cristão do Antigo Testamento. Apelos emocionais e exemplos certamente não faltariam - estes quase sempre recorrem às cruzadas, às inquisições, às guerras religiosas, e até mesmo os crimes cotidianos nas sociedades ocidentais. O ateísmo poderia, neste sentido, libertar o homem de seus grilhões (mito da Caverna de Platão) e das instituições religiosas. A mim parece muitíssimo claro as fontes que estes embebedaram-se para tais discursos, embora passe despercebido para muitos - a influência protestante sobre o ateísmo contemporâneo é algo que pode ser até discutido, mas nunca negado.

De certo, e em linhas gerais, há uma incompreensão absoluta do que é o conservadorismo, mesmo por aqueles que se autodenominam conservadores, e talvez seja mais justo e didático colocar à mesa o conservadorismo como, primeiro, um compêndio de atitudes maduras e em segundo, como um movimento político, percebido no tempo e no espaço, mas nunca como um dogma. Russell Kirk, católico e filósofo norte-americano, é comumente retratado como o segundo grande pai do conservadorismo político moderno (o primeiro é, sem sombra de dúvidas, Edmund Burke), porquê foi deste o mérito em tentar-se estabelecer limites ao que seria entendido de forma geral como pensamento conservador - um certo tipo de ceticismo exacerbado para com a figura institucional do Estado, um carinho ou um senso de preservação pelas "coisas ditas permanentes"; a defesa de uma lei moral intemporal e a crença num Deus pessoal. Estes princípios possuem o dom e o condão de informar pessoas que são nitidamente conservadoras, a despeito dos rótulos tradicionais, de socialistas, democratas, revolucionários ou de outras terminologias, como o próprio libertarianismo de outrora, que já se integra ao movimento conservador, tanto em suas expressões norte-americanas como luso-brasileiras, de raízes diversas. O erro reside em visualizar o conservadorismo como um decálogo ou como um cânon. Não é verdade que todo conservador apóia o Estado mínimo, embora esta seja uma das características mais respeitáveis que auxiliam quem quer que seja na identificação de um conservador moderno.

O conservadorismo, e não propriamente um movimento conservador, é uma discussão atinente à valores morais, que perpassa por um conjunto arraigado de hábitos e de tradições, bem como de uma visão extremamente pessimista acerca da natureza do homem - o que nos aproxima, em verdade, de um mundo dividido entre Dostoievski e Nietzsche, talvez com algumas pitadas da filosofia de Rousseau. Visualizo o conceito aberto de conservadorismo com a maturidade alcançada no homem e, portanto, visualizada em qualquer sociedade humana. É muito feliz a expressão de Kirk sobre o conservadorismo: "A posição chamada conservadora se sustenta em um conjunto de sentimentos, e não em um sistema de dogmas ideológicos (...) capaz de abarcar uma diversidade considerável de pontos de vista." (A Política da Prudência)

O grande imbróglio parece residir na constatação do indivíduo ateu, mas conservador. (A mim parece bastante suspeito expressar-me contra o conservadorismo ateu, visto que já fui um de seus representantes antes de minha conversão ao catolicismo). Mas a maior dificuldade não é tanto a integração com o movimento conservador, esmagadoramente cristão, mas analiso aquela que é de cunho filosófico e moral. O grande paradoxo do "conservador ateu" é a preferência pela cultura ocidental, que desde cedo tomou por bandeira uma moral objetiva - em oposição ao mundo decrépito romano - e a crença em um Deus trinitário. De certo, a escolha por uma cultura em detrimento das outras é uma das variadas expressões máximas do relativismo "absoluto" da modernidade - das quais dentre elas, a verdade irrefutável de que não há nenhuma verdade, e por óbvio, nenhum guia moral a sujeitar os homens (exceto, talvez, o de si próprio). Mas vejo a questão como sendo bastante razoável e compreensível, se tomarmos por vista o cunho liberal e o grande adversário cristão: o islamismo não visualiza uma forma de sociedade sem os auspícios de Allah, e a política sob a égide do Islã também é um traço de fé. Enganam-se aqueles teóricos frankfurtianos, como Jurgen Habermas, que defendiam haver um espaço, seguindo a argumentação do agir comunicativo, para uma integração da cultura islâmica no ocidente, porque o problema reside exatamente na forma que o islamismo entende como uma sociedade deve ser estabelecida, e o Estado é para eles uma expressão natural do poder divino. Reconheçam ou não, a liberdade religiosa proporcionada pela cultura ocidental é uma exceção notável na história mundial das religiões. Se o ateu conservador prefere a cultura ocidental (de raiz monárquica e católica, diga-se de passagem) em oposição às demais grandes civilizações, como a oriental e a totalizante de mundo árabe e muçulmana, é certamente porque a cristã é aquela que legitima e protege a descrença, não obstante o paradoxo patente à primeira vista.

