Avaliação do Tópico:
  • 1 Voto(s) - 5 em Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
[REFLEXÃO] Solidão e Felicidade
#1
Confrades, sei que o seguinte texto não é de minha autoria, mas por ser um texto que me ajudou, creio que poderá ajudar outros confrades, por isso compartilho com vocês. Depois de lerem o texto peço que reflitam e percebam que o objetivo do texto não é pregar o ascetismo ou a misantropia, antes que alguém diga isso, mas só esclarecer sobre Solidão e Felicidade.
 
Outro detalhe também é que não sou fã do Osho, mas tenho que admitir que até um relógio quebrado acerta a hora duas vezes. É sempre bom separar o joio do trigo. Eis o texto abaixo:

Solidão e Felicidade

O homem nasce sozinho e morre sozinho, mas, entre esses dois pontos, ele vive em sociedade, ele vive com os outros.

 Solidão é sua realidade básica; a sociedade é simplesmente acidental. E a menos que o homem possa viver sozinho, possa conhecer sua solidão em sua total profundidade, ele não pode se familiarizar consigo mesmo. Tudo o que acontece em sociedade é apenas externo: não é você, é apenas suas relações com os outros. Você permanece desconhecido. Pelo lado de fora, você não pode ser revelado.

 Mas nós vivemos com os outros. Por causa disso, o autoconhecimento fica completamente esquecido. Você sabe alguma coisa de você, mas indiretamente – é algo dito a você pelos outros. É estranho, absurdo, que os outros devam lhe dizer sobre você. Seja qual for a identidade que você carregue, ela é dada a você pelos outros; ela não é real, é uma rotulação. Um nome é dado a você. Esse nome é dado como um rótulo, porque será difícil para a sociedade se relacionar com uma pessoa sem nome. Não somente o nome é dado, a própria imagem que você pensa ser é dada pela sociedade: que você é bom, que você é ruim, que você é belo, que você é inteligente, que você é moral, um santo, ou seja o que for. A imagem, a forma, também é dada pela sociedade, e você não sabe o que você é. Nem seu nome revela nada, nem a forma que a sociedade lhe deu. Você permanece desconhecido para si mesmo.

 Esta é a ansiedade básica. Você existe, mas você é um desconhecido para si mesmo. Esta falta de conhecimento da pessoa sobre ela mesma é a ignorância, e esta ignorância não pode ser destruída por nenhum conhecimento que os outros possam lhe dar. Eles podem lhe dizer que você não é este nome, que você não é esta forma, que você é uma “alma eterna”, mas isso também está sendo dado pelos outros, isso também não é próximo. A menos que você chegue até si mesmo diretamente, você permanecerá na ignorância.

 E a ignorância cria ansiedade. Você não tem somente medo dos outros, você tem medo de si mesmo – porque você não sabe quem você é e o que está escondido dentro de você. O que será possível, o que irromperá de você no momento seguinte, você não sabe. Você permanece apreensivo e a vida se torna uma ansiedade. Há muitos problemas que criam ansiedade, mas esses problemas são secundários. Se você penetrar profundamente, então, cada problema no final revelará que a ansiedade básica, a angústia básica, é que você é ignorante de si mesmo – da fonte de onde você vem, do fim para o qual você está se movendo, do ser que você é exatamente agora. Daí, toda religião dizer para se entrar em solitude, na solidão, de modo que você possa por um tempo deixar a sociedade e tudo o que a sociedade lhe deu, e se encarar diretamente.

 Mahavir viveu, por doze anos, sozinho na floresta. Ele ficou sem falar durante aquele tempo, porque no momento em que você fala, você entra na sociedade. A língua é a sociedade. Ele permaneceu completamente silencioso, ele não falava. A ponte básica foi cortada, de modo que ele ficasse sozinho.

