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A Chave para Entender as Mulheres: O Medo Existencial
#1
Lightbulb 
A Chave para Entender as Mulheres: O Medo Existencial


Nota do Wild: Trazer uma postagem aqui não significa necessariamente que eu concorde 100% com o texto, apenas que eu acho o tema válido para discussão. Eu escolhi um subtítulo sugestivo para poder chamar melhor a atenção do que a pessoa pode ganhar ao ler esse texto, mas ademais já aviso, o texto é longo, complexo e pode ter um vocabulário um pouco difícil. Contudo vou presumir que todo mundo aqui é alfabetizado e sabe interpretar textos, só tentando ajudar um pouco quando necessário. Minhas habilidades de tradução são péssimas então tive que me valer de tradução automática e passar horas ajustando e adaptando para melhor entendimento. Qualquer erro, favor não deixem de avisar. Se divirtam e boa leitura.

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Uma das perspectivas principais da Pílula Vermelha como praxeologia (Nota: metodologia da prática) na compreensão da dinâmica intersexual é a psicologia evolucionista. Até os PUAs da “Era clássica” fizeram referências à ‘psico-evol’, muitas vezes sem perceber, para explicar vários aspectos do Jogo (Nota: aqui ele se refere ao “jogo” dos relacionamentos entre homens e mulheres). O próprio método do Mystery (Nota: Pickup artist famoso) estava fundamentalmente enraizado no entendimento dos “circuitos evolutivos” das mulheres (e dos homens) como base para o desenvolvimento de técnicas modernas de Jogo. Essas foram as primeiras incursões no ‘firmware1 mental’ evoluído das mulheres, como um meio de entender o jogo de acasalamento que vivenciamos hoje - e como usá-lo para nossa melhor vantagem enquanto homens.

[1 Nota: firmware aqui ele se refere aos “programas mentais” mais básicos que uma pessoa pode ter, tais como os instintos de sobrevivência e atitudes subconscientes, fazendo uma analogia com firmwares de máquinas e computadores, que são o nível mais baixo de programa que fornece acesso específico à maquinaria (hardware).]

No entanto, esse foi apenas o ponto de partida. A Pílula Vermelha é muito mais dinâmica do que as aplicações do Jogo. Como desenvolvi em outros ensaios (e palestras), os fundamentos de como os sexos se relacionam seguem as nossas realidades biológicas, mas também as realidades ambientais e sociais do nosso passado ancestral. Ainda estamos usando o mesmo “circuito” nestes tempos que nossos ancestrais usavam no passado, apenas o contexto que mudou. Hoje, quero explorar as influências que o legado dessa ancestralidade exerce sobre homens e mulheres e também tentar responder a algumas perguntas sobre por que homens e mulheres temem certos aspectos da natureza evoluída um do outro.

No meu último artigo, fiz uma distinção entre nosso mercado sexual, ancestral e localizado, comparado ao mercado globalizado em que nos encontramos hoje. Este é um bom ponto de partida. Nos primórdios de nossos dias de caçadores-coletores, nossas companheiros em potencial vieram de nossos grupos tribais ou, quando nossa tribo conseguiu dominar outra tribo, levávamos ‘noivas de guerra’ para cruzar. Foi isso que definiu nosso mercado sexual localizado no passado. Na verdade, eu argumentaria que um déficit de mulheres 'casáveis' de uma tribo local era na verdade um motivador principal para ir à guerra com uma tribo externa. Essa é uma distinção importante porque muitas dessas mesmas dinâmicas motivacionais são refletidas no mercado sexual global de hoje e como a dinâmica intersexual moderna evoluiu.

Necessidade de Controle

Muitas das necessidades de controle social que vemos provenientes das mulheres e do feminismo de hoje fazem parte de um desejo ancestral e evoluído por parte das mulheres de buscar segurança em um mundo caótico do passado. Desde o advento da contracepção unilateralmente controlada pela mulher (Nota: métodos contraceptivos tais como pílulas anticoncepcionais), a Revolução Sexual e a ascensão da Ginocracia, um poder sem precedentes sobre o processo de nascimento da raça humana foi transferido para apenas um dos dois sexos necessários para perpetuar nossa espécie.

