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[RELATO] Balada - Uma das maiores mentiras da Terra
(10-09-2020, 06:16 PM)Hombre de hielo Escreveu: Alguns donos de baladas de Porto Alegre contrataram consultorias sanitárias e fizeram a seguinte proposta pra abrir as danceterias na pandemia:

- Vaporização durante todo o tempo;

- 4 horas de duração;

- 25% da lotação total;

- No chão, desenhados círculos distantes uns dos outros;

- Homens tendo que pedir permissão pra entrar num círculo de alguma mulher.

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GargalhadaGargalhadaha O que já era uma bosta piorou.

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Um dos melhores ambientes para pegar mulher ainda ou era.
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O melhor ambiente pra pegar mulher é, e sempre será a internet, fácil, rápido, e prático, mas ai você tem que ter status e beleza, se não não vai conseguir.

Mas não é como se fosse ser muito diferente na vida real, pelo menos na internet você recebe o não de forma mais sutil(ela te ignora, ou, caso tinder, arrasta pra esquerda) e mais direta também, menos gasto, tanto financeiro, quanto mental e de tempo.
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depois de ler este texto, por incrivel que pareça, eu comecei a aproveitar melhor a minha vida. A gente é condicionado a ver a balada como um local de pessoas legais, descoladas e tudo mais. Eu sempre senti a necessidade de ir para uma balada e pegar uma mulher. Quando eu conseguia, me sentia O CARA; quando não conseguia, um lixo. Eu me culpava por não consegui, ficava pensando em como eu poderia ter me saido melhor de situações, sendo que, enquanto eu teorizava isso, a mulher devia ta chupando uma rola qualquer.

Quanta energia eu gastei com bobagens. As mulheres que peguei em balada, muitas bonitas, não fizeram diferença nenhuma em minha vida. Esse texto me deu o conforto que eu precisava para dizer nao para esses roles idiotas que voce gasta 100 ou 200 reais para ficar tentando decifrar a mente de uma vagabunda qualquer, sendo que eu poderia pegar a mesma grana e comer uma puta, por exemplo.

A grande questão é o desenvolvimento. No meu caso, foi o fato de não me abalar (tanto positivamente quanto negativamente) com coisas idiotas (se peguei ou nao mulher na balada). Eu sei que é muito idiota isso, se sentir mal por nao ter enfiado a lingua de uma mulher que ja deve ter tomando 1 litro de semen por ai, mas muito jovens passam por isso e este texto pode passar uma visão para eles não gastarem milhares de reais por ano em um negocio inutil - que voce ainda pode pegar dsts e se deparar com uma mulher que tem uma pistola entre as pernas.
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Vou lançar uma série sobre a história da vida noturna de Porto Alegre. A medida que forem aparecendo matérias, as reproduzo aqui (quem acompanha notícias locais de outras Capitais, faça o mesmo).

Citação:Por GauchaZH

Publicitá, Ragga, Santa Mônica...

Deserta de bares, Dom Pedro II já foi point de baladas e recebeu Shakira na década de 1990

Hoje voltada a comércio e serviços, via foi um dos principais pontos do entretenimento noturno na Capital

Se alguém convidar os amigos para ir a uma festa na Rua Dom Pedro II, provavelmente receberá de volta reações de estranhamento. É mais fácil encontrar um convento na Cidade Baixa do que uma casa noturna na via que cruza os bairros São João, Higienópolis e Auxiliadora, na zona norte de Porto Alegre. Mas quem nasceu nas décadas de 1970 e 1980 sabe que o perfil diurno local contrasta com um passado de badalação nem tão distante.

Hoje voltada para o comércio e serviços, a rua foi um dos principais pontos do entretenimento noturno na Capital durante a década de 1990 e o começo dos anos 2000.

— Na Dom Pedro (II), uma vez, eu contei 22 casas noturnas. Algumas duravam um fim de semana — recorda o empresário Edson Dutra.

Proprietário da Fever Club, no Moinhos de Vento, Dutra foi o mais longevo empreendedor noturno da via. Inscreveu seu nome na noite porto-alegrense depois de comandar duas boates bem sucedidas em um casarão à altura do número 592.