Mas ainda há aqueles indivíduos que, com ódio rançoso e dotados de uma caricatura cômica quando não absurda da Igreja e do cristianismo, tentam esboçar um tipo de civilização ocidental desprovida da fé cristã, algo impensável, mesmo para os niilistas, e que não perduraria muito frente a outras ofensivas - e como nós é imensamente caro o problema do Islã, hoje. Um conservador pode ser ateu? Certamente. Ele pode continuar sendo muito crítico e um bom irmão de armas no combate a contracultura (ou como é comumente utilizado, um legítimo idiota útil do marxismo cultural). Mas ele pode ser um ateu no movimento conservador moderno? Certamente, também, apenas caso tenha levado em conta que o cristianismo fundou a civilização ocidental e que sem esta, não continuaria existindo um Ocidente. Jamais, sem os auspícios de uma crença religiosa, uma civilização tenha firmado suas bases. Quer queira quer não, estejamos ou não no século XXI, esta verdade continuará a mesma. O ateísmo puro não tem por si só as condições necessárias para fundar ou mesmo manter uma civilização, que requer sempre um ordenamento espontâneo de modos de vida e de culturas, mas que se propõe a si mesmo "civilizador", de toda monta; porque é a negação de uma verdade caríssima aos homens, a da existência de Deus - fim último da humanidade. Ao mesmo tempo que o ateísmo nega, ele legitima: a crença de que sociedades inteiras e bilhões de seres humanos creram em Deus e que dedicaram sua vida para Ele.


http://portalconservador.com/o-ateu-cons...vadorismo/
Homens não são reféns das mulheres, mas reféns da própria libido.

Homem cafajeste merece mulher rodada. Ambos se completam.

Casamento nos moldes modernos é uma roleta russa, mas com todas as balas carregadas.
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#2
Vou dizer uma coisa que evito ao máximo falar aos outros: eu sou ateu.

Não é questão de escolha. É simplesmente natural. Sempre fui um grande leitor de tudo e adepto da ciência, entenda-se aqui não ciência com selo oficial apenas, mas aplicação do método científico pra tudo que vivo.

Obviamente interesso-me absolutamente por todos os detalhes do Evolucionismo. Dando um passo além até do Antropocentrismo do Renascimento. Richard Dawkins, por exemplo, ficou famoso com a ideia do gene ser o "centro" na verdade(1° edição na década de 70). Há publicações anteriores sobre o tema, eu só citei a mais famosa. Isso é um conceito inteligentíssimo, mas para entender de fato é importante um preparo intelectual e já estar separado de dogmas religiosos exagerados.

Valores intrínsecos à vida para mim, que facilmente são justificados com a minha posição racional:

Honra
    Eu faço o certo porque é certo, independentemente de benefícios momentâneos ou não. Eu não faço o errado, mesmo que não haja punição.
Família
    Eu defendo os meus ascendentes e irmãos de todas as formas que puder, sem dúvida daria a minha vida por eles. E a minha prole pertence a mim enquanto eu for vivo. Quero que se fortaleçam e não precisem de mim, mas sempre poderão contar comigo, farei tudo o que for possível sempre.
- Respeito e auxílio ao próximo
    Venho de uma família que sempre dedicou esforço e trabalho a ajudar os outros. Isso faz parte da honra. Essa ajuda pode não trazer nenhum retorno, nem financeiro, nem social, nem mesmo agradecimento. Não importa. Eu me sinto bem em fazer a minha parte.



Todavia há muitas pessoas que fazem bom uso da religião. Transformam sua fé em ótimas ações para o bem próprio e dos outros inclusive. É claro que respeito. Definitivamente não cabe a mim iniciar debates filosóficos incômodos sobre o assunto "deísmo, ateísmo, blá blá blá".

Há pessoas que desconfio que lá no fundo até são ateias, mas utilizam também a religião para se aproximar de outros e manter essa união para ações muito positivas(Já tive uma namorada que os pais tinham um grupo de orações em que na verdade organizavam ações para arrecadar alimentos/roupas para auxilar alguma entidade).
Novamente não cabe a mim discutir fé.



