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[RELATO] Um ano de América
#1
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Saudações confrades, já faz bastante tempo que não acesso o fórum mas foi por ótimos motivos: começar uma vida nova em outro país.



Para os confrades que não chegaram a conhecer meu hobby, que alguns leitores chamavam de trabalho (nunca foi trabalho), eu era o autor do blog de desenvolvimento pessoal chamado Projeto Free Lifestyle.



Nesse blog eu escrevia um pouco sobre tudo, compartilhando minhas experiências de vida, tentando motivar as pessoas a ir em busca da realização de seus planos/sonhos e aprendendo também com o feedback que recebia dos leitores. Fechei o blog por falta de tempo, tesão e perseguição por parte de esquerdistas, vitimistas e feminazis (falar verdades atrai muitos inimigos com o cu ardido). Entretanto, o artigo de despedida do blog continua lá, caso você esteja interessado em saber mais.



Conheço a Real há pelo menos uns 10 anos. E percebo que o movimento mudou muito nesses anos todos, vejo que mudou nesse ano inteiro que estive sem acessar o conteúdo do forum. Antigamente tratava-se de "pegar mulé", "não se foder na mão de mulé" e debates que terminavam em brigas. Hoje os novatos chegam aqui porque se foderam na mão de alguma espertinha mas percebem que o grupo está mais focado em desenvolvimento pessoal. Aprender a lidar com mulheres e suas armadilhas é apenas uma das "matérias" dessa escola. E nem é a mais importante. Estamos agora focados em melhorar a nós mesmos.



E é por isso que mesmo retirando todos os meus artigos escritos no PFL, deixei alguns publicados aqui à disposição dos confrades, para que possa ajudá-los de alguma forma. Sou muito grato pelo que aprendi na Real todos esses anos, coisas que evitaram que eu fizesse cagadas enormes na vida e me impedissem de chegar onde cheguei hoje. E depois de um ano vivendo e empreendendo nos EUA, quero compartilhar com vocês algumas das experiências, para enriquecer o acervo de informação do fórum e motivá-los. Esse é o mínimo que posso fazer para "pagar" por tudo que aprendi no movimento.



Vocês estão lendo este relato na semana do Natal, portanto antes de tudo desejo um Feliz Natal à todos vocês e suas famílias. Lembrem-se do espírito do Natal, que não significa dar presentes e fazer jantares, mas sim se reunir com os entes queridos e nos reaproximar daqueles com quem tivemos discórdias. Estou escrevendo esse relato em vários dias durante Novembro e começo de Dezembro, mas vou apenas publicá-lo no fim do ano quando eu for passar alguns dias na casa dos pais no Brasil. Pois o tempo aqui é curto pra mim, como vocês vão descobrir mais abaixo. Sempre tiro uns 20 minutos pra escrever dia sim, dia não. Tanto é que este parágrafo que você acaba de ler foi a última parte editada do texto todo, adicionei por último antes de meter tudo num flash drive e levar pro Brasil na minha semana de folga.



Eu continuo com meu hobby de escrever, só que agora pra mim mesmo, não tenho onde publicar. Eu não diria que escrevo um diário. Não. Considero como lembretes, uma bússola para olhar quando fico meio perdido. Às vezes as coisas que escrevo são pequenos artigos sobre aprendizados e insights que tenho, às vezes são ideias de negócios, planos futuros. Até mesmo fiquei uns dois meses durante o verão aqui (meio do ano ai no Brasil) viciado em fazer sketches de uma futura propriedade que eu quero ter pra me aposentar. No caso eu quero comprar uma propriedade rural aqui no estado onde estou agora, ou em um dos estados vizinhos, com mais ou menos uns 15, 20 acres. Quero planejar uma casa grande e confortável, com espaço para alguns dos meus hobbies e "brinquedos" como: uma oficina/garagem grande para restaurar carros velhos, uma sala pra minhas guitarras e fazer um som, um bar com TV e bugigangas de Formula 1, depósito pra ferramentas diversas e minhas tralhas de camping e pesca, uma academia bem equipada, prateleiras pra envelhecer alguns vinhos e um cofre daqueles que dá pra entrar dentro pra guardar armas (sim você leu certo e vou falar mais a respeito abaixo) e outros pertences. Além disso quero ter um pequeno pomar, talvez plantar alguma coisa, e quero ter um ou dois cachorros, que não tenho como ter agora porque quase não fico em casa. Se possível quero construir uma propriedade auto-sustentável em água potável e energia elétrica.



Infelizmente não consigo mais desenvolver textos enormes em poucas "sentadas" na frente do PC como eu fazia no tempo do blog, perdi a prática, e nem tenho tempo pra isso, mas não perdi o ótimo hábito de escrever. Portanto o texto que vocês leem aqui agora me tomou umas três semanas para ser completado, revisto e corrigido, por isso é grande e escrito com antecedência. Configurar o teclado aqui pra PTBR foi um cu pra conferir e desde já peço desculpas pelos erros de gramática e acentuação que eu deixar passar na edição, pois fazia tempo que não escrevia tanto em português. Aproveito para deixar claro também que assim como eu fazia no blog, vou omitir algumas informações pessoais aqui para proteger meu anonimato. Vamos ao que interessa. O relato.



Um ano de América



Como vocês devem saber, eu era empresário no Brasil, no ramo industrial, e no segundo semestre de 2016 vendi minha empresa para um grupo do exterior. No mesmo mês em que fechei a venda, já dei entrada no processo do visto EB-5 para obter um green card dos EUA e só fiquei esperando o resultado das eleições para apertar o gatilho. Trump venceu e eu segui com o projeto. Desembolsei os US$ 500 mil exigidos e ainda gastei em torno de R$ 45 mil com burocracia. Tudo isso não foi um processo e decisão que aconteceram da noite pro dia. Eu diria que foi um planejamento muito bem estudado, com muitos altos e baixos, que durou quase 10 anos.