Trazido da praia de Quintão para a Capital em 1994, o Ragga Store foi o primeiro, e tirou o sono do empresário até engrenar. Voltado para o público adolescente, o local abriu as portas já no fim do ano letivo, às vésperas das férias escolares, e ficou às moscas com a debandada da gurizada para o litoral. Bastou o retorno das aulas, no entanto, para que a casa enchesse, chegando a receber mais de 1,5 mil pessoas em uma única noite.

Ao longo dos dois anos que ficou em funcionamento, teve pelo menos dois concorrentes diretos: os bares Embaixada de Marte e Nukanua, também voltados para o público (mais) jovem. O Ragga mostrou-se o mais ambicioso dos três, promovendo shows de bandas como Skank e recebendo, no fim de 1996, a então jovem cantora Shakira, que realizava a primeira turnê pelo Brasil. Um amigo de Dutra intermediou o contato com a produção da colombiana que fez um pocket show em uma noite de ingressos esgotados.

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Assim como o Ragga, Nukanua era voltado para adolescentes

O sucesso das festas adolescentes, porém, atraiu a atenção das autoridades. Denúncias sobre o consumo de álcool por menores levou os donos de bares voltados para esse público a uma reunião com o Ministério Público, na qual todos se comprometeram a aumentar o controle. Foi quando Dutra decidiu tomar outro rumo.

— Era difícil controlar (a venda de bebidas alcoólicas para menores). Pensei: “sabe de uma coisa? Vou sair dessa encrenca a abrir uma balada para adulto”  —  conta.

Depois de encerrar as atividades no auge, Edson passou meses trabalhando na reforma da casa para abrir seu segundo empreendimento, ainda mais famoso. Inaugurado em 1997, o Santa Mônica foi um dos principais responsáveis por consolidar a Dom Pedro II como point aos finais de semana.

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Com área interna e externa, Santa Mônica lotava no fim de semana

O sucesso foi tamanho que virar frequentador do local, que só permitia a entrada de maiores de 18 anos, era visto como consequência natural para os adolescentes que iam nas festas do entorno. Marco Antônio de Lima, que começou a sair na Dom Pedro II na adolescência, com um grupo de amigos da escola, recorda que a transição impunha uma mudança de estilo: as roupas em estilo surfista que faziam sucesso entre os teenagers não eram bem vistas nas festas adultas.

— Quando a gente estava na fila do Nukanua, olhava para o Santa Mônica, o pessoal vestido com roupa mais social, e comentava: quando a gente chegar aos 18, vai atravessar a rua e entrar naquela festa. E entramos mesmo — lembra o assistente de suprimentos Marco Antônio de Lima, 38 anos, que começou a frequentar as festas na Dom Pedro II aos 16.

Para garantir o acesso à festa e garantir lugar para estacionar  —  à época, ir para a balada com o próprio carro era considerado normal  — , a estratégia era chegar “cedo”, antes das 23h. Por volta da 1h30min era o ponto alto da noite, que atraía, inclusive, moradores de municípios da Região Metropolitana.

Público descolado e cartão VIP

Se no final dos anos 1990 o negócio de Dutra era a principal referência de balada da Dom Pedro II, no começo da década quem movimentou a via foi José Cássio Rodrigues. Ex-sócio do Porto de Elis, que fez fama na Avenida Protásio Alves, ele foi o criador do Publicitá Café, que abriu as portas em 1991, na esquina da Dom Pedro II com a Travessa Cunha Vasconcelos.

— Naquela época, todas as casas tinham o mesmo estilo, que eu chamava de pa cum bum. Tocavam a mesma coisa. A gente tinha um ambiente mais solto, rolava música brasileira  —  recorda.

Voltado para um público universitário descolado, o bar foi dos primeiros a investirem em noites de música nacional, do rock à MPB. O ambiente descontraído explorava referências retrô: além de uma juke box, uma televisão antiga passava imagens de desenhos animados. A certa altura, a carcaça de um Maverick foi usada na decoração. No fim do primeiro ano, nota publicada em Zero Hora descreveu o clima do local como o de um “salão de festas de condomínio, com gente que se conhece e portas fechadas se a lotação excede 150 pessoas”.

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Agito na fila do Publicitá Café gerou conflito com vizinhos

Os anúncios em spots de rádio ajudaram a bombar as festas, que rolavam de segunda a segunda. Em 1992, outra reportagem publicada no caderno ZH Zona Norte alertava para uma mudança no perfil da Dom Pedro II que, segundo o título, havia “trocado o dia pela noite”: “hoje a balbúrdia do trânsito se estende à madrugada, e as luzes de neon colorido passaram a brilhar nas fachadas das casas noturnas, restaurantes e bares”, dizia o texto.