“Aborto é eugenia” (ou disgenia) é um ditado que tenho visto no Twitter recentemente. Desde a Revolução Sexual, não apenas ‘empoderamos’ as mulheres, mas nós homens cedemos sistematicamente qualquer reivindicação à nossa própria paternidade e, ao mesmo tempo, presumimos que as mulheres devem, por padrão, saber o que é melhor para o processo de nascimento humano e a criação das novas gerações. Mas não é apenas o aborto que é eugenia, é também Hipergamia e dezenas de outros aspectos da dinâmica intersexual nas quais as sociedades ocidentais supõem que as mulheres devem saber melhor como proceder. Levamos as mulheres da geração Baby Boom a palavra coletiva de que elas seriam governantes mais misericordiosas do que homens se lhes déssemos apenas a opção de serem mais sexuais conosco. Acreditamos tolamente que as mulheres policiariam os piores aspectos de sua própria estratégia sexual depois que cedemos voluntariamente o poder em troca do acesso sexual. (Nota: aqui ele fala que basicamente cedemos poder de natalidade às mulheres em troca da certeza de que elas não teriam filhos e, portanto, estariam mais sexualmente disponíveis, ele explica isso um pouco melhor depois).

No mês passado, um leitor me enviou um link para uma história sobre como a Irlanda havia acabado de ceder mais da sua autoridade acerca do destino reprodutivo de seu país para as mulheres ao legalizar o aborto. A própria ilha católica de celtas fez da Hipergamia seu motivo dominante após muitos anos de pressão feminista. As irlandesas comemoraram a decisão de permitir que matassem seus filhos indesejados. De fato, muitos países católicos em toda a América do Sul estão em vários estágios de legalização do aborto. Mas o sentimento sobre o aborto nesta década não é mais como um mal necessário, como era no tempo de Roe vs. Wade (Nota: Sei que a Wikipedia pode estar contaminado ideologicamente, mas o caso referido é este: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Roe_contra_Wade). Hoje é motivo de comemoração aberta entre homens e mulheres.
Antes de ser crucificado pelos críticos aqui, minha oposição ao aborto não deriva (primariamente) de razões morais, decorre de seguir objetivamente a dinâmica de poder envolvida e o propósito latente do aborto. O aborto é eugenia; é o ceder de qualquer pretensão de influenciar a paternidade que os homens possam ter tido nos últimos 100.000 anos de evolução humana.

Então, por que as mulheres lutam com unhas e dentes pelo “direito” de abortar de forma gratuita e segura ao longo de várias gerações? Por que o direito de acabar com a vida do filho dela (e do pai) no útero é um imperativo para as mulheres?

Pergunte às mulheres e a resposta feminista do clichê é sempre “Meu corpo, minhas regras!”. Mas por que é tão importante eliminar os homens completamente do processo reprodutivo? Qual é a motivação para privar legalmente os homens de 1% que seja da voz em ter uma criança que tem pelo menos metade do seu legado genético? Essa também é uma das maiores ofensas às mulheres; que um homem possa ter algum controle sobre o corpo das mulheres. "Tire as mãos do meu útero!" esse também é outro grito de guerra, mas por que é um pensamento tão abominável que os homens possam ter alguma influência sobre quem nasce e quem não?

Medos Existenciais e o Filtro Hipergâmico

Existem certos medos com os quais os seres humanos nascem. Nosso ‘firmware mental’ evoluído está altamente sintonizado com nossa própria sobrevivência. Pode parecer simples, mas nascemos com certas reservas instintivas sobre nossos ambientes. Cobras, aranhas, animais com armas naturais pontiagudas são criaturas de que não precisamos aprender a ficar longe. Esse medo, essa cautela, fazem parte do nosso ‘sistema de bordo’ quando deixamos o útero. O mesmo acontece geralmente com alturas e locais confinados. Também temos um instinto natural muito definido de repulsa. Na verdade, existe toda uma área de estudo evolutivo psicológico dedicado à resposta da repulsa humana. Parte de nosso ‘firmware’ inato nos deixa enojados com fezes, carcaças mortas e putrefação. Se é insalubre e pode nos deixar doentes ou enfermos, somos repelidos por aquilo - a menos que estejamos condicionados a não ser.