Trabalhei na minha empresa ajudando na transição e fusão até o fim de Fevereiro de 2017. Depois tive que esperar a aprovação do visto até quase o fim do ano. No total o processo demorou em torno de 14 meses. Fiquei meses apenas planejando minha mudança e mexendo com papelada (e coçando o saco em casa), já planejando minha nova empresa que vou falar sobre mais à frente no relato. Passei minhas últimas semanas no Brasil vivendo de novo na casa dos pais, pois vendi meu apartamento que ficava localizado em Pinheiros, São Paulo. Finalmente no começo de Dezembro de 2017 me mudei para cá.



O local onde vivo



Não vou dizer o nome do estado e nem da cidade mas vocês estão livres para especular com as informações que vou compartilhar. O estado onde decidi começar de novo é um dos chamados "Mountain States", os estados das montanhas, que são chamados assim porque as Rocky Mountains passam por eles. Eles consistem dos estados de: Colorado, Idaho, Utah, Montana, Nevada e Wyoming. Estou em um desses estados. A cidade, se contar população metropolitana, passa de um milhão de habitantes, mas tem feeling de interior pois é bem espalhada. Sem aquela multidão que se vê pra todo lugar que se olha em São Paulo. A região como vocês vão perceber nas fotos é de uma natureza exuberante. Tem montanhas, campinas, florestas, deserto, lagos, rios, etc. Faz muito frio no inverno e muito calor no verão.

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No dia em que desembarquei estava extremamente agradável, em torno de 10
°C e céu azul. Ótimo para início de Dezembro pensei. Burro eu. No dia seguinte fez -4°C e caiu um pouco de neve à noite. Um frio de trincar os pêlos do saco, pra quem tinha acabado de sair de meses a fio com 30°C em São Paulo. Essa era a minha primeira experiência com o clima maluco de começo de inverno por aqui, mas não a primeira experiência com neve e temperaturas negativas. O negócio sobe e desce de um dia pro outro, parece Bitcoin. Mas não estou reclamando, muito pelo contrário, é uma das coisas que mais gosto nesse lugar. Do clima e do ar puro. Eu sofria de rinite ai no Brasil, respirando o ar enfumaçado de São Paulo. Aqui o ar é mais limpo e meus problemas respiratórios desapareceram. Só no alto inverno que a qualidade do ar dá uma caída, mas nada igual à SP. Além disso existe uma diferença de altitude em relação à São Paulo, aqui tem quase o dobro, mas quase não dá pra sentir a diferença no corpo, talvez na primeira semana apenas.



Fiquei 5 dias em um hotel. Pois a primeira coisa que tive que fazer foi achar uma casa pra morar. Tinha muitas ofertas de condomínios mas o que eu queria era uma casa, sem vizinhos trepando do outro lado da parede e vadia andando de salto alto no andar de cima às três da madrugada. Achei a casa que queria e já fui no depósito buscar as coisas que enviei do Brasil. A casa que aluguei e ainda moro até agora é simples. Tem dois quartos, uma sala com cozinha sem divisórias, dois banheiros (um deles no quarto maior) e um porão que na verdade serve de segunda sala, com uma pequena despensa e lavanderia. Geladeira, forno, fogão, máquina de lavar louças e triturador na pia incluídos na cozinha, além da lavadora e secadora de roupas incluídos na lavanderia, não precisei comprar nada disso. Aqui não tem condição de estender varal com roupas fora de casa, é tudo na secadora. Precisei é claro comprar uma cama, um sofá, mesa e cadeiras, TV, uma estante e algumas outras coisas. A garagem coberta e com porta é para dois carros, se estacionar apertado. Em resumo, uma casa pequena, fácil de limpar e organizar para um cara que mora sozinho. O aluguel fica em US$ 1400 por mês. Razoável a julgar pelo bairro onde moro, não tão longe do centro da cidade. A única coisa ruim é a garagem que é um pouco pequena. Falo disso daqui a pouco.



Decidi alugar ao invés de comprar, pois uma casa no padrão em que estou vivendo, com cerca de 100 m² (em torno de 1100 ft²), incluindo a garagem, custa de US$ 200 à US$ 350 mil em média. E observando o mercado imobiliário local, analisando preços dos últimos anos e tal, vi que esse montante rende mais investido do que na apreciação da casa durante um número X de anos. Então decidi alugar.



Gasto em torno de outros US$ 1.500 por mês com todas as despesas básicas, ou seja, meu custo de vida mensal fica ao redor de US$ 3 mil, as vezes um pouco mais, as vezes um pouco menos. Vejam alguns dos meus gastos mensais básicos em dólares:


Aluguel: $1400
Água, eletricidade, aquecimento, gás, coleta de lixo: $140
Internet 50 MBPS: $60
Compras de mercado/alimentação: $500
Gasolina: $250
Academia: $20
Leasing do carro: $200
Health insurance (seguro saúde): $275



Percebam que eu gasto 500 paus em comida. Mas pra um cara sozinho pode ser menos, bem menos. Apesar de quase sempre cozinhar em casa, eu gosto de comer bem e saudável. Gosto de frutas e verduras frescas, isso é caro aqui. Outra coisa cara são queijos, carnes e peixes/frutos do mar, que eu também consumo com certa frequência. Mas se o cidadão quiser viver na base de miojo e suquinho de saquinho, ele passa o mês inteiro com menos de US$ 100 dólares e ainda sobra troco pra comprar chiclete.

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Falarei sobre os carros. Coloquei ali em cima valor do leasing que eu pago. No momento eu tenho dois carros na garagem. Eu pago US$ 200 mensais de leasing em um Ford Focus Sedan 2018. Esse é o meu everyday car, o carro que uso pra ir trabalhar, pra ir no mercado, etc. Basicamente pra andar dentro da cidade. Dei uma entrada de US$ 2400 (mais uns US$ 300 de impostos) e o leasing dura 36 meses. Alguns de vocês com certeza vão pegar uma calculadora, somar a entrada e multiplicar as prestações pra descobrir que o valor do leasing vai dar pouco mais da metade do valor total de compra do carro (uns US$ 18 mil). Mas eu tenho um limite anual de 13.500 milhas. Se eu passar disso, no fim do lease vou ter que pagar em torno de US$ 0.15 por milha adicional. É ai que os dealers ganham a grana deles.