Somente nas imediações do Publicitá havia pelo menos dois outros pontos movimentados: o vizinho Paisley Park Bar e o Gharden, no imóvel onde mais tarde funcionou o Nukanua. Enquanto a maioria lotava, principalmente, às sextas-feiras e sábados, no Publicitá, o dia mais movimentado era o domingo, quando a noite começava mais cedo, com um happy hour, seguido de uma festa que não raro ia madrugada adentro.

No auge da casa, que recebeu de famosos locais a atores globais, as filas eram tantas que Cássio criou um sistema para garantir o acesso dos mais chegados. Fabricou 180 cartões VIP que isentavam o ingresso e davam acesso à casa por uma porta lateral.

Amiga de Cássio, a terapeuta holística Tatiana Fadel Rihan recorda até hoje o número do seu cartão: 33. Conta que, além do ingresso facilitado, os VIP tinham uma sala exclusiva, conectada com o palco. Depois dos shows, assumiam o local como pista de dança. Outra regalia era a possibilidade de beber fiado: tudo o que era consumido durante a noite era registrado no cartão e enviado para a casa do cliente, que pagava uma conta mensal.

— Eu só me dava mal com isso, porque tinha uma cunhada homônima. Quando ela ia, eu sempre acabava pagando as contas. Mas sou órfã (do Publicitá) até hoje. Ia praticamente todos os dias  —  recorda.

Conflitos com os vizinhos: o começo do fim

O movimento até então inédito na região inaugurou já nos primeiros anos um problema recorrente nas áreas boêmias da cidade. Incomodados com o barulho até altas horas, alguns dos vizinhos passaram a denunciar os bares à prefeitura.

Em 1993, moradores do entorno reivindicaram o fechamento de diversos estabelecimentos, entre eles o Publicitá. O bar resistiu, mas, em 1995, teve o alvará suspenso, reagindo com um protesto silencioso: algumas camisetas penduradas em frente apelavam pela reabertura do local, que ocorreu logo depois.

O fim definitivo veio em 1997, segundo Cássio, por “razões pessoais”, e marcou sua aposentadoria precoce da noite porto-alegrense. À época com 30 anos, voltou à faculdade de Direito e, mais tarde, abriu o escritório onde hoje preserva emolduradas as reportagens sobre o empreendimento da juventude.  

Não foi o primeiro nem seria o último a fechar as portas na Dom Pedro II. Os conflitos frequentes com a vizinhança afugentaram boa parte dos empreendedores noturnos, e mostraram-se determinantes para o futuro da via: depois do período conturbado, diversos proprietários vetaram o aluguel de seus imóveis para casas noturnas.

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Imóvel que abrigou Gharden e Nukanua deu lugar a prédio comercial

No começo dos anos 2000, já eram poucas as baladas na via, que, com a construção da Terceira Perimetral, tornou-se ainda menos atrativa como área boêmia. Mais longevo de todos, o Santa Mônica seguiu até 2013 (com uma pausa entre 2006 e 2008, quando o local foi interditado por falta de alvará). Nem de longe, no entanto, lembrava a badalação dos primeiros anos, quando as filas para ingressar na casa se estendiam por mais de uma quadra, e o local pouco dependia do investimento em publicidade.

— Antigamente a gente só abria e lotava. Não precisava de nada. No auge, a gente chegou a ter 2,5 mil numa noite. No final, iam 100 pessoas. Fechou pelo esvaziamento  —  avalia Edson Dutra.  

O casarão onde a noite porto-alegrense ferveu por quase duas décadas foi demolido — destino semelhante tiveram outras construções que abrigaram casas noturnas daquela época. Já os imóveis que permanecem de pé deram lugar a lojas ou escritórios comerciais e de serviços.

DJ em diversas baladas que fizeram sucesso na década de 1990, Luciano Mazim acredita que o fim da noite da Dom Pedro II deve-se a múltiplos fatores. Ele observa que o movimento segue uma tendência da Capital, de explorar por algum tempo regiões e estilos de empreendimentos específicos, mas também tem relação com o próprio modelo de negócio, que passou a ter de atender a diversas exigências após a tragédia na Boate Kiss, em 2013.