Agora... esconder-se atrás de alguma bandeira religiosa, ou qualquer coisa, e se sentir superior simplesmente pela suposta "fé", mas as ações ficarem bem longe do certo?
Nem preciso responder.


Força e honra!
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#3
Ótimo post, o cristianismo é a base da sociedade ocidental, quer queira, quer não!

Não existe outra religião capaz de substituir o cristianismo e manter essa ordem, e quanto mais ateus não-conservadores, mais anarquista, liberal e vulnerável ficará a sociedade ocidental à ideologias totalitárias e destrutivas. Por isso devemos ver ateus conservadores como aliados. Os liberais conservadores também, aqueles que são a favor do livre mercado por exemplo mas são contra o aborto.

O cristianismo está sendo corrompido pela própria igreja católica com papa cuckold e também a ala protestante com pastores que só visam o lucro. Porém não devemos nos importar com isso, temos que ir na missa ou no culto pela fé e porque gostamos.

Eu não gosto de ir na missa, prefiro orar por conta própria, ler a bíblia por conta própria e estudar a religião por conta própria.

De qualquer forma será inevitável um governo globalista. Mais cedo ou mais tarde...
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#4
(08-09-2017, 03:10 PM)CR7 Escreveu: Ótimo post, o cristianismo é a base da sociedade ocidental, quer queira, quer não!

Não existe outra religião capaz de substituir o cristianismo e manter essa ordem, e quanto mais ateus não-conservadores, mais anarquista, liberal e vulnerável ficará a sociedade ocidental à ideologias totalitárias e destrutivas. Por isso devemos ver ateus conservadores como aliados. Os liberais conservadores também, aqueles que são a favor do livre mercado por exemplo mas são contra o aborto.

O cristianismo está sendo corrompido pela própria igreja católica com papa cuckold e também a ala protestante com pastores que só visam o lucro. Porém não devemos nos importar com isso, temos que ir na missa ou no culto pela fé e porque gostamos.

Eu não gosto de ir na missa, prefiro orar por conta própria, ler a bíblia por conta própria e estudar a religião por conta própria.

Papa o que?
The absence of virtue is claimed by despair






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#5
(08-09-2017, 03:13 PM)Awaken Escreveu:
(08-09-2017, 03:10 PM)CR7 Escreveu: Ótimo post, o cristianismo é a base da sociedade ocidental, quer queira, quer não!

Não existe outra religião capaz de substituir o cristianismo e manter essa ordem, e quanto mais ateus não-conservadores, mais anarquista, liberal e vulnerável ficará a sociedade ocidental à ideologias totalitárias e destrutivas. Por isso devemos ver ateus conservadores como aliados. Os liberais conservadores também, aqueles que são a favor do livre mercado por exemplo mas são contra o aborto.

O cristianismo está sendo corrompido pela própria igreja católica com papa cuckold e também a ala protestante com pastores que só visam o lucro. Porém não devemos nos importar com isso, temos que ir na missa ou no culto pela fé e porque gostamos.

Eu não gosto de ir na missa, prefiro orar por conta própria, ler a bíblia por conta própria e estudar a religião por conta própria.

Papa o que?

Eu não gosto desse papa, ele é muito frouxo, mas eu entendo que ele é pau mandado.
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#6
(08-09-2017, 03:15 PM)CR7 Escreveu:
(08-09-2017, 03:13 PM)Awaken Escreveu: Papa o que?

Eu não gosto desse papa, ele é muito frouxo, mas eu entendo que ele é pau mandado.

Olha, jovem... não querendo azedar seu feijão, mas o Papa não toma decisões sozinho...

1. O termo que você usou "cuckhold" não é apropriado para esse caso. Tudo bem, acontece.
2. O Papa não é ditador, ele não pode baixar decretos que interfiram ou neguem a doutrina da Igreja, nem a doutrina dos apóstolos. Apesar da grande sabedoria de Bento XVI e minha imensa admiração, o problema de frouxidão maior foi em seu pontífice, onde ele não dava conta de gerir a Santa Igreja devida a avançada idade e seus problemas de saúde.
3. Todas as ações são tomadas pelos cardeais através dos concílios juntamente, onde o Papa exerce papel de professor dos professores, não ditador, nem presidente, nem gestor, é apenas um mestre entre os mestres.
4. Pau mandado é muito forte quando você tem um mundo todo pra cuidar... seria mais interessante ajudar o Papa denunciando a invasão do Marxismo cultural (que por decreto Papal já é excomunhão automática, sem que necessária seja sentença) ao invés de ficar aí falando besteira.