Se eu quiser ficar com o carro no fim do acordo, terei que pagar o montante que for designado, de acordo com a depreciação e preço de tabela do carro, geralmente 55% a 70% do valor original, mas vale a pena pegar um carro novo em outro leasing ao invés de ficar com o usado, porque carro desvaloriza muito rápido aqui. Leasing vale a pena se você quiser ter um carro novo pra andar pouco dentro da cidade. Se eu quisesse financiar esse carro em 36 meses com aquela entrada que dei, ficaria em torno de US$ 500 por mês.



Entretanto, quem me conhece aqui, sabe que sou tarado por pegar estrada. Mas pra isso tenho o outro carro. Comprei um Chevrolet Equinox 2010 bem conservado que uso pras minhas saídas de fim de semana nas estradas e pro meio do mato aqui. Não é um carrão, nem gosto muito de carro da GM, mas tem boa mecânica, dá pra carregar bastante coisa e é razoável pra terra e asfalto, além disso me custou menos de US$ 9 mil. O Focus faz em torno de 12 km por litro na cidade e o Chevy é um pouco mais gastão por ser uma SUV, mas faz em geral 11 ou 12 na estrada que é onde mais ando com ele. A gasosa é bem mais barata que no Brasil, o galão (3.78 litros) aqui na área está em média de US$ 2,80. Gasto em torno de 200, 250 Trumps de gasosa por mês. Nada mal pra quem dirigiu um Fiestinha pau véio no Brasil por mais de 10 anos.



Voltando à falar da garagem. O Chevy e o Focus ficam muito apertados na garagem, então deixo o Focus na minha driveway, nem guardo, fica debaixo de sol e chuva, afinal é uma porra de leasing. Só quando tá muito frio ou há ameaça de neve que faço o esforço de apertá-lo na garaginha, porque é um cu ter que raspar os vidros do carro de manhã pra ir pro trabalho e não dá pra arriscar ter fluídos de motor/freio congelando, bateria descarregando e pneus perdendo pressão.



A nova empresa



Tentarei ser breve e objetivo aqui. No Brasil eu produzia o produto que eu vendia, tinha alguns funcionários altamente capacitados academicamente falando, no fim tinha quase 30 funcionários, folha salarial mensal de mais de R$ 100 mil. Eu não poderia parar se quisesse, pois tinha o leasing do galpão, tinha o acerto com os funcionários, se fosse demitir todos estaria fodido, alguns ficaram quase 10 anos comigo lá. Tinham as máquinas, algumas ainda não totalmente pagas, etc. Eu estava preso naquilo. Foi um presente de Deus ter aparecido um filho da puta lá dos cafundós querendo me pagar pra assumir aquela bomba.



Minha empresa aqui é diferente. Eu não produzo nada. Só adquiro produto manufaturado pronto e passo pra frente. Meu funcionário mais graduado tem apenas um diplominha de community college e ganha US$ 26 por hora. E pago isso pra ele porque ele é de confiança, responsável, trabalha muito, já tem certa idade (mais de 50) portanto preciso segurá-lo aqui, mantê-lo feliz. Os outros ganham menos. Se eu ficar de saco cheio, eu simplesmente vendo a mercadoria até o fim, mando meus 6 funcionários embora, pago dois meses a mais de aluguel do lugar onde opero (que é o valor de rescisão), dou baixa em alguns papéis no City Hall e acabou. Eu poderia escrever uma parede de texto aqui falando de legislação, como funciona abrir empresas, etc, mas sinceramente não estou com muito saco pra isso. O que vocês precisam saber é que é fácil e rápido. Sei que existe um limite de caracteres por post aqui, o que me limitaria a falar de outras coisas e 99% dos usuários do forum não estão aqui, então...



Mas quero falar algo interessante sobre o assunto: relação com funcionários, relações de trabalho e afins. Aqui não importa se você tem doutorado em economia numa universidade Ivy League ou só terminou o high school de cidadezinha de interior. Seu currículo é uma folha apenas com seus dados básicos e sua formação acadêmica. Os locais em que você trabalhou, caso tenha, vem com um telefone ou email para que você converse com o antigo empregador. Só. Nada mais.



Como meu negócio é minúsculo o RH sou eu mesmo. Primeiro anuncio a vaga em um dos jornais locais e depois respondo os interessados pelo telefone, perguntando qual o interesse que ele tem na minha empresa, se já trabalhou em algo semelhante, etc. Conversinha rápida de menos de cinco minutos. Então decido se vou chamar o Fulano pra conversar cara a cara ou não. Decido pelo jeito de falar do cara, se falar com gíria e tal, já corto. Se eu chamar, ai já analiso o cara desde o começo, se chega na hora da entrevista, como se veste, se tem a cara/orelhas cheias de piercings/alargadores, tatuagens muito extravagantes, etc. Não contrato hipsters porque geralmente são esquerdopatas vagabundos.



Surpreendentemente aqui, as pessoas são pontuais, coisa que nem todo mundo é no Brasil. Outra coisa que difere do brasileiro, é que o povo aqui não fica contando histórinhas. Se você pergunta algo como: "Fulano, você sabe fazer X?", vão te responder "Sim, eu sei fazer X, fazia isso no ultimo trabalho.", ou "Não sei.", ou "Não sei mas posso aprender.". No Brasil se Fulano não sabe fazer X, ele vai contar uma longa história dizendo que apesar de não saber fazer X sabe fazer Y e o primo do tio avô dele fazia X em 1900 e bolinha. Aqui nego é seco e direto, algo que gosto muito, porque economiza tempo e paciência.