 Quando você não fala, você está sozinho, profundamente sozinho. Não há como se mover até os outros. Durante doze longos anos ele viveu sozinho, sem falar. O que ele estava fazendo? Ele estava tentando descobrir quem ele era. É melhor tirar fora todos os rótulos, é melhor ir para longe dos outros, de modo que não haja nenhuma necessidade da imagem social. Ele estava jogando fora todo o lixo que a sociedade lhe dera; ele estava tentando ficar totalmente nu, sem nenhum nome, sem nenhuma forma. Eis o que significa a nudez de Mahavir. Não se tratava apenas de jogar as roupas fora. Era algo mais profundo. Era a nudez de ficar totalmente só. Você também usa roupas em função da sociedade: elas são para esconder seu corpo, ou elas são para cobri-los aos olhos dos outros, porque a sociedade não aprova seu corpo todo. Assim, seja o que for que a sociedade não aprove, você tem de esconder. Somente algumas partes do corpo são permitidas ficarem descobertas. A sociedade escolhe você em partes. Sua totalidade não é aprovada, nem aceita.

 O mesmo está acontecendo com a mente – não somente com o corpo. Seu rosto é aprovado, suas mãos são aprovadas, mas seu corpo todo não é aprovado, principalmente as partes do corpo que possam insinuar alguma coisa de sexo. Elas são desaprovadas, não aceitas. Desse modo, a importância das roupas. E isto está acontecendo com a mente também: sua mente toda não é aceita, somente algumas partes dela. Assim, você tem de esconder a mente e reprimi-la. Você não pode abrir sua mente. Você não pode abrir sua mente diante do seu mais íntimo amigo, porque ele julgará. Ele dirá: “É isso o que você pensa!? É isso que se passa na sua mente!?”. Então, você tem de lhe dar somente aquilo que pode ser aceito – uma parte muito diminuta – e tudo o mais que existe em você, tem de ser escondido completamente. A parte escondida cria muitas doenças. Toda a psicanálise de Freud consiste em trazer para fora a parte escondida. Levam anos antes de a pessoa ser curada. Mas o psicanalista não está fazendo nada, ele está simplesmente trazendo para fora a parte reprimida. Simplesmente trazê-la para fora se torna uma força curativa.

 O que isso significa? Significa que a supressão é a enfermidade. É uma carga, uma carga pesada. Você gostaria de confessar a alguém; você gostaria de dizer, expressar; você queria que alguém aceitasse você totalmente. É isso o que significa amor – você não será rejeitado. O que quer que você seja – bom, mau, santo, pecador – alguém aceitará sua totalidade, não rejeitará nenhuma parte sua. Eis por que o amor é a maior força curativa, ele é a mais antiga psicanálise. Sempre que você ama uma pessoa, você está aberto a ela, e só por estar aberto, suas partes cortadas, divididas são religadas – você se torna um.

 Mas, até o amor se tornou impossível. Nem à sua esposa você pode dizer a verdade. Nem com seu amante você pode ser totalmente autêntico, porque mesmo os olhos dele ou dela estão julgando. Ele ou ela também quer uma imagem a ser seguida, um ideal – sua realidade não é importante, o ideal é importante. Você sabe que se você expressar sua totalidade, você será rejeitado, você não será amado. Você tem medo, e por causa desse medo o amor se torna impossível. A psicanálise traz a parte escondida para fora, mas o psicanalista não está fazendo nada, ele está ali sentado simplesmente ouvindo-o. Ninguém nunca o ouviu, parece. Eis por que você agora precisa da ajuda de um profissional. Ninguém está pronto para ouvi-lo. Ninguém tem tempo.

 Ninguém tem muito interesse em você. Assim surgiu a ajuda profissional. Você está pagando alguém para ouvi-lo. E então entra ano, sai ano, ele o ouvirá todos os dias, ou duas vezes por semana, ou três vezes por semana, e você será curado. Isto é milagroso! Por que você deveria ser curado só por ser ouvido? É porque alguém lhe presta atenção sem nenhum julgamento e você pode dizer qualquer coisa que esteja dentro de você. E só por falar, aquilo vêm à superfície e se torna uma parte do consciente. Quando você corta algo, proíbe algo, reprime algo, você está criando uma divisão entre o consciente e o inconsciente, o aceito e o rejeitado. Essa divisão tem de ser jogada fora.

