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[REFLEXÃO] Carta aos novatos.
#1
[Reflexão] Carta aos novatos
Tòpico postado por @Sir_Alex Fergusson em 12 de Setembro de 2012 no Mundo Realista


Faz tempo que eu penso em escrever um texto introdutório que ligue minimamente os pontos entre Lado Obscuro -> Feminismo -> Marxismo Cultural e NOM para servir de base aos novatos que ainda não entenderam. Eu tenho adiado, adiado, até que resolvi postar do jeito que está pra vocês descerem a porrada em críticas e apontarem melhoras. Então está aí:

Carta aos novatos: Porque um grupo que surgiu como meros "desiludidos amorosos", hoje batalha contra o esquerdismo, comunismo, marxismo em geral e pela manutenção/restauração da moral, mais especificamente da moral cristã ocidental?

Volta e meia vejo novatos perguntando coisas como: "porque somos direitistas?", "o que a real tem a ver com política?", "porque falam contra o 'feminismo', ou porque 'falam mal de mulher', se o que queremos é 'fazer sucesso' com elas?", ou ainda "Temos é que comemorar que as mulheres estão promíscuas e dando fácil! Se você reclama disso é porque é um frustrado pega-ninguém!"... dentre outras perguntas mais.

Vou explicar todos esses porquês com base na minha própria história e em mim mesmo. Eu enxergo na evolução da "filosofia da real" a evolução dos temas e preocupações que eu vi em mim mesmo ao longo dos anos.

Em 2007 eu já conhecia as comunidades do Orkut, como OLODM, MGHB e a EPOC. Cheguei lá por mero acaso, tentando, acreditem, saber porque personagens de anime como Sasuke e Itachi do anime Naruto eram tão populares. :Facepalm:. Eu digitei na busca do Orkut algo como "mulher só gosta de personagem babaca" e daí cheguei até a MGDHB! O pouco que eu li, li como quem lia um blog de piadas. Não levava a sério. Achava que havia muito exagero e que gostar de personagens era uma coisa, e de pessoas no mundo real era outra.

Até que, em 2009, eu passei por uma desilusão amorosa que me "tirou da matrix". Então eu me lembrei das comunidades, e comecei a relacionar a ficção à minha própria história de vida. A primeira "namorada" que eu tive (em 2005), era acostumada a cafas bombados de balada e eu, nerd, virgem frouxo e sem pegada não dei nenhuma emoção à ela, que ficou com nojo de mim e me chutou em uma semana de "namoro". Dizia-se "totalmente decepcionada".

A segunda, em 2006, eu não gostava tanto dela então vivia a dar-lhe patadas, empurrá-la pra longe. E ela ficava cada vez mais apaixonada. Mesmo depois que terminamos, e ela já estava namorando outro (frouxo), me procurava dizendo que não estava feliz com ele e que sonhara várias vezes comigo. A peguei mais um pouco e em seguida larguei de vez pois era claramente uma fria. A terceira, essa de 2009, eu tratei como uma princesa de contos de fadas. Depois de mais de 1 ano de namoro ela chegou para mim dizendo que me via como amigo, amigo "muito especial", mas que não queria mais nada.

Foi só aí que eu percebi que o padrão que eu encontrava nas mulheres era o mesmo padrão da ficção e também o mesmo padrão relatado nas comunidades. Foi só então que, tomado por uma enorme curiosidade de entender o que acontecia que puxei aquele fiozinho, que apareceu pra mim em 2007 quando cheguei à comunidade MGHB.

Como disse certa vez o Pe. Paulo Ricardo:

"Puxei o fio, veio uma corda. Puxei a corda, veio um ELEFANTE!".

O Fio: O Lado Obscuro das Mulheres

O fiozinho que apareceu e puxei foi a desilusão amorosa. Notei, em 2009, que a mesma lógica aplicada à ficção, no meu caso os personagens de Naruto, se aplicava sim à vida real. Compreendi isso com base no pouco, mas suficiente, do que eu havia vivenciado. Assim como na ficção, quando eu fui frouxo demais, ou bonzinho demais, só havia conseguido desprezo, repulsa sexual e "bondade afetiva", ou seja, "amizade". Quando eu não estava nem aí, a mulher corria desesperadamente atrás de mim como se eu fosse o último macho da terra!

Mas por que isso acontecia? Se eu sempre fiz tudo que a cartilha das mulheres dizia pra eu fazer? Sempre fui bom, compreensivo, amoroso... e nunca dava certo. Só deu certo quando agi mal, sem me importar, sem dar tanto valor. A essa altura, já havia ficado claro que ser bom era "ruim", no contexto das relações. Mas por quê?