Se o candidato agradar na entrevista, ele recebe uma proposta de contrato. Valor definido anualmente e não mensalmente. Como citei lá em cima, meu funcionário que mais ganha, faz em torno de US$ 55 mil por ano. Mas o pagamento é feito a cada 15 dias no caso da minha empresa. Tem empresas que pagam semanalmente ou até diariamente. Depende do arranjo. Algumas até pagam mensalmente como no Brasil.


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Aqui não existe 13º salário (famoso engana tonto). Dias de férias pagos anualmente eu pago sete dias úteis. Aqui existe o "paid sick/personal day" onde você pode faltar do serviço alegando doença ou outros motivos pessoais e receber mesmo assim. O estado em que vivo não obriga que as empresas tenham Paid leave, mas eu tenho na empresa. Todos meus funcionários tem três dias por ano pra faltar alegando doença ou qualquer outro motivo e serão pagos. E por último, contribuo com até 6% no 401K dos meus funcionários (o máximo permitido), que é uma espécie de fundo de garantia/aposentadoria atrelado a fundos de investimento e mercado de ações. Nesse caso o Fulano escolhe de 1 a 6%, nos quais ele recolhe e eu também. Se ele escolher recolher menos, eu posso pagar mais por hora, negociamos no contrato.



Se eu quiser demitir, simplesmente dou tchau pro cara. Pago no mesmo dia o que devo a ele ou na data de pagamento mais próxima, via depósito bancário ou pessoalmente. E fim. Lógicamente que as pessoas não são robôs por aqui e é preciso tato e respeito para lidar com esses assuntos, você pode acabar processado. Eu ainda não demiti ninguém, apenas tive funcionário que se demitiu, pois achou cargo que pagava mais. Não existe putaria de aviso prévio também. Se o funcionário quiser se demitir pra começar em outro lugar no dia seguinte, ele pode. A não ser que tenha alguma cláusula no contrato que o impeça, algo raro para cargos de baixa e média remuneração. E assim operamos por aqui. Nothing personal, just business.


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Se tem uma coisa que entendi sobre os americanos e começo a entender porque esse país virou o que virou, lidera o mundo em tudo quanto é campo de pesquisa e desenvolvimento, colocou o Homem na Lua, etc, é isso: esses filhos da puta trabalham pra caralho. Trabalham muito mais que o brasileiro e tem uma ética de trabalho forte. Mas claro que não é apenas isso que fez com que se tornasse um país desenvolvido, ética de trabalho é apenas um dos fatores importantes. E é lógico que existe vagabundo por aqui também, mas não quero entrar nesse assunto porque teria que citar coisas que são tabu discutir hoje em dia e podem prejudicar o forum.



Os impostos não faço sozinho, uso serviço de um contador e apenas agora em 2019 fecharei meu primeiro fiscal year. Meus seis funcionários são todos homens. Apesar de no meu estado o status quo ser conservador, tem algumas leis esquerdistas. Eu ganharia um pequeno abatimento se tivesse mulheres no quadro, mas sinceramente não vale a pena. Ainda mais agora com essa merda de #metoo, não dá pra arriscar, não dá pra confiar em mulher em ambiente de trabalho aqui. Mas talvez eu consiga um pequeno abatimento em diversity hire, pois dos seis caras quatro são brancos e dois são asiáticos, um dos caras brancos é latino. Vamos ver se consigo economizar com eles.



Os primeiros quatro meses foram muito difíceis e tive prejuizo, nos meses seguintes começou a melhorar e de Agosto pra cá já estou operando no azul. Acho que 2019 será um bom ano, agora que já estou estabelecido, começando a penetrar no mercado e tenho visibilidade local. Como eu disse ali em cima, se eu quiser fechar as portas dentro de um mês, eu posso. Afinal, eu poderia viver com os rendimentos do patrimônio que acumulei em 10 anos empreendendo no Brasil, contando com a venda da empresa. Mas eu ainda tenho 35 anos e sei que se eu ficar muito tempo coçando o saco vou ficar enjoado e vou perder o rumo.



Como eu disse lá em cima, quero me aposentar numa propriedade rural, onde vou ter uma casa construída do jeito e do tamanho que quero, com uma garagem grande (ou talvez um celeiro) onde terei minha oficina e os carros velhos que quero aprender a restaurar. Pretendo fazer um curso de mecânica de autos em algum community college por aqui. Não pra vender, mas pra mim mesmo, hobby. Além disso, quero ter espaço pras minhas bugigangas, como meus intrumentos musicais. Um bar com TV, mesa de sinuca, poltronas, e coisas de Formula 1 e automobilismo em geral. Uma academia. Um cofre para minhas armas e objetos valiosos, um depósito pra mantimentos, etc. Uma brincadeira dessas custaria em torno de US$ 1.5 à 2.5 milhões de dólares. E custaria uma grana pra manter anualmente, então é preciso trabalhar mais. Trabalhar mais uns 10 anos, investir mais, sem mexer no montante que já tenho. Deixar o bolo que já existe ficar ainda maior. Pode parecer um objetivo enorme, mas se comparado com o que já fiz, sair do nada pra chegar onde cheguei, dá pra conseguir. Só planejar bem, trabalhar e ter paciência. E não dá pra reclamar com a perspectiva de me aposentar com 45 anos. O coitado do meu pai trabalhou até os 59 e só se aposentou por problemas de saúde, se não nem isso. Não posso reclamar de nada, sou um felizardo.