O que precede são alguns medos existenciais bastante básicos que a maioria das pessoas tem. Desenvolvemos um ‘firmware’ embutido que faz o possível para nos manter vivos, mas existem outros medos mais complexos e as repulsões associadas que também guiam nosso bem-estar. O que eu quero focar aqui é o que a Pílula Vermelha chama de Filtro Hipergâmico. Essa é uma maneira solta de dizer que as mulheres têm repulsa e desconfiança inatas dos homens que, de outra forma, não gostariam de mais nada do que a experiência de fazer sexo com elas.

Desde nosso passado ancestral até a Revolução Sexual, em meados da década de 1960, uma mulher fazer sexo era uma atitude repleta de consequências perigosas. Por cerca de 100.000 anos, a evolução escreveu uma sub-rotina de reprodução nos cérebros de todas as fêmeas humanas posteriores - sempre duvide da qualidade de um homem.

O Filtro Hipergâmico possui várias maneiras de determinar essa qualidade. Na semana passada, mencionei que as mulheres usam universalmente a altura de um homem como uma qualificação física para excitação/atração. Esse é um critério óbvio; se preencher o requisito de altura, siga em frente. Já mencionei em outros ensaios que a Hipergamia é sempre baseada na dúvida - duvidar de que aquele homem é o melhor que ela pode conseguir - mas também na dúvida sobre se esse cara ficará por perto e se comprometerá paternalmente.

Essa dúvida Hipergâmica é um Medo Existencial para as mulheres.

"E se ele estiver fingindo?"
"E se ele realmente não for quem ele afirma ser?"
"Ele vai ficar depois do sexo?"
"E se eu engravidar dele?"

Essas perguntas, essas dúvidas não se originam do Processo Interpretativo Racional de uma mulher, elas estão profundamente enraizadas em seu Processo Instintual. (Nota: Os conceitos são melhor explicados em links no artigo original, em inglês.)

Essas perguntas são feitas por baixo da cognição de uma mulher e, como tal, fazem parte de um processo inconsciente de Filtragem Hipergâmica que está vinculado ao instinto de repulsa e ao desejo sexual genuíno. Esse é um instinto de aversão ao risco que tem implicações muito reais e com risco de vida. Esse é um ceticismo de autopreservação no nível límbico e é o principal Medo Existencial de uma mulher. E as mulheres farão qualquer coisa para aliviá-lo. As mulheres farão qualquer coisa para garantir que tenham salvaguardas contra as consequências e riscos de vida no caso de ter esse Filtro Hipergâmico enganado.

Por que existe um esforço incessante para criminalizar os PUAs que se aproximam das mulheres nas ruas? Porque isso implica na decepção de encontrar um macho Beta se passando por um macho Alfa para fins de sexo. Este é um crime contra o Medo Existencial delas.

O Medo Existencial nas mulheres é que seu Filtro Hipergâmico inato, sua Intuição Feminina, possam ser enganados e, ao ser enganada, ela possa morrer ou ter seu potencial reprodutivo comprometido por toda a vida, gerando e criando o filho de um homem que é abaixo do seu ideal Hipergâmico escolhido - um homem que exerceu sua própria vontade acima de filtros de escolha Hipergâmicos dela.

Em nosso passado ancestral, a gravidez e/ou investimento paternal poderia ser uma sentença de morte se o Filtro Hipergâmico de uma mulher não fosse extremamente sensível e obsessivamente refinado. O Filtro Hipergâmico também evoluiu como uma contingência contra o imperativo biológico dos homens - acesso ilimitado à sexualidade ilimitada.

Isso não quer dizer que a união de pares (Nota: par homem e mulher) não era uma característica do nosso passado ancestral, era também um aspecto fundamental do acasalamento, mas isso também significa que o custo de investimento de um homem era muito menor do que o de uma mulher quando se tratava de reprodução. Essa é uma definição biológica simples que define uma das estratégias sexuais para os homens. O vínculo dos pares geralmente duraria o tempo necessário para a criança atingir a autonomia de sobrevivência (4-7 anos). E isso não é levando em conta a propensão dos homens a procurar oportunidades de acasalamento ‘extra-conjugais’ mesmo enquanto estão em pares. Vou explorar isso no próximo ensaio.