— Antigamente, os DJs ditavam as músicas das casas noturnas. Hoje quem dita são os frequentadores. Acredito que a fórmula cansou. É uma coisa natural de Porto Alegre. Mas também está muito mais difícil abrir uma casa noturna — observa.

Veja outros depoimentos

"Fui promoter do Santa Mônica e do Nukanua. Tempo bom, entrava de graça, mas levava uma galera comigo. Era uma boa promoter, ganhava uma boa grana e me divertia muito." Greice Paixão

"Conheci minha esposa Samara Zuge em uma festa no Santa Mônica. Amor de balada, GargalhadaGargalhada. Faz 11 anos que vivemos juntos." Fernando da Silva Ferreira

"Tinha uns 16, 17 anos quando frequentava Cord e Nukanua (quando era na Avenida Taquara). Tinha os convites coloridos do Cord e convite pro meu aniversário no Nukanua até pouco tempo." Konrath Junior

"Eu e meu marido marcamos nosso primeiro encontro no Santa Mônica. Eu ainda fui buscar ele em casa no meu carro! Estamos juntos há 22 anos." Suzane Vitória

"No final do ano de 1994, eu iria fazer, no Publicitá Café, o primeiro show da minha carreira solo. Mas, na hora, apareceram Smic e Smam por conta de reclamação de um vizinho, e a coisa ficou bem complicada a ponto de cancelarem o show. Fecharam o bar naquela noite de sábado. Em verdade, nem era pelo som do bar a reclamatória, mas pela fila de clientes que ficava do lado de fora causando uma conversa alvoroçada. Sem show e com a casa fechada naquela noite, acabamos todos indo tomar cerveja no Elo Perdido. Mas o show aconteceu lá sim, só que depois, em outra data, já no ano de 1995. Pode ser que a minha memória me traia, mas se não me engano o  proprietário do Publicitá Café era o Casio (sujeito bem amigável) e a promotora de eventos da casa era a Denise Almeida, a quem tenho amizade até hoje. Nesta primeira apresentação como carreira solo, ainda que não autoral, eu estava protagonizando a primeira banda de blues dedicada aos temas de harmônica com execuções fiéis aos autores. Nesta primeira vez que fui fazer o show solo, tentei usar o meu nome próprio (André Serrano) em vez de criar um nome artístico. Foi quando em algum momento a Denise me contou que alguém teria ligado pro Publicitá perguntando se agora então haveria música tradicionalista! Nessa hora, percebi que não seria adequado usar meu nome próprio no meio musical sem evitar a confusão com o estereótipo nativista impresso pelo grupo Os Serranos. Por conta disso que criei o nome artístico, Andy Boy, que me acompanhou por muitos anos e pelo qual sou mais conhecido entre os mais veteranos do gênero." Andy Serrano

"Muito frequentei o Publicitá, mas foi no Fim de Século que meu destino foi selado. Fiquei com meu marido e estamos juntos há 24 anos." Renata Moura Onocchi
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"Homem Marmito"® is trademark of Marmito Man Corporation ™
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Gargalhada   @Hombre de hielo nem sabia que tinha balada hetero no RS....

óIA Só esse video do  Wojak....

Tem foto do D-edge, Villa Country e ainda meteram o DOM SANDRO de segurança da PORTEIRA DOs GADOS DO VILLA COUNTRY [meme descontinuado]

Em SP , vendem  goró  falsificado e chopp oxidado...no Villa County a casa das capivaras que vestem country da para pingaiar no modo economico, tem corotinho a parte num anexo.


[Image: 1718401724-predio-do-villa-country.jpg]

DOMINGO CAPIVARA PAGA MEIA e se for ligeira entra di gratis.

Gado beta sem nome na lista paga full e toma no cull...
Só Jesus salva, vá e não peques mais...
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(22-06-2020, 07:54 PM)Hombre de hielo Escreveu: Para ver o mapa das localidades citadas, clique aqui!

Locais boêmios de Porto Alegre ao longo do tempo

Centro: Na virada do século 19 para o 20, as imediações da Rua da Praia despertam a boemia na cidade com bares, restaurantes, cinemas e confeitarias. A vida noturna também é influenciada pela proximidade com o porto.

Bom Fim: A partir da década de 1950, a abertura de novas vias intensifica a expansão urbana e o surgimento de novos núcleos. O Bom Fim, local com muitos estudantes, se torna ponto de encontro de alunos, professores, escritores, artistas e afins. Inicialmente, reúnem-se na chamada "Esquina Maldita" (Avenida Osvaldo Aranha com Sarmento Leite) e se espalham conforme novos bares são abertos. O movimento cessa nos anos 1990 após conflitos com moradores e polícia.