A única coisa negativa de empreender aqui é o livre mercado. Calma, não virei comunista. Livre mercado de verdade, e não a piada que existe no Brasil, é uma coisa maravilhosa para o consumidor, mas significa que sua margem de lucro será menor. No Brasil, eu realizava meu trabalho e minhas relações comerciais da forma mais profissional possível. Sempre tentando adicionar valor aos clientes e fornecedores e sendo muito competente com qualidade e prazos. Isso me permitia enfiar a faca, e minha margem era alta. No Brasil tem tanto empresário e empresa que te enrola e que disponibiliza produtos e serviços mal feitos, que se você é competente e a concorrência deixar a desejar, você pode enfiar a faca no cliente e encher o cu de dinheiro. Nego vai pagar porque sabe que com você é garantido o serviço ou produto de qualidade.



Não é assim na América. Aqui pra todo tipo de negócio tem concorrência e concorrência competente. Então é uma batalha de preços. É preciso ser tão ou mais competente que seu concorrente e cobrar igual ou menos. Ser conhecido e ter boa reputação também é importante, mais que no Brasil. Mas mesmo sendo assim, é melhor que o Brasil, simplesmente porque os tributos aqui são baixos, o estado se mete pouco entre o empregado e o empregador, burocracia quase inexistente e você consegue respirar. No Brasil se você for competente, você faz muito dinheiro, mas tem o governo e as leis trabalhistas pra te estuprar por todos os orifícios do corpo. E sonegar impostos aqui é uma péssima ideia, coisa que muitos fazem no Brasil, até por motivo de sobrevivência do negócio. O IRS, a receita federal daqui, tem mais agentes que o FBI e a CIA pra vocês terem noção. Se você sonega aqui, mais cedo ou mais tarde eles descobrem. E geralmente dá cana pesada.



Vida pessoal



Assim como ocorria no Brasil, eu me mantenho extremamente ocupado, é por isso e outras que fiquei um ano inteiro sem postar aqui no forum. Aliás, não tenho mais rede social nenhuma, apenas uso whatsapp e Skype para conversar com meus pais, irmãos e alguns amigos de longa data que ficaram ai. Tanto é que todas as fofocas e memes das eleições eu acompanhei pelo que meus familiares e amigos mandaram, graças a Deus, todos Bolsonaro. Falarei de política depois.


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Eu acordo bem cedo, tomo meu banho, café da manhã reforçado, como se fosse um almoço leve, com salada e algum filé de carne vermelha ou peixe, ovos, as vezes até um arroz e feijão, frutas, café, etc. Dirijo uns 20 minutos e estou na empresa. Não existe transito caótico aqui. Apesar de que tem bastante gente dirigindo nas horas de rush. Abrimos às 8 da manhã, o almoço é apenas um sanduíche ou uma salada, um café, e fechamos às 5 da tarde. Aos sábados 8 da manhã e fechamos at noon (ao meio dia).



No começo foi bem foda deixar o nosso costume de ter a maior refeição diária ao meio dia/uma da tarde. Aqui não existe a mamata de 2 horas de almoço. Você sai uns 15 ou 20 minutos pra pegar algo pra comer ou esquentar algo no microondas que temos na pequena cozinha da empresa e é isso. De volta ao trabalho. Confesso que foi duro acostumar com isso. No início eu levava minha marmita, mas eu via os outros funcionários não comendo quase nada no almoço... acabei adquirindo o hábito também. Não percebi nenhuma melhora ou piora na minha saúde ou energia, só é preciso se alimentar bem pela manhã. Não importa a hora que você ingere as calorias diárias.

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Quando fecho a empresa as 5 da tarde já deixo o local vestido para ir treinar, assim como eu fazia no Brasil. Continuo com o crossfit e musculação. Tem dias que prefiro apenas nadar. A academia que frequento é completa, tem uma piscina enorme coberta, sauna, paredes pra quem curte escalar, etc. Eles oferecem armários com cadeados pra você deixar mudas de roupa e seus pertences (e ninguém mexe), coisa que aproveito, porque às vezes tomo banho por lá mesmo quando tenho algum compromisso que não me permite voltar pra casa a tempo de me arrumar. Tudo por uma mensalidade pequena que não acreditei na primeira vez que vi. Em São Paulo eu frequentava uma academia de bacana, e mesmo pagando menos (dono é conhecido meu) ainda pagava muito mais que aqui por uma infraestrutura muito menor e sem opções.



Nos últimos quatro meses tenho ido fazer um curso de chinês mandarin três vezes por semana à noite. Não citei acima, mas minha nova empresa tem relações comerciais com empresas brasileiras, da Argentina, Paraguai, Uruguai e do Chile. Estou querendo me meter com os chinas no futuro, mesmo com as barreiras economicas que o Trump tem levantado pra tentar manter produtos e serviços sendo feitos por aqui. Os chineses estão expandido comercialmente na Europa, no oeste do Canadá, na África e em vários países sulamericanos, incluindo o Brasil. Depois de muito ponderar, acho que da segunda metade desse século em diante eles vão dominar tudo. Então acho que será útil aprender pelo menos um básico do idioma. Entretanto confesso que estou sofrendo. É difícil pra caralho, repito, PRA CARALHO. O que quebra as pernas são os ideogramas. Caso eu continue tentando, vejo que vai demorar alguns anos pra ler textos e tentar dialogos mais complexos, mas... vamos que vamos.



Fiz algumas amizades, apesar de que estou aqui há pouquíssimo tempo, numa cultura onde as pessoas são mais fechadas. Nas duas primeiras semanas depois que me mudei, recebi visitas de boas vindas de cinco vizinhos (quero dizer, moradores de cinco casas diferentes). Ganhei garrafas de vinho, saladas de batatas, tortas, convites pra assistir futebol universitário, etc. Estou me dando bem com eles. Tem casais novos com crianças, casais já velhos, um viúvo já bem idoso e um cara solteiro mais ou menos da minha idade. Tudo gente simples de classe média, que trabalha ou já trabalhou pra cacete na vida. No 4 de Julho um dos vizinhos fez um belo churrasco no quintal e chamou quase todo mundo da rua. Provavelmente umas 25 ou 30 pessoas, além da criançada, no churrasco, eu o único "forasteiro". Mas fui muito bem tratado e incluído em tudo. Aprovaram a maionese que fiz e gostaram muito da farofa que levei, tanto é que um dos casais precisou me pedir a receita da farofa porque o menino deles viciou no negócio. No dia de Ação de Graças no fim de Novembro também fui convidado pra cear com uma das famílias aqui da rua. Já fiz feijoada e moqueca de peixe pros vizinhos aqui em casa. As pessoas aqui são difíceis de se aproximar, mas quando você entra no círculo deles e percebem que você é confiável, você terá conseguido bons amigos que vão fazer o que puder pra te ajudar. Essa é a melhor característica das pessoas daqui na minha opinião.



