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Cuckold, o lado psicológico e obscuro por trás do fetiche
#1
Confrades, 

Fantasiar ser corno e, pior ainda, colocar em prática parece obviamente algo extremamente deletério e destrutivo.

Mas surpreendentemente é a fantasia n. 1 dos brasileiros, perdendo pra tantas outras mais tradicionais e amplamente comentadas nas rodas de amigos: transar com duas mulheres, pegar aquela vizinha ou prima gostosa, etc.

Só que, diferentemente das outras fantasias, essa permanece, via de regra, no anonimato. Quem denuncia a preferência são as barras de pesquisas dos sites pornograficos.

Qualquer quebra de tabu passa por fases: rejeição, curiosidade, aceitação constrangida e, por fim, ampla aceitação.

Todavia, o que me motivou a pesquisar essa questão à fundo, foi a frequência com a qual comecei a me deparar com o assunto na vida real. A fantasia está popularizada e em processo de admissão pública da preferência.

No meu trabalho, soube recentemente que um cara vai com a mulher pro motel, com outro amiguinho. O prazer dele é assistir o alfa fazer as honras da esposa e depois vai embora e deixa ela lá com o cara, e adora ver ela chegando horas depois de manhã toda usada, quando ela conta como foi passar o resto da noite dando pro coleguinha.

Essa porra está sendo comentada de boa pelo cidadão e as pessoas, embora façam uma brincadeira ou outra, não estão chocadas, como, em tese, deveriam. Isso passa por uma série de questões correlatas, como liberdade sexual, feminismo, busca individual pela felicidade, etc. Tudo bem.

As questões que levanto, são: é somente uma fantasia, que de comum acordo, não causará danos? É algo que, mesmo tomando cuidados e de modo consensual, não faz mal psicologicamente, emocionalmente, fisicamente, e socialmente? Se, de fato, é tão excitante, porque o é? Será que tudo que excita deve ser buscado, ou há limites pra nossa própria proteção? 

Minha busca por respostas não foi no âmbito espiritual ou social, mas emocional e psicológico, principalmente.

Adquiri um livro chamado Insatiable Wives, de um psicólogo americano que, em suma, mais parece uma coletânea de histórias pornôs, e que fundamenta suas conclusões na inexistência de malefícios e na naturalidade da prática.

E nessa toada estão inúmeros artigos e matérias, incentivando algo pra mim extremamente nocivo, mas, apesar disso ser óbvio, só consegui bases científicas em dois artigos: um no youtube que sequer reencontrei, rs. E outro que vou indicar pra todos. Muito embora em inglês, pode ser traduzido automaticamente e na minha opinião é a primeira grande voz que oferece uma alternativa e até "cura" pra quem quer se livrar desse fetiche, e base de contra-argumentação aos adeptos da prática, pra pessoas como eu que entendem que se trata de algo pernicioso.

A compreensão é a chave de tudo. 

Em suma, o up de excitação se dá pela produção de endorfina e dopamina pra que seu cérebro corno suporte, sem entrar em colapso, a maior humilhação que um homem pode passar, por isso erotiza a traição, tornando-a "prazeirosa". Uma base de adaptação similar ao masoquismo e outras situações humilhantes.

Mas a essência do ato, provocador da inferiorização, sentimento de inutilidade, medo da perda, ciúmes, faz com que esses e outros e setimentos destrutivos continuem sendo produzidos, daí porque se explica o tal misto de emoções. E pra dissipá-los, mais erotização com mais carga de dopamina e endorfina, até que aquilo, por fim, será quimicamente absorvido, e psicologicamente aceito e justificado. 

Porém, obviamente, passado o prazer momentâneo, ainda que normalizada a prática, sobram os danos de toda ordem em virtude dessa adaptação e um relacionamento disfuncional que não encontra mais prazer e êxtase na intimidade unicamente do casal, que paradoxalmente começa a se distanciar um do outro. 

O argumento de maior conexão inicial entre o casal se deve unicamente ao fato de ambos compartilharem algo íntimo. É a mesma conexão que se estabelece ao se compartilhar um segredo com alguém, e não há mistério ou magia alguma nisso. E é claro que tais resultados podem ser igualmente obtidos se o casal, de fato, compartilhar intimidades, inclusive fantasias, mas com a consciência de que tais pensamentos, embora aproximadores do casal pela confiança do compartilhamento, quando levados à realidade podem ser deletérios e muitas vezes o são.

Com muito custo encontrei relatos, subnotificados por razões óbvias, em que o rastro de destruição na vida da pessoa foi exposta. E o pior é que tais relatos ainda vem culpando o praticante por não ter tido maturidade pra lidar com algo tão "evoluído" e glamourizado. Foi preconceituoso; fraco.

O cuckoldismo está sendo assustadoramente glorificado.

Que seja aqui, neste fórum, um local onde aqueles que procuram o entendimento, a crítica, a contrariedade, possam se refugiar e fortalecer seus pontos de vista contrários à prática, buscando conhecimento e relatos que deram errado pra fortalecimento das suas convicções.

Não somos obrigados a aceitar a propoganda massiva de qualquer tipo de merda.

Segue o site

howtostopbeingacuckold.com
Connor McGonigal
Pelo poder da verdade, eu, ainda vivo, conquistei o universo

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Cuckold, o lado psicológico e obscuro por trás do fetiche - de MacGyver - 02-11-2022, 01:06 PM

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