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Sobre os Bonzinhos - Parte 9
#1
Sobre os Bonzinhos - Parte 9
(Postado por The Truth na sexta-feira, 20 de novembro de 2010)

[Image: XHYeSe.jpg]



Link para as partes:
1234567, 8.

Hoje vou falar sobre a questão da sexualidade do bonzinho. Esse assunto não foi muito explorado nos outros posts, mas hoje ele receberá uma atenção especial. Esse post é muito grande, equivale a dois posts em 1 só. Foi impossível dividir o post em dois, pois é muito explicativo e não dá pra cortar a explicação pela metade. 


O Bonzinho romantiza o sexo 
Se existe um homem que romantiza o sexo, esse homem é o bonzinho. Essa característica é extremamente problemática. O bonzinho idealiza o sexo de uma maneira muito parecida com a da mulher. O bonzinho mistura amor e sexo e essa é uma característica tipicamente feminina! 

O que ocorre, é que por uma questão de valores, de educação, questões de ordem moral, o bonzinho é incapaz de fazer sexo pelo sexo. Ou seja, ele quer um clima, uma historinha, uma romance, coisas que são mais típicas das mulheres. O sexo cru, sem compromisso, sexo pelo sexo, é ainda algo muito chocante para o bonzinho. Ele tem sensibilidade demais pra suportar esse tipo de situação! 

Esse tipo de sensibilidade é mais hostil para as mulheres do que atraente. Elas enxergam esse tipo de homem como fraco, inseguro e medroso no amor. Nessahan Alita disse que as mulheres desprezam os homens sensíveis e se entregam aos insensíveis. Isso é totalmente verdadeiro. Elas também desprezam os sensíveis, quando o assunto em questão é o sexo! Ou seja, os homens excessivamente românticos e carinhosos no sexo são vistos como inseguros e sem pegada. Já os cafajestes egoístas e autoritários são amados justamente porque são insensíveis e indiferentes ao que elas querem. 

Isso entra em conflito com o que as mulheres dizem. Elas dizem constantemente que querem homens carinhosos e sensíveis, mas vivem desprezando esses e os trocam por homens que são o oposto total dos sensíveis e carinhosos. Como entender isso? A chave para entender isso é que a mulher não quer o amor do homem. Ela quer o desejo sexual do homem! Ela quer um homem que demonstre desejo sexual, mas que ao mesmo tempo não misture isso com amor! A condição da mulher pra amar um homem é que ele saiba separar amor do sexo. O bonzinho ainda não entendeu isso. Ele tem boas intenções, mas não entendeu que as mulheres não ligam pra lógica e pra razão. O que é certo para o homem não é necessariamente certo pra mulher. Do ponto de vista da lógica e até mesmo do discurso feminino, é muito mais interessante misturar as duas coisas. Mas na prática, elas não suportam que o homem faça essa mistura! 

As prostitutas são exemplos interessantes de como as mulheres adoram o fetiche de homens viris e com desejos sexuais intensos por elas. Muitas dizem que a prostituição eleva a auto-estima delas. Elas se sentem desejadas pelos clientes e o desejo sexual dos clientes por elas dão muito prazer psicológico para elas. Esse prazer psicológico para as prostitutas é muito mais importante do que o prazer físico! Por que? Porque elas nunca gozam com os clientes! Outras prostitutas criam uma condição pra fazer programa! Essa condição é não ter amizade fora do programa com o cliente, ou seja, acabou o programa, acabou o relacionamento! Para elas, o fetiche do desejo sexual masculino precisa ser distanciado do amor, ainda que o amor em questão seja um amor fraternal, sob a forma de amizade! 

As mulheres acham que misturar o sexo com o amor é uma característica tipicamente feminina. Ou seja, a mulher coloca em xeque a virilidade de um homem sensível demais na cama. Isso ocorre porque elas traduzem o instinto feminino como essa mistura, já o instinto masculino faria a separação radical das duas coisas. Quanto mais um homem romantiza o sexo, mais ele se apresenta como fraco, dependente e inseguro para a mulher. Elas não gostam desse tipo de coisa. Surpreendentemente, o beta que romantiza o sexo é desprezado e o alfa, que faz sexo sem se preocupar se está agradando ou não, é amado e perseguido por elas. Para as mulheres, romantizar o sexo é tirar do sexo, o sentido de desafio e dominação. As mulheres gostam do desafio de manipular o homem e vencê-lo através do sexo, mas odeiam homens que dão amor fácil. O sexo tem um preço para as mulheres e elas gostam do sexo, enquanto ele é desafiador. O romantismo do bonzinho destrói o fetiche de dominação, que é o motor do desejo das mulheres. O bonzinho já é um homem dominado. 