Apesar de muito esquerdismo nos EUA e muito esforço da esquerda pra separar as pessoas e causar tensões raciais (que são enormes aqui), o local onde vivo é mais tranquilo porque é um estado conservador, com população pequena e homogênea, onde a maioria está preocupada em trabalhar pra pagar as contas, ao invés de ficar com lacração. Levei tudo isso em consideração na hora de escolher o lugar. Trump venceu de lavada aqui em 2016.


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Quase todo fim de semana vou pro mato. Caminhar, pescar, acampar, fotografar, pegar estrada e ir visitar algum local mais distante. À cada quinze dias vou no estande atirar. Saio pros botecos, vou em shows bons quando tem. De vez em quando vou andar de kart, paixão antiga. Já fui esquiar algumas vezes e pretendo de novo agora em Janeiro. Já fui me aventurar num campo de golfe, esporte difícil, caro e complexo. Aqui é possível achar grupos de pessoas pra praticar tudo quando é esporte que se imagina. Tem futebol americano e o nosso (soccer), tem basquete, volei, baseball, hóquei no gelo, grupos de corredores, ski, snowboard, golfe, kart, tennis, etc. Esporte e diversão é o que não falta. Além disso existem cursos de escalada e alpinismo, sobrevivência na natureza ou bushcraft, que é nome que eles dão, caça e vários outros tipos de atividades ao ar livre. E tudo isso dá pra ir fazer sem medo de ser assaltado, sequestrado ou assassinado por causa de um par de tênis ou celular.



Infelizmente 2018 foi um ano que não consegui viajar, algo que quase todo ano faço pelo menos duas vezes nos ultimos 10 anos. E o motivo é bem simples, a empresa aqui que ainda estou desenvolvendo e precisa da minha total atenção. Fato é que esses dias que vou passar no Brasil no fim do ano, será a primeira vez que estou voltando para ver a família, será a primeira vez que vou sair daqui desde que cheguei. Um dos meus irmãos veio passar uma semana aqui comigo na metade do ano, mas não vejo meus pais pessoalmente desde o começo de Dezembro do ano passado, apesar de falar com eles quase que diariamente. Quem está lendo aqui pode pensar "Do que adianta trabalhar tanto e não aproveitar a vida?". Mas ai é que está o X da questão. Eu estou aproveitando, mas também estou cercado de responsabilidades, é um equilibrio necessário, trabalhar é algo que gostando ou não temos que fazer. É uma situação de Catch 22. Se você quiser aproveitar, não pode ter trabalho no caminho pra atrapalhar. Mas pra aproveitar é necessário recursos (tempo e dinheiro), e só o trabalho vai te proporcionar o dinheiro, que por sua vez vai proporcionar o tempo. A minha sorte é que no momento a empresa já pode funcionar com minha ausência por alguns dias. Como disse lá em cima, tenho um funcionário de confiança que pode dar conta de fazer a coisa acontecer, com meu controle de longe. E tenho um vizinho que trabalha não muito longe da empresa e passa por lá todos os dias, pode espiar para mim se as coisas estão fluindo.

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Se der tudo certo, vou passar uma semana no Japão no segundo semestre de 2019. Conheci vários países nas Américas, Caribe e Europa nos ultimos 10 anos, mas nunca estive na Ásia. Quero começar pelo Japão. E lá na frente, antes do plano de aposentadoria numa propriedade rural, talvez eu tire um ou dois anos pra viajar o mundo todo. Por enquanto vou aproveitando e conhecendo tudo à minha volta por aqui, como citei. Num fim de semana posso visitar tudo num raio de 500km e voltar pra casa pra trabalhar na segunda. Digo que não cheguei nem perto de conhecer a metade, no ano inteiro que estou aqui. O negócio é não ficar sentado dentro de casa sem fazer nada. Me dá coceira isso.



Mulheres



Ahh o único assunto que move as multidões da Real (infelizmente). Buceta. Pra quem curte branquela do olho claro, aqui é igual mato, é a maioria, já que a população é quase que inteiramente branca e a maioria dos latinos aqui são brancos também. Feminismo tem é claro, mas é um pouco menos do que em outros estados, mesmo assim todo cuidado ainda é pouco, só saber observar bem as pessoas e lugares que se frequenta.



Eu decidi há muito tempo que casamento pra mim não vai rolar, tenho muito mais à perder do que ganhar. E mesmo que quisesse me casar, com 35 anos nas costas, arranjar uma menininha de no máximo 20, 21 anos pra casar, que seria o ideal na minha opinião, fica meio fora de alcance pra mim. No fim de 2017 larguei da namorada de quatro anos no Brasil porque não ia dar pra ela um casamento e um green card de graça. Mesmo assim confesso que foi difícil. Você acostuma com contato íntimo da outra pessoa e faz falta. Foi duro nos primeiros meses aqui sozinho. Bateu uma carência violenta. Tanto pelo fato de estar solteiro de novo depois de muito tempo namorando, e por estar longe da família. Estar fisicamente longe da família foi o pior. Os anglo-saxões são mais frios quanto à ligações familiares. Acho que essa é uma das nossas melhores características como latinos, os laços familiares. Família é importante, apesar de que formar uma nova família na sociedade de hoje é uma missão quase impossível. Mesmo sendo uma pessoa centrada, racional e acostumado a estar sozinho, senti o baque. Eles aqui parecem levar mais na boa ficar separados da família por longos períodos, nós não somos assim.