NA como resposta

A resposta eu obtive com as leituras de Nessahan Alita. Mas não só com as leituras de NA, como também com as tantas postagens e tantos relatos e conselhos de tantos confrades que passaram por essas comunidades ao longo dos anos. Ali ficava perfeitamente claro que ao contrário do que eu pensava quando li as comunidades pela primeira vez, esses comportamentos não eram exceções, obra do acaso ou mero azar. Mas sim eram gerais e disseminados na esmagadora maioria das mulheres.

Portanto, caro novato, você que chegou agora por causa de uma desilusão amorosa, ou por notar ilogicidades no comportamento feminino, a primeira coisa que você precisa fazer é: leia NA, leia os relatos de "saída da matrix" de outros confrades, leia antropologia para entender nas origens da evolução social humana, a preferência pelos mais fortes, pela segurança, pelos "melhores genes", pelo conforto, sobretudo material, do dinheiro e etc.

"Puxei o fio, veio uma corda": O feminismo e a revolução sexual.

Mas passado algum tempo, a explicação de NA já não preenchia completamente as minhas dúvidas. Eu me perguntava: "Ok, já conheço o comportamento feminino e suas origens. Já sei o quê e o porquê delas preferirem os ricos, fortes, destacados e etc. Mas ao longo da história humana, essa preferência me pareceu ter sido freada. Então porque hoje elas se parecem mais com mulheres das cavernas do que com a minha mãe ou a minha avó?". Aqui surgiram novas dúvidas, e eu passei a procurar como aconteceu de, em um período de 50 anos, chegarmos à situação de hoje. Era preciso ir além do material que eu já havia estudado e das explicações que havia obtido.

A preferência pelos "mais fortes" me explicava porque as mulheres queriam os mais destacados, mas não me explicava como dos anos 50 aos 80, que era onde eu tinha relatos e provas vivas da realidade, haviam tantos casamentos e famílias sólidas e o problema da desilusão amorosa parecia menor. Foi então que eu cheguei a entender que eram as regras morais e os tabus que haviam antes os responsáveis por frear o instinto hipergâmico feminino e permitir casamentos mais duradouros.

E daí cheguei a entender as explicações dos confrades acerca dos males do feminismo. Portanto, para os novatos que chegarem nesse ponto, é hora de ler célebres textos de Doutrina, "Buffalo Man", The Truth, e outros tantos, que explicam muito bem a dinâmica do feminismo e como o mesmo foi e é nocivo ao casamento e aos relacionamentos estáveis.

"Mas não seria ótimo que as mulheres estejam dando com mais facilidade?". poderiam dizer alguns.

Mas claro que não. E é muito simples de provar isso. É uma mera questão de lógica. A mulher sem freios morais é levada sempre pelo instinto, instinto hipergâmico. A hipergamia feminina as leva a querer sempre "o melhor", enquanto que o nosso extremo desejo nos levar a querer "quantas mais pudermos". Ora, no patriarcado, uma mulher "nota 10" era cortejada por caras nota 10, nota 9, nota 8... etc. Se ela achava um cara nota 10, pronto! Estava feito o par e ambos saíam do "mercado sexual". A mulher nota 9 saberia que no máximo conseguiria um cara nota 9. E assim por diante. Então, em média, os pares eram formados por casais que tinham valores semelhantes na escala do "mercado afetivo-sexual". Hoje, sem instintos refreados, temos o seguinte. A mulher nota 8, nota 7, nota 6 sabe que pode, em algum momento, ter caras de notas maiores. E por não necessitar de sexo como nós, não aceita nada no mesmo nível ou abaixo dela e suporta esperar mais. Vivemos em um contexto de "falsa monogamia". O que acontece é uma "poligamia rotativa", onde um nota 10 pega notas 10, 9, 8, 7... e os nota 6, 5 ficam anos à míngua, ou aceitam restos!

Além disso, se verificarem os dados da própria mídia, verão que cerca de 70% das mulheres sexualmente ativas têm alguma DST. Ou seja, na melhor e mais otimista das hipóteses, apenas 30% das mulheres se salvam. Mas se lembrarmos que mesmo dentre as "saudáveis" existem rodadas, uma vez que quase todas começam a namorar cedo e hoje inexiste namoro sem sexo, esse percentual cai drasticamente.

Chegando nesse ponto, já havia avançado bastante. Entendi porque eu sempre me dava mal, porque as mulheres eram contraditórias, porque apesar da explicação antropológica houve um período de famílias estáveis e como, através do feminismo e da revolução sexual, as mesmas foram sendo destruídas.

Mas faltava ainda uma ponta a ser explicada. Comecei a pensar como surgiu esse movimento feminista e do sexo livre e se ele foi algo espontâneo. Me parecia meio contraditório a velocidade do avanço dessas ideias em relação ao passo que havia ainda um discurso conservador forte na cabeça da maioria das pessoas "comuns" com quem eu conversava por aí. Então comecei a procurar sobre as origens filosóficas e ideológicas desses 2 movimentos. E então...