 Mahavir buscou a solidão, de modo que ele pudesse ser como ele era, sem medo de ninguém. Como ele não tinha que mostrar uma face para alguém, ele pôde jogar fora todas as máscaras, todas as faces. Então, ele pôde ficar sozinho, totalmente nu, como se fica sob as estrelas, ao lado do rio e na floresta. Não havia ninguém para julgá-lo e ninguém diria: “Você não tem permissão de fazer isto. Você tem que se comportar. Você tem que ser deste modo assim e assim.”. Deixar a sociedade significa deixar a situação onde a repressão se tornou inevitável. Assim, nudismo significa ficar como a pessoa é, sem barreiras, sem qualquer retenção. Mahavir entrou no silêncio, na solitude, e disse: “A menos que eu me descubra – não o eu que outros me deram, pois esse é falso, mas o Eu com o qual nasci -, eu não voltarei para a sociedade. A menos que eu saiba quem eu sou, eu não voltarei para a sociedade. A menos que eu encare diretamente a minha realidade, a menos que eu tenha encontrado o essencial no homem, não o acidental, eu não falarei, porque é inútil falar.”.

 Vocês são acidentais. Seja o que for que você pense que você é, é a parte acidental. Por exemplo: você nasce na Índia. Você poderia ter nascido na Inglaterra ou na França ou no Japão. Isso é a parte acidental. Mas só por ter nascido na Índia, você tem uma identidade diferente. Você é um hindu. Você se pensa um hindu – mas você poderia ter se pensado um budista no Japão, ou um cristão na Inglaterra, ou um comunista na Rússia. Você não fez nada para ser um hindu, é apenas um acidente. Onde quer que você esteja, você teria se juntado à situação. Você se pensa religioso, mas sua religião é puramente acidental. Se você tivesse nascido num país comunista, você não teria sido religioso, você teria sido tão irreligioso lá, quanto você é religioso aqui. Você nasceu numa família jainista; então, você não acredita em Deus, sem você ter descoberto que não há nenhum Deus. Mas bem ao lado de sua casa, uma outra criança nasceu no mesmo dia, e ela é hindu. Ele acredita em Deus e você não. Isso é acidental, não é essencial. Depende das circunstâncias. Você fala híndi, um outro fala Gujaráti, outro fala Francês – estes são acidentes. A língua é acidental. O silencio é essencial. Sua alma é essencial; seu Eu é acidental. E descobrir o essencial é a busca, a única busca.

 Como descobrir o essencial? Buda saiu em silêncio durante seis anos. Jesus também foi para o ermo. Seus seguidores, os apóstolos, queriam ir com ele. Eles o seguiram e a certo momento, num certo ponto, ele disse: “Parem. Vocês não devem vir comigo. Agora, eu devo ficar sozinho com meu Deus.”. Ele entrou no deserto. Quando ele saiu de volta, ele era um homem totalmente diferente: ele tinha se defrontado consigo mesmo.

 A solidão torna-se o espelho. A sociedade é o engano. Eis por que você tem medo de ficar sozinho – porque você terá de se conhecer na sua nudez, na sua ausência de ornatos. Você tem medo. Ficar sozinho é difícil. Sempre que você está sozinho, você imediatamente começa a fazer alguma coisa, de modo a não ficar sozinho. Você pode começar a ler o jornal, ou talvez você ligue a TV, ou você pode ir a um clube para se encontrar com alguns amigos, ou talvez visitar alguém da família – mas você tem de fazer algo. Por quê? Porque no momento em que você está sozinho sua identidade se derrete, e tudo que você sabe sobre si mesmo fica falso e tudo o que é real começa a vir à tona.

 Todas as religiões dizem que o homem tem de entrar em retiro para conhecer a si mesmo. A pessoa não precisa ficar lá para sempre, isso é inútil; mas a pessoa tem de ficar em solitude por um tempo, por um período. E a extensão do período dependerá de cada indivíduo. Maomé ficou em solitude durante alguns meses; Jesus por somente alguns dias; Mahavir durante doze anos e Buda durante seis anos. Depende. Mas a menos que você chegue ao ponto onde você possa dizer “agora conheci o essencial”, é imperativo ficar sozinho.

    
Autor: Osho, The Book of The Secrets, V.2, # 69
Fonte: Osho Sukul
"Quando tua inteligência tiver cruzado a densa floresta da ilusão, tornar-te-ás indiferente a tudo o que se ouviu e a tudo o que se há de ouvir."

– Bhagavan Sri Krishna, Capítulo II, Verso 52, Bagavadguitá
Responda-o
#2
Muito bom.

Complemento: http://verdadesinconvenientesblog.blogsp...teiro.html

Responda-o
#3
O texto traz uma excelente reflexão sobre o autoconhecimento. Todo homem que se preza deve autoconhecer-se.