Gostaria que você explicasse o porque disso, ou você só tá de papagaio de pirata dos outros?
The absence of virtue is claimed by despair






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#7
Excelente tópico.

A moral e o discernimento do que é certo e errado só existe por causa do cristianismo e isso é um fato.
Porém, todavia, entretanto, não há como negar que existem ateus que são mais morais, éticos e honestos do que muito pseudo cristão por aí.
Eu sou católico, mas temo pelo fim da religião. É só olhar ao redor, o que está acontecendo no mundo.

Mas tenho de concordar com o que disse o Awaken (exceto pela admiração ao Bento XVI).

Como vocês falaram do marxismo cultural, é importante salientar que não há nenhuma possibilidade do sujeito ser socialista e cristão.
Existem ateus conservadores, mas nunca cristãos socialistas.
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#8
(08-09-2017, 04:20 PM)Awaken Escreveu:
(08-09-2017, 03:15 PM)CR7 Escreveu: Eu não gosto desse papa, ele é muito frouxo, mas eu entendo que ele é pau mandado.

Olha, jovem... não querendo azedar seu feijão, mas o Papa não toma decisões sozinho...

1. O termo que você usou "cuckhold" não é apropriado para esse caso. Tudo bem, acontece.
2. O Papa não é ditador, ele não pode baixar decretos que interfiram ou neguem a doutrina da Igreja, nem a doutrina dos apóstolos. Apesar da grande sabedoria de Bento XVI e minha imensa admiração, o problema de frouxidão maior foi em seu pontífice, onde ele não dava conta de gerir a Santa Igreja devida a avançada idade e seus problemas de saúde.
3. Todas as ações são tomadas pelos cardeais através dos concílios juntamente, onde o Papa exerce papel de professor dos professores, não ditador, nem presidente, nem gestor, é apenas um mestre entre os mestres.
4. Pau mandado é muito forte quando você tem um mundo todo pra cuidar... seria mais interessante ajudar o Papa denunciando a invasão do Marxismo cultural (que por decreto Papal já é excomunhão automática, sem que necessária seja sentença) ao invés de ficar aí falando besteira.

Gostaria que você explicasse o porque disso, ou você só tá de papagaio de pirata dos outros?

Eu não vou dar continuidade nessa conversa para não desvirtuar o tópico ainda mais, mas obrigado pelos esclarecimentos vou repensar o que disse. Cuckold pra mim já é uma gíria pra quem é passivo demais igual esse papa.
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#9
(08-09-2017, 06:21 PM)CR7 Escreveu:
(08-09-2017, 04:20 PM)Awaken Escreveu: Olha, jovem... não querendo azedar seu feijão, mas o Papa não toma decisões sozinho...

1. O termo que você usou "cuckhold" não é apropriado para esse caso. Tudo bem, acontece.
2. O Papa não é ditador, ele não pode baixar decretos que interfiram ou neguem a doutrina da Igreja, nem a doutrina dos apóstolos. Apesar da grande sabedoria de Bento XVI e minha imensa admiração, o problema de frouxidão maior foi em seu pontífice, onde ele não dava conta de gerir a Santa Igreja devida a avançada idade e seus problemas de saúde.
3. Todas as ações são tomadas pelos cardeais através dos concílios juntamente, onde o Papa exerce papel de professor dos professores, não ditador, nem presidente, nem gestor, é apenas um mestre entre os mestres.
4. Pau mandado é muito forte quando você tem um mundo todo pra cuidar... seria mais interessante ajudar o Papa denunciando a invasão do Marxismo cultural (que por decreto Papal já é excomunhão automática, sem que necessária seja sentença) ao invés de ficar aí falando besteira.

Gostaria que você explicasse o porque disso, ou você só tá de papagaio de pirata dos outros?

Eu não vou dar continuidade nessa conversa para não desvirtuar o tópico ainda mais, mas obrigado pelos esclarecimentos vou repensar o que disse. Cuckold pra mim já é uma gíria pra quem é passivo demais igual esse papa.

Alguns judeus disseram a mesma coisa por Cristo, afinal, o cara andava só com gente que não presta... e eles esperavam um ditador, um "metedor de real" de pecadores, um matador, um rei conquistador.

Se você espera qualquer coisa dessas de um Papa, que é um PROFESSOR, ou sequer do MAGISTÉRIO da Igreja, amigo... cê tá lascado.
The absence of virtue is claimed by despair






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#10
(08-09-2017, 08:51 PM)Awaken Escreveu:
(08-09-2017, 06:21 PM)CR7 Escreveu: Eu não vou dar continuidade nessa conversa para não desvirtuar o tópico ainda mais, mas obrigado pelos esclarecimentos vou repensar o que disse. Cuckold pra mim já é uma gíria pra quem é passivo demais igual esse papa.