No começo eu estava meio tímido em relação às mulheres e até receoso por causa do #MeToo. Conheci algumas mais ou menos em bares, conheci algumas balzacas amigas dos vizinhos, etc. Na academia tem algumas gostosas maravilhosas, mas que são de alta manutenção e não se abrem fácil, é claro. De começo comi umas balzacas de 30 e poucos anos, algumas já nos 40. Foi uma necessidade, porque a seca estava grande e puta aqui... puta aqui é a mesma coisa que pagar o preço de uma Hilux num FIAT 147. A coisa boa é que a mulherada se cuida muito por aqui, praticam muitas atividades ao ar livre e batem no muro por volta dos 35, ao invés dos 25, 30 do Brasil e de outros lugares aqui nos EUA. E por terem rosto bonito, terem o peso mais baixo em relação ao resto do país, algumas balzacas são bem encaráveis. Depois que estava mais estabelecido conheci umas mais novas, principalmente nos lugares ao ar livre onde vou caminhar, pescar, acampar, etc. E claro, bares, principalmente bares universitários. Todas desesperadas pra agradar, conseguir um casamento e um trouxa pra falir (ou acusar e depois falir).



No curso de chinês, por exemplo, tem uma recém saída da universidade que começou a me dar abertura. Infelizmente tive que cortar, porque depois de ouvir alguns papos dela, vi que se tratava de uma feminazi, pró-Antifa, pró-BLM, anti-Trump, anti tudo que é ordem e correto. Uma pena, porque a mina é linda. Cabelos lisos castanhos e olhos verdes, rosto bonito, corpinho de academia. Quando me perguntou sobre ir pra um clube beber, eu disse que ia ver com minha namorada e depois falava pra ela. A partir desse dia ela já baixou a bola e mal fala oi, apesar de ainda ficar de olhares. Um desperdício. Bonita mas com a mente podre. Melhor evitar, porque como dizem por aqui "dont stick your dick in crazy". Então sigam aquela regra de ouro do "apenas acene e sorria".


[Image: x4RGEZx.jpg]

Tem muita mulher aqui com 20, 21, 22 anos que já é casada e tem filhos (e tem várias M$OLs também). Quem tem disposição de perseguir a mulherada em idade universitária, pelo menos de rosto aqui elas são muito bonitas e muitas se cuidam como citei, mas sempre é necessário avaliar o custo-benefício, que quase sempre não vale a pena pra algo mais que uma trepada. No fim continuo solteiro e comendo uma aqui e ali, sempre que tenho chance, mas ficarei nisso, quero paz na minha vida. A hipergamia é um uma característica universal das mulheres e aqui não é diferente. Todas acham que merecem mundos e fundos sem trazer nada pra mesa. Rostinhos bonitos podem esconder isso e puxar o infeliz pra matrix como vocês bem sabem (ou deviam saber), é a triste verdade. Pelo que vi aqui, nessa região em particular dos EUA, pegar mulher bonita/muito bonita é mais difícil que no Brasil. E pegar feias e medianas aqui é muito mais fácil que no Brasil.



O alerta que deixo pros confrades que talvez pensem em vir para os EUA (não venha ilegalmente) é que se fizerem isso, venham apenas por vocês, porque as mulheres aqui estão perdidas, são um caso perdido devido ao feminismo, a situação aqui está ainda pior que no Brasil. E temos as leis, que aqui são aplicadas de maneira eficiente, que vão beneficiá-las quase sempre. É um jogo que não tem como ganhar, então não jogue.



Ah sim e não venham casados ou namorando, porque a chance de chifre é grande. O Rodrigo Hilbert por essas bandas em que vivo nada mais é que o Diguinho da cozinha, como já vi um humorista dizendo. Pra terem noção do naipe da aparência de muitos caras aqui. Mulheres dizem que aparência não conta, mas sabemos que isso é uma mentira deslavada.



Acho que isso que relatei vai colocar água no chopp de muitos confrades que fantasiavam em vir pra cá, arranjar uma esposinha loirinha do olho azul, fazer filhos nela, morar numa casinha com cercas brancas e ter uma F-150 envenenada na garagem. É impossível? Não, mas quem quiser isso, está uns 50 anos atrasado. Vai ter muitas dificuldades pra conseguir e mais dificuldades ainda pra manter. Tenho certeza que a maioria aqui prefere realidade à fantasia. Ouvir a verdade é sempre melhor.


[Image: DGcjtIp.jpg]


Armas



Aqui no estado todo cidadão ou residente permanente não precisa de licensa para a posse de uma arma. Você pode ter na sua casa um arsenal se quiser, isso inclui pistolas, revolveres, rifles de caça e de assalto, sub-metralhadoras, etc. Também não existe limite para tamanho de estoque de munição. Mas é preciso uma checagem de antecedentes criminais. Se tiver alguma coisa lá, você não compra uma arma/munição de nenhum revendedor autorizado. Já para o porte de arma é necessário ter uma licensa, o chamado concealed carry. Agora em Julho eu recebi minha licensa. Eles exigem os seus documentos e antecedentes criminais limpos, um certificado de treinamento em estande de tiro, digitais e foto feitas em um orgão de segurança do governo aqui, foto e cópia de carteira de motorista. Com menos de US$ 100 dólares eu fiz tudo e recebi o documento em menos de uma semana. Também me tornei membro da NRA, que por apenas US$ 70 dólares anuais me confere vários benefícios, que vai de descontos na compra de armas, munição, aluguel de carros, hotéis, passagens aéreas, etc. A NRA luta pelo direito do cidadão de manter a segunda emenda da constituição.