Rio Branco / Moinhos de Vento: Na transição entre o Bom Fim e a Cidade Baixa, as imediações da Avenida Goethe, da Mariante e da 24 de Outubro também recebem grande número de bares e frequentadores. A região recebe muito público dentro e fora dos estabelecimentos até meados dos anos 1990, depois perde força.

Cidade Baixa: A vida noturna migra para a Cidade Baixa, bairro que já tinha tradição boêmia e musical, entre meados e o final dos anos 1990. O movimento é estimulado pelo Nova Olaria (Rua Lima e Silva) e pelo bar Opinião (Rua José do Patrocínio), mas depois se concentra na Rua João Alfredo. No momento, após reclamações de moradores e cenas de violência com direito a tiroteio, o medo e a presença policial reduzem o número de frequentadores.

Centro / Bom Fim: Em uma nova migração da boemia, o Centro (Viaduto da Borges, praça do Aeromóvel e Rua Fernando Machado) e o Bom Fim (Rua João Telles) voltam a ver o surgimento de grandes concentrações populares sobretudo nos últimos dois ou três anos. Novos bares são abertos, completando um ciclo iniciado mais de um século atrás.

4º Distrito¹ e Moinhos de Vento²: A Capital tem ainda dois outros polos noturnos. Um já consolidado — a Rua Padre Chagas², no Moinhos de Vento², há anos recebe uma parcela fiel de notívagos. Outro, em ascensão, é o 4º Distrito¹. A região ainda não tem o perfil de ocupação de outros bairros boêmios, com grande presença de pessoas em calçadas e ruas, mas vem ganhando novos bares e é um polo cervejeiro.

¹ 4º Distrito engloba os bairros Floresta, São Geraldo, Navegantes, Farrapos e Humaitá, no mapa no link no começo da mensagem cita a Rua Polônia (em vermelho, mais ao norte; mais ao sul a Rua Padre Chagas). Mais informações sobre a região: https://www.jornaldocomercio.com/_conteu...-vivo.html

² Há uma transição da Rua Padre Chagas (Moinhos de Vento) para a Avenida Nova York (Auxiliadora)

A matéria completa abaixo:

Citação:Por gauchazh . com

Sempre em movimento: para onde vai a boemia de Porto Alegre atrás de diversão e segurança

Temor de violência e ação ostensiva das autoridades no eixo da Rua João Alfredo têm estimulado a migração do público da Cidade Baixa para outras regiões da Capital

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Viaduto da Borges é um dos pontos em ascensão na cidade

Ao longo de pelo menos duas décadas, a Cidade Baixa foi o bairro boêmio por excelência em Porto Alegre graças à proliferação de bares e à concentração de notívagos ao redor das mesas e, principalmente, sobre calçadas e ruas. Nos últimos anos, a repetição de conflitos, o temor da violência e a ação ostensiva das autoridades no eixo da Rua João Alfredo têm estimulado um fenômeno: a migração de parte do público para outros lugares e o crescimento de novos polos noturnos na cidade, o que está redesenhando o mapa da boemia na Capital.

A descentralização da noite porto-alegrense é, na verdade, uma volta às origens. Dois dos bairros que mais vêm recebendo eventos, bares e fluxo de pessoas são o Centro – primeiro ponto de lazer da cidade – e o Bom Fim, que vê renascerem as aglomerações ao ar livre após serem palco de conflitos entre frequentadores, moradores, comerciantes e policiais que sepultaram esse hábito ao longo da Avenida Osvaldo Aranha em meados do anos 1990.

– Frequentava bastante a Cidade Baixa, mas, nas últimas cinco vezes em que saí à noite, quatro foram no Bom Fim. A Cidade Baixa está com ambiente mais tenso – afirma o estudante César Duarte, 23 anos.

Reunido com um grupo de amigos para happy hour no viaduto da Borges (outro ponto em ascensão), na terça-feira passada, Duarte e o restante da turma concordavam que as imediações das ruas João Alfredo e Lima e Silva, antigas joias da boemia da Capital, já não brilham tanto à noite para as novas gerações. Uma das razões para a busca de outros redutos é o temor da violência – no final de janeiro, três pessoas foram executadas na João Alfredo. O bairro também tem um histórico de desavenças entre moradores, comerciantes, frequentadores e poder público em razão de barulho, sujeira e excesso de pessoas na rua.