Alguns judeus disseram a mesma coisa por Cristo, afinal, o cara andava só com gente que não presta... e eles esperavam um ditador, um "metedor de real" de pecadores, um matador, um rei conquistador.

Se você espera qualquer coisa dessas de um Papa, que é um PROFESSOR, ou sequer do MAGISTÉRIO da Igreja, amigo... cê tá lascado.

Pra mim o papa é a mesma coisa que um político. É isso que eu espero de um papa, que seja bom em governar em prol dos interesses dos fiéis e da manutenção da igreja católica.
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#11
O grande problema da modernidade é que a religião se tornou um meio para afastar as pessoas de Jesus, a partir do momento em que se adéqua ao secularismo,  desmoralizando tudo o que Jesus veio ensinar. Criam-se doutrinas e dogmas com propósitos ocultos, usando a bíblia para justificar determinada doutrina, enquanto seus membros carecem de amor e ajuda. A moral cristã é indispensável para a evolução pessoal, compreensão da realidade e salvação do homem, mas a mesma tem sofrido ataques pelas próprias instituições que deviam protegê-las. Sejam ateus, cristãos, judeus, lutamos contra o mesmo inimigo, satanás. Se quer realmente lutar contra esse mal secular e a banalização dos bons costumes, ame o próximo e ajude quem precisa, isso valerá de 1000 cultos e procissões. Uma vez conversando com um amigo ateu, ele disse que não é cristão por causa da hipocrisia religiosa, as pessoas  se dizem cristãs, vão ao culto, a missa mas não amam, nem se quer ajudam os que mais precisam.
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#12
Vocês conseguiram desvirtuar o tópico, rs

Não é uma discussão sobre religião, mas sobre o conservadorismo, e se é possível um ateu designar-se conservador.
Homens não são reféns das mulheres, mas reféns da própria libido.

Homem cafajeste merece mulher rodada. Ambos se completam.

Casamento nos moldes modernos é uma roleta russa, mas com todas as balas carregadas.
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#13
UP maroto (;
Homens não são reféns das mulheres, mas reféns da própria libido.

Homem cafajeste merece mulher rodada. Ambos se completam.

Casamento nos moldes modernos é uma roleta russa, mas com todas as balas carregadas.
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#14
(10-09-2017, 11:42 AM)Commodoro Escreveu: Vocês conseguiram desvirtuar o tópico, rs

Não é uma discussão sobre religião, mas sobre o conservadorismo, e se é possível um ateu designar-se conservador.

Os ateus podem ser conservadores em relação a determinados costumes morais e culturas, de acordo com o grau de importância que ele as atribui, se ele for conservador da moral, da ética e dos bons costumes é como se ele abraçasse o legado da moral judaico-cristão mas sem fazer vinculo algum a espiritualidade, pelo simples fato de achar determinado valor, bom e agradável a humanidade.
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#15
(08-09-2017, 12:16 PM)Commodoro Escreveu: Publicado por Commodoro em Portal Conservador

Se o ateu conservador prefere a cultura ocidental (de raiz monárquica e católica, diga-se de passagem) em oposição às demais grandes civilizações, como a oriental e a totalizante de mundo árabe e muçulmana, é certamente porque a cristã é aquela que legitima e protege a descrença, não obstante o paradoxo patente à primeira vista.[/align]

A Grécia nos deu a filosofia, Roma o Direito Romano e Jerusalém os valores morais judaico-cristão, este são os 3 pilares do ocidente, sua importância precisa ser entendida por todos para que essa legitimidade que protege a descrença continue, pois sem eles não existe ateu, deísta ou agnóstico que viva em paz ou com liberdade.

O conservadorismo sempre atraiu ateus. Mas hoje em dia é impossível negar a influencia esquerdista tentando desmoralizar a religião cristã, e quanto mais conservadores falam da importância da religião, mais ateus se afastam devido a isso, sei que estes são apenas idiotas, mas esse conceito (ateu conservador) precisa ser mais amplamente divulgado, caso contrario seria como pedir sua auto-destruição por meio do fim total do ocidente, que aliás parece estar próximo, espero estar errado.
"O mundo continuará, pois, a mergulhar nesse vazio, nessa barbárie, e esses sonhadores maravilhosos, jamais vão acordar dos seus sonhos." 
- Esther Vilar, em O Homem Domado
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