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[INSTRUÇÃO] Teste de Personalidade - Myers-Briggs
#1


https://www.16personalities.com/br/teste-de-personalidade



Desde o início dos tempos, viemos tentando descrever e categorizar nós mesmos de várias maneiras. Desde os quatro temperamentos das civilizações Antigas – sanguíneo, colérico, melancólico e fleumático – aos últimos avanços da psicologia, as pessoas têm estado inquietas na sua busca por algo confiável em que possam encaixar um modelo bem definido da personalidade humana. Nós ainda estamos longe de atingir esse objetivo, apesar de que os modelos atuais cobrem grande parte dos traços de personalidade e podem prever, com um alto grau de veracidade, como as pessoas irão se comportar em determinadas situações.


Dito isso, é importante ter em mente que, independente de qual modelo nós utilizamos, a nossa personalidade é só um aspecto entre muitos – as nossas ações também são influenciadas pelo ambiente em que vivemos, nossas experiências, e objetivos individuais. Em nossas Descrições de Tipos descrevemos como as pessoas que pertencem a um tipo específico de personalidade provavelmente irão se comportar – porém, lembre-se de que são apenas indicadores e tendências, e não orientações definitivas ou respostas. Existe uma diferença muito grande em obter uma pontuação de 10% em uma característica ou obter 80%. Essa informação pretende inspirar o crescimento pessoal e um entendimento melhor dos outros, e não ser levada como um mantra.


A nossa abordagem tem suas raízes em dois tipos diferentes de filosofias. Uma tem sua origem no início do século 20 e foi criação de Carl Gustav Jung, o pai da psicologia analítica. A Teoria dos Tipos de Personalidade de Jung é, talvez, a criação mais influente na tipologia de personalidades, e inspirou diversas teorias diferentes, incluindo a nossa. Uma das contribuições chaves de Jung foi o desenvolvimento do conceito de Introversão e Extroversão – ele teorizou que cada um de nós cai em, pelo menos, uma dessas duas categorias, seja focando no mundo interno (Introvertido) ou no mundo externo (Extrovertido). 


Esses termos são normalmente usados de uma forma diferente hoje em dia, com Extroversão sendo sinônimo de proeza social – porém, a definição Junganiana original foca no local de origem onde a pessoa tira sua energia. Nesse sentido, a Introversão não implica em timidez, e a Extroversão não necessariamente reflete ótimas habilidades sociais.


Além da Introversão e Extroversão, Jung também considerou diversos conceitos adicionais. Um dos mais relevantes para nós são as chamadas funções Julgadoras (tanto Pensando como Sentindo) e funções de Percepção (tanto Sensação como Intuição). De acordo com Jung, cada pessoa prefere uma dessas funções cognitivas e acha mais natural confiar nesta nas situações rotineiras.


Porém, outras funções também tem o seu lugar, e aparecem dependendo das circunstâncias. Essas funções também são definidas pela Introversão ou Extroversão da pessoa – por exemplo, alguém que tem a função Introvertida como dominante tem mais probabilidade de pensar diferente do que uma pessoa com o sentimento Extrovertido.


Na década de 20, a teoria de Jung chamou a atenção de Katherine Cook Briggs, que mais tarde participou da cocriação de um dos indicadores de personalidade mais populares atualmente, o El Indicador de tipo de Myers-Briggs® (MBTI®). Briggs foi uma professora com um interesse ávido nos tipos de personalidade, tendo desenvolvido sua própria teoria de tipos, antes de conhecer os estudos de Jung. 


Junto de sua filha, Isabel Briggs Myers, desenvolveu uma forma conveniente de descrever a ordem de preferências Junganianas de cada pessoa – é assim que nasceram as abreviações de quatro letras. Foram criados quatro tipos de combinações de características de personalidade:


Citação:
  • Introversão (I) ou Extroversão (E) 
  • Intuição (N) ou Sensação (S)
  • Pensante (T) ou Sentimento (F)
  • Julgador (J) ou Percepção (P)



De acordo com o modelo de Myers-Briggs, a primeira letra determina as atitudes das funções dominante e posteriores, enquanto a última mostra qual função é a dominante. 


Para os Extrovertidos, a função dominante foca no mundo exterior. J significa que uma das funções Julgadoras é a dominante (Pensamento ou Sentimento); P aponta para uma das funções de Percepção (Intuição ou Sensação). 


Para os Introvertidos, J e P mostram a função auxiliar, em vez da dominante – a função dominante em si é internalizada. É claro que isso é uma descrição bem simplificada da teoria de Myers-Briggs – os visitantes interessados em aprender mais devem ler “Gifts Differing: Understanding Personality Type” de Isabel Briggs Myers.


Devido à simplicidade e facilidade de uso, o modelo de quatro letras é agora compartilhado com diversas teorias e abordagens, como Socionics, Keirsey Temperament Sorter, Estilos de Interação de Linda Berens e muitos outros. 