– A Cidade Baixa não morreu, mas as opções estão se espalhando mais – avalia o pós-graduando Marcelo Jung, 26 anos.

A CB, como é conhecida, e os novos focos de diversão noturna têm em comum a frequência basicamente de jovens, que costumam ocupar não apenas o interior dos bares, mas também espaços públicos como as calçadas e a própria rua. A origem desses hábitos está no Centro, onde, na virada dos séculos 19 e 20, o ambiente portuário e os bares, cafés, cinemas, restaurantes e confeitarias estimularam o nascimento da boemia, conforme o artigo Cidade Baixa e a Produção de um Lugar de Música em Porto Alegre, da pesquisadora Thaís Amorim Aragão.

Esquina Maldita foi início da ocupação no Bom Fim

A abertura de vias e pontes permitiu a expansão urbana e estimulou, após a década de 1950, o crescimento do segundo polo notívago da cidade, o Bom Fim.

A partir da chamada Esquina Maldita (Osvaldo Aranha com Sarmento Leite), onde estudantes, intelectuais, artistas e afins se reuniam para falar principalmente de política e filosofar sobre a vida, a avenida e ruas próximas passaram a ser tomadas por hordas de frequentadores que enchiam os dois lados da via e se perdiam Parque da Redenção adentro. Quando seguidas brigas e batidas policiais começaram a afugentar o público, na década de 1990, a Cidade Baixa foi a parada seguinte do fervor noturno.

– O território boêmio tem essa circulação. Começou no Bom Fim, depois, com a reivindicação de sossego por parte dos moradores e a abertura do Bar Opinião (na José do Patrocínio) e do Nova Olaria (na Lima e Silva), foi para a Cidade Baixa. Agora, temos esse movimento de descentralização. Também a região do 4º Distrito, sem essa concentração na rua, existe boemia – observa a socióloga Michelle Nascimento, que pesquisa a noite porto-alegrense.

Desde o ocaso do Bom Fim, a Cidade Baixa seguiu como referência quase exclusiva para a diversão massiva na cidade – até agora.
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Além da antiga cultura da balada... me lembro que tinha um programa local (RS) chamado 'Programa Xicão Tofani', que a abertura do programa era aquelas músicas de balada e sempre mostrava entrevistas de mulheres lindas muito simpáticas. Assistia certo às 8 e meia da manhã de domingo, quando não saia sábado.
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Baladas cariocas fecham as portas e veem setor afundar sem apoio do governo

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/...erno.shtml


Casas noturnas enfrentam ameaça inédita de extinção em Porto Alegre

https://www.jornaldocomercio.com/_conteu...legre.html
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(17-11-2020, 12:54 AM)Hombre de hielo Escreveu: Baladas cariocas fecham as portas e veem setor afundar sem apoio do governo

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/...erno.shtml


Casas noturnas enfrentam ameaça inédita de extinção em Porto Alegre

https://www.jornaldocomercio.com/_conteu...legre.html

Se tem um ramo de negócios que a pandemia da peste chinesa pegou EM CHEIO foram as baladas com CNPJ.
Aqui em SP as baladas OFICIAIS estão literalmente quebradas e as baladas extra-oficiais estão bombando. 
Foram as primeiríssimas a serem fechadas e serão o último dos últimos a voltarem a funcionar. Isso as que sobreviverem, claro.
Nov-2020 estamos assim: as baladas voltaram a abrir, mas disfarçadas de "gastronomia". Claro que é uma desculpa esfarrapada e não podem ter lotação full, além de estarem constantemente sob o fantasma de novo fechamento. 
Enquanto isso as festas clandestinas estão a todo vapor. Sempre estiveram...
Minha previsão é que vão quebrar TODAS e abrir com outro nome. Quem estiver na lista de devedores, pode tirar o cavalinho da chuva que não vai receber MESMO.
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Os bailes de favela estão a mil, lotadíssimos e com sujeitos armados ... vai lá Estado, fecha lá!

O baile de favela e o camelô do carrinho de cerveja 'jogam no easy', não precisam tirar alvarás, atender fiscalizações, exigências sanitárias, não respondem por excessos de funcionários etc.