O bom de cama na fantasia das mulheres sempre é um homem poderoso! Ou seja, o beta bom de cama não é bom de cama para elas!!
Existe um mito muito forte, extremamente forte e poderoso. Esse mito é aquele que diz que o prazer sexual pode segurar um relacionamento com uma mulher. Como foi dito no post A Felicidade exibicionista da mulher - parte 5, se isso fosse verdade, um homem que fosse bom de cama teria automaticamente todas as mulheres que quisesse! Tal mito é reforçado pelo discurso feminino, uma vez que elas odeiam os inexperientes e amam os experientes. (que coincidentemente são homens de mais poder e destaque social) A chave do enigma não tem relação com a descoberta da sexualidade feminina como um mundo maravilhoso de novidades e descobertas, mas sim como a forma como a mulher instrumentaliza o sexo. 

O sexo para a mulher é um meio de exercício de poder. Ela usa, manipula, consegue quase tudo o que quer do homem através do sexo. Elas só não conseguem o amor do cafa com o sexo. O bonzinho acreditou nesse mito do bom de cama! Ele gasta horas lendo coisas sobre sexualidade e tudo na ilusão de que o bom de cama nunca será desprezado pelas mulheres. 

As mulheres estão rindo disso tudo. As exigências femininas não têm relação com gostar ou deixar de gostar de sexo, mas sim com o quanto elas se julgam melhores e mais importantes do que os homens. A mulher atraente exige agrados sexuais dos homens pra testar o quanto ela é capaz de seduzir e dominar os homens. Ela não faz isso porque é ninfomaníaca. Como já foi dito, tudo entra no jogo feminino de dominação dos alfas, algo que é tão importante para a sexualidade feminina.

Muitos bonzinhos são bons de cama, por mais paradoxal que isso pareça! Muitos têm uma boa cultura sexual, pois lêem de tudo sobre o assunto e fazem todos os agradinhos que as mulheres pedem e reivindicam nos sites e nas revistas femininas. Muitos cafas são falsos bons de cama, pois são verdadeiros atores, que fazem malabarismo na cama, mas muitas vezes são mais agressivos do que o necessário e dão pouco prazer físico em si para elas. 

Então, por que elas gostam do sexo com os cafas e odeiam o sexo com o bonzinho? Esse assunto é complexo. O prazer feminino é muito psicológico e fetichista. O bonzinho, excessivamente romântico e carinhoso, faz todos os agradinhos que elas querem, mas, no entanto elas ficam com uma péssima impressão deles. Já os cafas, que são insensíveis e fazem tudo no sexo com excesso de vigor e muitas vezes dão mais dor do que prazer às mulheres, são amados, desejados e procurados. Isso ocorre, porque as demonstrações masculinas de desejo sexual intenso e de virilidade são muito mais importantes para as mulheres do que o próprio prazer físico em si. Ou seja, entre um alfa viril e insensível e um beta excessivamente carinhoso e romântico, elas preferem o primeiro. E a experiência prova que elas na prática sempre escolhem o primeiro!

O que sustenta o mito de que todos os cafas são bons de cama? Esse mito é sustentado pela leitura puramente instintiva que as mulheres fazem do sexo e dos homens. Como já foi dito antes em séries passadas, os instintos femininos são “burros”, pois eles se atraem cegamente por poder e não conhecem outro critério. Ou seja, o sexo do homem poderoso será sempre mais importante para a mulher do que o sexo do beta, por mais que o beta seja preocupado com o prazer feminino e faça tudo pra agradá-las. 