"Puxei a corda, veio um ELEFANTE!": O Marxismo cultural, a destruição da moral cristã e os planos de "Ditadura Democrática".

Era óbvio que a forma como essas idéias se espalharam não havia sido espontânea. Foi então que comecei a ler os tópicos que relacionavam o feminismo a uma estratégia maior da esquerda política, juntamente com outros braços como o ecologismo, o gayzismo, os direitos dos animais, a intromissão na educação dos filhos e etc. Tudo isso e muito mais compõe o chamado "marxismo cultural".

Em linhas bem resumidas, o marxismo cultural seria a nova estratégia adotada pelos marxistas após perceberem que a revolução armada não era possível, e nem mesmo desejada. A teoria da infra-estrutura e superestrutura de Marx diz que a sociedade possui uma parte real, que é a sua infraestrutura econômica (no nosso caso, o capitalismo) e por cima haveria um véu ideológico, a superestrutura. Lá estariam a moral, a religião, a família e etc., tudo o que fossem aspectos ideológicos. A única forma de mover a história então seria mudando a infra-estrutura. Daí vem a idéia de que a "luta de classes é o motor da história". Portanto, era necessário instigar nos trabalhadores uma consciência de classe para que eles atacassem a classe burguesa. "Trabalhadores do mundo inteiro, uni-vos", dizia. Se eles tomassem consciência de classe, lutariam contra os burgueses em uma revolução armada, tomariam seus bens e daí a mudança histórica estaria feita. A mudança da superestrutura viria então naturalmente ao longo dos séculos.

No entanto, a partir dos anos 1930, ideólogos marxistas como Gramsci e Lukacs inverteram a teoria da infraestrutura e superestrutura, formando um marxismo "herético". Como fomentar uma revolução armada era muito difícil, eles mudaram de estratégia. Usando a mesma dialética da luta de classes, passaram a fomentar a "consciência de classe" em setores que pudessem desestabilizar a antes "superestrutura", a fim de implantar futuramente então a mudança na infraestrutura econômica. Daí vem então todas essas ideologias: Feminismo - a mulher é a oprimida e o homem o opressor; gayzismo - a sociedade "heteronormativa" é a opressora, e os gays os oprimidos; direitos das crianças, colocando filhos contra pais, ecologismo, colocando a humanidade como um mal a ser extirpado e a "mãe-terra" como oprimida. E assim há muitas outras frentes em que eles atuam. Não que estejam de fato interessados nesses assuntos, mas a intenção é fomentar a luta de classes, o ódio e a revolta, para formar uma massa de militantes e idiotas úteis que sirvam a seus propósitos.

Mais quais os propósitos? São tantos, que não caberia nesse texto introdutório. De certo é que dentre os principais estão a destruição do Cristianismo, da moral, e por fim a ampliação dos meios de poder das elites governamentais, possivelmente terminando em um governo global, com poder total sobre tudo e sobre todos.

Chegando a esse ponto, torna-se imprescindível a leitura de textos filosóficos e políticos. É aqui que queremos que todos cheguem. Pe. Paulo Ricardo, Olavo de Carvalho, e o blog do nosso confrade Mats "o marxismo cultural" são alguns exemplos da literatura básica.

A busca pelo conhecimento, pela verdade e pela ampliação do horizonte de consciência deve ser um objetivo de todos. Faz parte do desenvolvimento pessoal. A discussão acerca do lado obscuro deve ser, espero, apenas o fio condutor de todos até a conhecimentos e verdades que vocês até hoje jamais imaginariam.

Espero que esse texto esclareça alguns pontos, mas também traga inúmeras questões e despertem em cada um o desejo de conhecer e entender a verdadeira matrix, que está muito além daquelazinha que te destratou.

Sir Alex Fergusson

Comentário do Guardião:

Essas dúvidas relatadas no início do texto são as mesmas que os juvenas que chegam hoje no fórum fazem. Por isso, achei pertinente resgatar esse tópico do fundo do porão realista.

Como ele disse no texto, a primeira coisa que você novato precisa fazer é ler N.A. (Nessahan Alita) isso é fundamental para você entender a base da real e então começar a puxar o fio e achar a corda e depois puxar a corda e encontrar um elefante.

Sobre o Marxismo Cultural mencionado por ele, indico o blog do realista @Mats aqui do fórum: http://omarxismocultural.blogspot.com/

É interessante observar que na época desse texto pouquíssimos falavam sobre isso, praticamente não existia páginas de direita no facebook ou no youtube e as poucas páginas que tinham eram em sua maioria de realistas. Olavo de Carvalho que hoje é famoso, era pouco popular de 2012 para trás, mas já era mencionado e estudado na real.
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Carta aos novatos. - de Guardião - 23-06-2020, 12:56 AM
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