Tenho pena de quem investiu dinheiro em projetos e daqueles que deixaram de trabalhar vitimados pelo autoritarismo de prefeitos e governadores retardados

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Em sentido musical sou um cara que escuta de tudo então já fui em baladas, shows sertanejos, shows de metal, punk, de reggae, de pop rock etc

o melhor? Show de metal. Galera bebe mesmo pra zuar, pular, fazer um mosh pit sem preocupação de fazer feio de ficar ruim na foto e uns até descolam mulher, mas o legal é q a maioria vai com a intenção da diversão mesmo.
Se alguém beber demais e vier de violência no mosh leva porrada mesmo, se alguém cair o povo sempre ajudou a levantar
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@d3''

Já tive minhas fases de festa de rock, só ia para curtir som, sem esse imperativo de sair para inflar ego de mulher na noite.

Ainda consegui aproveitar as coisas antes do completo esvaziamento do cenário de rock no Rio de Janeiro.

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(18-11-2020, 03:17 PM)Fernando_R1 Escreveu: @d3''

Já tive minhas fases de festa de rock, só ia para curtir som, sem esse imperativo de sair para inflar ego de mulher na noite.

Ainda consegui aproveitar as coisas antes do completo esvaziamento do cenário de rock no Rio de Janeiro.

Eu não vou mentir, meus tempos em que saia na noite era pra ver muié mesmo, quando descobri a farsa comecei a ir em casas de tolerância, já que era pra beber cerveja ruim e pagar caro, ia aonde tinha mulher dançando e se esfregando na gente. Yaoming
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"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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(17-11-2020, 12:54 AM)Hombre de hielo Escreveu: Casas noturnas enfrentam ameaça inédita de extinção em Porto Alegre

https://www.jornaldocomercio.com/_conteu...legre.html

Fui umas 3 vezes nessa casa noturna (1 delas com bebida liberada), e percebi que era a 'Divisão de Acesso' das casas noturnas de Porto Alegre Yaoming

Citação:Por GZH

Chalaça Bar fechas as portas em Porto Alegre

[Image: 27478066.jpg?w=700]
Foto do Chalaça em 2016, em noite de samba

Casa noturna fundada há mais de 20 anos, o Chalaça Bar informou o fim das operações. Pela página no Facebook,  na última segunda-feira (16), a empresa destacou que o “ano foi devastador”. E acrescentou: “sentimos muito, mas não conseguimos superar e aguentar tanto tempo fechados”. Desde março, decretos municipais proíbem a atividade como forma de evitar a disseminação do coronavírus em Porto Alegre.

Localizado no bairro Ipanema, na Zona Sul, o Chalaça era uma referência em gêneros musicais como sertanejo, samba, funk e pagode. Em novembro de 2018, o Grupo Revelação foi a atração do aniversário de 20 anos da casa. Também passaram por lá nomes como Mumuzinho, Turma do Pagode, Molejo, MC Sapão, Nego do Borel e Livinho.

No post, os proprietários destacaram que algumas bandas nasceram no Chalaça — chamado inicialmente de Chalé. Agradeceram ainda aos clientes, às bandas regionais que se apresentavam no local e aos colaboradores.

Em pouco mais de 24 horas, o post teve 1,2 mil comentários e 1,8 mil compartilhamentos. O texto conclui: “O que vai importar é que ficaremos no coração e na memória de todos que de algum modo contribuíram para ficarmos tanto tempo no mercado de entretenimento. Às casas que ficam e às casas que surgirem, desejamos boa sorte”.

A proprietária do Chalaça não quis dar entrevista.

[Image: 27478063.jpg?w=700]
Chalaça está desde março proibido de funcionar por decretos municipais
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Antes de youtube, antes de Facebook, antes de instagram

Antes de stallone, antes de swarwanegger, antes de Van Damme.... 

Existiu boates
Existiu Bruce Lee também 

Antes de Internet e redes sociais, as baladas tinham seu papel social. 