Ocorre com o sexo, a mesma coisa que ocorre com o caráter do homem! Da mesma forma que ter poder para as mulheres é mais importante do que ter caráter, ter poder é mais importante do que dar sexo bom. Ou seja, por mais que o bonzinho dê sexo de excelente qualidade para as mulheres, ele será desprezado, se elas tiverem um alfa como opção, pois para elas, dominar um homem poderoso é ainda mais importante do que ter prazer no sexo. 

Qual é a imagem mental que as mulheres fazem do sexo bom e de qualidade? É sempre o sexo com homens bonitos, ricos e marombados. O prazer delas está muito mais em dominar esses caras, percebidos como alfas, do que no próprio prazer físico em si. Pesquisas demonstram que as mulheres gozam mais com homens ricos. E isso não é surpreendente, é totalmente previsível, pois o critério delas de sexo bom é sexo fetichista, dentro de um cenário de fantasias utilitaristas, fantasias de dominação de alfas! A mulher romantiza o sexo com os alfas, por isso, o sexo mais ruim com um alfa, é ainda melhor do que o sexo com o beta, pois a falta de prazer físico é compensada com um intenso prazer psicológico: o prazer narcisista de dominar um alfa. 

O bom de cama da fantasia das mulheres é sempre um alfa, portanto o bom de cama é um mito, uma construção da mente feminina, influenciada diretamente pelos instintos da mulher! Ou seja, por mais que um beta seja bom de cama, ele jamais será bom de cama, pois para a mulher é impossível um homem ser bom de cama, sem ter um nível de poder que seja suficiente para elas. Na lógica paradoxal da natureza feminina, o bom de cama que não tem poder, não é bom de cama. Já o poderoso que é ruim de cama é bom de cama, ou pelo menos é melhor de cama do que o bom de cama beta. Não está fazendo sentido? Mas não é pra fazer sentido, pois isso é a natureza feminina! 

O bonzinho pode fazer todos os agrados sexuais que as mulheres exigem nos fórums
sobre sexualidade, pode fazer sexo oral e tudo o que a mulher pedir, mas se ele pensa que isso irá segurar o relacionamento, ele está profundamente enganado. A mulher é um ser narcisista e depende profundamente da sociedade pra sentir-se feliz. Por isso ela supervaloriza a vida social. A exibição de um homem como um troféu e como um sinal do valor dela é muito mais importante para ela do que a vida privada em si. O destaque social, as expectativas sociais são muito mais importantes para as mulheres do que a vida privada e junto com ela, o sexo. 

Elas ficam deprimidas quando se casam com homens que consideram inferiores, mesmo que eles sejam os melhores parceiros sexuais do mundo. Por que? Porque ter um troféu, exibir um homem melhor do que o das amigas e rivais é mais importante para elas do que ter um sexo bom com um homem anônimo, de pouco destaque social. 

Não estão satisfeitos com as evidências? Então vou falar de mais algumas! Quantos homens do tipo bonzinho, que são bons maridos e que fazem de tudo pra agradar as esposas são desprezados, traídos e abandonados? São muitos! Há inúmeros casos de mulheres que trocam os maridos bons por homens de péssimo caráter! Elas simplesmente ficam loucas de tanto tédio e depressão com o excesso de tranqüilidade no relacionamento delas com o bonzinho! O relacionamento anônimo, fácil, sem desafios, sem apelo social, sem ostentação, sem competição é insuportável para mulher. Por mais que o homem seja bom de cama, se faltar esses elementos no relacionamento, a mulher entra em depressão, fica entediada e angustiada com qualquer coisa. Elas precisam viver extremos, precisam oscilar entre ter e perder, precisam viver a insegurança contínua pra se sentirem vivas nos relacionamentos. 

Por que elas não se contentam somente com o prazer físico que os bonzinhos atenciosos, sensíveis e carinhosos são capazes de dar? Simplesmente isso não é o mais importante para elas! A vida social é muito mais importante para elas do que isso. E isso foi descrito na série A Felicidade exibicionista da mulher - parte 1. 

Entre o beta pobre bom de cama e o alfa rico, elas preferem o alfa rico. Entre o beta feio bom de cama e o bonitão, elas preferem o bonitão. Entre o beta sem músculos e o cafa marombado, elas preferem o cafa marombado. 