Porém, é importante lembrar-se de que, enquanto essas abreviações podem ser idênticas e muito similares, o seu significado nem sempre coincide. Uma das razões de termos uma introdução tão grande é que queremos deixar claro que não há uma definição única designada a esses tipos de conceitos – cada teoria os define de maneira própria e é inteiramente possível que você conheça cinco pessoas que digam “Eu sou um INFJ”, e suas definições de o que é um INFJ sejam diferentes.


Com certeza, existem muitas coincidências em teorias que utilizam a nomenclatura dos tipos – porém, as descrições dos tipos não são idênticas.


Um jeito diferente de olhar para a personalidade das pessoas é através de características, ao invés do modelo baseado em tipos. O que nós queremos dizer com isso? 


Em vez de tentar criar 4 (ou 8, 16, 32...) tipos onde as pessoas podem ser encaixadas, podemos simplesmente escolher um número de características e medir a preferência das pessoas usando escalas bem definidas e observando sua pontuação, mas sem categorizá-las.


Você pode ter ouvido o termo Ambiverte, que é um exemplo perfeito nesse caso. Isso significa que alguém está no meio da escala da Introversão e da Extroversão, não sendo nem muito social ou extrovertido, nem muito reservado – o que não faz sentido no modelo de Jung descrito anteriormente.


Toda teoria baseada em tipos é provável de ter dificuldades categorizando pessoas que tem uma pontuação na linha divisória, independente de quantas linhas divisórias existirem.


Teorias baseadas em características simplesmente dizem que um Ambiverte é uma pessoa moderadamente Extrovertida e deixam assim, sem colocá-los em um tipo de personalidade. 


Essa abordagem certamente torna muito mais fácil medir correlações de forma confiável entre características de personalidade e outras características (por exemplo, atitudes políticas), e é por isso que abordagens baseadas em características dominam a pesquisa psicométrica – e é mais ou menos isso. Ao contrário de teorias baseadas em tipo, é impossível definir categorias e tipos que poderiam ser usados como conceitos acessíveis para discussões e recomendações. 


Consequentemente, enquanto categorias como Extrovertido e Introvertido são inevitavelmente limitantes, também dão uma chance de descrever uma parte significante da personalidade humana e criar teorias que tentem explicar porque fazemos o que fazemos – algo que uma frase cientificamente confiável, mas genérica como “você é 37% Extrovertido”, não consegue fazer.


Com o nosso modelo, nós combinamos o melhor das duas teorias. Usamos o formato de abreviações introduzido por Myers-Briggs devido sua simplicidade e conveniência – porém, redefinimos diversas características Junganianas e introduzimos uma nova, simplificando nosso modelo e deixando ele mais perto das últimas evoluções, usando as dimensões de personalidades chamadas as Cinco Grandes Características de Personalidade. 



Além disso, ao contrário das teorias de Myers-Briggs ou qualquer outra baseada no modelo Junganiano, nós não incorporamos funções cognitivas como Pensamento Extrovertido ou Sensação Introvertida, ou suas priorizações; ao invés disso, escolhemos cinco escalas independentes e construímos os tipos ao redor delas. 


Isso permitiu que nós atingíssemos um alto nível de precisão no teste, ao mesmo tempo em que temos a capacidade de definir e descrever tipos de personalidade distintos.


Esse aspecto mostra como interagimos com outras pessoas:

Citação:
  • Indivíduos introvertidos (I) preferem atividades solitárias, pensam antes de falar, ficam exaustos com interação social.
  • Indivíduos extrovertidos (E) preferem atividades em grupos, pensam enquanto falam, ganham energia com interação social.


O segundo aspecto determina como vemos o mundo e processamos informações:

Citação:
  • Indivíduos intuitivos (N) são criativos, confiam na sua intuição, são cheios de ideias, focam no que poderá acontecer.
  • Indivíduos observadores (S) são pé-no-chão, confiam nos seus sentidos e em assuntos práticos, focam no que já aconteceu.


Esse aspecto determina como tomamos decisões e lidamos com emoções:

Citação:
  • Indivíduos pensantes (T) são fortes, seguem sua mente, focam na objetividade e racionalidade.
  • Indivíduos sentimentais (F) são sensíveis, seguem seus corações, focam na harmonia e cooperação.


Esse aspecto reflete sobre a nossa abordagem ao trabalho, planejamento e tomada de decisões:

Citação:
  • Indivíduos julgadores (J) são decisivos, preferem regras claras e orientações, veem prazos como sagrados, buscam fechamento.
  • Indivíduos exploradores (P) são muito bons na improvisação, preferem manter suas opções abertas, são relaxados com seu trabalho, buscam liberdade.


Esse aspecto sustenta todos os outros, mostrando o quão somos confiantes em nossas habilidades e decisões:

Citação:
  • Indivíduos assertivos (-A) são emocionalmente estáveis, calmos, relaxados, se negam a se preocupar muito.
  • Indivíduos cautelosos (-T) são inibidos, se preocupam com a sua imagem, buscam o sucesso, são perfeccionistas.





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