Trazendo para o século XXI

Agora vamos avançar rapidamente a análise do Medo Existencial e o Filtro Hipergâmico para estes últimos 60 anos. Uma das invenções mais desestabilizadoras sociais do século XX foi proporcionar às mulheres a opção de investirem ou não nas escolhas que elas fazem sobre sua própria sexualidade. O controle de natalidade unilateral pelas mulheres (Nota: de novo falando dos métodos contraceptivos femininos, em especiais os hormonais tal como a pílula) foi efetivamente o maior sistema de segurança contra falhas Hipergâmicas já inventado. Libertou as mulheres da responsabilidade de uma má decisão Hipergâmica. Mas o que este método não fez foi apagar o processo de filtragem da psique das mulheres. Nós tomamos isso como garantido, mas o controle de natalidade hormonal as “libertou” da Hipergamia pela primeira vez na história da humanidade. E, como resultado, os homens cederam cada vez mais seus interesses paternais no processo reprodutivo humano às mulheres em troca da promessa de acesso sexual sem gravidez. Aparentemente, acesso ilimitado à sexualidade ilimitada. Desnecessário dizer que isso também exacerbou a estratégia sexual das mulheres para filtrar taticamente homens indesejados e enfatizar o sexo com homens escolhidos.

Mas a maior barganha sexual do século XX à XXI para os homens foi um tiro que saiu pela culatra catastroficamente porque, apesar de todos os benefícios do controle de natalidade hormonal, isso não conseguiu reescrever 100.000 anos de Hipergamia evoluída. E, se fez alguma coisa, exacerbou o desejo das mulheres por segurança contra o medo existencial de ter seu Filtro Hipergâmico enganado por homens trapaceiros.

O poder social e político que os homens cederam às mulheres após a Revolução Sexual foi usado por um único objetivo pelas mulheres - para ter garantias contra seu Medo Existencial. Por que o aborto agora é algo que é comemorado, em vez de tristemente aceito como o mal necessário deste século? Porque alivia o Medo Existencial de dar à luz e manter o produto de uma má escolha Hipergâmica.

Por que o divórcio sem motivo aparente se transformou na indústria misândrica de divórcios que temos hoje? Por que alivia o Medo Existencial. Uma indústria de divórcios unilaterais garante segurança, suporte e recursos que, de outra forma, seriam a ruína de uma mulher em tempos anteriores à pílula. Por que os estigmas da maternidade solteira que existiam há 60 anos atrás agora estão sendo substituídos por mulheres sendo recompensadas por sua escolha de se tornarem mães solteiras? Alivia o Medo Existencial.

Quando as mulheres receberam poder e influência sem precedentes, sua primeira ordem foi direcionada à mudança de leis para aliviar o Medo Existencial. Praticamente toda mudança social, toda mudança política, toda crença egoísta de ter certos direitos, tudo que as mulheres iniciaram desde a Revolução Sexual teve um único propósito latente – lhes aliviar esse Medo Existencial.

E, finalmente, por que a consciência da Pílula Vermelha (Nota: Ou a Real no nosso caso), a prática do Jogo, uma Masculinosfera unida e, sim, até os MGTOW, são percebidos como uma ameaça existencial ao Imperativo Feminino?

Porque tudo isso ameaça perturbar a segurança à qual as mulheres acreditam ter direito ao criar garantias contra o Medo Existencial das mulheres. Expor as maquinações do lado Pílula Azul  da Força (Nota: O que chamamos de quebrar a Matrix) e ensinar os homens a se desconectarem de um sistema que os torna idiotas úteis numa ordem social correta aos olho das mulheres é uma ameaça intolerável à segurança dessas mulheres devido ao seu Medo Existencial, mas também é um novo desafio à base de poder sobre a qual essa segurança se baseia.
Citação:“Fortuna Perdida? Nada se perdeu... Coragem perdida?
Muito se perdeu... Honra perdida? Tudo se perdeu...”

(Provérbio Irlandês)
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A Chave para Entender as Mulheres: O Medo Existencial - de Wild - 30-05-2020, 06:41 AM

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