As mulheres podem falar o que elas quiserem sobre esse assunto, mas quando a questão envolvida é a sexualidade,são os instintos delas que as guiam nessa área e o poder é um critério absoluto de escolha para elas. Elas podem reclamar, falar mal, chamar os homens de machistas, mas na prática, principalmente quando elas são novas e atraentes, quem elas escolhem? São os sensíveis, românticos, bonzinhos, betas? Não! 

Por último, jamais houve um beta que conquistou a mulher com o discurso do bom de cama! Jamais um beta vai conseguir conquistar uma mulher com excesso de carinho e romantismo e com a mistura entre amor e sexo. Tente conquistar uma mulher, sem ter dinheiro, beleza ou físico privilegiado, somente com o discurso do bom de cama e do guru do sexo! Tente convencê-las de que ser bom de cama é suficiente! Nesse ponto, vocês verão o peso brutal que o poder do homem e o destaque social do homem possuem nas escolhas femininas. 

A banalidade do bom de cama é representada pela lógica de esforços femininos. Elas não se esforçam pra agradar homens bonzinhos, que fazem tudo por elas. Pelo o contrário, elas os usam e se aproveitam da boa vontade deles, pra exigir coisas deles que os esgotam psicologicamente e financeiramente. No momento em que a mulher não tem mais nada pra exigir do bonzinho, o relacionamento que se mantinha pela força do bonzinho se banaliza, então, todo e qualquer esforço adicional do bonzinho perde o valor e o sentido.

Nessas condições, o bonzinho pode fazer todos os agrados do mundo pra satisfazer as exigências da mulher, que mesmo assim, ele será traído ou abandonado, pois não depende mais dele. Ou seja, o mito do bom de cama, que segura o relacionamento com sexo bom é destruído nesse momento. 

As mulheres, pelo o contrário, toleram o sexo ruim com homens poderosos e de destaque social e são capazes dos mais diversos sacrifícios por eles. Elas não exigem agrados sexuais deles e fazem todos os agrados que eles pedem. Elas se anulam pelos alfas, elas fazem tudo o que eles querem, pois os benefícios sociais que elas terão ao lado deles justificam tudo isso! 

O bonzinho ainda não entendeu que a vida da mulher é um teatro e que tudo o que a mulher faz é com o objetivo de demonstrar poder e valor perante a sociedade. O sexo é anônimo, ocorre entre quatro paredes e a sociedade não pode julgar o valor da mulher pela quantidade de orgasmos dela. Mas a sociedade pode julgar a mulher pela qualidade do homem que ela está namorando ou casada! A mulher sabe disso! O sexo é para a mulher um meio de segurar homens de valor social. O sexo não é o fim, mas o meio. O alfa não precisa dar sexo de qualidade, ele precisa apenas cumprir a função de um troféu e ser a figura importante dos teatros femininos! Já o beta, não serve como um troféu para as mulheres e o sexo de qualidade que ele pode dar para elas é insuficiente pra compensar a necessidade compulsiva que elas possuem de provar valor perante a sociedade. 

O resultado disso vocês já conhecem: As mulheres dão sexo ruim para os bonzinhos sensíveis e carinhosos, que são os betas e dão sexo de qualidade para os alfas insensíveis. É importante acrescentar que negligenciar o prazer sexual "físico" feminino totalmente também é sair de um extremo para o outro. Mas entre o prazer físico e o prazer psicológico, certamente o prazer psicológico de dominar os alfas é muito mais importante para elas! Muitas não conseguem fazer essa diferenciação, pois elas são incapazes de valorizar o sexo pelo sexo. Elas sempre romantizam o sexo num contexto de dominação de alfas! 

Um beta que tenta ser insensível e indiferente é fake para as mulheres. A situação do beta é muito difícil. Ele é cobrado em todos os sentidos. Ele precisa dar dois tipos de prazer para as mulheres, o prazer físico e o psicológico. O prazer físico não é muito difícil de dar para as mulheres, mas o psicológico exige esforços que muitas vezes estão além dos recursos deles. 

Isso significa que os bonzinhos e betas vivem compensando a inferioridade deles nos relacionamentos. Ou seja, todo o esforço que eles fazem é pra compensar a inferioridade deles perante as mulheres e dar o prazer psicológico que elas tanto almejam! 


CONTINUA...


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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