Porém eu escreveria de uma outra maneira, considero um texto perigoso, de certa forma, aos que não captarem a essência da mensagem.
Basta que o almejado ideal aconteça todos os dias para que a sonhada perfeição desapareça. 
Responda-o
#4
Solitude e bem-estar.
Responda-o
#5
gostei segura minha estrelas ai fera
Fumei 25 cigarros esta noite e você sabe da cerveja.

Buwkoski.

Buceta não machuca e não se faz sexo com a bunda.

Leg. Bean, fórum mundo realista.
Responda-o
#6
Ficar totalmente só é uma das experiências mais duras que o indivíduo pode passar.
Sem amigos, familiares, parceiras, etc. Totalmente só.
Minhocas passam pela cabeça o tempo todo. É necessário contestar e enfrentar uma a uma.
Sonhos e mais sonhos vão surgir na madrugada, lembranças pesadas, tudo precisa ser enfrentado.
Mal estar corporal, vícios gerais, vícios em pornografia e sexo, bebida, doces, preguiça, etc. Tudo precisa ser enfrentado.
A matrix não está só em relacionamentos, encontra-se em todos aspectos da vida.

E no fim, quem encontra a felicidade e a realização sozinho, está pronto para enfrentar o mundo sem ilusões.


Abraços.
Responda-o
#7
Ótimo texto
Feliz é aquele que já enfrentou das mais fúnebres solidoēs e voltou para ter o controle do auto conhecimento.
Ninguém evolui sem antes conhecer sobre a si mesmo.

PRAISE THE SUN AND  BE STRONG.
Responda-o
#8
Procurem material sobre os Padres do Deserto.
Umas 1000 vezes melhor que Osho.
Procurem também a visão católica sobre o "respeito humano" que é tudo que aquilo que a pessoa faz pra se inserir socialmente, agradar, parecer "gente boa" e que anula sua autenticidade.
Sobre autoconhecimento recomendo o site "A Vida Humana" do prof. Tiago Amorim e as obras dos filósofos espanhois Júlian Márias e Ortega y Gasset.
É preciso pra entender mais profundamente isso ir diretamente ao cerne destas questões.
Coisa que um texto isolado apenas reflete e muito distorcidamente.
Responda-o
#9
Recomendação de obras católcias e filosóficas? Mas em que isso vai ajudar no desenvolvimento dos realistas?

É só parar e ver isso tudo um pouco.
Milênios de estudo da sociedade e do comportamento humano e auto-conhecimento na Filosofia/filósofos e nos escritos religiosos e dos santos. Muitas vezes com as duas coisas se mesclando e formando algo ainda maior. Com tudo a respeito do homem, seus vícios, virtudes, desesperos e alegrias aos milhões de páginas pra ficar uma vida inteira lendo e aprendendo e não sugar nem uma mínima porcentagem daquilo.

Nenhum guru surgido a algumas décadas atrás falando algumas obviedade chega à imensidão de conhecimentos disponíveis aos homens sobre esses assuntos. Aí vai do interesse de cada um em querer entender realmente ou não as dúvidas que lhe afligem. Para cada dúvida que passamos anos quebrando a cabeça pra entender já tem dezenas de livros antigos a respeito do tema. É uma economia e tanto de tempo e uma aceleração no crescimento pessoal e entendimento das dinâmicas sociais.
Responda-o
#10
(31-08-2016, 06:21 PM)THOTH Escreveu: Recomendação de obras católcias e filosóficas? Mas em que isso vai ajudar no desenvolvimento dos realistas?

É só parar e ver isso tudo um pouco.
Milênios de estudo da sociedade e do comportamento humano e auto-conhecimento na Filosofia/filósofos e nos escritos religiosos e dos santos. Muitas vezes com as duas coisas se mesclando e formando algo ainda maior. Com tudo a respeito do homem, seus vícios, virtudes, desesperos e alegrias aos milhões de páginas pra ficar uma vida inteira lendo e aprendendo e não sugar nem uma mínima porcentagem daquilo.

Nenhum guru surgido a algumas décadas atrás falando algumas obviedade chega à imensidão de conhecimentos disponíveis aos homens sobre esses assuntos. Aí vai do interesse de cada um em querer entender realmente ou não as dúvidas que lhe afligem. Para cada dúvida que passamos anos quebrando a cabeça pra entender já tem dezenas de livros antigos a respeito do tema. É uma economia e tanto de tempo e uma aceleração no crescimento pessoal e entendimento das dinâmicas sociais.