Hoje, seu papel social é entrar na Internet e assumir sua exceção com seus quatro filhos, sendo um deles do kid bengala.
"Homem Marmito"® is trademark of Marmito Man Corporation ™
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(17-11-2020, 12:49 PM)Berzerk Escreveu:
(17-11-2020, 12:54 AM)Hombre de hielo Escreveu: Baladas cariocas fecham as portas e veem setor afundar sem apoio do governo

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/...erno.shtml


Casas noturnas enfrentam ameaça inédita de extinção em Porto Alegre

https://www.jornaldocomercio.com/_conteu...legre.html

Se tem um ramo de negócios que a pandemia da peste chinesa pegou EM CHEIO foram as baladas com CNPJ.
Aqui em SP as baladas OFICIAIS estão literalmente quebradas e as baladas extra-oficiais estão bombando. 
Foram as primeiríssimas a serem fechadas e serão o último dos últimos a voltarem a funcionar. Isso as que sobreviverem, claro.
Nov-2020 estamos assim: as baladas voltaram a abrir, mas disfarçadas de "gastronomia". Claro que é uma desculpa esfarrapada e não podem ter lotação full, além de estarem constantemente sob o fantasma de novo fechamento. 
Enquanto isso as festas clandestinas estão a todo vapor. Sempre estiveram...
Minha previsão é que vão quebrar TODAS e abrir com outro nome. Quem estiver na lista de devedores, pode tirar o cavalinho da chuva que não vai receber MESMO.

Tem que se colocar no lugar dos adolescentes / adultos jovens, na minha Era balada, se eu não conhecesse a Real, provavelmente, também furaria o isolamento.

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/notici...acao.ghtml
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Sempre achei esse tipo de boate, coisa de arrombado, mas acredito que seja mais implicância minha pelo estilo, do que pelo ambiente em si, apesar de já ter frequentado algumas vezes (à contar pelos dedos), por intermédio de conhecidos. 

Em resumo, eu acredito que indiferente do estilo ou gênero musical, o objetivo mor é sempre trepar e ficar muito loko.

Hoje em dia o que tá na moda é os bailes funks, e não basta mais ser bombado ou rico, porque elas querem os malandreados e irmãos do crime

Citação:Tem gosto pra tudo: as chamadas tornozeleiras eletrônicas, equipamento utilizado para monitorar pessoas processadas e, consequentemente, ajudar a reduzir a população carcerária, está em “alta” e até sendo usado como meio de supostas conquistas. Segundo o site Mais Nova, o valor da réplica do dispositivo varia entre R$ 50 e R$ 100.

Não é difícil encontrar na internet réplicas do equipamento à venda, com as seguintes frase apelativa: “Réplica para você tirar onda nos bailes e conquistar as Marias Droguinhas”. Ou ainda “Para você que quer fazer sucesso com as minas essa é a moda”. Outro anúncio online sugere que a pessoa “compre uma réplica de tornozeleira eletrônica para não ser assaltado quando estiver na parada de ônibus”
https://www.destaquenoticias.com.br/repl...-paqueras/


Quando escuto: "balada", "boate", "casa noturna", eu lembro dessa merda:



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(31-07-2022, 10:14 PM)Joxokhanurs Escreveu: Sempre achei esse tipo de boate, coisa de arrombado, mas acredito que seja mais implicância minha pelo estilo, do que pelo ambiente em si, apesar de já ter frequentado algumas vezes (à contar pelos dedos), por intermédio de conhecidos. 

Em resumo, eu acredito que indiferente do estilo ou gênero musical, o objetivo mor é sempre trepar e ficar muito loko.

Hoje em dia o que tá na moda é os bailes funks, e não basta mais ser bombado ou rico, porque elas querem os malandreados e irmãos do crime

Citação:Tem gosto pra tudo: as chamadas tornozeleiras eletrônicas, equipamento utilizado para monitorar pessoas processadas e, consequentemente, ajudar a reduzir a população carcerária, está em “alta” e até sendo usado como meio de supostas conquistas. Segundo o site Mais Nova, o valor da réplica do dispositivo varia entre R$ 50 e R$ 100.

Não é difícil encontrar na internet réplicas do equipamento à venda, com as seguintes frase apelativa: “Réplica para você tirar onda nos bailes e conquistar as Marias Droguinhas”. Ou ainda “Para você que quer fazer sucesso com as minas essa é a moda”. Outro anúncio online sugere que a pessoa “compre uma réplica de tornozeleira eletrônica para não ser assaltado quando estiver na parada de ônibus”
https://www.destaquenoticias.com.br/repl...-paqueras/


Quando escuto: "balada", "boate", "casa noturna", eu lembro dessa merda:



Aquelas Rave parece que tbm tá na moda, um monte de mina postava status nelas, lá o esctasy rola solto
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