A poucos metros de onde estou sentado agora, possuo uma Sig Sauer P226 modelo MK25, 9mm, que me custou nova na caixa US$ 1200. Minha primeira arma de fogo, modelo escolhido pelo fato de ter sido o primeiro que usei no estande. Eu poderia dizer que é para defesa, mas a verdade é que o local aqui é tão seguro e a polícia chega tão rápido na minha porta se eu discar 911, que tenho que admitir que é hobby. Vejam um review dessa pistola.







Não tão longe de casa tem um estande de tiro, onde frequento umas duas vezes por mês e aprendi a atirar. Nunca tinha atirado na minha vida. O cara que é dono lá é "um dos nossos" eu poderia dizer. Fiz amizade com o cidadão, um cara legal na casa dos 50 anos, que foi traido, se divorciou e foi estuprado financeiramente pela ex, paga pensão. Ele se identifica com o movimento MGTOW, que assim como a Real, foca em desenvolvimento pessoal e ficar esperto com mulheres (no caso deles ficar longe delas mesmo). Aprendi muito sobre armas e munição com esse cara. Além disso ele virou amigo de cerveja, camping e pescaria. Viciei em pescar e acampar. Aliás, o único lugar que costumo ir que carrego a P226, além do estande, é quando vou andar no mato por aqui. Além da arma levo um transponder pessoal e aviso meu vizinho da porta ao lado onde estou indo e quando pretendo voltar. Não só a vida selvagem aqui poder ser perigosa (como ursos e leões da montanha) mas muita gente some sem deixar vestígios nos parques nacionais dos EUA. Quem quiser saber mais sobre o assunto, leiam os livros Missing 411 do autor David Paulides. E se forem ler... mantenham a mente aberta.



[Image: 4ZH9uA5.jpg]

O gosto por dar uns tiros me fez acabar pegando uma outra arma com esse amigo dono do estande de tiro. Por US$ 500 ele me vendeu um Ruger Redhawk .357 magnum com cano de 4.20 polegadas, semi novo, que usa munição .357 e .38 special. Um belo revolver com um poder de fogo grande. Mas mais uma vez digo, não é pra me defender, é hobby de atirar mesmo. Aliás, a P226 é uma arma mais indicada pra defesa. Agora no fim do ano estive testando uns rifles de caça e aprendendo a usar mira telescópica. Quero comprar um em 2019. Estou entre um Remington Model 783, Ruger American Rifle e o Mossberg Patriot. Todos na faixa de 400 a 700 paus. Mas ainda vou testar mais e aprender sobre munição de caça antes de tomar uma decisão. Não pretendo caçar. Não sou vegetariano/vegano mas tenho coração mole com animais e seria incapaz de atirar num coyote ou num veado, só faria se estivesse passando fome. Mas é claro, se um dia houver necessidade, não vou hesitar meio segundo em atirar num invasor dentro da minha casa.



Política



Vou terminar meu relato falando da política. Tenho orgulho e bato no peito pra dizer que consegui votar no primeiro e no segundo turno em Jair Bolsonaro. Infelizmente por aqui não podemos votar para os outros cargos como senador, deputado federal, estadual, etc. Gostaria muito de ter dado meu voto de deputado federal para o Luiz Phillippe de Orleans e Bragança e o de deputado estadual para o Coronel Telhada, mas fico extremamente feliz em saber que ambos também foram eleitos com o Capitão. E estou satisfeito em ver as nomeações para os ministérios até agora. Estou curioso pra ver como as pessoas estão no Brasil em relação à 2019 e o futuro. Meu irmão disse que na semana seguinte à eleição tinha muita gente sorrindo na rua, coisa que não se via antes. Os EUA tem seus problemas e está longe de ser um país perfeito (e nunca será), mas não dá pra comparar com o Brasil. Os problemas aqui são um peido na ventania se comparados com os do Brasil. Mas mesmo com todos os problemas espero de coração que o Brasil melhore e cresça. O povo ai faz muitas escolhas erradas, mas já se fodeu muito por muito tempo. Precisam de um período de vacas gordas que nunca tiveram. Estamos aprendendo. O povo brasileiro começou a levar política a sério. Primeiro governo de direita da história do Brasil.


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Forjem estas palavras na suas mentes, tudo o que resta à vocês é o desenvolvimento pessoal. Se eu, vindo de família de classe média baixa, sem privilégio nenhum consegui chegar longe num espaço de apenas 15 anos, vocês também podem. Basta muito planejamento, paciência, determinação e esperteza na hora de escolher as suas lutas. É preciso ter um objetivo na vida. Ter uma meta é tudo na vida, nunca se esqueçam disso. Vejam aqui como esse cara chegou onde chegou, começou do nada também e não foi da noite pro dia. Tenham paciência e nunca parem de melhorar a si mesmos. Isso não é papo furado de auto-ajuda. Isso é real.








Pra finalizar, estou feliz como nunca me senti na vida. Acordo todos os dias motivado pra trabalhar, vou a todo programa que me convidam (salvo exceções, como a gostosa esquerdopata), não tem um único dia aqui que fico uma hora dentro de casa sem nada pra fazer. Estou sempre em movimento. A única coisa que me falta aqui é minha família, que estou trabalhando e planejando incansavelmente pra trazer pra cá. Posso dizer sem sombra de dúvidas que dos meus 35 anos nesse planetinha azul no meio da escuridão celestial, o último foi o melhor. Espero que 2019 seja melhor ainda. E espero que seja para vocês e pro Brasilzão véio de guerra. Um grande abraço a todos e muito sucesso.


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P.S. Gostaria de ter escrito sobre mais assuntos e ter sido mais detalhado, mas procurei manter o texto em torno de 45 mil caracteres, pois esqueci qual é o limite do fórum. Peço encarecidamente aos moderas que não alterem o tamanho e formato das fotos, já diminuí o tamanho de todas pra 720p para deixá-las leves o suficiente.

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2018
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Um ano de América - de Mr. Rover - 24-12-2018, 10:44 AM
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