Concordo caro confrade.

Se as pessoas estudassem filosofias antigas orientais tanto como ocidentais iriam entender bastante sobre o significado de viver caro confrade. Nada como um Tao Te Ching ou a Apologia de Sócrates, iriam entender que os anéis se vão, mas ficam os dedos.
Citação:Semper Fidelis

"Seu coração deve ser como uma espada, assim você não perderá. É um longo caminho construído com o valor de muitas vidas, nunca se esqueça..." El Cid de Capricórnio para Tenma de Pegáso
[Image: latest?cb=20130329182556&path-prefix=pt]
Responda-o
#11
(31-08-2016, 06:15 PM)THOTH Escreveu: Procurem material sobre os Padres do Deserto.
Umas 1000 vezes melhor que Osho.
Procurem também a visão católica sobre o "respeito humano" que é tudo que aquilo que a pessoa faz pra se inserir socialmente, agradar, parecer "gente boa" e que anula sua autenticidade.
Perfeito.

Só quem se dedica durante uns anos a entender, estudar e aplicar toda cultura e filosofia católica consegue compreender as Verdades que lá tem.
A coisa é tão sinistra que alguns livros podem levar anos para serem compreendidos.

Um que recomendo é o de Hugo de S. Victor - Tratado de Pedagogia; pois mudou totalmente a forma como vejo o mundo e analiso as questões.
Recomendo também TODOS os cursos do Pe Paulo Ricardo, aquilo lá vale mais que 4 faculdades.

E esse curso, fodarástico: https://www.youtube.com/watch?v=ng8dume3V6k

É isso.
Responda-o
#12
(31-08-2016, 06:21 PM)THOTH Escreveu: Recomendação de obras católcias e filosóficas? Mas em que isso vai ajudar no desenvolvimento dos realistas?

É só parar e ver isso tudo um pouco.
Milênios de estudo da sociedade e do comportamento humano e auto-conhecimento na Filosofia/filósofos e nos escritos religiosos e dos santos. Muitas vezes com as duas coisas se mesclando e formando algo ainda maior. Com tudo a respeito do homem, seus vícios, virtudes, desesperos e alegrias aos milhões de páginas pra ficar uma vida inteira lendo e aprendendo e não sugar nem uma mínima porcentagem daquilo.

Nenhum guru surgido a algumas décadas atrás falando algumas obviedade chega à imensidão de conhecimentos disponíveis aos homens sobre esses assuntos. Aí vai do interesse de cada um em querer entender realmente ou não as dúvidas que lhe afligem. Para cada dúvida que passamos anos quebrando a cabeça pra entender já tem dezenas de livros antigos a respeito do tema. É uma economia e tanto de tempo e uma aceleração no crescimento pessoal e entendimento das dinâmicas sociais.

Excelente adendo, THOTH. Agradeço pela indicação.

[]Abs.
Responda-o
#13
Excelente texto
Responda-o
#14
Na fase que mais fiquei solitário, foi mais eu prosperei e evolui de alguma forma.

O texto é bem ineteressante, no entanto se for interpretado de forma errada, tem efeito negativo.

Como diria o Sertillanges : “A solidão vivifica tanto quanto o isolamento paralisa e esteriliza”
[Image: tumblr_p57e59wuF91qd2dewo1_400.gif]
Responda-o
#15
(16-02-2020, 05:56 PM)Lazav Escreveu: Na fase que mais fiquei solitário, foi mais eu prosperei e evolui de alguma forma.

O desenvolvimento pessoal é uma caminhada solitária. Por isso se chama desenvolvimento pessoal e não desenvolvimento coletivo.

Fechar e isolar-se do mundo às vezes é necessário, principalmente quando são grandes os objetivos. Todavia, caso este isolamento se estenda por longos períodos pode ser prejudicial ao psicológico.

O ideal, como tudo na vida, é saber dosar as quantidades.
Basta que o almejado ideal aconteça todos os dias para que a sonhada perfeição desapareça. 
Responda-o


Pular fórum:


Usuários visualizando este tópico: 1 Visitante(s)